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TCC tia Meire

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28
FACULDADE MODERNA EDUCACIONAL
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL ESCOLAR
Professora: Erika Neves de Brito Montalvão
O LÚDICO E A MUSICALIDADE COMO MEDIAÇÃO DE APRENDIZADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
	
	
ROSIMEIRE ALMEIDA DO AMARAL BARRETO
ABADIÂNIA – GO
2015
ROSIMEIRE ALMEIDA DO AMARAL BARRETO
meirealmeidaamaral@hotmail.com
O LÚDICO E A MUSICALIDADE COMO MEDIAÇÃO DE APRENDIZADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
 Trabalho de conclusão de curso de apresentado para fins de avaliação final do curso pós-graduação em faculdade moderna educacional pós-graduação especialização em educação infantil escolar da faculdade, sob a orientação da professora Erika Neves de Brito Montalvão.
ABADIÂNIA
2015
Folha de Aprovação
Rosimeire Almeida do Amaral Barreto
meirealmeidaamaral@hotmail.com
UM INSTRUMENTO IMPORTANTE PARA A PROMOÇÃO DE UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________
_______________________________________
Nota final: _____________________
DEDICATÓRIA:
Dedico esta conquista, que para mim e uma grande vitória a Deus, por ter me dado vida e saúde: ao meu querido esposo Georton que a vinte e cinco anos tem sido meu grande companheiro em todos os momentos, a minha filha Meiriele que tanto colaborou com meus trabalhos, sempre com muito amor, carinho e paciência.
Aos meus pais Tunico e Sheila pelas suas orações. Aos meus irmãos Cal e Leyde que sempre me incentivaram. As minhas professoras do magistério que até hoje servem de inspiração para mim: Maria Ester Coelho, Geny Maria Maia luz, Romilda Gonzaga Arantes, Adriana Vilela Arantes. E aos meus queridos alunos de ontem de hoje e de amanhã. A Escola Pagina do Saber e a minha Amiga Lucidalva.
AGRADECIMENTOS:
Agradeço a Deus por ter me dado força, coragem, serenidade e perseverança em todos os momentos levando-me a concluir o curso. Aos meus familiares que me apoiaram e colaboraram em várias situações. Aos professores que, no decorrer desses anos, deixaram suas marcas em minha existência. E a todas as pessoas que contribuíram de alguma forma, para que eu completasse essa etapa tão importante, tornando possível a realização.
INTRODUÇÃO
A presente pesquisa trata de um dos temas mais relevantes da Educação Infantil – a brincadeira como proposta pedagógica. Com o objetivo de demonstrar que as brincadeiras são atividades de estimulação capazes de contribuir para o desenvolvimento cognitivo, físico, social e emocional da criança em idade pré-escolar, na educação Infantil podemos perceber as formas de interação da música com os demais eixos de trabalho, ou seja, como a música pode auxiliar em diversas atividades pedagógicas na educação infantil. Aliando-se a abordagem teórica encontrada nos pressupostos de Piaget e Vygotsky à realidade vivida nas Instituições de Educação Infantil, quanto à prática da brincadeira na atividade docente, buscou-se elaborar uma proposta que viabilize uma educação que respeite as características da infância, considerando-as como o alicerce do trabalho educativo eficaz. 
Palavras-chave: LÚDICO – MUSICALIDADE - APRENDIZAGEM
SUMÁRIO
1. Origem da educação infantil no mundo. --------------------------------------8
2. Educação no brasil. --------------------------------------------------------------9
3. Conteudo pedagogico e atividade ludicas. ----------------------------------10
4. Definição e importância da brincadeira. -------------------------------------11
5. A importância dos jogos e brincadeiras em sala de aula. -----------------12 
6. O significado da música na educação infantil. -----------------------------13
7. A brincadeira segundo Vygotsky. --------------------------------------------15
8. A brincadeira segundo Jean Piaget. ------------------------------------------15
9. Diferença entre Vygotsky e Piaget. ------------------------------------------17
10. De acordo com celso Antunes. -----------------------------------------------21
11. Entrevista-------------------------------------------------------------------------22
12. Conclusão------------------------------------------------------------------------26
13. Bibliografia ----------------------------------------------------------------------27
1-ORIGEM DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO MUNDO.
O modo de lidar com as crianças na Idade Média eram baseados em alguns costumes herdados da Antiguidade. O papel das crianças era definido pelo pai. Os direitos do pai no mundo grego que o pai, além de incluir total controle sobre o filho, incluía também de tirar-lhe a vida, caso o rejeitasse. No mundo germânico, além do poder do pai exercido no seio da família, existia o poder patriarcal, exercido pela dominação política e social. Nas sociedades antigas, o status da criança era nulo. Sua existência no meio social dependia totalmente da vontade do pai, podendo, no caso das deficientes e das meninas, ser mandada para prostíbulos em lugar de serem mortas, em outros casos, (as pobres) eram abandonadas ou vendidas. Com a ascensão do cristianismo, o modo de lidar com as crianças mudou, apesar de a mudança ter sido um processo lento. Maria Montessori foi uma das precursoras do tema.
