Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
22 UNIVERSIDADE IGUAÇU Clara Guedes de Mendonça (19002782-0); Felipe Muniz da Cunha (19000313-1); Luiz Fernando Bayardo Machado Filho (19003078-3); Maria Izabel Fernandes Gouveia Pereira (19001117-4); Thalia Santiago da Cruz (19002650-0). PARASITO E PARASITOSES DE IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA 1 Nova Iguaçu 2020 Clara Guedes de Mendonça (19002782-0); Felipe Muniz da Cunha (19000313-1); Luiz Fernando Bayardo Machado Filho (19003078-3); Maria Izabel Fernandes Gouveia Pereira (19001117-4); Thalia Santiago da Cruz (19002650-0). PARASITO E PARASITOSES DE IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA 1 Trabalho apresentado junto ao Curso de Medicina Veterinária da Universidade Iguaçu, na área de concentração parasito e parasitos I, como requisito parcial a obtenção de conhecimento. Orientadores: Michel Valim e Cassio Florêncio. Nova Iguaçu 2020 Clara Guedes de Mendonça (19002782-0); Felipe Muniz da Cunha (19000313-1); Luiz Fernando Bayardo Machado Filho (19003078-3); Maria Izabel Fernandes Gouveia Pereira (19001117-4); Thalia Santiago da Cruz (19002650-0). Parasitos e Parasitoses I. Ano 2020. Trabalho referente a avaliação P1- Universidade Iguaçu, Nova Iguaçu, 2020. RESUMO Os parasitas são assim apresentados por causarem algum prejuízo em seu hospedeiro. Mundialmente distribuídos, cada um com uma adaptação diferente por clima. Os parasitas são facilmente transmitidos pelo contato entre os hospedeiros. Contudo, precisa ter um ambiente favorável para que o mesmo se prolifere. As infecções parasitarias que irão ser abordadas nessa pesquisa serão a morfologia, biologia, patogênese e suas formas evolutivas, para chegarmos em um estruturado diagnóstico, controle e tratamento para melhor tratar nossos pacientes e ambiente. Palavras- Chaves: Parasitas – Diagnóstico – Tratamento – Controle. ABSTRACT Clara Guedes de Mendonça (19002782-0); Felipe Muniz da Cunha (19000313-1); Luiz Fernando Bayardo Machado Filho (19003078-3); Maria Izabel Fernandes Gouveia Pereira (19001117-4); Thalia Santiago da Cruz (19002650-0). Parasitos e Parasitoses I. Ano 2020. Trabalho referente a avaliação P1- Universidade Iguaçu, Nova Iguaçu, 2020. The parasites are presented this way because they cause some damage to their host. Worldwide distributed, each parasites have different adaptation by climate. The parasites are easily disseminated by contact between hosts. However, they must have a favorable environment to proliferate. The parasitic infections that will be addressed in this research will be the morphology, biology, pathogenesis and its evolutionary forms, to arrive at a structured diagnosis, control and treatment to better treat our patients and the environment. Keywords: Parasites – Diagnosis – Treament - Control. Sumário 1. INTRODUÇÃO. 6 2. CESTODA 7 Ordem: Pseudophyllidea 7 Família: Diphyllobothium latum 7 Ordem: Cyclophyllidea 8 Família: Anocephalidae 9 Anoplocephala perfoliata 10 Anoplocephala magna 11 Paranoplocephala 11 Paranoplocephala mamillana 11 Moniezia 12 Moniezia expansa 12 Moniezia benedeni 13 Família: Davaineidae 14 Davainea proglottina 14 Raillietina tetrágona 14 Raillietina echinobothrida 15 Raillietina cesticillus 15 Família: Dipylidiidade 16 Choanotaenia inflindibulum 16 Dipylidium Caninum 16 Família: Hymenolepididae 17 Hymenoleps nana 17 Hymenolepis Diminuta 18 Família: Taenia 19 Taenia taeniaeformis 19 Taenia pisiformis 19 Taenia serialis 20 Taenia multiceps 20 Taenia hydatigena 21 Taenia solium 22 Taenia saginata 22 Echinococcus granulosus 23 3. TREMATODA 24 Família: Schistomatidae 24 Schistosoma mansoni 24 Família: Dicrocoeliidae 25 Dicrocoelium dendriticum 25 Platynosomum fastosum 26 Eurytrema pancreaticum 27 Eurytrema coelomaticum 27 Família: Prosthogonimidae 28 Prosthogonimus ovatus 28 Família: Echinostomotidae 28 Echinostomum revalutum 28 Família: Paramphistomatidea 29 Paramphistomum cervi 29 Família: Heteraphyidae 30 Ascocotyle 30 Família: Fasciolidae 31 Fasciola hepática 31 Fasciola magna 31 Fasciola gigantica 32 4. ACANTHOCEPHALA 33 Ordem: Archiacanthocephala 33 Família: Oligacanthorhynchidae 33 Macracanthorhynchus hirundinaceus 33 Família: Moliniformidae 33 Moniliformis moniliformis 33 Família: Polymorphidae 34 Carynosoma spp. (Carynosoma enrietti, Carynosoma malfi fernandes, Carynosoma climenti, Carynosoma seropedicos) 34 5. CONCLUSÃO 34 6. REFERÊNCIAS 35 7. ANEXOS 35 1. 1. INTRODUÇÃO. O estudo realizado para o desenvolvimento desde trabalho visa especificar morfologia, ciclo, sintomatologia, manifestações clinicas, profilaxias, tratamentos e diagnóstico para os parasitos de grandes e pequenos animais e incluindo os responsáveis por possíveis zoonoses, mais comuns na rotina de um médico veterinário. Todos os assuntos foram discorridos afim de proporcionar uma melhor avaliação e procedência de um médico veterinário e concomitantemente um melhor diagnóstico e tratamento ministrado pelo mesmo. Foi desenvolvida através de livros, artigos e observações em sala de aula dos alunos, assim efetivando a importância do envolvimento da matéria com a rotina diária de um veterinário para a descrição dos elementos e um bom diagnóstico. Dando destaque aos descritos em sala de aula com o máximo de informações. 2. CESTODA Ordem: Pseudophyllidea Família: Diphyllobothium latum DIFILOBOTRÍASE Pertence ao filo Platyhelminthes, classe Cestoda, ordem Pseudophyllidea da família Diphyllobothriidae que inclui as espécies Diphyllobothrium latum, D.pacificum,D.houghtoni, D.ursi,D.Dendriticum,D.lanceolatum,D.dallia e D.Yonagoensi porém a D.Pacifium e D.latum – mais prevalente na América do Sul- principais causadoras em humanos. A D.Latum infecta peixes andrógenos e de água doce e a D.Pacificum infecta peixes de água salgada. É conhecido como um dos maiores parasitos do homem podendo chegar na fase adulta no intestino 7 a 15 metros de comprimento com 3000 a 4000 proglotes e chega a maturidade em 15 dias e sua expectativa de vida é de 10 a 30 anos. O escólex apresenta pseudobotrídios que são duas fendas longitudinais uma central e uma dorsal como orgãos de fixação no lugar das ventosas . Cada proglote tem todo aparelho reprodutor masculino e feminino e as grávidas tem formato quadrado e um poro genital central. Suas formas larvais coracídio é ciliado que lhe permite movimentação livre no ambiente e é infectante para crustáceos, Procercoide tem uma forma alongada com um apêndice caudal e localizam –se na cavidade geral de pequenos crustáceos (hospedeiro intermediário um) e é infectante para peixes, Plerocercoide é uma larva vermiforme e se posiciona na musculatura e órgãos de peixes (hospedeiro intermediário dois) infectante para cães , homem, ursos e aves psivoras onde neles progride a forma adulta localizada no intestino delgado. Seu ciclo biológico (figura 1): os ovos são liberados pelas proglotes no ambiente através das fezes de um hospedeiro definitivo contaminado e sob condições apropriadas em ambiente aquático de dentro desse ovo forma-se a larva coracídio que eclode dele e tem movimentação ativa no ambiente e acaba sendo ingerido por um pequeno crustáceo – gênero Cyclops e Diaptomus (figura 2) - e nele se transformam-se na larva procercóide e esse crustáceo vai servir de alimento para um peixe maior – geralmente truta ou salmão- e nesse peixe se desenvolve a larva plerocercóide em sua musculatura, fígado