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Guia de Estudos da Unidade 3 - Eletricidade e Magnetismo

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Eletricidade e Magnetismo
UNIDADE 3
1
3ª UNIDADE
DISCIPLINA: ELETRICIDADE E MAGNETÍSMO
CORRENTE ELÉTRICA E RESISTÊNCIA ELÉTRICA
 PALAvRAS DO PROfESSOR
Na terceira unidade, vamos estudar os conceitos sobre Corrente Elétrica e Resistência Elétrica. Portanto, 
agora, você irá conhecer a parte da eletricidade que estuda, analisa e observa o comportamento das 
cargas elétricas em movimento. 
Vamos começar? 
CORRENTE ELÉTRICA
É a movimentação das cargas elétricas, cujos exemplos existem em grande número, inclusive em nosso 
organismo, como as minúsculas correntes elétricas nervosas que propiciam a nossa atividade muscular. 
As batidas do coração também funcionam por meio de descargas elétricas.
 
Entenda melhor esse movimento de cargas elétricas: primeiro, considere um fio metálico, veja a figura 
abaixo. Sendo o metal um elemento condutor, esse fio apresenta uma grande quantidade de elétrons 
livres, que se movimentam de maneira desordenada no seu interior.
 
Figura 1 – Material condutor
Fonte: http://www.eletronica24h.com.br/cursominipa/minipa2/paginas/atomoeletron.htm
Agora, coloque entre os terminais do condutor, um gerador, que pode ser uma pilha ou uma bateria, para 
manter uma ddp constante. Então, devido ao campo elétrico gerado, surge ao longo de todo o fio condu-
tor uma força que começa a agir sobre todos os elétrons impulsionando-os em um determinado sentido 
na direção do fio. Esse movimento ordenado dos elétrons portadores de carga elétrica, dá-se o nome de 
corrente elétrica.
http://www.eletronica24h.com.br/cursominipa/minipa2/paginas/atomoeletron.htm
2
 
Figura 2 – Corrente elétrica
Fonte: http://www.infoescola.com/quimica/eletron-livre/
Desse modo, quando o gerador é acionado, além do movimento aleatório que os elétrons têm, eles pas-
sam também, conforme já visto, a se mover na direção da força, havendo, portanto, uma composição dos 
movimentos, de forma que os elétrons passam a ter uma trajetória parecida com esta:
 
Figura 3 
Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/imagens/010110110504-magnetismo-co-tio2.jpg
A diferença de potencial nas extremidades do fio gera uma força que também atua sobre os íons do metal, 
que são átomos que perderam os seus elétrons livres. Esses íons deixaram de ser neutros e ficam carre-
gados positivamente, pois perderam elétrons, sofrem uma força no sentido oposto ao dos elétrons já que 
esses têm cargas negativas. Vale ressaltar que essa força tem um efeito desprezível sobre os átomos, 
pois a força que os une, praticamente, não permite sair de suas posições.
Quando o elétron percorre 100 km, na realidade, tem um deslocamento, no sentido da força de apenas 1 
mm. De fato, a velocidade de um elétron é em torno de 100.000 m/s enquanto a velocidade de desloca-
mento ao longo do fio fica em torno de 1 mm/s.
http://www.infoescola.com/quimica/eletron-livre/
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/imagens/010110110504-magnetismo-co-tio2.jpg
3
Os primeiros físicos associaram o movimento da água corrente em encanações com o movimento da ele-
tricidade nos fios, daí surgiu a palavra corrente elétrica. 
Sentido da corrente elétrica 
O sentido real da corrente elétrica, no seu interior dos condutores sólidos, é o sentido do movimento dos 
elétrons. Mas, no estudo da Eletricidade, adota-se um sentido convencional, que é o do movimento das 
cargas positivas, e que corresponde ao sentido do campo elétrico no interior do condutor. 
 
Figura 4 
Fonte: http://www.dreaminc.com.br/sala_de_aula/wp-content/uploads/fluxo-da-Corrente-eletrica.gif
Intensidade da corrente elétrica 
Caro (a) aluno (a), considere um condutor metálico de secção transversal A, sendo percorrido por uma 
corrente elétrica.
 