Maria Montessori foi uma educadora, médica, católica pedagoga e feminista italiana. É conhecida pelo método educativo que desenvolveu e que ainda é usado hoje em dia em escolas públicas e privadas mundo afora. Destacou a importância da liberdade, da atividade e do estímulo para o desenvolvimento físico e mental das crianças. Para ela, liberdade e disciplina se equilibrariam, não sendo possível conquistar uma sem a outra. 
A educação engloba os processos de ensinar e aprender. É um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos dessas, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade.
Enquanto o processo de sociabilização, a educação é exercida nos diversos espaços de convívio social, seja para a adequação do indivíduo à sociedade, do indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade. Nesse sentido, educação coincide com os conceitos de socialização e endoculturação, mas não se resume a estes. A prática educativa formal que ocorre nos espaços escolarizados, que sejam da Educação Infantil à Pós Graduação dá-se de forma intencional e com objetivos determinados, como no caso das escolas. No caso específico da educação formal exercida na escola, pode ser definida como Educação Escolar. Países de primeiro mundo têm como princípio uma boa educação, para manter o seu futuro próspero e assim manter e até elevar sua riqueza material e cultural. Um país se constrói com educação escolar e para isso temos que preservar e investir em nossa maior riqueza que são as escolas.
Endoculturação: É o processo permanente de aprendizagem de uma cultura que se inicia com assimilação de valores e experiências a partir do nascimento de um indivíduo e que se completa com a morte. Este processo de aprendizagem é permanente, desde a infância até à idade adulta de um indivíduo. À medida que o indivíduo nasce, cresce, e desenvolve, ele aprende envolvendo-se cada vez mais a agir da forma que lhe foi ensinado.
2- EDUCAÇÃO NO BRASIL.
Podemos analisar que as primeiras instituições brasileiras de atendimento às crianças de zero a seis anos surgiram ainda no Império com intuito de amparar as que eram abandonadas nas ruas das cidades, como os orfanatos, os asilos para pobres e a Santa Casa de Misericórdia, com sua roda dos expostos. Mas foi o desenvolvimento da medicina e da microbiologia - e a viabilização da amamentação artificial - que possibilitou amparar essas crianças sem os alarmantes índices de doenças e de mortalidade da época.
Um dos pioneiros nessa experiênciano exterior o fundador do primeiro Jardins de Infância foi Friedrich Froebel - pedagogo e pedagogista alemão com raízes na escola Pestalozzi. Essa ideia chega ao Brasil na década de 1870, com divulgação no jornal do médico Carlos Costa, e é aplicada na sala de jardim de infância aberta ao lado de uma igreja protestante americana instalada em São Paulo. A iniciativa inspirou duas outras: uma no colégio Menezes Vieira (Rio de Janeiro/1875) e no Caetano de Campos (São Paulo/1896), que adaptou a pedagogia de Froebel para a realidade brasileira. Em 1924, já eram 47 as instituições entre creches e jardins de infância pelo Brasil, principalmente nas capitais. 
A partir daí muitas creches são instaladas para atender aos filhos dos operários, sempre ligadas à Assistência Social, embora houvesse, em muitos casos, profissionais da área pedagógica orientando seu funcionamento. A partir de 1980 a sociedade passa a discutir a possibilidade de inclusão das pré-escolas na Educação Básica, intenção concretizada na Constituição de 1988. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, ratifica essa decisão, enfatizando que a Educação é um direito da criança e que deve, portanto, ser universal.
No Brasil considera-se como educação infantil []o período de vida escolar em que se atendem, pedagogicamente, crianças com idade entre 0 a 5 anos e 11 meses. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional chama o equipamento educacional que atende crianças de 0 a 3 anos de "creche". O equipamento educacional que atende crianças de 4 a 6 anos se chama "pré-escola". Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento de registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.
Recentes medidas legais modificaram o atendimento das crianças PRÉ-ESCOLA, pois alunos com seis anos de idade devem obrigatoriamente estar matriculados no primeiro ano do Ensino Fundamental[].
Os dispositivos legais que estabeleceram as modificações citadas são os seguintes:
· O Projeto de Lei nº 144/2005, aprovado pelo Senado em 25 de janeiro de 2006, e que resultou na lei nº 11.274/06, estabelece a duração mínima de 09 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 06 (seis) anos de idade. Essa medida teve o ano de 2010 como prazo para ser implantada pelos Municípios, Estados e Distrito Federal, fazendo com que a pré-escola, assim, atenda a crianças de 04 e 05 anos de idade.
Esta lei foi alterada pela lei número 12.796 que altera a lei que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Como novidade, o texto muda o artigo 6º tornando "dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 04 anos de idade".
O Brasil sempre sofreu a influência de métodos de ensino de outros países. Essa influência se nota na grande quantidade de colégios particulares estrangeiros no país, principalmente os colégios de ensino bilíngue, no qual as crianças desde cedo tem o contato com uma língua estrangeira, além da língua pátria. No começo do século XX muitas escolas, hoje ditas tradicionais, se estabeleceram pelo país.
3-CONTEÚDO PEDAGÓGICO E ATIVIDADE LÚDICA.