e até outros órgãos e esse peixe vai ser ingerido pelo hospedeiro definitivo e essa larva se desenvolver em adulto no seu intestino aderido a mucosa intestinal. Nos homens a transmissão ocorre através da alimentação do peixe contaminado por meio de peixes crus ou mau cozidos, outros hospedeiros definitinos como aves psívoras e ursos se infectam comendo o peixe contaminado em suas caçadas. É uma doença que acomete o sistema digestório mais especificamente do intestino que na maioria dos casos são assintomáticos. Nas sintomáticas podem apresentar desconforto abdominal, diarréia,vomito e perda de peso, anemias hipercronica macrocítica em caso de parasitismo prolongado e onde estão mais localizados no jejuno por falta de vitamina b12 que o parasita absorve mas geralmente a anemia é benigna e some com a erradicação do parasita. Em casos graves de alta infecção pode causar obstrução intestinal ou do ducto biliar ,nos animais a sintomatologia é homóloga a do homem e muitos vermes podem ocasionar a morte do animal. As medidas de controle incluem a notificação dos casos. E a sua profilaxia é recomendado evitar o consumo de peixes crus ou mau cozidos se alimentando somente dos bem cozidos e fritos pois o calor mata a larva outro modo é congelando o peixe por 24 horas em uma temperatura de 18 graus celsus, inspeção sanitária de pescados, educação sanitária da população e tratamento de pessoas infectadas são de suma importância também. O tratamento inclui a administração de remédios como o prazinquantel, niclosamida e a administração de vitamina B12 é utilizada em casos de anemia e aplica-se o ácido fólico e complexo vitamínico B para ajudar a recompor o sangue. Seu diagnóstico é através dos exames parasitológico das fezes que deve ser feito três vezes e subsequentemente onde por exames microscópicos observam-se os ovos ou, contingentemente proglotes eliminadas nas fezes. Os ovos são operculados e não embrionados. A identificação dos Diphyllobothrium utilizam colorações especiais e corte das proglotes e caracteristicas particularidades como escólex são usados para o reconhecimento da espécie. Ordem: Cyclophyllidea Cestódio é diferente da classe Trematoda, por ter um corpo em forma de fita, eles são acelomados e não possui tubo digestório, dependendo do gênero, eles podem ter de centímetros a metros de comprimento. Seu corpo possui vários seguimentos onde cada um deles possui conjunto de órgãos reprodutores, masculino e feminino, sendo assim eles, hermafroditas. O Cestoda adulto possui escólex com ganchos que são para fixação, nas suas laterais possui ventosas. Possui o pescoço não segmentado, a cadeia de segmentos é denominada de estróbilo e cada seguimento é chamado de proglote. Quando a proglote amadurece, ela se desprende do estróbilo e sai nas fezes do animal, liberando vários ovos no ambiente. O ovo de um cestódio de ordem Cyclophyllidea consiste em: embrião hexacanto, uma casca espessa, escura e estriada, denominada de embrióforo. A tênia por não ter tubo digestório, ela obtém nutriente por absorção, seu sistema nervoso é constituído por gânglios no escólex, e dele saem nervos que penetram no estróbilo, seu sistema excretor é constituído por células em chama que levam canais eferentes. O ciclo de um Cestoda é indireto, com um ou mais hospedeiros intermediários, a tênia vive no intestino delgado e raramente alguma exceção pode ser encontrada em outros órgãos. A infecção acontece quando os hospedeiros intermediários ingerem o ovo contendo o embrióforo, as secreções gástricas e intestinais fazem com que a oncosfera seja ativada, sendo liberada na corrente sanguínea, ela vai até o seu local de predileção se instalando, depois de instalada a oncosfera começa a se desenvolver, dependendo da espécie o estágios do metacestodos são diferentes, sendo eles: · Cisticerco: cisto cheio de líquido contendo um protoescólex invaginado aderido. · Cenuro: cisto parecido com o cisticerco, tendo a diferença de conter vários protoescólex aderido na parede do cisto · Estrobilocerco: escólex é invaginado e aderido ao cisto pelas proglotes assexuadas · Hidátide: cisto grande, preenchido por líquido, com epitélio germinativo, onde são originados os escóleces invaginados, circundados por cápsula chocas. · Cisticercoide: escólex invaginado em cisto sólido. · Tetratirídio: larva alongada e achatada, escólex acetabular invaginado. Família: Anocephalidae São tênias pertencentes somente a Equinos e Ruminantes, sendo as dos Equinos as Anoplocephala, Paranoplecephala e dos Ruminantes as Moniezias. O escólex não apresenta restelo nem ganchos; para os segmentos grávidos, são mais largos do que compridos. Seu estágio intermediário é um cisticercoide presente em ácaros de Forragem. Seu ciclo evolutivo tem como seus segmentos já maduros são excretados nas fezes e se desintegram, assim, liberando os ovos. Estes ovos serão ingeridos por ácaros de forragem, que irão se desenvolver até o estágio de cisticercoide (por volta de 2 a 4 meses). As tênias adultas irão ser encontradas no intestino de equídeos 1 a 2 meses após a ingestão de ácaros infectados. Anoplocephala Pertence ao filo Platyhelminthes, classe cestoda. Ordem Cyclophyllidea, família Anoplocephalidae. Parasita presente somente em herbívoros, possuem ventosas sem ganchos, não possuem rostelo, tem como hospedeiro intermediário os ácaros oribatídeos, possui um útero como um tubo transversal, o útero pode persistir e se tornar uma cápsula ovígeras. Possuem três espécies, sendo elas a Anoplocephala perfoliata tendo como hospedeiros Equinos, asininos, outros equídeos. Apresentando como local de fixação o Íleo terminal e raramente (mas não impossível) o ceco, por fim como hospedeiro intermediário possuem o Ácaro de forragem (Oribatidae) A segunda espécie é a Anoplocephala magna tendo como hospedeiros Equinos, asininos, outros equídeos. Apresentando como local de fixação o intestino delgado, e como hospedeiro intermediário se tem também o Ácaro de forragem. Anoplocephala perfoliata Pertencem ao filo Platyhelminthes, classe Cestoda. Ordem Cyclophyllidea, Família Anoplocephalidae. Quando adultas podem medir de 4 a 8cm de comprimento e 1,2 centimetros de largura. Apresentam um pequeno escólex arredondado, 2 a 3 mm de diâmetro, possuindo um par de ‘abas’ logo atrás das 4 ventosas; contudo não apresentam rostelo nem ganchos (figura 3). Portam um colo bastante curto e o estróbilo se alarga rapidamente; suas proglotes são bem longas e contém somente um único conjunto de órgãos reprodutores, quando útero gravido, é lobulado e grande. Localizadas no intestino delgado e grosso. Tem sido considera não patogênica, contudo há uma crescente de infecções maciças que podem causar sinais clínicos graves podendo ser até fatal. Por ser geralmente encontrada ao redor da junção Íleocecal acaba causando ulceração de mucosa no seu ponto de ancoragem e inflamações da parede intestinal. Tendo como Diagnóstico difícil de se perceber, as vezes possuem presença de proglotes nas fezes. Anoplocephala magna Pertencem ao filo Platyhelminthes, classe Cestoda. Ordem Cyclophyllidea, Família Anoplocephalidae, morfologicamente é bastante semelhante a A. perfoliata, porém muito mais longa podendo medir até 80 centímetros de comprimento (figura 4). Possuem um grande escólex (4 a 6 mm de largura), aberturas das ventosas situadas anteriormente e, não há abas nos escólex. Os órgão reprodutores