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Células-tronco

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VIDEO-AULAS: MIT OpenCourseWare 
https://www.youtube.com/watch?v=62FdhX-zS2Y&t=974s&ab_channel=MITOpenCourseWare 
Stem Cells; Hazel Sive 
https://www.youtube.com/watch?v=EJ6Sjn1c04Y&t=7s&ab_channel=MITOpenCourseWare 
 Stem Cells, Apoptosis, & Tissue Homeostasis; Adam Martin 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ADICIONAL: Stem cells by Stewart Sell. 
https://www.bjcancer.org/Sites_OldFiles/_Library/UserFiles/pdf/stem_cell_handbook.pdf 
 
Stem Cells, Classifications and their Clinical Applications; Amira Ragab EL Barky, Ehab Mostafa 
Mohamed Ali and Tarek Mostafa Mohamed 
 
As células-tronco têm características únicas e são células não especializadas que podem 
se reproduzir continuamente por meio da divisão celular assimétrica. Existem diferentes tipos 
de células-tronco que dependem de sua originalidade e de sua potência. A terapia celular é 
uma forma emergente de tratamento para várias doenças. As células-tronco geram um 
interesse incrível relacionado ao reparo de tecidos e órgãos defeituosos. Elas parecem 
representar uma futura ferramenta poderosa na medicina regenerativa.
 
https://www.youtube.com/channel/UCEBb1b_L6zDS3xTUrIALZOw
https://www.youtube.com/watch?v=62FdhX-zS2Y&t=974s&ab_channel=MITOpenCourseWare
https://www.youtube.com/watch?v=EJ6Sjn1c04Y&t=7s&ab_channel=MITOpenCourseWare
https://www.bjcancer.org/Sites_OldFiles/_Library/UserFiles/pdf/stem_cell_handbook.pdf
A diferenciação celular constitui um processo biológico complexo e vital, uma vez que regula 
a expressão de um grande número de genes ligados a funções tecido-específicas e controla a 
proliferação celular. O processo de diferenciação compreende diversas etapas programadas 
geneticamente. Dentre elas, destacam-se: a proliferação de células progenitoras ou células-tronco 
(stem cells), que respondem a estímulo mitogênico; a ativação e/ou repressão de inúmeros genes; 
a expressão de proteínas de determinadas linhagens, que mediam funções biológicas específicas; a 
repressão progressiva da capacidade de responder a fatores mitogênicos; e por fim, a diferenciação 
terminal completa, associada à perda irreversível do potencial proliferativo. 
A carcinogênese, por sua vez, é caracterizada pela produção de clones de células com 
alterações genéticas e epigenéticas, comumente associadas com a expressão e função anormais de 
proto-oncogenes e/ou antioncogenes, que resultam, sobretudo, em perda do controle sobre a 
diferenciação e proliferação celulares. Estes clones exibem propriedades típicas de células que não 
sofreram diferenciação terminal completa, ou seja, mantêm a imortalidade e capacidade de 
responder a estímulo proliferativo. Segundo esta perspectiva, considera-se o câncer uma doença 
de diferenciação. 
SCOTT, R.E. Differentiation, differentiation / gene therapy and cancer. Pharmacol Ther 1997; 
73: 51-65. 
DIFERENCIAÇÃO CELULAR: IMPORTÂNCIA NA HEPATOCARCINOGÊNESE E PAPEL 
MODULADOR DO ß-CAROTENO Cellular Differentiation: Importance in Hepatocarcinogenesis and 
Modulator Role of ß-Carotene Maria Margareth Veloso Naves e Fernando Salvador Moreno 
 
A transdiferenciação ocasiona a perca da especificação de uma dada célula, podendo 
ser induzida a se especificar e se diferenciar em outro tipo celular, a desdiferenciação 
ocorre quando há o retorno do grau de diferenciação de uma célula, podendo retornar ao 
ponto da célula se encontrar totalmente indiferenciada, reiniciando seu processo de 
diferenciação, ambas possibilitam corrigir alterações de genes expressos. 
A transdiferenciação consiste na perda da especificação de uma determinada célula, 
que basicamente perde sua especificidade ou seu estado diferenciado, levando à produção 
de células que vão se dividir e atuar como progenitoras. Já na desdiferenciação as células 
recebem alguns genes que codificam fatores de transcrição que teriam o potencial de 
transformar células adultas em células tronco pluripotentes induzidas (iPS); essas células 
recebem a inserção de um vírus composto por quatro fatores, Oct3/4, Sox2, c-Myc, e Klf4, 
via transdução, responsáveis pela reprogramação do código genético da célula, esses 
fatores são inseridos no DNA da célula adulta e reprogramam o código genético para que 
ela volte a ser uma célula tronco embrionária com autorenovação, podendo se diferenciar 
em outro tipo de célula com uma nova função. Essas técnicas poderão ser muito usadas 
para a reparação de tecidos lesionados. (EISENSTEIN, 2016) (TAKAHASHI; YAMANAKA, 
2007). 
 