O educador que utiliza o plano de ensino (conteúdo pedagógico) como uma ferramenta no seu trabalho demonstra um interesse em prever e organizar ações e processos que vão acontecer no futuro, aumentando a sua racionalidade e eficácia. O planejamento escolar é uma ferramenta usada pelos professores, que facilita o seu trabalho. Tem como objetivo melhorar a qualidade do ensino. Através do planejamento escolar, o professor programa e planeja as atividades que vai propor aos seus alunos, e determina quais os objetivos pretendidos para cada atividade.
A educação infantil consiste na educação das crianças antes da sua entrada no ensino obrigatório. É ministrada normalmente no período compreendido entre o zero e os cinco anos de idade de uma criança. Neste tipo de educação, as crianças são estimuladas - através de atividades lúdicas, musicas e jogos - a exercitar as suas capacidades motoras e cognitivas, a fazer descobertas e a iniciar o processo de alfabetização.
A educação infantil é ministrada em estabelecimentos educativos de vários tipos como berçários, creches, pré-escolas, jardins de infância, infantários ou jardins-escola. Atividade lúdica é todo e qualquer movimento que tem como objetivo produzir prazer quando de sua execução, ou seja, divertir o praticante no caso das crianças brincando.
Aqui demosntrarei as características sobre esta atividade:
· São brinquedos ou brincadeiras menos consistentes e mais livres de regras ou normas;
· São atividades que não visam à competição como objetivo principal, mas a realização de uma tarefa de forma prazerosa;
· Existe sempre a presença de motivação para atingir os objetivos;
· Na educação infantil, as atividades lúdicas são mais empregadas no aprendizado das crianças de 0 a 5 anos de idade, onde elas interagem umas com as outras, desempenham papéis sociais como (papai e mamãe), desenvolvem a imaginação, criatividade e capacidade motora e de raciocínio. 
· A brincadeira é mais que passatempo, ela ajuda no desenvolvimento, promovendo processos de socialização e descoberta do mundo;
· Alguns educadores julgam necessário que as brincadeiras sejam direcionadas e possuam um objetivo claro, sob o argumento de que é importante no desenvolvimento afetivo, motor, mental, intelectual, social, enfim no desenvolvimento integral da criança.
4-DEFINIÇÃO E IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA.
Brincar é então uma atividade humana, da qual, normalmente as crianças, fazem parte de forma espontânea tornando-se uma maneira de viver e recriar as ideias. O melhor sinônimo para a palavra brincar é divertir-se. Fazer alguma coisa que ajuda a uma pessoa - não necessariamente uma criança - a entreter-se atuando de forma espirituosa. No entanto, a palavra brincar sempre está associado ao mundo infantil. É uma das principais atividades que ajudam no desenvolvimento da criança. 
A liberdade para brincar serve de elo entre diversas atividades a serem aprendidas e desenvolvidas pelo ser humano. Ajuda na formação da identidade, na capacidade de autonomia, na memória e principalmente na evolução da imaginação, que é um dos elementos fundamentais para a aprendizagem das relações pessoais. É durante uma brincadeira e através delas, que as crianças aprendem novos conceitos e se preparam para o mundo. A característica principal de poder brincar é a liberdade dada ao indivíduo. Diferentemente de jogar, brincar não exige da criança mais do que ela pode dar.
Não há competição e por isso não há estresse, o que torna a atividade altamente positiva. Brincar é uma atividade criada para a diversão de quem brinca e faz parte de toda a experiência de vida de um ser humano além de ser inerente a ele. Não importa a raça, classe social ou cultural. Brincar pertence a todos. É brincando que as crianças conseguem expressar-se ocupando seu tempo livre com espontaneidade, criatividade e originalidade e, sobretudo liberdade. Não existe uma obrigação para brincar. Cada criança só brinca se quer fazê-lo. Esses elementos dão ao ato de brincar uma particularidade indeterminada e motivadora. Como não é obrigatória e não são competitivas as brincadeiras não levam ao fracasso o que torna ainda melhor o ato de brincar. 
Nesta atividade unem-se imaginação, fantasia e realidade interagindo e dando margem a novas interpretações e produções na ação das crianças e atuando em suas relações com outras crianças e com o mundo. Além do mais, serve de meio para a aprendizagem de verdadeiros conceitos cognitivos. Os estudos são importantes, pois é com eles que adquirimos conhecimentos, cultura, e traçamos objetivos na vida. Através dos estudos nós convivemos com pessoas diferentes e educação diferente das quais recebemos em casa. Famílias cuja base tem uma melhor formação escolar tendem a planejar seu futuro, fazem planejamento familiar, planejamento de carreira, planejam compra da casa, carro etc....Na sala de aula ampliamos o nosso mundo como auxilio de livros e conhecimentos adquiridos, através dos professores, viajamos sem sair do lugar com as leituras e a internet, viajamos também na nossa imaginação. 
5- A BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. 
Na organização da sociedade, participando do processo de constituição dos homens, situa-se como um ambiente de relações sociais, representando um espaço possível e privilegiado onde a O brincar é atividade fundamental para crianças pequenas, é brincando que elas descobrem o mundo, se comunicam e se inserem em um contexto social. Brincar é um direito da criança, além de ser de suma importância para seu desenvolvimento, e por isso as escolas de ensino infantil devem dar a devida atenção a essa atividade. É importante entender do que se fala quando se fala em brincar e perceber a relevância de um tempo no cotidiano das crianças destinado a um brincar de qualidade, em um espaço adequado, com materiais interessantes para as crianças e que estimulem a criatividade. 