são únicos e os poros são unilaterais. Localizadas no jejuno e raramente no estomago. A. magna é menos patogênica do que A. perfoliata. Os sinais clínicos estão associados à enterite mucosa, as infecções podem causar diarreia e cólica no animal, podem causar enterite catarral, hemorrágica ou ulcerativa. Paranoplocephala Possuem como hospedeiros os equinos e asininos, seu local de fixação é o intestino delgado e, tendo como hospedeiro intermediário o Ácaro de forragem (Oribatidae). Paranoplocephala mamillana Pertencem ao filo Platyhelminthes, classe Cestoda. Ordem Cyclophyllidea, Família Anoplocephalidae. Quando adultas podem chegar a medir até 6-50 mm de comprimento, abas no escólex são ausentes e as ventosas se assemelham a uma ‘fenda’. Possuem um escólex deveras largo, sem rostelo ou ganchos. Quando grávidos, seus segmentos se tornam mais largos do que longos (figura 5). Se localiza no intestino delgado e poucas vezes no estomago. A Paranoplocephala mamillana é considerada pouco patogênica O tratamento, controle e profilaxia das Anoplocephala perfoliata, Anoplocephala magna e Paranoplocephala mamillana são os mesmos, assim sendo, tratamento por base de Pamoato de pirantel. Seu Controlee Profilaxia devem se manter em cuidados como manter a rotação de pasto (não manter o mesmo pasto ano pós ano), controle integrado, replantio de pastagens e combate ao hospedeiro intermediário Moniezia Possui duas espécies, a Moniezia expansa e a Moniezia benedeni. A M. expansa tem como seu hospedeiro ovinos e caprinos, sendo seu local de fixação o intestino delgado, seu hospedeiro intermediário é o Ácaro de forragem. A M. benedeni possui como hospedeiros os bovinos e os Búfalos, seu local de fixação e hospedeiro intermediário são os mesmos da M. expansa comentados acima. Possuem um escólex com ventosas bem visíveis, colo delgado e comprido e aparelho genital duplo. Parasitos adultos medem entre 4 a 6 m de comprimento. Moniezia expansa Pertencem ao filo Platyhelminthes, classe Cestoda. Ordem Cyclophyllidea, Família Anoplocephalidae. São bem longas, podendo medir até 600 centímetros de comprimento, seus escólex não possuem ganchos e apresentam 4 ventosas. Seus segmentos são mais largos do que compridos tendo até 1,5 cm de largura e tem 2 conjuntos de órgão genitais possíveis de se visualizar macroscopicamente (figura 6). Localizada no intestino delgado e ovelhas e cabras. Considerada pouco patogênica, a casos de infecções graves que causam definhamento, diarreia e até obstrução intestinal. Contudo, as infecções são bem evidentes devido á presença de proglotes nas fezes. Seu diagnostico se baseia na presença das proglotes nas fezes do animal, no caso, os ovos em forma característica de ovos de Moniezia (triangular na M. expansa e quadrada na M. benedeni). Seu tratamento pode ser a base de niclosamida, praziquantel, bunamidina e outros compostos por benzimidazóis de amplo espectro. Moniezia benedeni Pertencem ao filo Platyhelminthes, classe Cestoda. Ordem Cyclophyllidea, Família Anoplocephalidae. São semelhantes a M. expansa. Seus segmentos são mais largos do que longos, suas glândulas interproglotes se limitam a uma curta fileira, cabeça com escólex cúbito, com 4 ventosas salientes cujas aberturas são redondas. Localizada no intestino delgado de vacas. As grandes infecções são raras e provocam diarreia, seu diagnostico se assemelha a M. expansa citada logo acima. Seu tratamento semelhante a citada a cima inclui anti-helmínticos, niclosamida, praziquantel, bunamidina e outros compostos por benzimidazóis de amplo espectro. O controle e a profilaxia da M. expansa e da M. benedeni são os mesmo, sendo eles o tratamento dos animais infectados, tratar o pasto dos animais para controle dos ácaros e sempre que possível, evitar utilizar o mesmo pasto todo ano. Família: Davaineidae Davainea proglottina Pertence ao filo Platyhelminthes, classe Cestoda, família Davaineidae. É comum encontrar em vários países do mundo. Seu tamanho é de até 1 a 4 mm de comprimento, é um cestóide bem pequeno possuindo apenas de 4 a 9 segmentos e cada um deles tem um conjunto de órgãos reprodutores independentes, seus rostelos contêm 80 a 94 ganchos, com poucas fileiras de ganchos pequenos. (figura 7) Sua cápsula ovígeras levam apenas 1 ovo medindo 30 a 40 μm, esses são eliminados nas fezes, e quando ingeridos pelo hospedeiro intermediário, que é o molusco, se tornam larvas Cisticercóides. (figura 8) Com isso as galinhas, pombos e outros galináceos, hospedeiros definitivos, ingerem o molusco, fazendo com que os Cisticercóides se tornem cestódeos adultos e vivam na parte duodenal do intestino delgado, assim podendo causar uma enterite hemorrágica. em infecções extremas podem causar fraqueza e tardar o crescimento, dificultando na área de produção dessas aves. O diagnóstico é mais preciso durante necropsia, com o exame de microscopia de um raspado da mucosa do duodeno, pois pelo seu tamanho pode passar despercebido. Para o controle, é preciso a eliminação dos moluscos quando possível, tratamento dos infestados e rotação de pastagem. Raillietina tetrágona Pertence ao filo Platyhelminthes, classe Cestoda, família Davaineidae. É comum encontrar em vários países do mundo. Seu tamanho é de 20 a 25 cm de comprimento, com apenas uma ou duas fileiras de rostelos armados, e é considerado um grande cestoda. (figura 9) Seu ovo mede aproximadamente 50 × 25 μm, são eliminados nas fezes, e quando ingeridos pelo hospedeiro intermediário, que é uma formiga, se tornam larvas Cisticercóides. Com isso as galinhas, pombos e galinhas-d'angola, hospedeiros definitivos, ingerem a formiga, fazendo com que os Cisticercóides se tornem cestódeos adultos e vivam em seu intestino delgado, na parte de jejuno e íleo. Esses casos são menos patogênicos e com isso, podem apenas provocar a perda de peso e por consequência a diminuição da produção dessas aves. O diagnóstico é mais preciso durante a necropsia, com o exame de microscopia de um raspado da mucosa do duodeno. Para o controle, é preciso a eliminação das formigas quando possível, tratamento dos infestados e rotação de pastagem. Raillietina echinobothrida Pertence ao filo Platyhelminthes, classe Cestoda, família Davaineidae. É comum encontrar em vários países do mundo. Seu tamanho pode ser de até 25 cm de comprimento, com muitas fileiras de pequenos ganchos e um rostelo de aproximadamente 200 ganchos em duas fileiras. Seu ovo é similar ao de R. cesticillus e medem cerca de 75 × 95 μm, proglotes com multiplas cápsulas contendo muitos ovos e com uma parede fibrosa. Esses ovos são eliminados nas fezes, e quando ingeridos pelo hospedeiro intermediário, que é uma formiga, se tornam larvas Cisticercóides. Com isso as galinhas, perus e outros galináceos, hospedeiros definitivos, ingerem a formiga, fazendo com que os Cisticercóides se tornem cestódeos adultos, vivam em seu intestino delgado e causam enterite hiperplásica e nódulos na superfície fixada, e essas lesões são parecidas com as que a tuberculose aviária causam. O diagnóstico é mais preciso durante a necropsia, com o exame de microscopia de um raspado da mucosa do duodeno (figura 10). Para o controle, é preciso a eliminação das formigas local quando possível, tratamento dos infestados e rotação de pastagem. Raillietina cesticillus Pertence ao filo Platyhelminthes, classe Cestoda, família Davaineidae. É comum encontrar em vários países do mundo. Seu