Buscar

Homeostase e Mecanismos de Retroalimentação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ TERESÓPOLIS 
BIOMEDICINA
MARIA VITÓRIA DA SILVA CHARLES
202008050278
FISIOLOGIA
Homeostase e Mecanismos de Retroalimentação
Homeostase: Introdução
A tendência a manter o ambiente interno estável e relativamente constante é chamada de homeostase. 
O corpo humano, para funcionar adequadamente, deve estar em equilíbrio. É fundamental, por exemplo, que nossa temperatura mantenha-se constante, nossa pressão não se eleve nem caia de forma brutal e que nossos batimentos cardíacos mantenham-se em um ritmo adequado. Caso o meio seja alterado, as células não conseguem funcionar adequadamente. 
Em 1859 o fisiologista francês Claude Bernard disse que todos os mecanismos vitais, por mais variados que sejam, não têm outro objetivo além da manutenção da estabilidade das condições do meio interno. Em 1929, W. B. Cannon chamou essa estabilidade de homeostase (do grego homoios -"o mesmo" e stasis -"parada"). Ele não se referia a uma situação estática, mas a algo que varia dentro de limites precisos e ajustados.
Homeostase: Desenvolvimento
A homeostase é conseguida principalmente graças a dois sistemas básicos: o sistema nervoso e o sistema endócrino. Esse primeiro é responsável principalmente por coordenar todas as ações do organismo, enquanto o sistema endócrino sinaliza o que deve ser feito por cada órgão.
Os mecanismos de controle da homeostase funcionam por processos de feedback negativo. Podemos definir esses processos, também chamados de retroalimentação negativa, como alterações no meio interno que desencadeiam alterações no sentido oposto. Nesse tipo de retroalimentação, o corpo tenta gerar respostas que diminuam um desequilíbrio, garantindo a homeostase do organismo.
Como exemplo de feedback negativo, podemos considerar as ações do corpo perante a elevação da pressão arterial acima dos níveis considerados normais. Ao perceber esse desequilíbrio, o organismo realiza diferentes mecanismos para garantir que a pressão caia. Destaca-se que nas quedas bruscas de pressão, o corpo também garante ações que elevem a pressão para níveis normais. Nos dois casos o organismo tenta produzir respostas que causem um efeito contrário ao desequilíbrio para que o corpo retorne às condições de homeostase.
Feedback negativo:
O feedback negativo é aquele que se carateriza por reduzir um certo estímulo e reverter a direção de mudança que estava ocorrendo. Ele é responsável pela secreção da maioria dos hormônios e está diretamente relacionado com a manutenção da homeostase, ou seja, do equilíbrio interno.
Podemos citar como exemplo: a regulação da quantidade de açúcar no organismo. Quando ocorre o aumento de glicose no sangue, logo após a alimentação, por exemplo, há um aumento nas taxas de insulina. Esse hormônio garante a absorção de glicose pelas células e a síntese e armazenamento de glicogênio no fígado, diminuindo, assim, os níveis de glicose no sangue. Observe que, nesse caso, o aumento da glicose desencadeou ações que reduziram o seu nível, mostrando que o feedback negativo tenta manter o equilíbrio interno do corpo.
Outro exemplo bastante importante diz respeito ao aumento da concentração de gás carbônico no organismo. Isso gera um aumento da frequência respiratória, que provoca a diminuição da concentração de gás carbônico.
Feedback positivo:
O feedback positivo atua de forma contrária ao feedback negativo. Como no feedback negativo ocorre uma redução no estímulo, no feedback positivo, o que se vê é um mecanismo amplificador, com o aumento daquele estímulo. Nessa situação, não há uma relação direta com o processo de homeostase e, muitas vezes, causa até danos, como é o caso da perda súbita de sangue.
Quando um indivíduo perde muito sangue, ocorre a queda da pressão e diminuição do fluxo sanguíneo no coração. Essa diminuição faz com que o coração se enfraqueça e bombeie menos sangue, desencadeando um enfraquecimento cada vez maior. Nesse caso, o indivíduo pode morrer em consequência desse processo.
Entretanto, não podemos pensar que o feedback positivo sempre causa danos. Ele também pode promover importantes resultados. Esse é o caso do parto, por exemplo. Quando o bebê se posiciona para o nascimento, sua cabeça faz pressão na abertura do útero, a qual é rica em sensores que estimulam a contração. Quanto mais contrações, maior é a pressão exercida pela cabeça da criança no útero e, consequentemente, mais contrações ocorrerão. Isso é fundamental para que o parto natural aconteça.
Homeostase: Conclusão
Podemos concluir, então, que a homeostase é a capacidade dos sistemas biológicos de permanecerem em estado de equilíbrio mesmo em condições de constante alteração do meio externo. Essa capacidade é conseguida graças a processos fisiológicos que atuam de maneira coordenada no nosso corpo e impedem que variações no meio interfiram no interior do organismo. Entre os processos que garantem a homeostasia, podemos citar o controle da temperatura, pH, pressão arterial e a frequência cardíaca.

Continue navegando