Faculdade de Ciências da Educação e Saúde – Graduação em Biomedicina; Karine Caldeira 
do Nascimento Barbosa; Transdiferenciação e desdiferenciação celular 
 
 
 
Originam todas as células embrionárias e extraembrionárias (Embriologia Humana: 
Trofoblasto e Embrioblasto) 
 
 
 
 
São encontradas no interior da blástula (blastocistos). 
Habilidade de originar as células dos três folhetos embrionários (ectoderma, endoderma 
e mesoderma) – Qualquer célula que componha qualquer tecido do organismo. 
Exceto: Anexos embrionários 
Existem muitas diferenças sendo reconhecidas entre tipos de células-tronco 
pluripotentes, principalmente, em relação à morfologia, ao perfil de expressão gênica e 
requisitos de fatores de crescimento 
 
 
 
Têm a capacidade de se regenerar e de se diferenciar nos vários tipos celulares que 
compõe os tecidos de onde foram retiradas. 
 
São encontradas em vários locais do corpo como cordão umbilical, medula 
óssea, sangue, fígado, intestino, pele, placenta, e líquido amniótico. 
 
As células-tronco mesenquimais ou células estromais mesenquimal (MSCs) são células 
precursoras (medula óssea) – condrócitos, osteócitos, adipócitos e tenócitos. 
Grande potencial de uso na regeneração de tecidos e órgãos lesados, e também a sua 
capacidade de modular a resposta imunológica. 
 
 
Capacidade das células progenitoras se diferenciarem em diferentes tipos de células 
dentro de uma única linhagem. 
Células-tronco linfóides e mielóides. 
 
 
 
 
Capacidade de se diferenciar em somente um tipo de célula. 
Células-tronco da membrana basal dérmica 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO E FONTES DE TRONCO CÉLULAS 
As células-tronco podem ser classificadas de acordo com sua origem em quatro tipos 
amplos; embrionárias, fetais, infantis e adultas. 
 
1) Células-tronco embrionárias (ESCs) 
1.1. Células-tronco embrionárias: as células-tronco embrionárias são pluripotentes, 
células de auto-renovação que podem ser derivadas de camundongos ou blastocistos 
humanos, sendo retiradas dos estágios iniciais do desenvolvimento embrionário entre 4-5 
dias após a fertilização. Elas podem ser armazenadas em cultura como linhas celulares não 
diferenciadas e podem ser estimuladas para se diferenciar em qualquer linha celular. Elas 
podem se diferenciar em endoderme, mesoderme e camadas germinativas embrionárias 
de ectoderma, e também qualquer tipo de células somáticas, detendo, portanto, uma 
grande capacidade em terapia de regeneração de tecidos. 
1.2. Células-tronco germinativas embrionárias: células germinativas embrionárias 
são retiradas dos estágios posteriores de células em desenvolvimento embrionário e são 
derivadas de células germinativas primordiais (PGCs) durante o desenvolvimento precoce, 
sendo isoladas, principalmente, do tecido fetal. As células derivadas de PGC são 
pluripotentes, embora, não tenha sido possível demonstrar pluripotência durante a 
formação de teratomas em camundongos. 
1.3. Células-tronco fetais: as células-tronco fetais são tipos de células primárias 
encontradas em órgãos fetais. Elas são capazes de se diferenciar em dois tipos de células-
tronco: células-tronco pluripotentes e células-tronco hematopoiéticas. As células-tronco 
da crista neural, células-tronco hematopoiéticas fetais e pancreáticas células das ilhotas 
foram isoladas nos fetos. As células-tronco fetais humanas têm sido usadas em crianças e 
adultos que sofrem de algumas das doenças mais devastadoras da humanidade. 
 
2.Células-troncoinfantil 
2.1. Células-tronco do cordão umbilical: o sangue do cordão umbilical contém 
células-tronco prevalentes que diferem daquelas da medula óssea e sangue periférico 
adulto. As células-tronco do cordão umbilical demonstraram serem multipotentes, pois são 
capazes de se diferenciar em neurônios e células hepáticas. 
2.2. Geleia de Wharton: geleia de Wharton, que é a matriz do cordão umbilical, é 
considerada uma fonte de células-tronco mesenquimais. Essas células expressam 
marcadores de células-tronco típicos, podendo ser propagadas e induzidas a se 
diferenciarem in vitro em neurônios. 
 
