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Realidade Virtual como intervenção fisioterapêutica no paciente neurológico adulto e A realidade virtual, ou realidades em um ambiente virtual computacional, induzindo efeitos visuais, sonoros e táteis”. cérebro a partir de estímulos visuais, ela propõe três características na aplicação: imersão, interação (comunicação entre a pessoa e a realidade vi A RV é baseada em displays como óculos e headsets. Atualmente, a tem a capacidade de oferecer uma experiência completa ao usuário graças aos dispositivos mais avançados. Alguns equipamentos de VR são: CAVE (Cave Automatic Virtual Environment). devido ao baixo custo, se comparado a outras tecnologias. O uso desta tecnologia Principais componentes de um sistema de “O objetivo da realidade virtual é recriar ao máximo a sensação de realidade para uma pessoa, levando-a a adotar essa interação como uma de suas realidades temporais”. @REINVENTAFISIO Realidade Virtual como intervenção fisioterapêutica no paciente neurológico adulto e idoso. A realidade virtual, ou RV, é uma tecnologia que trabalha com os sentidos, simulando realidades em um ambiente virtual tridimensional. “Tudo é criado a partir de computacional, induzindo efeitos visuais, sonoros e táteis”. Esta tecnologia é capaz de iludir o cérebro a partir de estímulos visuais, ela propõe três características na aplicação: imersão, interação (comunicação entre a pessoa e a realidade virtual) e a sensação de envolvimento. é baseada em displays como óculos e headsets. Atualmente, a tem a capacidade de oferecer uma experiência completa ao usuário graças aos dispositivos Alguns equipamentos de VR são: PlayStation VR, Nin CAVE (Cave Automatic Virtual Environment). Os mais utilizados são os vídeo games, devido ao baixo custo, se comparado a outras tecnologias. O uso desta tecnologia Principais componentes de um sistema de realidade virtual / Fonte: Medium.com “O objetivo da realidade virtual é recriar ao máximo a sensação de realidade para a a adotar essa interação como uma de suas realidades temporais”. @REINVENTAFISIO Realidade Virtual como intervenção fisioterapêutica no paciente neurológico adulto e , é uma tecnologia que trabalha com os sentidos, simulando . “Tudo é criado a partir de um sistema Esta tecnologia é capaz de iludir o cérebro a partir de estímulos visuais, ela propõe três características na aplicação: imersão, rtual) e a sensação de envolvimento. é baseada em displays como óculos e headsets. Atualmente, a realidade virtual tem a capacidade de oferecer uma experiência completa ao usuário graças aos dispositivos ntendo Wii, Gear VR e Os mais utilizados são os vídeo games, Fonte: Medium.com “O objetivo da realidade virtual é recriar ao máximo a sensação de realidade para a a adotar essa interação como uma de suas realidades temporais”. Realidade Virtual na Saúde O uso da realidade virtual está cada vez mais em alta na saúde. Esta tecnologia tem sido aplicada de diversas formas em diferentes áreas da saúde. A RV tem sido utilizada no controle da dor, terapia por exposição, formação da cognição social para jovens com autismo e reabilitação física de diversos quadros de saúde. Chamada de “reabilitação virtual”, o uso da RV é uma estratégia que possibilita a interação do paciente com ambientes virtuais. Muitos estudos já mostram que a realidade virtual pode contribuir para a reabilitação de crianças, adultos idosos e indivíduos com lesões neurológicas. A RV também tem mostrado efeitos positivos na melhora do equilíbrio e da marcha de idosos. Exemplos de aplicação da RV na saúde: “Psiquiatras da Duke University School of Medicine estão usando a Terapia de Realidade Virtual para tratar pacientes com fobias através de terapias de exposição. Os pacientes são inseridos virtualmente em ambientes controlados para entrar em contato com os seus medos, como claustrofobia ou acrofobia.” “Um estudo realizado pelos pesquisadores da Universidade do Texas investigou, em 2012, a viabilidade de uma envolvente intervenção de Treinamento de Cognição Social da Realidade Virtual. Ela seria direcionada no aprimoramento de habilidades sociais, cognição social e funcionamento social dos adultos com autismo. Oito adultos jovens diagnosticados com autismo de alto funcionamento completaram