Atualmente é crescente o reconhecimento de que a brincadeira se constitui num elemento chave para o próprio desenvolvimento humano. O brincar tem sido estudado e discutido continuamente por diferentes autores. Celso Antunes explica a relação entre o brincar e o aprender: “Toda a criança, distanciada da criação desse mundo, afasta-se da significação do outro mundo” que, como adulto, buscará decifrar e estabelecer linhas de convivência. É com triste frequência que se descobre que muitos desses desajustes adultos ancoram-se na ausência ou distância do devaneio tão marcante no “faz-de-conta” com o qual se arquitetou o mundo infantil. Não é, pois, sem razão que a brincadeira representa sólido eixo da proposta educativa de uma escola de educação infantil. (ANTUNES, apud MACEDO, 2004, p. 12). 
Desde os primórdios da Educação Greco-romana, com base nas ideias de Platão e Aristóteles, utilizava-se o brinquedo na educação. Associando a ideia de estudo ao prazer, Platão sugeria ser o próprio estudo uma forma de brincar. Como atividade controlada pelo professor, a brincadeira aparecia como um elemento de sedução oferecido à criança. Nesse tipo de atividade, as crianças não possuem a iniciativa de definirem nem o tema, nem os papéis, nem o conteúdo e nem mesmo o desenvolvimento da brincadeira. O controle pertencendo ao adulto garante apenas que o conteúdo didático seja transmitido.
Utiliza-se o interesse da criança pela brincadeira para despistá-la em prol de um objetivo escolar. Para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são oferecidas nas instituições, sejam elas mais voltadas às brincadeiras ou às aprendizagens que ocorrem por meio de uma intervenção direta. A escola, enquanto instituição que tem uma função social a desempenhar brincadeira seja concretizada.
6- O SIGNIFICADO DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
Existem muitas possibilidades de buscar as contribuições da música no desenvolvimento da criança, uma vez que ela se faz presente em suas vidas antes de sua alfabetização. A relação com a música, às vezes, já se inicia no ventre materno e segue no decorrer da sua infância. Nas brincadeiras infantis, as crianças usam a música como forma de expressão e também para estabelecer regras, relações sociais, diversão, alegria e aprendizagem. Esses exemplos dão um breve panorama da importância da música na educação infantil, seja ela escolar ou na família.
O porquê da música neste tipo de trabalho ajuda a melhorar a sensibilidade das crianças, a capacidade de concentração e a memória, trazendo benefícios ao processo de alfabetização e ao raciocínio matemático. "A música estimula áreas do cérebro não desenvolvidas por outras linguagens, como a escrita e a oral. É como se tornássemos o nosso 'hardware' mais poderoso", explica a pedagoga Maria Lúcia Cruz Suzigan, especialista no ensino de música para crianças. Essas áreas se interligam e se influenciam. Sem música, a chance é desperdiçada. O quanto antes as crianças obtiverem este contato de musicalização com a escola melhor será o trabalho de desenvolvimento. 
“Ajuda muito um planejamento das atividades que inclua a preocupação constante com a linguagem musical. A música não pode ficar restrita a eventos como festas e datas marcantes, mas deve ser uma prática diária".
Desenvolvimento cognitivo/ linguístico: a fonte de conhecimento da criança são as situações que ela tem oportunidade de experimentar em seu dia a dia. Dessa forma, quanto maior a riqueza de estímulos que ela receber melhor será seu desenvolvimento intelectual. Nesse sentido, as experiências rítmicas musicais que permitem uma participação ativa (vendo, ouvindo, tocando) favorecem o desenvolvimento dos sentidos das crianças. Ao trabalhar com os sons ela desenvolve sua acuidade auditiva; ao acompanhar gestos ou dançar ela está trabalhando a coordenação motora e a atenção; ao cantar ou imitar sons ela está descobrindo suas capacidades e estabelecendo relações com o ambiente em que vive. 
Desenvolvimento psicomotor: as atividades musicais oferecem inúmeras oportunidades para que a criança aprimore sua habilidade motora, aprenda a controlar seus músculos e mova-se com desenvoltura. O ritmo tem um papel importante na formação e equilíbrio do sistema nervoso. Isto porque toda expressão musical ativa age sobre a mente, favorecendo a descarga emocional, a reação motora e aliviando as tensões. Qualquer movimento adaptado a um ritmo é resultado de um conjunto completo (e complexo) de atividades coordenadas. Por isso atividades como cantar fazendo gestos, dançar, bater palmas, pés, são experiências importantes para a criança, pois elas permitem que se desenvolva o senso rítmico, a coordenação motora, fatores importantes também para o processo de aquisição da leitura e da escrita. 