 
3. Célula-tronco adulta 
Células-tronco adultas são quaisquer células-tronco retiradas de tecido maduro; elas 
são encontradas nos tecidos de uma criança totalmente desenvolvida (embrião inteiro) ou 
no adulto e só pode produzir um número limitado de tipos de células. Elas têm potencial 
limitado em comparação com as células-tronco embrionárias e fetais devido a seu estágio 
de desenvolvimento. Elas desempenham um papel vital na reparação e regeneração dos 
tecidos e são referidas à sua origem no tecido. A medula óssea é uma abundante fonte de 
células-tronco adultas. 
3.1. Células-tronco mesenquimais: células-tronco mesenquimais (MSCs) são uma 
população diferente de células com potencial para se diferenciar em várias linhagens 
somáticas. Elas foram inicialmente descritas como células aderentes com uma aparência 
semelhante a fibroblasto que pode se diferenciar em osteócitos, condrócitos, adipócitos, 
tenócitos e miócitos. 
As MSCs podem ser isoladas da medula óssea e são discretas das células-tronco 
hematopoiéticas devido à sua aderência plástica. Elas são usadas em engenharia de tecidos 
e medicina regenerativa e são caracterizadas por longos períodos de armazenamento, sem 
grandes perdas de sua potência. 
3.2. Células-tronco hematopoiéticas: as células-tronco hematopoiéticas são células 
que tem potencial de auto-renovação e a capacidade de dar origem a células diferenciadas 
de todas as linhagens hematopoiéticas. Portanto, elas podem ser transplantadas para a 
cura completa de distúrbios hematológicos e após quimioterapia em altas doses contra 
doenças malignas. 
3.3. Células-tronco neurais: as células-tronco neurais são multipotentes e ainda 
células de autorreplicação, sendo estabelecidas em microambientes moleculares 
especializados de células no cérebro de mamíferos adultos. Elas podem exibir o papel 
potencial na terapia celular do cérebro. 
3.4. Células-tronco gastrointestinais: As células-tronco do sistema gastrointestinal 
trato residem em um “nicho” nas criptas intestinais e glândulas gástricas. O mecanismo e 
a direção da difusão deste clone convertido na mucosa gastrointestinal são calorosamente 
disputados, e o centro desse caso é a posição e a natureza das células-tronco 
gastrointestinais. 
3.5. Células-tronco epidérmicas: A epiderme dos mamíferos é um tecido 
rejuvenescedor que consiste em três tipos de queratinócitos com potencial de 
diferenciação variável: células-tronco epidérmicas, células amplificadas transitoriamente 
(células TA) e células terminalmente diferenciadas. 
As células-tronco epidérmicas têm poder de auto-rrenovação gratuito. Elas 
estabelecem-se na camada basal e são notáveis em manter a homeostase e a regeneração 
celular da pele, remediar a cicatrização de feridas e a formação de neoplasias. As células 
TA, progênie de células-tronco epidérmica, sofrem diferenciação terminal após 3-5 
divisões. 
Após a divisão, as células TA deixam a camada basal e se movem através do camadas 
suprabasais até a superfície do tecido, depositando-se como escamas. 
 
3.6. Células-tronco hepáticas: O fígado tem uma forte capacidade regenerativa, de 
forma que utiliza diferentes modos de regeneração de acordo com o tipo e extensão da 
lesão. As células maduras do fígado podem se propagar para substituir o tecido danificado 
permitindo, assim, a recuperação da função parenquimatosa. 
A lesão hepática crônica dá origem a um compartimento potencial de células-tronco 
que está localizado nos menores ramos da árvore biliar intra-hepática ativados, que é 
chamado de reação ductular celular oval. Essas células ovais são derivadas do canal de 
Hering, o que amplifica essas populações biliares anteriores a essas células de se 
diferenciam em hepatócitos. No fígado humano, a organização da árvore biliar é diferente, 
em que o canal de Hering se estendendo até o terço próximo do lóbulo e assim, 
aparentemente exige uma mudança de nome de células ovais para células hepáticas 
progenitoras. 
3.7. Células-tronco pancreáticas: células produtoras de insulina que anteriormente 
era gerada a partir de células-tronco pluripotentes. A geração destas células fornece uma 
nova fonte de células para a descoberta de drogas e terapia de transplante em pessoas que 
sofrem de diabetes. A renovação de células beta produtoras de insulina ocorre a cada 40-
50 dias por processos de apoptose e além de possibilitar a propagação e a diferenciação de 
novas células de ilhotas de células epiteliais progenitoras, que estão localizadas nos dutos 
pancreáticos. 
 