tamanho pode ser de 10 a 14 cm de comprimento, seu escólex largo é grande e o rostelo é amplo e com muitos ganchos em forma de martelo. Os ovos são globulosos, medem cerca de 75 × 90 μm, com casca lisa espessa, embrião hexacanto e possuem cápsula ovígeras. Esses ovos são eliminados nas fezes após a separação da proglote grávida, e quando ingeridos pelo hospedeiro intermediário, que é um besouro, se tornam larvas Cisticercóides. Com isso as galinhas, pombos e galinhas-d'angola, hospedeiros definitivos, ingerem o besouro, fazendo com que os Cisticercóides se tornem cestódeos adultos e vivam em seu intestino delgado. Em casos extremos com grandes quantidades, podem provocar enterite catarral e por consequência a diminuição da produção dessas aves. (figura 11) O diagnóstico é mais preciso durante a necropsia, com o exame de microscopia de um raspado da mucosa do duodeno. Para o controle, é preciso a eliminação local dos besouros quando possível, tratamento dos infestados e rotação de pastagem. Família: Dipylidiidade Choanotaenia inflindibulum Pertence ao filo Platyhelminthes, classe cestoda. Ordem Cyclophyllidea, família dilepididae. Possuem as proglotes posteriores mais largas do que as anteriores e se separam do estróbilo antes de estarem completamente grávidas e um rostelo armardo com ganchos e os adultos podem chegar a 23 cm de comprimento. Vivem no intestino delgado da galinha e peru, os adultos e a forma larval cisticercoide em mosca e besouros. Caracterizam-se por não serem patogênicas mas em infestações extremamente altas podem haver perda da produção de aves criadas intensivamente. A profilaxia e o controle se deve a eliminação das moscas e besouros, rostagem de pastagem e tratamento dos infectados por meio de anti-helmínticos e seu diagnóstico é pela necropsia do animal infectado DipylidiumCaninum DIPILIDOSE Pertence ao filo Platyhelminthes, classe cestoda. Ordem Cyclophyllidea, família Dipylidiidae, gênero Dipylidium. Possuem um escólex retrátil e armado com 4 a 7 fileiras de ganchos, adultos podem medir de 20 a 60 centímetros de comprimento, suas proglotes grávidas lembram um formato de barril e formam cápsulas ovígeas, suas proglotes tem movimentação ativa no ambiente e ao sair pelo anus do animal (figura 12) causa intenso prurido. Encontram no intestino delgado de cães e ocasionalmente em crianças e tem a pulga como seu hospedeiro intermediário onde formam-se as larvas cisticercoide. A transmissão ocorre quando o hospedeiro definitivo ingere essa pulga infectada com a forma larval cisticercoide e neles ela se desenvolve em adulto (figura 13) São de caráter pouco patogênica e as infecções levam geralmente são assintomáticas, em casos de maiores infecções maiores o animal expele essas proglotes e ao se movimentar gera desconforto e prurido alem disso pode apresentar sintomas como diarréia, alteração do apetite, inflamação da mucosa, cólicas e em casos mais graves pode haver obstrução intestinal. Seu diagnostico se dar pelo encontro das proglotes nas fezes do animal e por exame laboratorial parasitológico para a observação das cápsulas ovígeas através do método de Dennis, Stone e Swanson O tratamento e controle da dipilidose devem ser estabelecidos concomitantemente pois se só eliminar o verme mas não as pulgas do local o animal vontara a apresentar o quadro da doença. Utiliza-se anti-helmíticos como prazinquatel e niclosamida e deve ser acompanhado de pulicidas e também a utilização de inseticidas na casa para matar os hospedeiros intermediários A profilaxia se deve ao controle de pulgas no ambiente e no animal utilizando remédios ou sprays expecificos para isso e tratar os animais infectados. Importante para a medicina veterinária pois é responsável pela doença dipiliose e acomete cães e crianças de caráter assintomático mas pode chegar a quadros como diarréia, e cólicas. Família: Hymenolepididae Hymenoleps nana HIMENOLEPDÍASE Pertence ao filo Platyhelminthes, classe Cestoda, família Hymenolepididae, genero Hymenopepis que inclui as espécies Hymenolepis nana e Hymenolepis diminuta. Possuem um ciclo geralmente monóxeno e sua larva é um cisticercoide. Na Hymenolepis nana em seu escólex apresentam quatro ventosas com o rostelo retrátil com 20 a 30 ganhos e sua genitária é única e dispõe de cerca de 200 proglotes medindo de 2,5 a 4 cm de comprimento e seus ovos tem forma elápidica e sua membrana é transparentes permitindo observar a oncosfera com seus seis ganchos na H.nana seus ovos possuem em sua membrana interna tem mamelões polares no espaço entra a membrana interna e externa. Seu ciclo evolutivo é geralmente monóxeno e direto de individuo para individuo ou até por autoinfecção externa ou interna mas pode ocorrer o ciclo heteróxeno.Possuem como hospedeiro definitivo o homem e intermediário besouros e baratas Seu ciclo (figura 14) ocorre devido as larvas cistocercoides presentes na mucosa intestinal do hospedeiro definitivo em sua fase adulta, suas proglotes se rompem e desintegram liberando os ovos (oncosferas) nas fezes do hospedeiro, o hospedeiro intermediário se alimenta dessas fezes ingerindo o ovo e desenvolvendo nele a larva cisticercoide e assim que o hospedeiro definitivo se alimentar dele a larva se desenvolve em adulto no seu intestino. O ciclo também pode ocorrer quando o homem ingere esses ovos por meio de água e alimentos contaminados e desenvolve a larva que se fixa na mucosa intestinal junto com as vilosidades do jejuno e ela chega na fase adulta migra para o ílio onde se fixa para alcançar a maturidade sexual. A autoinfecção interna decorre da eclosão dos ovos no próprio intestino do individuo assim contiunuando o cilco dentro dele mesmo pela fixação da larva na mucosa intestinal e essa larva se transforma em adulto liberando seus ovos. O ciclo heteróxeno ocorre quando o rato entra no ciclo se alimentando desses ovos e adquirindo a larva e o homem para ter a fase adulta teria que se alimentar desse rato infectado e o mesmo ocorre no caso dos besouros o homem teria que come-los para adquirir o adulto. É um parasita de caráter intestinal que geralmente são assintomáticos mas em infecções mais graves podem ocasionar dor abdominal, vômitos, diarréia, tonturas e perda de peso e seu diagnóstico pela a identificação dos ovos nas fezes através de exames microscópicos e para seu tratamento devem ser ministrados aos infectados prazinquatel e niclosamida mas é necessário a implantação de medidas profiláticas para evitar mais casos como correta lavagem das mãos e alimentos, não incentivar o consumo de roedores pois há países que esse habito é comum e um devido controle dos besouros, ratos e baratas que podem vim a ser hospedeiros intermediários da Hymenolepis nana e suas medidas de controle vem como medidas preventivas como a educação de higiene pessoal, eliminação correta das fezes, correta lavagem dos alimentos, a notificação dos casos é de suma importância para ajudar a eliminar o causador comum de transmissão. Seu diagnostico é pela a identificação dos ovos nas fezes através de exames microscópicos A importância medica veterinária é que o parasitismo em adultos é assintomático, mas crianças com altas infecções ocorrem manifestações gastrointestinais como dor abdominal, diarréia, tontura vomito e raramente em casos muito graves convulsões e crises epileptiformes. Hymenolepis Diminuta Pertence ao filo Platyhelminthes, classe Cestoda, família