Figura 5 
Fonte: http://3.bp.blogspot.com/_kgNfTtq_B5Q/S_xp_zJxKjI/AAAAAAAAAE8/-lwh83s8Hvw/s1600/jhgjhjhj.jpg
http://www.dreaminc.com.br/sala_de_aula/wp-content/uploads/Fluxo-da-Corrente-eletrica.gif
http://3.bp.blogspot.com/_kgNFTtq_B5Q/S_xp_zJxKjI/AAAAAAAAAE8/-lwh83s8HVw/s1600/jhgjhjhj.jpg
4
Suponha que, num intervalo de tempo ∆t, pela secção transversal A passe uma quantidade de carga Q, 
em módulo. Define-se como i - intensidade da corrente elétrica, a relação:
 
A quantidade de carga Q é dada pelo produto do número n de elétrons pela carga do elétron: ∆Q = n.e
Em homenagem ao físico e matemático francês André Marie Ampère (1775-1836), a unidade de corrente 
elétrica, no SI, é o ampère (A).
É comum o emprego de submúltiplos do ampère:
1 mA = 10-3 A
1 µA = 10-6 A
Densidade de Corrente Elétrica
Como a densidade de corrente, J, é uma grandeza vetorial, o seu módulo é igual à corrente por unidade 
de área em um elemento da seção reta. A direção é a mesma da velocidade das cargas. E o seu sentido 
é o mesmo da velocidade das cargas, se elas forem positivas, e o sentido oposto se as cargas, se elas 
forem negativas:
 
 
No SI de unidade, a unidade de densidade da corrente é: A/m²
 
Figura 6
Fonte: http://ensinoadistancia.pro.br/EaD/Eletromagnetismo/CorrenteEletrica/fig-3-10-1.gif
http://ensinoadistancia.pro.br/EaD/Eletromagnetismo/CorrenteEletrica/fig-3-10-1.gif
5
velocidade de Deriva 
Considere um segmento de um condutor, L, e que existam ‘N’ elétrons por unidade de volume; esta é a 
densidade de portadores é uma característica de cada material. Portanto, a densidade de cargas no con-
dutor será ‘Ne’, e a carga total no segmento de condutor será: ∆Q = NeAL
 
Figura 7 
Fonte: http://ensinoadistancia.pro.br/EaD/Eletromagnetismo/CorrenteEletrica/fig-3-10-2.gif 
Quando um elétron percorrer este segmento no intervalo de tempo, tem-se: ∆t = L/v onde v é a velocidade 
de deriva. Da definição de corrente (i = ∆Q/∆t), obtém-se:
NATUREZA DA CORRENTE ELÉTRICA
Corrente eletrônica 
Constituída pelo deslocamento dos elétrons livres. Ocorre, principalmente, nos condutores metálicos.
 
Figura 8 
Fonte: http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/399846/mn/1224732796.gif
Corrente iônica
É constituída pelo deslocamento dos íons positivos e negativos, movendo-se simultaneamente em senti-
dos opostos. Ela ocorre nas soluções eletrolíticas (soluções de ácidos, sais ou bases) e nos gases ioniza-
dos (lâmpadas fluorescentes). 
 
http://ensinoadistancia.pro.br/EaD/Eletromagnetismo/CorrenteEletrica/fig-3-10-2.gif
http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/399846/mn/1224732796.gif
6
 
Figura 9 
Fonte: http://sereduc.com/97Hw85
Nas soluções eletrolíticas, as partículas portadoras de carga são os íons, que se movimentam sob a ação 
da força do campo elétrico. Os íons positivos movimentam-se no mesmo sentido do campo elétrico ; 
enquanto os negativos movimentam-se no sentido oposto.
Vamos considerar que: i- seja a intensidade de corrente dos íons negativos e que i+ seja a intensidade 
de corrente dos íons positivos. Como o movimento das cargas negativas num sentido é equivalente ao 
movimento de cargas negativas no sentido oposto, a intensidade total de corrente (i) é dada por:
TIPOS DE CORRENTE ELÉTRICA
Corrente contínua (CC) 
É aquela cujo sentido permanece constante. Quando, além do sentido, a intensidade também se mantém 
constante, a corrente é chamada corrente contínua constante. É o que ocorre, por exemplo, nas correntes 
estabelecidas por uma bateria de automóvel e por uma pilha. Sua representação gráfica (i x t) é:
 
http://sereduc.com/97Hw85
7
Figuras 10 
Fonte: http://www.eficien.com.br/wp-content/uploads/tensao.jpg
Corrente alternada (CA) 
É aquela cujo sentido e cuja intensidade variam periodicamente. São correntes fornecidas pelos grandes 
geradores, como as usinas hidrelétricas, termoelétricas, nuclear, etc. Sua representação gráfica (i x t) é: 
 