ARTIGO APROFUNDAMENTO: 
http://www.cbra.org.br/portal/downloads/publicacoes/rbra/v42/n3-4/p114-119%20(RB746).pdf 
FONTE: Potencial de diferenciação de células-tronco pluripotentes induzidas; R&D 
Systems 
https://www.rndsystems.com/resources/articles/differentiation-potential-induced-
pluripotent-stem-cells 
As células somáticas que foram reprogramadas para um estado pluripotente, conhecidas 
como células-tronco pluripotentes induzidas (iPS), geram grande entusiasmo devido à sua 
capacidade de funcionar como células-tronco embrionárias (ES). Ao contrário das células ES, as 
células iPS são mais facilmente obtidas para terapia e pesquisa, e seu isolamento não traz as 
mesmas preocupações éticas. As células iPS humanas podem ser uma fonte ideal para terapia 
específica do paciente, uma vez que podem ser derivadas dos próprios pacientes. Além disso, as 
células iPS podem servir como ferramentas de pesquisa úteis, fornecendo: 1) modelos de doenças 
http://www.cbra.org.br/portal/downloads/publicacoes/rbra/v42/n3-4/p114-119%20(RB746).pdf
https://www.rndsystems.com/resources/articles/differentiation-potential-induced-pluripotent-stem-cells
https://www.rndsystems.com/resources/articles/differentiation-potential-induced-pluripotent-stem-cells
humanas para usar na triagem de novos medicamentos ou para estudar mecanismos de 
patogênese e toxicologia, e 2) modelos de desenvolvimento normal para usar na triagem de 
teratógenos potenciais ou para compreensão da reparação e regeneração de tecidos. 
As células iPS foram geradas pela primeira vez por Takahashi e Yamanaka usando fibroblastos 
de camundongo que foram transduzidos com quatro fatores de transcrição: Oct-3/4, SOX2, c-Myc 
e KLF4, em condições de cultura de células ES. Essas células exibem a morfologia, crescimento, 
expressão do marcador e pluripotência das células ES. Outras pesquisas demonstraram a 
capacidade de gerar células-tronco pluripotentes humanas a partir de fibroblastos adultos. 
Curiosamente, há alguma flexibilidade na qual os fatores de transcrição podem ser usados para 
reprogramar as células. Enquanto um relatório usou os mesmos quatro fatores de transcrição que 
Takahashi e Yamanaka usaram em camundongos, outro estudo usou Oct-4, SOX2, Nanog e LIN-28 
para reprogramar células somáticas humanas. As células iPS parecem exibir muitas das mesmas 
características externas das células ES, incluindo morfologia, proliferação, estado epigenético e 
pluripotência. No entanto, a análise de matriz de expressão sugere que existem diferenças nas 
assinaturas de expressão gênica entre os tipos de células. Como essas diferenças podem afetar as 
células iPS fenotipicamente é um questão de pesquisas em andamento. 
 
Differentiation Potential of Induced Pluripotent Stem Cells; Figure adapted from Amabile,G. & 
A. Meissner (2009) Trends Mol. Med 
 
Células-tronco pluripotentes induzidas de camundongos 
Recentemente, pesquisadores criaram camundongos a partir de células iPS. A taxa de 
sucesso para implantação de embriões resultando em camundongos viáveis foi de apenas um dígito 
baixo, e vários camundongos derivados de iPS exibiram anormalidades físicas. No entanto, alguns 
sobreviveram até a idade adulta e produziram descendentes viáveis. Em células humanas, os 
pesquisadores demonstraram a capacidade e eficácia das células iPS para se diferenciar em uma 
variedade de tipos de células. Usando quatro linhas de células iPS humanas diferentes, Taura et al. 
foram capazes de mostrar um potencial adipogênico comparável às células ES humanas. Essas 
células iPS exibiram acúmulo de lipídios e expressão de marcadores de adipogênese, incluindo C / 
EBP alfa, PPAR gama, leptina e FABP4. A pesquisa de outro grupo mostrou que as células iPS podem 
ser usadas para gerar progenitores hematopoiéticos CD34+ CD43+ e células endoteliais CD31+ 
CD43- sob condições semelhantes às usadas para células ES. Essas células humanas derivadas de 
iPS podem ser posteriormente separadas em subconjuntos fenotipicamente definidos de células 
hematopoiéticas primitivas em um padrão de diferenciação semelhante ao das células ES. As linhas 
de células iPS humanas também foram induzidas a se diferenciar em células pancreáticas 
produtoras de insulina. Após a primeira geração de células progenitoras positivas para PDX-1, as 
células iPS humanas foram ainda diferenciadas em células pancreáticas que expressam MafA, 
Glut2, insulina e, em alguns casos, amilase e Peptídeo C. Cardiomiócitos funcionais que 
demonstram organização sarcômero e expressam marcadores cardíacos, incluindo Nkx2.5, 
troponina T cardíaca, fator natriurético atrial e cadeias pesadas e leves de miosina, também eram 
derivados de células iPS humanas e eram indistinguíveis daqueles gerados a partir de células ES. 
que, como as células ES, as células iPS se diferenciam em fenótipos nodais, atriais e ventriculares e 
respondem à via de sinalização beta-adrenérgica dos cardiomiócitos canônicos. Ambas as células 
ES e iPS humanas foram eficientemente convertidas em células neurais usando dois inibidores de 
sinalização de TGF-beta / Smad, Noggin e a droga SB431542. A ação sinérgica desses dois inibidores 
resultou em células neurais primitivas Pax6+ que poderiam então ser diferenciadas em a crista 
neural, SNC anterior, neurônios motores somáticos e neurônios dopaminérgicos. 
Esses exemplos de células iPS se diferenciando em vários tipos de células somáticas abrem 
caminho para a geração de células pluripotentes específicas do paciente que podem ser usadas 
para pesquisa e terapia. A pesquisa de doenças, o desenvolvimento de medicamentos e a terapia 
do paciente serão muito melhorados pela capacidade de recapitular a diferenciação e formação de 
tecidos normais e patológicos in vitro, que as células iPS fornecem mais prontamente do que as 
células ES. 
 
