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Artigo eólica 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ 
INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIAS 
PROGRAMA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
ENERGIA EÓLICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
O POTENCIAL DA ENERGIA EÓLICA EM RELAÇÃO À RESOLUÇÃO 
NORMATIVA DA (ANEEL) 687/2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
Docente: Vicente Moreira 
Discente: Gilberson Lander da Silva Vieira, 201400388/ gilberson_luan@hotmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:gilberson_luan@hotmail.com
RESUMO 
 
A complementação e transformação das matrizes energéticas com a introdução de fontes 
alternativas de energia, principalmente por parte da escassez das matrizes finitas e pela 
emissão de poluentes na atmosfera, incentivaram investimentos e leis de incentivos a geração 
de energia por fontes renováveis. Buscando soluções energéticas que agridem em menos o 
meio ambiente, destacando-se a energia eólica como uma fonte alternativa de grande 
importância elaborando cenários energéticos ecologicamente melhores. No Brasil a 
Resolução Normativa 687/2015, mostra incentiva a geração própria de energia, com 
definições favoráveis tanto ao meio ambiente, quanto ao consumidor. 
 
Palavras chave: Energia eólica; Resolução normativa; Meio Ambiente. 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Após as crises energéticas mundiais que ocorreram, principalmente com a do 
petróleo da década de 70 e alguns acidentes nucleares ouve uma intensa preocupação em 
torno das questões ambientais e as buscas por novas soluções para o fornecimento de energia 
elétrica impulsionaram a comunidade mundial a abrir um grande espaço para a penetração das 
energias renováveis, em especial a energia eólica. 
Verificando nos últimos anos que países como Alemanha, Dinamarca, Estados 
Unidos, entre outros, buscaram alavancar recursos a ponto de fixar a energia eólica no 
mercado mundial, fazendo desta fonte de energia uma opção para o fornecimento de energia 
limpa em grandes potências. 
No Brasil com a criação da Resolução Normativa Nº 687/2015, nos últimos anos 
ela se tornou mais atrativa com medidas que incentivaram a produção de energia através de 
fontes renováveis como Eólica e Solar fotovoltaica, essa resolução foi uma forma aprimorada 
da resolução normativa 482/2012, adotando medidas que estimularam o uso de microturbinas 
eólicas, solares, para a geração própria de energia, o consumidor passa então a injetar na rede 
da concessionária energia de geração própria, com objetivo de gerar créditos junto a 
concessionária diminuindo assim a sua fatura. 
Algumas características ambientais desfavoráveis são observadas do 
aproveitamento dos ventos para geração de energia elétrica, como toda tecnologia energética 
apresenta pontos que causam algumas problemáticas ao meio, por exemplo: impacto visual, 
ruído, interferência eletromagnética, danos à fauna. Porém, com planejamentos adequados e 
algumas inovações na sua tecnologia características podem ser significativamente 
minimizadas e até mesmo eliminadas. 
Como a energia eólica não utiliza elementos como força motriz energética e fluido 
e por não produzir resíduo radioativo ou gasoso suas áreas abaixo dos parques eólicas podem 
ser utilizadas em outras atividades, favoráveis ao meio ambiente com mostra a Figura (1). 
 
 Figura 1 – Parque eólico em meio a criação de gado. Fonte: NRL, 
2001. 
 
 
SOBRE A RESOLUÇÃO Nº 687/2015 
 
A resolução traz mais modernização no Sistema Elétrico Nacional, com medidas que 
incentivam os consumidores brasileiros a produzirem a sua própria energia. Com isso o 
Ministério de Minas Energia (MME), estimula a mudança na tributação da energia produzida, 
adotando alterações na resolução 482/2012. 
Com as novas regras iniciadas em 1 de março de 2016, permitiu-se o uso de qualquer fonte 
renovável para micro e mini geração distribuída, definindo portanto central micro geração até 
75 KW e mini geração de 75 KW até 5 MW, definido para fontes hídricas até 3 MW. 
A Norma afirma que se uma determinada geração em determinado mês for maior que o 
consumo no referido mês, então o consumidor receberá créditos, que poderão ser utilizadas 
em faturas seguintes, ficando estabelecidos o uso dos créditos até 60 meses para 
compensação, e estes poderão ser utilizados em outras unidades consumidoras, desde que 
estejam no nome do mesmo titular ou firma. 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS REVISÕES DA RESOLUÇÃO 
As principais alterações promovidas pela Resolução Nº 687/15 são: 
 Estabelecimento das modalidades de autoconsumo remoto e geração compartilhada: 
abrindo as portas para a geração em terrenos afastados do local de consumo (mas 
ainda na área da mesma distribuidora) e para vizinhos que queiram participar do 
sistema de compensação de energia. 
 Possibilidade de compensação de créditos de energia entre matrizes e filiais de grupos 
empresariais. 
 Sistemas de geração distribuída condominiais (pessoas físicas e jurídicas). 
 Ampliação da potência máxima de 1 MW para 5 MW. 
 Ampliação da duração dos créditos de energia elétrica de 36 meses para 60 meses. 
 Redução dos prazos de tramitação de pedidos junto às distribuidoras. 
 Padronização dos formulários de pedido de acesso para todo o território nacional. 
 Submissão e acompanhamento de novos pedidos pela internet a partir de 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
[1] ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica / Resolução Nº 687/2015. 
[2]. RICARDO TERCIOTE UNICAMP - Faculdade de Engenharia Mecânica - Departamento 
de Energia, CEP 13083-970 CP162 - Campinas-SP. 
[3] PATRICK TEIXEIRA – Resolução Normativa Nº 687/2015, RETECjr Soluções em 
Energia, Outubro de 2016. 
[4] PORTAL BRASIL - Ministério de Minas e Energia.

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