Desenvolvimento sócio afetivo: a criança aos poucos vai formando sua identidade, percebendo-se diferente dos outros e ao mesmo tempo buscando integrar-se com os outros. Nesse processo a autoestima e a auto realização desempenham um papel muito importante. Através do desenvolvimento da autoestima ela aprende a se aceitar como é com suas capacidades e limitações. As atividades musicais coletivas favorecem o desenvolvimento da socialização, estimulando a compreensão, a participação e a cooperação. Dessa forma a criança vai desenvolvendo o conceito de grupo. Além disso, ao expressar-se musicalmente em atividades que lhe deem prazer, ela demonstra seus sentimentos, libera suas emoções, desenvolvendo um sentimento de segurança e auto realização. 
Através dessas atividades o educador pode perceber quais os pontos fortes e fracos das crianças, principalmente quanto à capacidade de memória auditiva, observação, discriminação e reconhecimento dos sons, podendo assim vir a trabalhar melhor o que está defasado. Os jogos musicais podem ser de três tipos, correspondentes às fases do desenvolvimento infantil: 
Sensório-Motor (até os dois anos): São atividades que relacionam o som e o gesto. A criança pode fazer gestos para produzir sons e expressar-se corporalmente para representar o que ouve ou canta. Favorecem o desenvolvimento da motricidade (estudo do movimento). 
Simbólico (a partir dos dois anos): Aqui se busca representar o significado da música, o sentimento, a expressão. O som tem função de ilustração, de sonoplastia. Contribuem para o desenvolvimento da linguagem. 
Analítico ou de Regras (a partir dos quatro anos): São jogos que envolvem a estrutura da música, onde são necessárias a socialização e organização. Ela precisa escutar a si mesma e aos outros, esperando sua vez de cantar ou tocar. Ajudam no desenvolvimento do sentido de organização e disciplina. 
A duração das atividades deve variar conforme a idade da criança, dependendo de sua atenção e interesse. Além disso, vale lembrar que é preciso respeitar a forma de expressão de cada um, mesmo que venha a parecer repetitivo ou sem sentido. É importante que a criança se divirta. O educador podeselecionar músicas que falem do conteúdo a ser trabalhado em sua área, isso vai tornar a aula dinâmica, atrativa, e vai ajudar a recordar as informações. Livre para se expressar e criar.
7- A BRINCADEIRA SEGUNDO VYGOTSKY.
Para Vygotsky (1984), os elementos fundamentais da brincadeira são: a situação imaginária, a imitação e as regras. Segundo ele, sempre que brinca, a criança cria uma situação imaginária na qual assume um papel, que pode ser, inicialmente, a imitação de um adulto observado. Assim, ela traz consigo regras de comportamento que estão implícitas e são culturalmente constituídas. Num momento posterior, a criança se afasta da imitação e passa a construir novas combinações e, também, novas regras. Neste sentido, para Cerisara (1998), a brincadeira assume o papel de uma atividade cultural. Dentre estas habilidades, a experiência social é enfatizada por Vygotsky (1984), que afirma exercer papel dominante através do processo de imitação.
 Para ele, quando a criança imita a forma pela qual o adulto utiliza instrumentos e manipula objetos, ela está dominando o verdadeiro princípio envolvido numa atividade singular. Nesta perspectiva, a brincadeira de faz-de-conta permite, por exemplo, que a criança execute uma tarefa mais avançada do que a usual para a sua idade. Quando uma criança põe a mesa ao brincar de casinha, ela está desenvolvendo uma habilidade que poderá ser útil para a vida adulta.
Define a brincadeira como criadora de uma “zona de desenvolvimento proximal”, que seria o caminho que a criança percorrerá para desenvolver funções que estão em processo de amadurecimento e serão consolidadas em um nível de desenvolvimento real. Isso ocorre, já que no brinquedo, a criança age como se fosse mais velha do que é realmente. Para este autor: “No brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual da sua idade, além do seu comportamento diário; no brinquedo, é como se ela fosse maior do que é na realidade” (Vygotsky, 1984, p. 117).
8- A BRINCADEIRA SEGUNDO JEAN PIAGET.
Jean Piaget, suas obras, algumas curiosidades, além do tema: Jogos e brincadeiras – A lógica na educação infantil, fator fundamental ao desenvolvimento das aptidões físicas e mentais da criança, sendo um agente facilitador para que esta estabeleça vínculos sociais com os seus semelhantes.
A escolha deste tema surgiu da necessidade de abordarmos o assunto “jogos e brincadeiras infantis” não apenas como simples entretenimento, mas como atividades que possibilitam a aprendizagem de várias habilidades. O objetivo do mesmo é correlacionar o lúdico, a brincadeira de infância, com recursos capazes de contribuir para o desenvolvimento das funções cognitivas da criança.
Jean Piaget, para explicar o desenvolvimento intelectual, partiu da ideia que os atos biológicos são atos de adaptação ao meio físico e organizações do meio ambiente, sempre procurando manter um equilíbrio. Assim, Piaget entende que o desenvolvimento intelectual age do mesmo modo que o desenvolvimento biológico. Para Piaget, a atividade intelectual não pode ser separada do funcionamento “total” do organismo.
Jean Piaget (1896-1980) foi um renomado psicólogo e filósofo suíço, conhecido por seu trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil. Passou grande parte de sua carreira profissional interagindo com crianças e estudando seu processo de raciocínio. Seus estudos tiveram um grande impacto sobre os campos da Psicologia e Pedagogia.