Figuras 11
Fonte: http://www.eficien.com.br/wp-content/uploads/tensao.jpg
Aluno (a) conheça, a seguir, um pouco da história da corrente elétrica.
No final do século XIX, houve uma disputa para se construir uma linha de transmissão entre Niágara e 
Búfalo, em NY. Essadisputa ficou conhecida como a Guerra das Correntes, os concorrentes eram o Tho-
mas Edison (corrente contínua), inventor da lâmpada elétrica, e o J. Westinghouse (corrente alternada). 
O Thomas Edison, utilizando um sistema de corrente contínua, fez o possível para desacreditar a corrente 
alternada que surgiu quando Nikola Tesla foi contratado por J. Westinghouse, o sistema polifásico de 
Tesla foi vencedor, pois a corrente alternada, devido à facilidade relativa que esta apresenta para ter sua 
voltagem alterada por intermédio de transformadores, é a forma mais eficaz de se transmitir a eletricida-
de para longas distâncias.
http://www.eficien.com.br/wp-content/uploads/tensao.jpg
http://www.eficien.com.br/wp-content/uploads/tensao.jpg
8
A corrente alternada possui uma frequência na sua transmissão, destacando que na maioria dos países 
da América, inclusive Brasil e EUA, a frequência da rede elétrica é de 60 Hz. Já na Europa e em alguns 
países da América do Sul, como por exemplo: a Argentina, a Bolívia, o Chile e o Paraguai, a frequência da 
rede elétrica usada é de 50 Hz. 
Mas, existem também sistemas CA de 16,67 Hz em ferrovias da Europa (Suíça e Suécia) e de 400 Hz usa-
dos na indústria têxtil, aviões, navios e em grandes computadores. Pois, as baixas frequências facilitam a 
construção de motores de baixa rotação, já que esta é diretamente proporcional à frequência.
Na corrente alternada, uma frequência de 60 Hz o seu valor é zero no momento em que a corrente inverte 
o sentido. Isso significa que os aparelhos, nessa frequência, desligam-se 120 vezes por segundo. Como 
efeito desse tempo reduzido, nossos olhos não são capazes de perceber uma lâmpada piscar nem notamos 
as interrupções no funcionamento dos aparelhos por causa disso. No entanto, os aparelhos que trabalham 
com indução, como os motores e as campainhas, essa alternância na corrente elétrica é essencial.
EfEITOS DA CORRENTE 
 
Efeito Térmico ou Efeito Joule 
Quando uma corrente elétrica atravessa um condutor, ele sofre um aquecimento. Esse efeito é a base 
de funcionamento dos aquecedores elétricos, ferro de passar, chuveiros elétricos, secadores de cabelo, 
lâmpadas térmicas etc. 
 
Figura 12 
Fonte: http://sereduc.com/L9IRWN
Efeito Luminoso 
A passagem da corrente elétrica, em determinadas condições, através de um gás rarefeito faz com que 
ele emita luz, ou seja, há a modificação direta de energia elétrica em energia luminosa. Tal efeito é a base 
de funcionamento das lâmpadas fluorescentes e os anúncios luminosos. 
 
http://sereduc.com/L9IRWN
9
Figura 13 
Fonte: http://www.mecatronicaatual.com.br/files/image/figura_3_retificacao_filtragem.jpg
Efeito Magnético 
Quando uma corrente elétrica percorre um condutor cria, na região próxima a ele, um campo magnético. 
Este é um efeito fundamental para se entender o funcionamento dos motores, transformadores, relés etc.
 
Figura 14 
Fonte: http://www.notapositiva.com/pt/trbestbs/fisica/imagens/09_circuitos_electricos_37_d.jpg
Efeito Químico
Quando uma corrente elétrica atravessa uma solução eletrolítica, ela sofre uma decomposição, que se 
chama eletrólise. Tal efeito é usado, por exemplo, no revestimento de metais: cromagem, niquelação etc.
 