Projeto: Lygia Veiga Pereira, do Instituto de Biociências (IB-USP) coordenou a pesquisa 
publicada no Scientific Reports – Nature; Projeto ELSA (Estudo Longitudinal da Saúde do 
Adulto) do Ministério da Saúde 
 
Visando obter material biológico que melhor refletisse a diversidade da população brasileira 
— conhecida por ser plural e cheia de misturas — um grupo de cientistas da USP conseguiu criar 18 
novas linhagens de células-tronco; o genoma dessas ‘novas’ células corresponde mais fielmente à 
miscigenação da população brasileira. 
Essas novas linhagens de células-tronco foram criadas através de um procedimento 
altamente sofisticado que produz células pluripotentes induzidas; esse método é conhecido como 
iPS (sigla em inglês para induced pluripotent stem cells). Nesse procedimento, células já adultas são 
induzidas a regredir ao estado de embrionárias. Já na condição de embrionárias pluripotentes, 
essas células possuem a capacidade de se diferenciar e se transformar em células que constituem 
praticamente todos os tecidos do corpo. 
Hoje, para verificar sua eficácia e toxicidade, remédios e fármacos são testados em animais 
como camundongos, por exemplo. No entanto, a fisiologia animal difere da fisiologia humana. 
Então, os pesquisadores tiveram a ideia de testar os medicamentos diretamente nos tecidos 
humanos derivados de células embrionárias. No entanto, a maior dificuldade encontrada pela 
equipe do IB foi a descendência europeia presente no genoma de 95% das células embrionárias às 
quais os cientistas tinham acesso, ou seja, esse genoma não representa a diversidade da população 
brasileira. Os embriões são provenientes de clínicas particulares de inseminação artificial, 
consequentemente o genoma dessas células torna-se restrito a uma camada específica da 
sociedade, no caso branca e de descendência europeia. “A nossa hipótese é: esses embriões vêm 
de clínicas privadas de fertilização in vitro, e não é a população brasileira toda que tem acesso a 
essas clínicas”, apontou uma provável causa da restrição do genoma das células de embriões. 
 
Para solucionar o problema da diversidade, a professora Lygia Veiga Pereira recorreu ao 
projeto ELSA (Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto) do Ministério da Saúde. O programa 
acompanha a saúde de cerca de 15 mil brasileiros, fazendo, a cada dois anos, exames clínicos e 
entrevistas a fim de observar a incidência de doenças crônicas. O Hospital Universitário (HU) é um 
dos centros do ELSA. O grupo do IB fez uma parceria com o projeto ELSA e passou a coletar sangue 
de participantes do HU. 
Através do procedimento iPS, a professora Lydia e sua equipe conseguiram reprogramar as 
células sanguíneas, induzindo essas células adultas a regredirem ao estado de embrionárias para se 
tornar células-tronco pluripotentes. “Então, a partir dessas células-tronco pluripotentes induzidas, 
a gente também consegue fazer células do fígado, neurônio, coração”, esclareceu. O grupo coletou 
o sangue de cerca de dois mil pacientes do ELSA e já reprogramou as células de quase 30 deles. 
Os cientistas escolheram aleatoriamente 18 amostragens de células-tronco pluripotentes 
induzidas para analisar o genoma e notaram que elas possuem uma mistura do genoma índio, 
europeu e africano correspondendo mais fielmente à realidade da miscigenação brasileira. “Agora 
a gente pode fazer essa biblioteca de células que representem a população brasileira. Para testes in 
vitro de toxicidade ou validade de drogas, temos a população brasileira para testar”, ressaltou 
Lygia. 
 
 
Na década de 90, houve importantes avanços nas pesquisas com terapia celular com o 
objetivo de tratamento de doenças hereditárias, autoimunes e outras patologias com baixas 
perspectivas terapêuticas. Nessas patologias as estratégias de terapia celular estiveram restritas à 
utilização de células hematopoiéticas voltadas ao tratamento de doenças hematológicas e 
oncohematológicas (DEL CARLO, 2008). 
No século XXI, com a utilização de novos conhecimentos a respeito da utilidade das células-
tronco e com os novos estudos científicos, a transdiferenciação e a desdiferenciação dessas células 
passaram a ter emprego considerado na terapia celular. A possibilidade de tratamento com células-
tronco conquistou notoriedade devido ao seu grande potencial terapêutico, porém as novas 
técnicas de transdiferenciação e desdiferenciação celulares poderão substituí-la ou atualizá-la 
(EMERICK, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Biochimica et Biophysica Acta (BBA) - Molecular Cell Research; Volume 1843, Issue 11, November 
2014, P. 2611-2619; A pluripotência induzida permite a diferenciação de células de carcinoma 
embrionário nulipotente humano N2102Ep 
 
