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fáscia, vasos eferentes, inervação cutânea e miótomos do membro superior CAMILA SANTIAGO FÁSCIA, VASOS EFERENTES, INERVAÇÃO CUTÂNEA E MIÓTOMOS DO MEMBRO SUPERIOR | MEDICINA fáscia, vasos eferentes, inervação cutânea e miótomos do membro superior Fáscia As fáscias envolvem, acondicionam e isolam as estruturas profundas do corpo. Em quase todos os locais, sob a tela subcutânea está a fáscia dos músculos Corte escavado da perna mostrando a fáscia muscular e as formações fasciais Fáscia muscular → camada de tecido conjuntivo que reveste completamente o corpo sob a tela subcutânea abaixo da pele. Extensões e modificações da fáscia muscular: → dividem os músculos em grupos (septos intermusculares) → revestem músculos individualmente e feixes neurovasculares (fáscia de revestimento) → situam-se entre as paredes musculoesqueléticas e as membranas serosas que revestem as cavidades do corpo (fáscia subserosa) → mantêm os tendões no lugar durante os movimentos articulares (retináculos). As bolsas são sacos fechados de membrana serosa, situados em locais sujeitos a atrito; elas permitem o livre movimento de uma estrutura sobre a outra. fáscia, vasos eferentes, inervação cutânea e miótomos do membro superior CAMILA SANTIAGO FÁSCIA, VASOS EFERENTES, INERVAÇÃO CUTÂNEA E MIÓTOMOS DO MEMBRO SUPERIOR | MEDICINA → Ligamento suspensor da axila: sustenta a fáscia da axila e traciona para cima essa fáscia e a pele sobrejacente a ela durante a abdução do braço, formando a fossa axilar Fáscia e compartimentos do membro superior: as fáscias do braço e do antebraço circundam as estruturas do membro superior livre Fáscia do membro superior Profundamente à pele está: (1) tela subcutânea (tecido subcutâneo), contendo gordura (2) fáscia muscular, revestindo os músculos e separando-os em compartimentos Se não houver estrutura (músculo, tendão ou bolsa, por exemplo) interposta entre a pele e o osso, a fáscia muscular geralmente está fixada ao osso ✓ Fáscia da axila: forma o assoalho da axila e é contínua com a fáscia peitoral. ✓ Fáscia peitoral: reveste o músculo peitoral maior e forma a lâmina anterior da parede anterior da axila. ✓ Fáscia clavipeitoral: estende-se entre o processo coracoide da escápula, a clavícula e a fáscia da axila. Desce a partir da clavícula, envolvendo o músculo subclávio e depois, o músculo peitoral menor. ✓ Fáscia deltoidea ✓ Fáscias supraespinal e infraespinal ✓ Fáscia do braço ✓ Fáscia do antebraço fáscia, vasos eferentes, inervação cutânea e miótomos do membro superior CAMILA SANTIAGO FÁSCIA, VASOS EFERENTES, INERVAÇÃO CUTÂNEA E MIÓTOMOS DO MEMBRO SUPERIOR | MEDICINA Drenagem venosa do membro superior: dois sistemas: superficial e profundo → Sistema superficial: v. cefálica, v. mediana do antebraço, v. mediana do cotovelo Veias superficiais do membro superior ✓ Principais: vv. superficiais do membro superior, vv. cefálicas e basílica; originam-se na tela subcutânea do dorso da mão a partir da rede venosa dorsal Veias perfurantes: formam comunicações entre as veias superficiais e profundas Veias digitais e rede venosa dorsal no dorso da mão: Veia cefálica → comunica-se com a veia intermédia do cotovelo e se une a veia basílica → segue superiormente entre os músculos deltoide e peitoral maior ao longo do sulco deltopeitoral* e, então, entra no trígono clavipeitoral → a seguir, perfura a membrana costocoracoide e parte da fáscia clavipeitoral, unindo-se à parte terminal da veia axilar fáscia, vasos eferentes, inervação cutânea e miótomos do membro superior CAMILA SANTIAGO FÁSCIA, VASOS EFERENTES, INERVAÇÃO