Figura 15
Fonte: http://sereduc.com/3v9iKa
http://www.mecatronicaatual.com.br/files/image/figura_3_retificacao_filtragem.jpg
http://www.notapositiva.com/pt/trbestbs/fisica/imagens/09_circuitos_electricos_37_d.jpg
http://sereduc.com/3v9iKa
10
Efeito fisiológico 
 
Pode-se afirmar que, além dos efeitos: térmico, luminoso, magnético e químico, vistos anteriormente, 
vamos agora, citar um dos efeitos mais importante da corrente elétrica: o choque elétrico, que ocorre 
quando uma corrente elétrica atravessa um organismo vivo, causando uma contração nos nervos e nos 
músculos, dependendo da intensidade da corrente elétrica, pode ser acompanhada de sensações doloro-
sas, asfixia e perturbações circulatórias. 
Normalmente, as correntes elétricas com intensidade até 10 miliampères não chegam a provocar efeitos 
fisiológicos, mas correntes elétricas com intensidade acima de 100 miliampères podem ser fatais. Portan-
to, só devemos ter muito cuidado quando formos utilizá-la.
 
Figura 16 
Fonte: http://sinalizacaofacil.com.br/lojavirtual/products/Placa-Perigo-Risco-de-Choque-El%E9trico.html
 
RESISTORES ELÉTRICOS
Os resistores elétricos são todos os aparelhos elétricos que convertem energia elétrica em energia tér-
mica (calor), tais como: lâmpada, chuveiro elétrico, ferro de passar roupa, alguns tipos de aquecedor 
elétrico, etc. 
 
 
Figura 17
Fonte: http://interna.coceducacao.com.br/ebook/content/pictures/2002-11-122-08-i003.gif
http://sinalizacaofacil.com.br/lojavirtual/products/Placa-Perigo-Risco-de-Choque-El%E9trico.html
http://interna.coceducacao.com.br/ebook/content/pictures/2002-11-122-08-i003.gif
11
Simbolicamente é representado por: 
Figura 18 
Fonte: http://sereduc.com/fPc91Y
Resistência Elétrica – Leis de Ohm
A resistência elétrica é uma grandeza característica do resistor na qual representa a dificuldade à passa-
gem da corrente elétrica.
Querido (a) aluno (a), considere um resistor representado no trecho do circuito, onde se aplica uma ddp U 
e se estabelece uma corrente de intensidade i.
 
Figura 20 
Fonte: http://sereduc.com/QBtkdl
Primeira Lei de OHM 
O físico alemão Georges Simon OHM (1787-1854) verificou experimentalmente, que a resistência elétrica 
é o quociente da diferença de potencial – d.d.p (U) – pela intensidade de corrente elétrica, ou seja:
No S.I., a unidade de resistência elétrica é o ohm (Ω)
 Segunda Lei de OHM
As experiências demonstraram, através da 2a Lei de OHM, que a resistência elétrica depende do material 
que constitui o condutor (resistividade ρ), é diretamente proporcional ao comprimento do fio condutor ( ℓ 
) e inversamente proporcional à área de secção transversal do condutor ( A ), ou seja:
 
Figura 20 - Fonte: http://sereduc.com/MA5Xzq
http://sereduc.com/FPc91Y
http://sereduc.com/QBtkdl
http://sereduc.com/MA5Xzq
12
O coeficiente de proporcionalidade (rô) é denominado resistividade elétrica do material que constitui 
o resistor. A resistividade é uma característica do material e corresponde à resistência de um resistor de 
comprimento unitário e de secção unitária. Portanto, quanto menor a resistividade de um material, menor 
a resistência elétrica. 
A unidade de resistividade no SI é ∙m.
 
Nos corpos metálicos, a resistividade decresce com a diminuição da temperatura. Determinados metais, 
a temperaturas próximas do zero absoluto, apresentam resistividade quase nula. É o fenômeno da super-
condutividade, que já foi verificado no mercúrio, no chumbo, nos óxidos de ítrio, de bário e de cobre.
Efeito da Temperatura 
A resistência elétrica de um condutor depende da temperatura. Sendo R0 a resistência elétrica de um con-
dutor à temperatura 0 e R a resistência à temperatura , pode-se escrever, com boa aproximação, que:
 
em que ∆ é a variação de temperatura e é o coeficiente térmico.
 