ARTIGO: Stem Cell: Basics, Classification and Applications K. Kalra and P.C. Tomar 
(ARRUMAR) 
Existe uma série de terapias com células-tronco, mas a maioria está em estágios 
experimentaiscom a notável exceção de transplante de medula óssea. 
Os pesquisadores médicos antecipam que células-tronco adultas e embrionárias, em breve, 
serão capazes de tratar câncer, diabetes mellitus tipo 1, doença de Parkinson, doença de 
Huntington, doença celíaca, insuficiência cardíaca, músculo danos e distúrbios neurológicos, e 
muitos outros. Eles sugeriram que antes que a terapêutica com células-tronco possa ser aplicada 
no ambiente clínico, mais pesquisas são necessárias para entender o comportamento das células-
tronco após o transplante, bem como os mecanismos de interação das células-tronco com o 
microambiente lesado. 
Os transplantes de medula óssea (TMO) são uma aplicação clínica bem conhecida de 
transplante de células-tronco. O TMO pode repovoar a medula e restaurar todas as células que 
constituem o sangue após altas doses de quimioterapia e radioterapia, nossa principal defesa usada 
 
 
para eliminar endógenos células cancerosas. O isolamento da haste adicional às células 
progenitoras é desenvolvido por muitos outros formulários clínicos. 
 
Substituição de pele 
O conhecimento das células-tronco possibilitou que cientistas desenvolvessem pele a parte 
do cabelo arrancado de um paciente. As células-tronco da pele (queratinócitos) residem no folículo 
piloso e podem ser removidas quando um fio de cabelo é arrancado. Essas células podem ser 
cultivadas para formar um equivalente epidérmico da própria pele dos pacientes e fornece tecidos 
para um enxerto autólogo, contornando o problema de rejeição. 
 
Transplante de células cerebrais 
As células-tronco podem fornecer dopamina – um produto químico em falta em vítimas de 
Parkinson. A doença de Parkinson envolve a perda de células que produzir o neurotransmissor 
dopamina. O primeiro estudo duplo-cego transplantar em células fetais em relação à doença de 
Parkinson relatou sobrevivência e liberação de dopamina do células transplantadas e uma funcional 
melhora dos sintomas clínicos. No entanto, alguns pacientes desenvolveram efeitos colaterais, o 
que sugeriu que havia ainda uma sensibilização para ou um excesso de dopamina. Embora os 
efeitos colaterais indesejados não fossem antecipados, o sucesso da experiência em o nível celular 
é significativo. 
 
Tratamento para diabetes 
O diabetes afeta milhões de pessoas em todo o mundo e é causado pelo metabolismo 
anormal da insulina. Normalmente, a insulina é produzida e secretada por estruturas celulares 
chamadas ilhotas de Langherans no pâncreas. Recentemente, a expressão de insulina por células 
de células-tronco de camundongo foi gerada. Além disso, as células se reúnem para formar 
estruturas, que estreitamente assemelham-se a ilhotas pancreáticas normais produtoras de 
insulina. Pesquisas futuras precisarão investigar como otimizar as condições para produção de 
insulina com o objetivo de fornecer uma terapia baseada em células-tronco para tratar diabetes 
para substituir a necessidade constante de injeções de insulina. 
 
APROFUNDAMENTO: Stem Cells, Classifications and their Clinical Applications; Amira Ragab EL 
Barky, Ehab Mostafa Mohamed Ali and Tarek Mostafa Mohamed. 
https://www.scireslit.com/Pharmacology/AJPT-ID11.pdf 
LEITURA BASE: Function of stem cells and their future roles in healthcare; International Journal of 
Pharmacy and Technology 
https://www.researchgate.net/publication/285120846_Function_of_stem_cells_and_their_futur
e_roles_in_healthcare 
 