Sua obra e a essência de seu trabalho ensina que ao observarmos cuidadosamente a maneira com que o conhecimento se desenvolve nas crianças, podemos entender melhor a natureza do conhecimento humano. Suas pesquisas sobre a psicologia do desenvolvimento e a epistemologia genética tinham o objetivo de entender como o conhecimento evolui.
Formulou sua teoria de que o conhecimento evolui progressivamente por meio de estruturas de raciocínio que substituem umas às outras através de estágios. Isto significa que a lógica e formas de pensar de uma criança são completamente diferentes da lógica dos adultos. 
Pré-operatório (2 a 7 anos): Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica. Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de esquemas de ação construídos no estágio anterior (sensório-motor).
As crianças deste estágio: São egocêntricas, centradas em si mesmas, e não consegue se colocarem, abstratamente, no lugar dos outros, não aceitam a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos “por quês”); já podem agir por simulação, “como se”; possui percepção global sem discriminar detalhes; deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.
Exemplos: Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas a forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas são diferentes. Não relaciona as situações. 
Egocêntrico: Em geral, essa fase se dá dos 02 aos 05 anos, a criança adquire a consciência da existência de regras e começa a querer jogar com outras crianças – vemos nesse ponto os primeiros traços de socialização. Mas notamos também que algumas crianças insistem em jogar sozinhas, sem tentar vencer, assim revelando uma atividade cognitiva egocêntrica. As regras são percebidas como fixas e o respeito por elas são unilaterais.
A lógica na educação infantil para Piaget (1998) ele acredita que os jogos são essenciais na vida da criança. De início tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos.
Em torno dos 2-3 e 5-6 anos (fase Pré-operatória) nota-se a ocorrência dos jogos simbólicos, que satisfazem a necessidade da criança de não somente relembrar o mentalmente o acontecido, mas também de executar a representação.
9- DIFERENÇA ENTRE VYGOTSKY E JEAN PIAGET.
Jean Piaget
Piaget estuda paralelamente o desenvolvimento cognitivo, o julgamento moral e a linguagem e consegue perceber a relação entre as estruturas cognitivas e o desenvolvimento social.
Nos estágios do desenvolvimento psíquico, Piaget distinguiu aspectos diferenciados, aos quais relacionamos: as funções de conhecimento, que são responsáveis pelo conhecimento que se tem do mundo e que incluem o pensamento; as funções de representação, que incluem todas as funções graças às quais representamos um significado qualquer, usando um significante determinado; e as funções afetivas, que constituem para Piaget, o motor do desenvolvimento cognitivo.
O desenvolvimento dessas funções, segundo Piaget, é marcado por períodos que preparam o indivíduo para o estágio seguinte.
Os estágios do desenvolvimento cognitivo são:
· Estágio Sensório-Motor: que representa a conquista do universo pratico, através da percepção e dos movimentos.
· Estágio Pré-Operatório: que é uma preparação e organização das operações concretas; a criança volta-se para a realidade e surge o aparecimento da linguagem.
· Estágio Operatório: as ações são interiorizadas e se constituem operações, o que construía no plano da ação, agora consegue reconstruir no campo da representação, é neste estádio que a criança é capaz de cooperar.
· Estágio de Operações Formais: que distingue entre o real e o possível.
Lev Somenovitch Vygotsky
Para Vygotsky, a aprendizagem sempre inclui relações entre as pessoas. Segundo a tradição marxista, Vygotsky considera que as mudanças que ocorrem em cada um de nós têm sua raiz na sociedade e na cultura. A relação do indivíduo com o mundo está sempre mediado pelo outro. Para fazer a mediação, o homem também se utiliza de instrumentos, como por exemplo, o machado para o lenhador.
No campo psicológico, o homem também se utiliza de instrumentos, só que agora chamados de “signos” que por sua vez também são por Vygotsky chamados de “instrumentos psicológicos”.
O signo é uma marca externa que auxilia o homem em tarefas que exigem memória ou atenção. Ex.: fazer uma lista de compras por escrito. Com o tempo, a utilização de marcas externas vai dar lugar a processos internos de mediação, chamados de processo de internalização.As possibilidades de operação mental não constituem uma relação direta com o mundo real fisicamente presente; a relação é mediada pelos signos internalizados que representam os elementos do mundo, libertando o homem da necessidade de interação concreta com os objetos de seu pensamento.
Um dos instrumentos básicos que temos é a linguagem, onde Vygotsky trabalha com duas funções básicas: intercâmbio social - criação e utilização de sistemas de linguagem: que o homem utiliza para se comunicar com os seus semelhantes; e o pensamento generalizante, onde a linguagem ordena o real, agrupando todas as ocorrências de uma mesma classe de objetos, sob uma mesma categoria conceitual.
Antes de o pensamento e a linguagem se associarem, existe, uma fase pré-verbal e uma fase pré-intelectual. Após, os processos de desenvolvimento do pensamento e da linguagem se unem, surgindo assim o pensamento verbal e a linguagem intelectual. Podemos ainda dizer que é no significado da palavra que o pensamento e a fala se unem em pensamento verbal, mas não podemos nos esquecer de que os significados continuam a ser transformados durante todo o desenvolvimento do indivíduo.