Há ligas metálicas cuja resistência não altera com a temperatura, isto é, que tem praticamente igual a 
zero. As mais importantes são:
•	 constantan – composta de níquel, cobre e zinco; 
•	 manganina – composta de cobre e manganês; 
•	 niquelina – composta de cobre, manganês e níquel.
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
Em muitos casos práticos, tem-se a necessidade de uma resistência maior do que a fornecida por um 
único resistor. Em outros casos, um resistor não suporta a intensidade da corrente que deve atravessá-lo. 
13
Nessas situações, utilizam-se vários resistores associados entre si. Que podem ser associados em série, 
em paralelo ou numa combinação de ambas, a associação mista. 
Em circuitos elétricos utiliza-se o conceito de nó, que é a junção de três ou mais ramos de circuito. Esse 
conceito é muito importante no estudo das associações em sériee paralelo de elementos de um circuito 
elétrico.
Exemplos: • São nós: • Não são nós:
 
Figura 21 
Fonte: http://sereduc.com/agwBfS e http://sereduc.com/25ukdb
Resistor equivalente – É o resistor que produz o mesmo efeito que a associação, ou seja, submetido à 
mesma ddp da associação, deixa passar corrente de mesma intensidade. 
Associação em Série 
Um circuito elétrico com resistores, um seguido do outro, de modo a oferecer um único caminho para a 
passagem da corrente. 
 
Figura 22 
Fonte: http://pt.slideshare.net/jorgehenriqueangelim/eletrodinmica-associaao-de-resistores
Características da associação em série 
1ª) A intensidade da corrente i é a mesma em todos os resistores, pois eles estão ligados um após o 
outro.
2ª) A tensão elétrica Vac na associação é igual à soma das tensões em cada resistor: Vac = Vab + Vbc 
3ª) Aplicando-se a 1.ª lei de Ohm a cada um dos resistores, podemos calcular a resistência do resistor 
equivalente da associação, da seguinte forma: 
http://sereduc.com/agwBfS
http://sereduc.com/25ukdb
http://pt.slideshare.net/jorgehenriqueangelim/eletrodinmica-associaao-de-resistores
14
O resistor equivalente tem uma resistência elétrica igual à soma das resistências elétricas de todos os 
resistores da associação.
Associação em Paralelo
Quando dois ou mais resistores têm seus terminais ligados à mesma diferença de potencial, de modo a 
oferecer caminhos separados para corrente. 
 
Figura 23 
Fonte: http://pt.slideshare.net/jorgehenriqueangelim/eletrodinmica-associaao-de-resistores
Características da associação em paralelo
1ª) A tensão V é a mesma em todos os resistores, pois estão ligados aos mesmos terminais.
2ª) A corrente i na associação é igual à soma das correntes em cada resistor: i = i1 + i2 
3ª) Aplicando-se a 1.ª lei de Ohm a cada um dos resistores, podemos determinar a resistência do 
resistor equivalente, calculando o inverso da resistência equivalente que é igual à soma dos inver-
sos das resistências associadas: 
Se houver somente dois resistores em paralelo, de resistências R1 e R2, a resistência equivalente Rp 
dessa associação pode ser determinada por:
http://pt.slideshare.net/jorgehenriqueangelim/eletrodinmica-associaao-de-resistores
15
Se houver somente resistores idênticos em paralelo, de resistências R1, a resistência equivalente Rp 
dessa associação pode ser determinada por:
Associação Mista
Como o nome sugere, nessa associação encontramos resistores associados em série e em paralelo, ao 
mesmo tempo. A determinação do resistor equivalente final é feita por intuição, a partir da substituição 
de cada uma das associações, em série ou em paralelo, não necessariamente nessa ordem, que compõem 
o circuito pela respectiva resistência equivalente.
 
Figura 23 
Fonte: http://sereduc.com/EKHYPG
Curto-Circuito 
Um elemento de um circuito está em curto-circuito quando ele está sujeito a uma diferença de potencial 
nula.
 
Figura 23 
Fonte: http://interna.coceducacao.com.br/ebook/content/pictures/2002-21-122-12-i008.jpg
No circuito acima, a lâmpada L2 está em curto-circuito, pois ela está ligada nos terminais A e B, que apre-
sentam ddp nula devido estarem ligados por um fio ideal. Portanto, a lâmpada L2 está apagada, por não 
passar corrente elétrica através dela. A corrente elétrica, ao chegar ao ponto A, passa totalmente pelo fio 
ideal (sem resistência elétrica).
http://sereduc.com/EKHYPG
http://interna.coceducacao.com.br/ebook/content/pictures/2002-21-122-12-i008.jpg
16
POTÊNCIA ELÉTRICA
Sabendo que uma energia não se ganha nem se perde, que ela apenas se transforma de uma modalidade 
em outra. Em eletricidade, a quantidade de energia elétrica transformada em outra modalidade de ener-
gia, por unidade de tempo, é denominada potência elétrica.
 