Hymenolepididae, genero Hymenopepis que inclui as espécies Hymenolepis nana e Hymenolepis diminuta. A Hymenoleps diminuta tem cerca 10 a 60 cm de comprimento sendo que seu excólex não tem acúleos, seus ovos são relativamente esféricos e tendo uma cutícula dupla e posssum o rato como hospedeiro definitivo e arthopodes como por exdemplo a pulga do rato como hospedeiro intermediário . Não só ciclo biológio mas o diagnostico, tratamento,controle e profilaxia iguais a Hymenolepis nana. No ciclo da H.diminuta ocorre é quando um arthopode se alimenta dos ovos e adquire a larva e o rato se alimenta dele e desenvolve o adulto em seu duodeno. Em seus sintomas estão perda de peso e diarréia e é importante para animais de biotérios e laboratórios que podem apresentar diarréia e perda de peso em humanos é raro com exclusão das crianças que podem apresentar diarréia. Família: Taenia Taenia taeniaeformis Biologia: Possui escólex cilíndrico, contendo duas coroas com aproximadamente 25 a 50 acúleos, seu colo tem a mesma largura do escólex, possui o comprimento entre 15 a 60 cm e sua largura entre 4 a 5 mm. Sua forma larval é Cysticercus fasciolaris, que depois de ser ingerido por roedores que é seu hospedeiro intermediário, se desenvolve no fígado do roedor e após 9 semanas se desenvolvendo, se torna infectante para os gatos que é seu hospedeiro definitivo, os cães também pode ser hospedeiro definitivo ocasionalmente. (Figura 15) Importância: Em sua forma larval causa severas infecções e produz lesões no fígado dos ratos. Patogenia: Nos felinos causa teníase, e nos ratos causa cisticercose Taenia pisiformis Biologia: Pode chegar até 2 m de comprimento quando adulta, tem o escólex quadrangular e amplo, seu rostelo possui de 34 a 48 acúleos divididos em duas fileiras, suas proglotes apresentam úteros de 8 a 14 ramos, e sua fase larval é Cysticercus ovis. Tem como hospedeiro definitivo os cães, ocasionalmente os gatos; seus hospedeiros intermediários são os coelhos e ratos. A fase infectante para os hospedeiros intermediários é através da ingestão dos ovos que são liberados nas fezes dos cães, quando os ovos são ingeridos eles eclodem na parede intestinal e quando jovem, migram para o fígado, após 2 a 4 semanas, na cavidade abdominal se desenvolve cistos aderidos na parede do mesentério e omento, a infecção dos hospedeiros definitivos ocorre quando ele ingere o cisticerco que esta instalado no hospedeiro intermediário.Importância: No cão, causa teníase e, no coelho, a cisticercose. É assintomática para os cães. Em coelhos, nas altas infecções, a migração larvária no fígado pode provocar baixa conversão alimentar e caquexia. Não há envolvimento em Saúde Pública. Patogenia: nos hospedeiros definitivos causa teníase e são assintomáticas, nos hospedeiros intermediários causa cisticercose, que causa infecções no fígado. Taenia serialis Biologia: quando adulta possui o comprimento entre 50 a 70 cm, no seu escólex possui duas fileiras de 26 a 32 ganchos, proglotes tem em torno de 300 testículos e o útero grávido possui de 20 a 25 ramos de cada lado, fase larval é Coenurus serialis, o hospedeiro definitivo é o cão e os hospedeiros intermediários são os leporinos, o hospedeiro intermediário é infectado apos a ingestão das excreções do hospedeiro definitivo e apos infectado é formado o Coenurus serialis no tecido subcutâneo e intermuscular, hospedeiro definitivo é infectado após a ingestão do metacestodo que esta localizado no tecido no hospedeiro intermediário. Importância: não há comprovação de casos em humanos. Patogenia: é assintomática em hospedeiro definitivo, nos hospedeiros intermediários não ocorre lesões graves. Taenia multiceps Biologia: vive no intestino do hospedeiro definitivo (cão), em hospedeiros intermediários (caprinos, ovinos, bovinos e eventualmente equinos e humanos) na forma larval (Coenurus cerebralis), fica localizada no cérebro; a tênia adulta tem o comprimento entra 40cm a 1m; possui escólex pequeno, contém 4 ventosas, no rostelo possui um anel duplo de 22 a 32 ganchos, as proglotes gravidas tem o útero com 18 a 26 ramos. No seu ciclo, o hospedeiro intermediário é infectado após a ingestão de ovos, após ingerido, esse ovo é levado para o intestino delgado e é ativado a oncosfera, que rompe a mucosa intestinal é transportada através do sangue para o cérebro ou medula óssea, o hospedeiro definitivo é infectado quando ele ingere o cérebro ou medula do hospedeiro intermediário, completando assim o seu ciclo. (Figura 16) Patogenia: no hospedeiro definitivo causa apenas a teníase, já no hospedeiro intermediário causa a cenurose, que afeta o cérebro do hospedeiro fazendo com que ele ande em círculos para apenas um lado, esse é um dos sinais mais claros. Importância: No cão, a doença é chamada de teníase; nas demais espécies, o parasito produz a cenurose, ou “torneio verdadeiro”. A patogenia está diretamente relacionada com a localização, o tamanho e a quantidade de cenuros. A localização mais frequente é no encéfalo, mas podem ser encontrados no cerebelo, no bulbo e, mais raramente, na medula espinal. O andar em círculo para um único lado (torneio verdadeiro) é um sinal clínico evidente. Ainda que raros, já foram diagnosticados casos em humanos. Taenia hydatigena Biologia: quando adulto pode chegar a 5m de comprimento, o escólex com duas fileiras com 26 a 46 ganchos, possui 4 ventosas e seu útero tem de 5 a 10 ramos. Seus ovos tem uma casca bem espessa e contem um embrião hexacanto. Sua forma larval é Cysticercus tenuicollis, seu hospedeiro definitivo os canídeos, e os hospedeiros intermediários são os ruminantes, suínos e equinos. Patogenia: quando adulto são assintomáticos, porém se houver uma infecção intensa, pode ocorrer problemas gastrointestinais. Diagnóstico: é feito pela observação das proglótides nas fezes. Taenia solium Biologia: É um cestódio grande que tem um comprimento de 3 a 5 metros, rostelo com ventosas e duas fileiras de 22 a 32 ganchos, o útero grávido possui de 7 a 13 ramos, seus cistos contem escólex e rostelo, seu hospedeiro definitivo é o homem, e seus hospedeiros intermediários são os suínos e raramente os cães e o homem; sua forma larval é Cysticercus cellulosae. Patogenia: nos hospedeiros intermediários é assintomático, porém quando o humano é infectado com cisticercos, pode haver sinais clínico, dependendo da localização que o cisticerco fica instalado, quando esses cisticercos se aderem no cérebro, pode causar distúrbios, epilepsia, pode se instalar também no olho, fazendo com que aconteça a perda da visão. Importância: o homem quando infectado como hospedeiro definitivo, causa apenas teníase e é assintomático, em suínos a cisticercose é sempre assintomática, porem quando esses animais quando usados na produção de carne e sua carne inspecionada e observada a presença de cisticercos, ela é descartada e gera um prejuízo econômico. Tratamento: em suínos não tem tratamento efetivo, porem em humanos quando detectado o cisticerco é necessário fazer cirurgia para fazer a remoção, quando o homem tem apenas a teníase, o uso de anti-helmínticos como praziquantel e albendazol tem uma solução favorável. Controle: pode ser feito através do congelamento da carne suína pelo período de 4 dias numa temperatura de - 8°c, evitar também que os porcos tenham contato com as fezes humanas para que não sejam infectados. Taenia saginata Biologia: é um cestódio grande, pois