Deste modo é a função generalizante da linguagem que a torna um instrumento do pensamento. A partir das concepções descritas acima, Vygotsky construiu o conceito de zona de desenvolvimento proximal, que é a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas pela criança, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado pela solução de problemas sob a orientação de um adulto, ou em colaboração com companheiros.
Concluímos assim dizendo, que para Vygotsky, as relações entre aprendizagem e desenvolvimento são indissociáveis.
Diferenças teóricas entre Piaget e Vygotsky.
Comparando a teoria de Piaget e a de Vygotsky, poderemos notar as diferenças existentes entre elas.
Entre estas diferenças podemos destacar que a teoria de Piaget é construtivista, com ênfase no papel estruturante do sujeito, e também que Piaget reformou em bases funcionais as questões sobre pensamentos e linguagem. Por ser ao mesmo tempo pensador e cientista experimental, a Piaget interessava numa visão transformadora da epistemologia (teoria do conhecimento).
Apesar de a teoria de Vygotsky também apresentar um aspecto construtivista, seria na medida em que busca explicar o aparecimento de inovações e mudanças no desenvolvimento a partir do mecanismo de internalização.
Por outro lado, Vygotsky enfatiza o aspecto interacionista, pois considera que é no plano intersubjetivo, isto é, na troca entre as pessoas, que tem origem às funções mentais superiores, que são mecanismos psicológicos complexos, que envolvem controle consciente de comportamento, ação intencional e liberdade do indivíduo em relação às características do presente momento.
A teoria de Piaget também apresenta a dimensão interacionista, mas sua ênfase é colocada na interação do sujeito com o objeto físico, onde a criança observando este objeto ela vai aprender a afirmar unicamente o que ela percebe, a distinguir o que é real do que é produto da imaginação e consequência da afetividade, que influencia seu juízo; e, além disso, não está clara em sua teoria a função da interação social no processo de conhecimento.
Para Piaget, a criança se apodera de um conhecimento se “agir” sobre ele, pois aprender é modificar, descobrir, inventar.
Para Vygotsky, a aprendizagem sempre inclui relações entre as pessoas. A relação do indivíduo com o mundo está sempre mediada pelo outro. Este processo de mediação, ou melhor, dizendo os mediadores sempre vai estar entre o homem e o mundo real, estes mediadores são: Instrumentos e Signos.
Os estudos de Vygotsky sobre a aquisição de linguagem como fator histórico e social enfatizam a importância da interação e da informação linguística para a construção do conhecimento. O centro do trabalho passa a ser, então, o uso e a funcionalidade da linguagem, o discurso e as condições de produção.
Já para Piaget o desenvolvimento cognitivo se dá pela assimilação do objeto de conhecimento a estruturas anteriores presentes no sujeito e pela acomodação dessas estruturas em função do que vai ser assimilado. A adaptação – que envolve a assimilação e a acomodação numa relação indissociável – é o mecanismo que permite ao homem não só transformar os elementos assimilados, tornando-os parte da estrutura do organismo, como possibilitar o ajuste e a acomodação deste organismo aos elementos incorporados. Quando o campo afetivo está afetado a adaptação não acontece, à criança assimila, pode até acomodar, mas a adaptação vai estar cortada.
Outro fator desenvolvido na teoria de Piaget é a maturação, onde se acreditava que o desenvolvimento estivesse predeterminado e, o seu afloramento, vinculado apenas a uma questão de tempo.
Por sua vez Vygotsky criticou severamente este fator, pois acreditava que o desenvolvimento tinha sua origem nas capacidades humanas.
Outra divergência que notamos claramente é a respeito da fala egocêntrica. Enquanto que para Piaget é uma transição entre estados mentais individuais não verbais, de um lado, e o discurso socializado e o pensamento lógico de outro. Para Vygotsky está claramente associada ao pensamento e indica que a trajetória da criança vai dos processos socializados para os processos internos.
Desta forma, podemos dizer que para Vygotsky, o desenvolvimento é um processo que se dá de fora para dentro, já para Piaget, o desenvolvimento se dá de dentro para fora.
Vygotsky sócio interacionista construiu sua teoria tendo por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio histórico, enfatizando o papel da linguagem e da aprendizagem nesse desenvolvimento, sendo essa teoria considerada histórico-social. Sua questão central é a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio. 
As concepções de Vygotsky sobre o processo de formação de conceitos remetem às relações entre pensamento e linguagem, à questão cultural no processo de construção de significados pelos indivíduos, ao processo de internalização e ao papel da escola na transmissão de conhecimento, que é de natureza diferente daqueles aprendidos na vida cotidiana. Propõe uma visão de formação das funções psíquicas superiores como internalização mediada pela cultura. 
As diferenças entre Piaget e Vygotsky é que ambos são cognitivistas/interacionistas e suas teorias se assemelham em muitos pontos. Para Vygotsky o ponto fundamental da teoria de Piaget é o uso que a acriança dá para a linguagem, a qual pode ser dividida em fala egocêntrica e fala socializada. Ambos os autores descrevem que na fala egocêntrica a criança não tenta se comunicar, pois, o que ela simplesmente faz é um comentário em voz alta do que está fazendo.