CUTÂNEA E MIÓTOMOS DO MEMBRO SUPERIOR | MEDICINA Veia basílica → muitas vezes é visível através da pele → passa profundamente perto da junção dos terços médio e inferior do braço → perfura a fáscia do braço, seguindo paralelamente à artéria braquial e ao nervo cutâneo medial do antebraço até a axila → na axila se funde com as veias acompanhantes da artéria axilar para formar a veia axilar. Veia intermédia do antebraço → É muito variável → Inicia-se na base do dorso do polegar, curva-se ao redor da face lateral do punho e ascende no meio da face anterior do antebraço entre as veias cefálica e basílica → Às vezes a veia intermédia do antebraço divide-se em uma veia intermédia basílica, que se une à veia basílica, e uma veia intermédia cefálica, que se une à veia cefálica. Drenagem linfática e linfonodos do membro superior → Vasos linfáticos superficiais originam-se de plexos linfáticos na pele dos dedos, palma e dorso da mão e ascendem principalmente junto com as veias superficiais, como as veias cefálica e basílica ✓ Linfonodos cubitais ✓ Linfonodos axilares umerais (laterais) ✓ Linfonodos axilares apicais ✓ Linfonodos deltopeitorais fáscia, vasos eferentes, inervação cutânea e miótomos do membro superior CAMILA SANTIAGO FÁSCIA, VASOS EFERENTES, INERVAÇÃO CUTÂNEA E MIÓTOMOS DO MEMBRO SUPERIOR | MEDICINA Anatomia do sistema nervoso Divisão anatômica 1. S.N. Central: medula espinhal + encéfalo 2. S.N. Periférico: nervos e gânglios nervosos que conectam o SNC aos órgãos do corpo Inervação cutânea do membro superior → A maioria dos nervos cutâneos do membro superior é derivada do plexo braquial: importante rede de nervos formada pelos ramos anteriores dos nervos espinais C5–T1 fáscia, vasos eferentes, inervação cutânea e miótomos do membro superior CAMILA SANTIAGO FÁSCIA, VASOS EFERENTES, INERVAÇÃO CUTÂNEA E MIÓTOMOS DO MEMBRO SUPERIOR | MEDICINA Ramos colaterais do plexo braquial: → N. dorsal da escápula (c5): levantador da escápula e romboides → Colaboração para o n. frênico (c5) → N. torácico longo (c5, c6, c7): serrátil anterior → N. subclávio (c5): subclávio → N. supra escapular (c5, c6): supra espinhal e infra espinhal → N. peitoral ântero-lateral (c5, c6, c7): peitoral maior; → N. peitoral ântero-medial (c8, t1): peitoral menor; → Nn. subescapulares (c5, c6): subescapular e redondo maior; → N. tóraco-dorsal (c7, c8): grande dorsal fáscia, vasos eferentes, inervação cutânea e miótomos do membro superior CAMILA SANTIAGO FÁSCIA, VASOS EFERENTES, INERVAÇÃO CUTÂNEA E MIÓTOMOS DO MEMBRO SUPERIOR | MEDICINA → Os nervos do ombro, porém, são derivados do plexo cervical: rede de nervos que consiste em uma série de alças nervosas formadas entre ramos anteriores adjacentes dos quatro primeiros nervos cervicais. → Plexo cervical situa-se profundamente ao músculo esternocleidomastóideo na face anterolateral do pescoço. Distribuição dos nervos cutâneos periféricos (nomeados) no membro superior Nn. Supraclaviculares ( ) Nn. Supraclaviculares (C3, C) N. intercostobraquial (T2) N. cutâneo medial do braço (C8-T2) N. cutâneo posterior do braço (C8-T2) (ramo cutâneo do n. radial) N. cutâneo medial do antebraço (C8-T1) Ramo posterior Ramo anterior Ramo dorsal (cutâneo) do n. ulnar (C8, T1) N. cutâneo lateral superior do braço (ramo cutâneo do n. axilar) (C5-C6) N. cutâneo lateral superior do braço (ramo cutâneo do n. axilar) N. cutâneo lateral inferior do braço (C5-C6) N. cutâneo lateral inferior do braço N. cutâneo posterior do antebraço Ramos cutâneos do n. radial N. cutâneo posterior do antebraço (C5-C8) N. cutâneo lateral do antebraço (C6, C7) (ramo cutâneo do