Figura 24 
Fonte: http://sereduc.com/Hek6S8
 
A princípio a potência indica o que o aparelho é capaz de fazer. Um chuveiro de maior potência tem maior 
capacidade de aquecimento, assim como um aspirador de maior potência tem maior capacidade de aspi-
ração e uma lâmpada, maior capacidade de iluminação.
Vale ressaltar que a comparação entre as potências dos aparelhos só é válida quando estes aparelhos 
têm o mesmo rendimento, ou seja, que aproveitam a energia que recebem de forma equivalente. Para 
aparelhos que utilizam resistores (chuveiros) ou indutores (motores), essa comparação é razoavelmente 
válida, pois seu aproveitamento é relativamente igual. 
Cálculo da Potência Elétrica (Pe)
Sabe-se que o trabalho da força elétrica em cada portador de carga (q) é obtido do produto entre a d.d.p. 
(V) e a carga (q), ou seja: W = q ∙ v 
Sabe-se também que ao atravessar um trecho do circuito, num intervalo de tempo, a carga (q) pode ser 
calculada pela relação: q = i ∙ ∆t
Logo, o trabalho da força elétrica pode ser colocado na forma de: W = V ∙ i ∙ ∆t
 
Como a potência elétrica corresponde ao trabalho realizado pela força elétrica na unidade de tempo, 
tem-se:
 
Como toda grandeza física, a potência elétrica tem a sua unidade que, no SI, é o watt (W). Então: 
1 W = 1 V ∙ 1 A 
�
�
�××
=�
�
=
t
tiVP
t
WP ee
http://sereduc.com/Hek6S8
17
Nos terminais de um resistor ôhmico, aquele que obedece às leis de ohm, sabe-se que a d.d.p. (V) é cal-
culada pela relação V = R ∙ i. 
Então, a potência elétrica pode ser colocada na forma de: 
Como i = U / R , vem que: 
Estas últimas expressões são chamadas de potência dissipada.
ENERGIA ELÉTRICA 
A quantidade de energia elétrica dissipada no resistor, representa o produto da potência instalada duran-
te certo intervalo de tempo t, ou seja: 
Embora a unidade de energia no SI seja o J (joules), uma unidade de energia muito utilizada é o quilowa-
tt-hora (kWh). 
Relação: kWh → J: 1 kWh = (1 000 W) x (3600 s) = 3,6 ∙ 106 J
Atenção! A energia não pode ser consumida, apenas transformada!
Produção de energia elétrica 
No Brasil, a geração industrial de energia elétrica pode, basicamente, ser realizada de duas maneiras:
a) Conversão hidroelétrica – A energia potencial gravitacional (queda d’água) é transformada em ener-
gia cinética (rotação da turbina) e, posteriormente, através do gerador em energia elétrica. No Brasil, de-
vido ao o imenso potencial hidráulico, cerca de 90% da energia elétrica é gerada por usinas hidrelétricas.
 
Figura 25 
Fonte: http://www.bbc.co.uk/staticarchive/458d9c4dd67e4b9d5aa931a29900b0a9e929af95.gif
http://www.bbc.co.uk/staticarchive/458d9c4dd67e4b9d5aa931a29900b0a9e929af95.gif
18
b) Conversão termoelétrica – Aproveita-se a energia potencial dos combustíveis. 
 
Figura 26 
Fonte: http://www.fisicainterativa.com/wp-content/uploads/2015/03/TRABALHO-5A-300x283.png
ACESSE O AMBIENTE vIRTUAL
Encerramos, neste momento, todo o conteúdo da Unidade III. É importante que você 
tenha compreendido todo o assunto, pois ele é a base para compreensão da unidade 
final.
Agora, você deve ir ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e realizar as ativida-
des (caráter avaliativo) referentes ao conteúdo aprendido nesta terceira unidade. Caso 
tenha alguma dúvida, você deve entrar em contato com o (a) tutor (a). Encontramo-nos 
em breve na próxima unidade. Até lá!
http://www.fisicainterativa.com/wp-content/uploads/2015/03/TRABALHO-5A-300x283.png

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