 
https://www.scireslit.com/Pharmacology/AJPT-ID11.pdf
https://www.researchgate.net/publication/285120846_Function_of_stem_cells_and_their_future_roles_in_healthcare
https://www.researchgate.net/publication/285120846_Function_of_stem_cells_and_their_future_roles_in_healthcare
ARTIGOS ABORDADOS 
ARTIGO 1: Differentiation of Induced Pluripotent Stem Cells towards Mesenchymal Stromal 
Cells is Hampered by Culture in 3D Hydrogels 
https://www.nature.com/articles/s41598-019-51911-5 
A diferenciação dirigida de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) em direção 
a linhagens específicas continua sendo um grande desafio na medicina regenerativa, 
embora haja uma percepção crescente de que esse processo pode ser influenciado pelo 
ambiente tridimensional. Neste estudo, investigamos se as iPSCs podem se diferenciar em 
relação às células estromais mesenquimais (MSCs) quando incorporadas em hidrogéis de 
fibrina para permitir um procedimento de diferenciação de uma etapa dentro de um 
andaime. A diferenciação de iPSCs em plasma tratado com poliestireno ou em cima de 
hidrogéis de fibrina resultou em um fenótipo semelhante ao MSC típico. Em contraste, as 
iPSCs incorporadas ao gel de fibrina deram origem a células muito menores com padrões 
de crescimento heterogêneos, ausência de fibronectina, expressão tênue de CD73 e CD105 
e potencial de diferenciação reduzido para linhagem osteogênica e adipogênica. A análise 
transcriptômica demonstrou que genes característicos para MSCs e matriz extracelular 
foram regulados positivamente em substratos planos, enquanto os genes de 
desenvolvimento neural foram regulados positivamente em cultura 3D. Além disso, a 
cultura 3D teve efeitos importantes sobre os perfis de metilação do DNA, particularmente 
dentro de genes para o desenvolvimento neuronal e cardiovascular, enquanto não havia 
evidências de maturação epigenética para MSCs. Em conjunto, as iPSCs podem ser 
diferenciadas em relação às MSCs em plasma tratado com poliestireno ou em um hidrogel 
de fibrina plano. Em contraste, o processo de diferenciação foi heterogêneo e não 
direcionado para MSCs quando iPSCs foram incorporados ao hidrogel. 
https://www.nature.com/articles/s41598-019-51911-5
 
 
A diferenciação de iPSCs em substratos planos e dentro de hidrogel. (a) Apresentação 
esquemática da diferenciação de iPSCs em plasma tratado com poliestireno, em um gel de 
fibrina ou dentro de um gel de fibrina. (b) Imagens de contraste de fase no curso da diferenciação. 
Após 21 dias, as células em substratos planos mostraram morfologia semelhante a MSC, enquanto 
as colônias dentro do hidrogel aumentaram com padrões de crescimento heterogêneos. (c) A 
proliferação de três linhas diferenciadas de iPSC foi estimada com um DNA de referência não 
metilado. Os resultados foram validados para pontos de tempo selecionados por contagem direta 
de células em uma câmara de contagem (indicada em cinza). O desvio padrão foi calculado a partir 
das três linhas iPSC independentes. 
 
ARTIGO 2 (EPIGENÉTICA) 
https://www.scielo.br/pdf/ramb/v63n2/0104-4230-ramb-63-02-0180.pdf 
 
Células-tronco de pluripotência induzida: papel da epigenética na reprogramação e sua 
aplicabilidade clínica. As células-tronco de pluripotência induzida (CTPI) ou do inglês induced 
pluripotent stem cells (iPSCs) são células somáticas reprogramadas para o estado embrionário por 
meio da expressão de fatores ectópicos de transcrição específicos, tornando-as um alvo promissor 
para a medicina regenerativa. Apesar das CTPI compartilharem características embrionárias, como 
pluripotência e capacidade de autorrenovação, elas possuem uma baixa eficiência de 
reprogramação, sendo a memória epigenética uma das principais barreiras nesse processo. A 
epigenética é caracterizada por alterações reversíveis e herdáveis no genoma funcional que não 
alteram a sequência de nucleotídeos do DNA. Dentre as diferentes modificações epigenéticas, 
destacam-se metilação de DNA, alterações em histonas e microRNA. Atualmente, sabe-se que o 
processo de reprogramação efetivo das CTPI envolve um completo remodelamento da memória 
epigenética somática existente, seguido pelo estabelecimento de uma “assinatura epigenética” que 
esteja de acordo com o novo tipo de célula a ser diferenciada. Modificações epigenéticas 
personalizadas são capazes de melhorar o rendimento e a efetividade das CTPI geradas, abrindo 
uma nova perspectiva para a terapia celular. Nesta revisão reunimos as principais informações 
sobreos fatores epigenéticos que afetam a reprogramação das CTPI, bem como seus benefícios na 
aplicação da terapia celular. 
 
 
Fatores epigenéticos e eficiência da reprogramação iPSC. A expressão ectópica de fatores de Yamanaka, Oct4, 
Sox2, Klf4 e c-Myc (OSKM) são capazes de levar à desmetilação do DNA e reprogramação de células somáticas. A. O uso 
de Tet1 (DNA hidroxilase) e de 5-azacitidina (um inibidor da enzima DNA metiltransferase) melhora a eficiência da 
reprogramação de células iPSC. B. O uso de ácido valpróico (VPA), BIX-01294 e vitamina C favorece a reprogramação 
através da inibição da histona desacetilase (HDAC), histona metiltransferase (G9a) e ativação das desmetilases Kdm3 / 
Kdm4, respectivamente. C. miRNAs 302-367, 290-295, 135b são capazes de aumentar a eficiência da reprogramação, 
promovendo a progressão do ciclo celular. miR Let-7 inibe o ciclo celular e miR-34 inibe a tradução de p53, diminuindo a 
eficiência da reprogramação. 
https://www.scielo.br/pdf/ramb/v63n2/0104-4230-ramb-63-02-0180.pdf
ARTIGO 3: CÉLULAS MESENQUIMAIS E BENEFÍCIOS IMUNOLÓGICOS E TERAPÊUTICOS 
Mesenchymal Stem Cells: Immunology and Therapeutic Benefits Najib El Haddad Transplantation 
Research Center, Brigham & Women’s Hospital, Harvard Medical School USA. 
https://pdfs.semanticscholar.org/8d6f/e48477584e18246335bc0c8da73a92cf9d35.pdf?_ga=2.21
8156443.360739697.1618277760-1996282951.1618277760 
 