n. musculocutâneo) N. cutâneo posterior do antebraço N. cutâneo lateral do antebraço, ramo posterior N. cutâneo lateral do antebraço Ramo anterior Ramo posterior N. radial, ramo superficial N. radial, ramo superficial (C6-C8) Ramos cutâneos palmares N. radial, ramo superficial N. mediano N. ulnar N. radial (C6 – C8) N. mediano (C6 – C8) N. ulnar (C8, T1) Inervação periférica (N. cutâneo da pele) Vista posteriorVista anterior fáscia, vasos eferentes, inervação cutânea e miótomos do membro superior CAMILA SANTIAGO FÁSCIA, VASOS EFERENTES, INERVAÇÃO CUTÂNEA E MIÓTOMOS DO MEMBRO SUPERIOR | MEDICINA NERVOS CUTÂNEOS NERVOS ESPINAIS CONTRIBUINTES ORIGEM TRAJETO E DISTRIBUIÇÃO Supraclaviculares C3, C4 Plexo cervical Seguem anteriormente à clavicula, imediamente profundos ao músculo platisma, e inervam a pele sobre a clavícula e a face superolateral do músculo peitoral maior Cutânea lateral superior do braço C5, C6 Ramo terminal do N. axilar Emerge sob a margem posterior do M. deltoide e inerva a pele sobre a parte inferior desse músculo e a face lateral da parte média do braço Cutâneo lateral inferior do braço C5, C6 N. radial (ou N. cutâneo posterior do braço) Perfura a cabeça curta* do M. tríceps braquial, passando perto da V. cefálica para inervar a pele sobre a face inferolateral do braço Cutâneo posterior do braço C5–C8 N. radial (na axila) Cruza posteriormente ao N. intercostobraquial, comunica-se com ele e inerva a pele na face posterior do braço até o olécrano Cutâneo posterior do antebraço C5–C8 N. radial (com N. cutâneo inferior lateral do braço) Perfura a cabeça curta do M. tríceps braquial, desce lateralmente no braço, depois segue ao longo da face posterior do antebraço até o punho, inervando-a Cutâneo lateral do antebraço C6, C7 N. musculocutâneo (ramo terminal) Emerge lateralmente ao tendão do M. bíceps braquial profundamente à V. cefálica, inervando a pele da face anterolateral do antebraço até o punho Cutâneo medial do antebraço C8, T1 Fascículo medial do plexo braquial (na axila) Desce medialmente à A. braquial, perfura a fáscia muscular com a V. basílica na parte média do antebraço, dividindo-se em ramos anterior e posterior que entram no antebraço e inervam a pele da face anteromedial até o punho fáscia, vasos eferentes, inervação cutânea e miótomos do membro superior CAMILA SANTIAGO FÁSCIA, VASOS EFERENTES, INERVAÇÃO CUTÂNEA E MIÓTOMOS DO MEMBRO SUPERIOR | MEDICINA Cutâneo medial do braço C8 -T2 Fascículo medial do plexo braquial (na axila) Comunica-se com o N. intercostobraquial, continuando para suprir a pele da face medial da parte distal do braço Intercostobraquial T2 Segundo N. intercostal (como seu ramo cutâneo lateral) Estende-se lateralmente, comunicando-se com os Nn. cutâneos posterior e medial do braço, suprindo a pele da axila e face medial da parte proximal do braço Inervação motora (miótomos) do membro superior → Miótomo: massa muscular embriológica unilateral que é inervada por um único segmento da medula espinal ou nervo espinal → Músculos dos membros superiores recebem fibras motoras de vários segmentos ou nervos da medula espinal. Assim, a maioria dos músculos é formada por mais de um miótomo, e geralmente vários segmentos da medula espinal participam do movimento do membro superior fáscia, vasos eferentes, inervação cutânea e miótomos do membro superior CAMILA SANTIAGO FÁSCIA, VASOS EFERENTES, INERVAÇÃO CUTÂNEA E MIÓTOMOS DO MEMBRO SUPERIOR | MEDICINA Inervação segmentar dos movimentos do membro superior A maioria dos movimentos está relacionada a múltiplos miótomos, porém os músculos intrínsecos da mão pertencem a apenas um miótomo (T1).