possui um comprimento de 5 a 15 m, diferente as outras tênias, essa não possui rostelo e ganchos, seu hospedeiro definitivo é o homem, e o hospedeiro intermediário são os bovinos, porém outros ruminantes também servem como hospedeiro intermediário, sua forma larval é Cysticercus bovis, os cisticercos tem uma cor acinzentada. Importância: são assintomáticas, mas pode causar diarreia e emagrecimento, em bovinos só tem prejuízo econômico, quando na inspeção é detectada a presença de cisticerco. Controle: depende o saneamento humano, pois quando não há saneamento, os esgotos são jogados no rio, sendo esse rio muita das vezes utilizado pelos fazendeiros para tratar do gado e da plantação na fazenda, uma vez que o gado bebe essa água infectada por ovos liberados pelas fezes humana. O controle o do cisticerco na carne bovina é feito através da inspeção da cerne e também pelo cozimento da carne infectada, alem disso a carne tambem pode ser congelada por 10 dias numa temperatura de - 10° c. Echinococcus granulosus Biologia: cestódio relativamente pequeno, tem apenas 5,0 a 6,0 mm de comprimento, escólex globoso e rostelo com fileira dupla com 28 a 54 ganchos, possu apenas 3 a 4 proglotes, sua forma larval é de cisto hidático, seus hospedeiros definitivos são os canídeos, os hospedeiros intermediários são os ruminantes, suínos, humanos e primatas. Importância: há prejuízo econômico para os abatedouros quando as vísceras são condenadas por estar infectadas. Patogenia: em hospedeiros definitivos não tem patogenia, porem em hospedeiros intermediários como no homem, tem sintomas e pode causar vários distúrbios e se o cisto se rompe há risco de morte. Controle: é feito através de manejo correto dos cães e evitando que ele coma vísceras nos abatedouros, evitando assim com que o cestódio não feche seu ciclo. Diagnóstico Existe métodos simples e fácil de diagnosticar se um animal esta infectado com algum tipo de cestódio, o mais usado é o exame de fezes do hospedeiro definitivo, pois é por la que os cestódio depositam suas proglotes grávidas e ovos, macroscopicamente na maioria das vezes é possível identificar essas proglotes. Também é possível fazer uma coleta dos ovos desses cestodios nas fezes dos hospedeiros para que seja feito uma análise para identificar a espécie do cestódio. Em hospedeiros intermediários o diagnóstico é feito muitas das vezes na inspeção das carnes dos animais de produção. Tratamento O tratamento pra os cestódios praticamente é padrão em hospedeiros definitivos, pois é ministrado o uso de fármacos anti-helmínticos cestodicida com base de praziquantel, niclosamida, bendazol ou fembendazol. Porém em hospedeiros intermediários esses fármacos, não tem muita relevância. Controle Assim como o tratamento, o controle é feito de uma forma conjunta, no modo de evitar com que o ciclo feche, por isso é recomendado feito um manejo, evitando que o hospedeiro intermediário não faça a ingestão dos ovos para não ser infectado. A forma mais simples é tendo uma boa higiene, saneamento e evitar o contado desses hospedeiros intermediárioscom as fezes. Profilaxia Se baseia nas medidas de higiene e uso de anti-helmínticos ministrados regularmente de acordo com o médico veterinário indicar. 3. TREMATODA Família: Schistomatidae Schistosoma mansoni Biologia: O ovo do S. mansoni mede 150 micrômetros e é eliminado nas fezes do homem e alcançando a água, os ovos eclodem originando miracídios, que medem 0,15 mm, e vão parasitar o hospedeiro intermediário: um caramujo do gênero Biomphalaria. No caramujo, o miracídio se desenvolve, dando origem a cercárias. Um miracídio pode dar origem a 100.000 cercárias. Na água, as cercárias parasitam o homem, penetrando-lhe a pele. Depois da penetração, as cercárias passam a se chamar esquistossômulos, após cerca de 30 dias da penetração, originado machos e fêmeas de 1 a 1.5 cm de comprimento. Há reprodução e ovipostura. Os ovos, após passarem da submucosa para a luz intestinal, são eliminados nas fezes. O tempo entre a penetração cutânea e o aparecimento dos ovos nas fezes é de 3 a 4 semanas. Importância: causam Infecções crônicas (ou de longa duração) Patogenia: podem provocar diarreia com sangue, dores na barriga (abdominais) e aumento do fígado e do baço Diagnóstico: Exame parasitologico de fezes. Tratamento: uma dose única de praziquantel (40 mg/kg) ou oxamniquina (40 mg/kg) é um tratamento eficaz para a infecção pelo Schistosoma mansoni Controle e Profilaxia: A Transmissão da esquistossomose é bem complexa e composta por uma diversidade de fatores condicionantes, então o controle da doença depende de várias ações e medidas preventivas: diagnóstico precoce e tratamento oportuno; vigilância e controle dos hospedeiros intermediários; ações educativas em saúde; ações de saneamento para modificação das condições domiciliares e ambientais favoráveis à transmissão. Família: Dicrocoeliidae Dicrocoelium dendriticum Pertence ao filo Platyhelminthes, classe Trematoda e família Dicrocoeliidae. É encontrado em várias regiões do mundo, menos na África do Sul e na Austrália. Na Europa o índice é alto, exceto nas Ilhas Britânicas que é encontrado em lugares específicos. Seu tamanho quando adulta é de 6 mm a 1,0 cm de comprimento e 1,5 a 2,5 mm de largura e é semitransparente. (figura 18) O ovo mede 35 a 45 μm de comprimento e 22 a 30 μm de largura, sua casca é densa e pequena com uma cor marrom-escuro com pequenos pontos arredondados e operculado. Seu ciclo evolutivo o ovo eclode apenas quando ingerido pelo molusco, primeiro hospedeiro intermediário, e se desenvolvendo em esporocisto e rédia, sendo expelida pelo molusco em massas consolidadas viscosas, se tornando a cercária. Essa massa é ingerida pela formiga marrom, segundo hospedeiro intermediário, onde se desenvolve, eventualmente no cérebro, em metacercária. (figura 19) Com isso causa uma lesão cerebral, que faz a formiga subir e permanecer na ponta da folha, para aumentar as chances de ser ingerido por um bovino, ovino, suíno, roedor, lagoformo, canino ou até mesmo pelo ser humano, que será o hospedeiro definitivo. No hospedeiro definitivo a fase adulta se completa e ela passa a viver nos ductos biliares do animal, causando a cirrose hepática, fibrose tecidual e dilatação dos ductos. Esses casos costumam ser assintomáticos, mas podem causar anemia, perda de gordura e massa muscular, edema, inflamações locais. O médico veterinário deve tratar tanto o animal com esse parasita, quanto o local onde costumam ficar os animais, para que não aumentem os casos e utilizem de um tratamento anti-helmíntico regular para o controle e extermínio do parasita. Também é o papel do profissional inspecionar a carne vinda desses animais, já que, alguns são destinados ao abate e está carne servira de alimento, não causando nenhuma patologia ao ser humano, mas por questões de higiene esse fígado com parasitas será descartado. Para fazer o diagnóstico é necessário o exame de fezes, onde há presença de ovos, e também fazer necropsia, investigando os ductos biliares. E os medicamentos utilizados no tratamento são netobimina, na dose de 20 mg/kg, albendazol, por via oral na dose de 20 mg/kg, praziquantel na dose de 50 mg/kg e fenbendazol, em uma dose de 50 mg/kg. Platynosomum fastosum Pertence ao filo Platyhelminthes, classe Trematoda, família Dicrocoeliidae. É encontrada na Malásia, América do Sul, Caribe, Havaí, África ocidental, ilhas