 
https://pdfs.semanticscholar.org/8d6f/e48477584e18246335bc0c8da73a92cf9d35.pdf?_ga=2.218156443.360739697.1618277760-1996282951.1618277760
https://pdfs.semanticscholar.org/8d6f/e48477584e18246335bc0c8da73a92cf9d35.pdf?_ga=2.218156443.360739697.1618277760-1996282951.1618277760
ARTIGO 4: PLURIPOTÊNCIA INDUZIDA EM CÉLULAS NULIPOTENTES RELACIONADAS AO 
CARCINOMA EMBRIONÁRIO 
Biochimica et Biophysica Acta (BBA) - Molecular Cell Research; Volume 1843, Issue 11, November 
2014, Pages 2611-2619; Induced pluripotency enables differentiation of human nullipotent 
embryonal carcinoma cells N2102Ep 
https://reader.elsevier.com/reader/sd/pii/S0167488914002900?token=CBCB98F96A7AC4F5C7C
21A40B2DE0F59D0F4EBB7E44BEA0F88E4861981578B5971B4B4C25FC7C2AB06D36883AF2B186
4&originRegion=us-east-1&originCreation=20210414120535 
 
 
As células do carcinoma embrionário (CE), que são consideradas contrapartes malignas das 
células-tronco embrionárias, compreendem o componente de células-tronco pluripotentes dos 
teratocarcinomas, uma forma de tumores de células germinativas testiculares (GCTs). No entanto, 
muitas linhas de células EC humanas estabelecidas são nulipotentes com capacidade limitada ou 
nenhuma capacidade de se diferenciar em circunstâncias normais. Neste estudo, testamos se uma 
superexpressão dos fatores de reprogramação de Yamanaka OCT4, SOX2, c-MYC e KLF4 pode 
permitir a diferenciação das células EC nulipotentes humanas N2102Ep. Usando células N2102Ep 
diferenciadas por knockdown OCT4, fomos capazes de derivar linhas de células N2102Ep 
reprogramadas. A pluripotência induzida de N2102Ep permitiu que as células se diferenciassem em 
direção à linhagem neural por ácido retinóico; a expressão de SSEA3 e SSEA4 foi regulada 
negativamente, enquanto a dos marcadores de superfície neural foi regulada positivamente. 
Consistente com a regulação positiva dos marcadores de superfície neural, a expressão do fator de 
transcrição neuroectodérmico mestre PAX6 também foi induzida no N2102Ep reprogramado. Em 
seguida, investigamos se PAX6 pode induzir a diferenciação espontânea de células-tronco 
nulipotentes N2102Ep. No entanto, embora uma expressão ectópica de PAX6 promova a 
diferenciação de NTERA2, ela induz a morte celular em N2102Ep. No entanto, descobrimos que 
após a indução do ácido retinóico, as células N2102Ep reprogramadas formam uma morfologia 
neuronal madura semelhante às células-tronco pluripotentes diferenciadas NTERA2, conforme 
determinado pela expressão de TUJ1, que está ausente nas células parentais N2102Ep. Ao todo, 
concluímos que o estado nulipotente das células EC humanas pode ser reprogramado para adquirir 
um estado mais relaxado de potencial de diferenciação pelos fatores de Yamanaka. 
 
 
 
 
https://reader.elsevier.com/reader/sd/pii/S0167488914002900?token=CBCB98F96A7AC4F5C7C21A40B2DE0F59D0F4EBB7E44BEA0F88E4861981578B5971B4B4C25FC7C2AB06D36883AF2B1864&originRegion=us-east-1&originCreation=20210414120535
https://reader.elsevier.com/reader/sd/pii/S0167488914002900?token=CBCB98F96A7AC4F5C7C21A40B2DE0F59D0F4EBB7E44BEA0F88E4861981578B5971B4B4C25FC7C2AB06D36883AF2B1864&originRegion=us-east-1&originCreation=20210414120535
https://reader.elsevier.com/reader/sd/pii/S0167488914002900?token=CBCB98F96A7AC4F5C7C21A40B2DE0F59D0F4EBB7E44BEA0F88E4861981578B5971B4B4C25FC7C2AB06D36883AF2B1864&originRegion=us-east-1&originCreation=20210414120535

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