dez sessões em cinco semanas. Após o treinamento, foram observados aumentos significativos nas medidas cognitivas sociais da teoria da mente e reconhecimento de emoções. E, também, no funcionamento social e ocupacional da vida real.” @REINVENTAFISIO Realidade Virtual na Fisioterapia Na fisioterapia, a RV é muito utilizada em tratamentos de reabilitação. É utilizada, por exemplo, em reabilitação física de pacientes em UTI, em tratamentos de dor, paralisia cerebral e também como base de exercícios. Esta tecnologia está se mostrando cada vez mais presente nas clínicas e ambulatórios de fisioterapia. Em pacientes adultos e idosos com quadros neurológicos, a realidade virtual têm se mostrado muito inovadora e eficiente. Na literatura, o equipamento com maior destaque, nesta categoria, é o Nintendo® Wii. Que é muito utilizado na reabilitação ortopédica e neurológica. Sua plataforma traz benefícios como melhora no condicionamento físico, no equilíbrio, postura, amplitudes de movimentos, além da motivação do paciente (DA SILVA E MARCHESE, 2015). Na reabilitação pós AVE, a realidade virtual é utilizada com o objetivo de potencializar a reabilitação e minimizar as deficiências funcionais de pacientes. Com a maior utilização desta tecnologia, o número de estudos na área vem aumentando cada vez mais. Segundo Pompeu et al. (2014), “Nos últimos dez anos, um crescente número de estudos piloto, caso controle e ensaios clínicos randomizados têm sido conduzidos com o intuito de verificar os efeitos do uso da RV na recuperação funcional de indivíduos após um AVE”. Os estudos que envolvem o uso da RV no pós AVE avaliam os efeitos desta tecnologia na reabilitação da marcha, do equilíbrio, recuperação da função do membro superior, a cognição e a negligência unilateral. Alguns estudos relatam que o uso da realidade virtual contribuiu para a reabilitação destes pacientes. Para o treino de marcha e equilíbrio, pesquisadores utilizam sistemas de projeção de ambiente virtual em frente a uma esteira, ou um sistema de força acoplada a um programa de projeção de um ambiente em RV controlado pelos movimentos do tornozelo dos participantes. Para o treino de funções de membro superior, os recursos incluem desde jogos do Nintendo Wii Sports até sistemas mais sofisticados que envolvem a projeção de cenários virtuais. @REINVENTAFISIO A utilização de sistemas de RV na reabilitação demonstra resultados positivos na reavaliação de pacientes, na Escala de Equilíbrio de Berg, na estabilometria e na velocidade da marcha, entre outras medidas. Além disto, demonstra resultados positivos nos testes funcionais de membro superior, promovendo melhora também no desempenho de atividades de vida diária. Alguns autores destacam a necessidade de mais estudos que padronizem os padrões quando utiliza-se a RV no tratamento fisioterapêutico, mas é fato que a utilização desta tecnologia traz vários benefícios para o paciente com quadro neurológico. Além disto, o desenvolvimento de novos games e novos equipamentos torna a realidade virtual cada vez mais acessível. Referências utilizadas Empire Telecom: Realidade virtual: o que é e como funciona. Disponível em: https://empiretelecom.com.br/blog/realidade-virtual-o-que-e-e-como-funciona/. Acesso em 16/03/2021. Tamires Teixeira Gomes, Debora Stripari Schujmann, Carolina Fu. Reabilitação com uso de realidade virtual: atividade física para pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. vol.31 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2019 Epub Jan 20,2020. Medium.com : Sistemas de Realidade Virtual — equipamentos e softwares. Disponível em: https://medium.com/finanças-tecnologia/sistemas-de-realidade-virtual-equipamentos-e- softwares-4c2d73b673e4. Acesso em 16/03/2021. DA SILVA, Rafaela Ribeiro; MARCHESE, Cristina Iwabe. Uso da realidade virtual na reabilitação motora de uma criança com Paralisia Cerebral Atáxica: estudo de caso. Fisioter Pesq. 2015; 22(1): 97-102. POMPEU, José Eduardo ; ALONSO, Thais Helena; MASSON, Igor Bordello; POMPEU, Sandra Maria Alvarenga Anti; TORRIANI-PASIN, Camila. Os efeitos da realidade virtual na reabilitação do acidente vascular encefálico: Uma revisão sistemática. Motricidade.vol. 10, n. 4, p. 111-122. 2014 @REINVENTAFISIO
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