do Pacífico e sul dos EUA. Seu tamanho é de 4-8 por 1,5-2,5 mm, quando adulta, e seu ovo mede cerca de 34-50 por 23-35 μm, sua casca é espessa e operculada. Em seu ciclo o primeiro hospedeiro intermediário é um molusco, que ingere o miracídio, o segundo hospedeiro intermediário é uma lagartixa, que ingere a cercária e o hospedeiro definitivo é o gato, que ingere a lagartixa com a metacercária. (figura 20) No gato essa metacercária vai se desenvolver, se tornar adulta e passar a viver no fígado e nos ductos biliares e pancreáticos, causando na maioria das vezes apenas uma falta de apetite, pois normalmente com infecções os gatos são bem tolerantes, mas em casos extremos acontece a ‘‘intoxicação por lagartixas’’, cirrose, diarreia e vômito em casos terminais. (figura 21) Para o controle, deve evitar que os gatos cacem as lagartixas, para prevenir que eles não contraiam a patogenia causada por esse parasita. Já para o médico veterinário fazer diagnóstico é necessário o exame de fezes, onde há presença de ovos, e também fazer necropsia, investigando os ductos biliares e pancreáticos. Como tratamentos efetivos são utilizados os medicamentos praziquantel, com dose de 20 mg/kg, e nitroscanato, com dose de 100 mg/kg. Eurytrema pancreaticum Pertence ao filo Platyhelminthes, classe Trematoda, família Dicrocoeliidae. Encontrado na Ásia, América do Sul e Europa. Seu tamanho é de 8-16 × 5-8,5 mm, e seu corpo quando imaturo é espinhoso, quando adulto os espinhos são ausentes, seu ovo é semelhante com a de um Dicrocoelium e mede cerca de 40-50 × 25-35 μm. Em seu ciclo, o primeiro hospedeiro intermediário é um molusco, que ingere o miracídio, o segundo hospedeiro intermediário é um gafanhoto ou grilo, que ingere a cercária, e os hospedeiros definitivos são bubalinos, ovinos, bovinos ou caprinos que ingerem acidentalmente esses gafanhotos ou grilos, contendo a metacercária. (figura 22) Nesses animais a metacercária vai se desenvolver e se tornar adulta, causar euritrematose e passar a viver nos ductos pancreáticos e raramente nos ductos biliares, que em infecções extremas causam dilatação dos ductos e perda da massa muscular e de gordura. Não tem um tratamento específico que o médico veterinário faça neste caso, mas há relatos que o uso de praziquantel, com dose de 20 mg/kg durante 2 dias ou albendazol, com dose de 7,5 mg/kg, seja eficaz. Na área de inspeção a carne contaminada com este parasita não causa nenhuma patologia ao ser humano, mas por questões de higiene deve ser descartada. Não é possível o controle de onde os hospedeiros intermediários pertence. Eurytrema coelomaticum Pertence ao filo Platyhelminthes, classe Trematoda, família Dicrocoeliidae. Encontrado no Leste da Ásia e América do Sul. O corpo de um adulto mede ao redor 8 a 12 mm de comprimento e 6 a 7 mm de largura. (figura 23) Seu ciclo, hospedeiros, tratamento, patogenia, diagnóstico, controle e profilaxia são os mesmos que o de Eurytrema pancreaticum. Família: Prosthogonimidae Prosthogonimus ovatus Biologia: Os vermes adultos são piriformes, semitransparentes e menores do que P. pellucidus e P.macrorchis medindo cerca de 4 a 6 mm de comprimento.A cutícula é coberta com espinhos. Os ovos, ovoidedes, medem cerca de 22-24x13 µm e apresentam um pequeno espinho no polo oposto ao opérculo. HD. Galinhas, perus, outras aves domesticas e gansos. HI. Moluscos e HI2. libélula (Figura 24) Importância: compromete significativamente a postura das aves Patogenia: Irritação com inflamação aguda, Postura de ovos anômalos (casca mole ou sem casca), Descarga de uma substância albuminosa pela cloaca, Pode causar movimentos retroperistálticos: quebra dos ovos; ruptura do oviduto; peritonite;morte Diagnóstico: Os ovos de trematódeos podem ser detectados na secreção da cloaca ou durante a necropisia na cavidade abdominal Tratamento: administração de 5mg/kg de albendazol, fembendazol ou flubendazol ou de 5 a 10mg/kg de praziquantel. Controle: Redução da população de caramujos e de seus habitats, limitar o contato das aves com lagos e lagoas. Profilaxia: Vermifugação periodica da criação Família: Echinostomotidae Echinostomum revalutum Biologia: Trematodeo mede ao redor de 10 a 20mm de comprimento e até 2mm de largura. O colar cefalico possui cerca de 37 espinhos, alguns deles formando grupo de espinhos em angulo, com ovario anterior aos testiculos e ovos grande ligeiramente amarelados possuindo opérculo e medindo aproximadamente 95-120 x 60-70 µm. (Figura 25) HD. Patos, gansos, pombos, e muitas outras especies de aves. HI. molusco; HI2: molusco (grilos ou rãs) Importância: Pode infectar humanos, compromete o desenvolvimento e ganho de peso. Patogenia: Quando presentes em grande número no ceco os parasitas adultos podem causar inflamação com edema e erosão do epitélio. Diagnóstico: É possivel constatar pequenos ovos embrionados nas fezes, os adultos podem ser identificados na raspagem do ceco durante a necropsia Tratamento e controle: Não há informação disponível. Profilaxia: Diminuir a população e habitats dos moluscos ou isolar o contato dos animais com os vetores Família: Paramphistomatidea Paramphistomum cervi Biologia: os adultos são fasciolas pequenas conicas (piriformes), semelhantes a bernes com aproximadamente 1cm de comprimento, apresenta uma ventosa na base e tegumento sem espinhos, estágio larval inferior a 5mm e ovos semelhantes aos da F. hepatica com dimenssões de 115-175 x 75-100 µm e suas segmentações contendo de de quatro a oito blastômeros. HD. Bovinos, ovinos, caprinos, veados, búfalos e antílopes. HI. Caramujos aquaticos Planorbis e Bulinus. (Figura 26) Importância: Causa anorexia comprometendo desenvolvimento e ganho de peso do animal Patogenia: o helminto se fixa nas paredes do rúmen e retículo perfurando as mucosas podendo causar eresões na mucosa, hemorragia, ulceração assosiadas a anemia e hipoproteinemia. Diagnóstico: se basseia nos sinais clinicos combinados ao historico de pastejo do animal em habitats onde os vetores vivem, tendo o exame fecal de pouca eficácia Tratamento: é utilizado Resorantel e oxiclozanida são os antí-helminticos utilizados conta os vermes adultos, sendo o clozantel na dose 10mg/kg tambem efetivo Controle: fornecimento de água encanada nos bebedouros, modificação do habitat para a diminuição do vetor, controle dos locais de pastoreio Profilaxia: vermifugação periodica do rebanho, historico de ocorrencia na região Família: Heteraphyidae Ascocotyle Biologia: O Ascocotyle (Phagicola) longa possuí corpo piriforme, ventosa ventral esférica, um pequeno prolongamento no topo da ventosa oral, que é rodeada por uma coroa única com 16 espinhos bem desenvolvidos, na parte de trás da ventosa oral, dorsal para pré faringe, estende um alongamento muscular extensível cônico e faringe muscular bem desenvolvida. HD. Aves, mamiferos aquaticos, cão, gato e homem. HI.Moluscos , HI2. Taínha. (Figura 27) Importância: É o parasita responsável pela fagicolose humana Patogenia: Se aloja no intestino delgado do hospedeiro definitivo causando cólicas, diareias e flatulencias Diagnóstico: histórico de ingestão de tainha cru ou mal cozida, junto a dores abdominais, exame de fezes. Tratamento: tratamento feito a base de praziquantel Controle: A criação alevinos de tainha com comprimento total entre 2,0 e 4,0 cm para água doce, possibilita ter peixes isentos de Phagicola. Profilaxia: A profilaxia consiste em cozinhar adequadamente todo o pescado destinado à alimentação humana. Família: Fasciolidae Fasciola hepática Biologia: Quando jovem se intala no fígado tendo 1 a 2 mm de comprimento e se torna adulto no dúctos biliares adquire formato de folha atingindo 3,5cm de comprimento. Possuindo tegumento é coberto de espinhos projetados para trás com uma ventosa oral e ventral. O ovo é oval, operculado, amarelo e grande (150 ILm X 90 ILm). HD. bovinos, ovelhas, cabras, porcos, animais domésticos e homem. HI. Caramujo Lymnaea sp. Importância: É de grande importancia por atingir o homem e causar prejuisos na produção animal Patogenia: infesta o fígado e os ductos biliares causando causando lesão na mucosa e hemorragia Diagnóstico: baseia-se no historico de fasciolose no local além dos sinas clinicos, exame de fezes Tratamento: Tratamento realizado com albendazol, tetracloreto de carbono, hexacloretano e hexaclorofeno Controle: redução do habitat dos caramujos impedindo o encontro do vetor com os animais Profilaxia: vermifugação periodica dos animais, principalmente os de produção de carne. Fasciola magna Biologia: Se apresenta maior e mais robusto que a F. hepática medindo até 10cm de comprimento e 2,5 cm de largura, com formato oval e extremidade arredondada. HD. Bovinos, ovinos, caprinos, suínos e equinos. HI. Caramujos de água doce Fossaria, Lymnaea e Stagnicola Importância: Podem migrar para o pulmão causando infecção fatal em ovinos e caprinos Patogenia: Migram pelo parenquima hepático causando hepatite, hemorragia e fibrose e migrando para cavidade peritonial e nos pulmões em ovinos e caprinos Diagnóstico: exame de fezes, contato com outros animais silvestres, histórico de incidência do helminto no local. Tratamento: Utilização de tricablendazol, closantel, clorsulun e albendazol são efetivos. Controle: evitar contato com vetores e animais selvagens. Profilaxia: vermifugação periodica dos animais. Fasciola gigantica Biologia: O verme adulto é maior que a F. heparica; é mais transparente e tem dimenções de até 7,5cm de comprimento 1,5cm de largura. Tendo formato de folha e extremidade conica, seus ovos possuem até (197 x 104 µm) semelhantes a da F. hepatica . HD. Bovinos, ovinos, suinos, caprinos, búfalos, camelos, veados e humanos . HI. Caramujos do genero Lymnae. (Figura 28) Importância: Além de atingir o homem atingem mais um série de animais de produção e consumo comprometendo seu sistema hepático Patogenia: Provoca aumento do fígado, hemorragias, lesões, fibrose e colangite hiperplásita em ductos biliares Diagnóstico: Exame de fezes, histórico de ocorrencia no local onde os animais vivem Tratamento: Medicamentos como nitroxinila, brotianida, closantel, oxiclozanida e tricabendazol são eficazes Controle: Diminuir o habitat dos caramujos Profilaxia: vermifução periodica dos animais da criação 4. ACANTHOCEPHALA Ordem: Archiacanthocephala Família: Oligacanthorhynchidae Macracanthorhynchus hirundinaceus Seu nome popular é Verme de cabeça espinhosa. Se fixa no intestino delgado, tendo como hospedeiro definitivo suínos e javalis, já hospedeiros intermediários são besouros de esterco e besouros aquáticos. São delgados em sua parte posterior, na parte anterior, possui uma probócida retrátil coberta de ganchos curvados. Machos podem medir até 10 centímetros, já as fêmeas são bem maiores podendo chegar a medir de 40 a 60 centímetros (figura 29). Não possuem canal alimentar e seus ovos são grandes e simétricos. São pouco patogênicos, porém as infecções mais graves podem causar baixa taxa de crescimento. Seu diagnostico vem a partir de ovos nas fezes. Não há muita informação sobre seu tratamento, contudo a relatos que levamisol, doramectina e ivermectina são eficientes. Para controlar e Profilaxia tal situação, deve-se impedir que os suínos tenham contato com os hospedeiros intermediários. Família: Moliniformidae Moniliformis moniliformis Sabe-se pouco sobre esse parasito, muitas coisas sobre ele ainda não foram concluídas, porém o que se sabe é que o macho adulto dessa espécie tem o tamanho de 4 a 8 cm de comprimento e a fêmea tem de 7 a 11 cm de comprimento, vive no intestino delgado, seus hospedeiros definitivos são os gatos e ratos, os hospedeiros intermediários são os besouros ou baratas. Seu ciclo é desconhecido. Elepode ser encontrado em toda América Central e América do Sul, também tem sito relatado em primatas. Família: Polymorphidae Carynosoma spp. (Carynosoma enrietti, Carynosoma malfi fernandes, Carynosoma climenti, Carynosoma seropedicos) Biologia: Possuem uma probóscida coberta de ganchos, e a maioria parasita o trato digestivo de vertebrados, probóscida oca guarnecida de ganchos, sem trato digestivo com absorção através de uma espessa cutícula, possuem dimorfismo sexual, seus ovos são fusifórmes de casca espessa. Hospedeiros intermediários; Cão, pato, ganso, mamíferos marinhos e peixes. (Figura 30) Importância: Há registros de Corynosoma spp. com potencial zoonótico Patogenia: São pouco patogenicos Diagnóstico: através de exame de fezes e necropsia Tratamento: sem registro Controle e Profilaxia: Evitar o consumo de possíveis hospedeiros 5. CONCLUSÃO Em busca de uma melhor observação e conhecimento dos designados parasitas, esta pesquisa foi elabora a fim de esclarecer melhor as doenças provocadas por estes. Observa-se que todos têm sua particularidade, por isto um perfeito conhecimento do assunto como o ciclo, patogenia e os sintomas, por exemplo, é necessário da parte do profissional para um diagnóstico final eficaz, pois muita das vezes conseguem identificar os sintomas, mas não associam aos designados parasitos levando a um diagnóstico errado; logo a um tratamento e profilaxia incorreta também. A pesquisa objetiva que é essencial o conhecimento e estudos contínuos desses parasitas para conseguir cuidar do animal e prevenir para que não haja mais casos. 6. REFERÊNCIAS MONTEIRO, Silvia Gonzalez. Parasitologia na medicina veterinária. São Paulo: Roca, 2011. TAYLOR, M.A.; COOP, R.L.; WALL, R.L. Parasitologia Veterinária. 3ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. URQUHART, G.M.; ARMOUR, J.; DUNCAN, J.L.; JENNINGS, F.W. Parasitologia Veterinária. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 7. ANEXOS Figura 1: ciclo evolutivo do Diphyllobothrium latum Figura 2 apresentação dos crustáceos Figura 3 representando a Anoplocephala perfoliata Figura 4 represente a Anoplocephala magna Figura 5 representando a Paranoplocephala mamillana Figura - 6 Moniezia expansa Figura 7 Davainea proglottina adulta Figura 8 ciclo Davainea proglottina Figura 9 Raillietina tetragona adulta Figura 10 - Raillietina echinobothrida depois da necropsia encontrada no intestino delgado Figura 11 - ave com Raillietina cesticillus impedindo o crescimento e depois uma ave sem parasita Figura - 12 imagem da proglote no anus do animal Figura 13 ciclo do Dipylidium caninum Figura 14 ciclo da hymenolepis nana Figura 15 – Taenia taeniaformis Figura 16 – Taenia multiceps Figura 17 – Ovo S Mansoni Figura 18 Dicrocoelium dendriticum adulta Figura 19 - ciclo Dicrocoelium dendriticum Figura 20 - Ciclo Platynosomum fastosum Figura 21 - fígado de um gato com Platynosomum fastosum em caso extremo Figura 22 - ciclo Eurytrema pancreaticum Figura 23 - Eurytrema coelomaticum adulto Figura 24 Figura 25 Figura 26 Figura 27 Figura 28 Figura 29 - Macracanthorhynchus hirundinaceus Figura 30
Compartilhar