 Entretanto, eles discordam com relação à função da fala egocêntrica no comportamento da criança, pois, para Piaget, a fala egocêntrica não cumpre nenhuma função verdadeiramente útil; já Vygotsky, acredita que a fala egocêntrica assume um papel definido é importante. Outro ponto de discordância entre os autores refere-se ao desaparecimento ou transformação de fala egocêntrica, pois, Piaget descreve que a fala egocêntrica simplesmente desaparece.
Vygotsky descreve em suas pesquisas é que o desenvolvimento do pensamento vai do social para o individual. Porém, segundo a interpretação de Vygotsky os seus resultados divergem tanto do esquema de Piaget quanto do esquema behaviorista (comportamento), pois, segundo Vygotsky, no esquema de Piaget o desenvolvimento do pensamento na criança "parte do pensamento artístico não verbal à fala socializada e ao pensamento lógico, através do pensamento e da fala egocêntricos". Já no esquema behaviorista o desenvolvimento parte da fala oral, após utilizar o sussurro, para chegar à fala interior. 
Para finalizar, o que se percebe ao analisar o texto é que Vygotsky considera as pesquisas de Piaget como fundamentais para a psicologia, porém, há divergências fundamentais nos resultados encontradospelos dois autores. Entretanto, como foi dito anteriormente, as críticas de Vygotsky devem ser aceitas exclusivamente para as duas obras que ele analisou - o próprio Piaget quando tece acesso ao texto escrito por Vygotsky concordou com as suas críticas. 
PIAGET.... Define o desenvolvimento como um processo de equilíbrios, sucessivas experiências físicas ou mentais, sobre o objeto que provocando desequilíbrio, resulta em assimilação, ou acomodação e assimilação dessas ações e assim em construção de esquemas ou conhecimento. 
Segundo Piaget, a criança passa por quatro etapas do desenvolvimento cognitivo, que são elas: sensório-motor (0-2anos), pré-operacional (2-7 anos), operatório concreta (7-11 anos), operatório formal (12 anos em diante). Cada uma dessas etapas possui características próprias que nos ajudam a entender o desenvolvimento da criança. 
Para Piaget a escola deve partir dos esquemas de assimilação da criança, propondo atividades desafiadoras que provoquem desequilíbrios e equilíbrio sucessivos, promovendo a descoberta e a construção do conhecimento.
10-DE ACORDO COM CELSO ANTUNES
 Celso Antunes é formado em Geografia pela Universidade de São Paulo e Especialista em Técnicas de Ensino e Aprendizagem. É membro da Associação Internacional pelos Direitos da Criança Brincar (UNESCO) e autor de diversos livros sobre educação.
É importante compreender que existem brincadeiras lúdicas e jogos educativos. Nesse sentido, brincando se aprende melhor pelo interesse e motivação que toda brincadeira proporciona, mas é essencial que com muito cuidado se possa selecionar os jogos operatórios e sua plena significação nas aprendizagens para as quais foram idealizados.
 É extremamente importante saber que qualquer brincadeira ensina e que, nesse sentido, nunca se deve abolir outras ações e “ferramentas” pedagógicas. A maior parte dos conhecimentos habitualmente transmitidos em aulas comuns e, portanto, os mais diversificados temas educacionais e ainda outros fundamentos que uma atividade lúdica e cooperativa pode incrementar.
Celso Antunes acredita que dentro desta disciplina podemos utilizar o lúdico para transmitir os valores morais. Mas é importante reafirmar que não é qualquer jogo e nem qualquer brinquedo, mas jogos específicos que trabalhem valores e que envolvam uma consciente ação educativa. 
Os professores devem conhecer os jogos operatórios e lúdicos para aplicar em sala de aula e assim está cumprindo com perfeição as suas atividades de rotina e que envolvem a estratégia da aula, a forma de transmitir o conteúdo, a exploração de habilidades e de competências e esquemas progressivos de avaliação. Nesse sentido, “Jogos Operatórios” não são “brincadeiras”, mas estratégias altamente motivadoras que são semelhantes a jogos lúdicos ou esportivos, ensinam crianças e adolescentes, o que consta na programação pedagógica docente.
Se soubermos aprender e compreender o pleno significado do que são jogos operatórios e lúdicos, todas as disciplinas podem ser ensinadas através de brincadeiras desde que estejam no contesto da programação. O conceito de “cultura” abriga espaço para atividades diversificadas e o folclore de cada país é significativamente expresso por inúmeras faces, e entre elas não se excluem jogos e brincadeiras.
11-ENTREVISTA.
Entrevista feita com a Professora ROSIANE CELINA AMARAL TORQUATO, Graduada em Geografia pela UEG e Pedagogia pela Faculdade Moderna Educacional e Pós-Graduada em Educação Infantil pela Faculdade Moderna Educacional, que trabalha com crianças em sala de aula, de acordo com a formação e experiência dela concluímos que os jogos como recursos de desenvolvimento e aprendizagem.
A seguir, apresentamos nove questões que justificam essa mudança de atitude em favor do uso de jogos como recurso de e promoção de processos de desenvolvimento e aprendizagem escolar.
 
1. A escola visa ensinar o lúcido. (Macedo, Petty e Passos, 2011) Crianças e jovens o alcançam melhor pelo lúdico. Como ensinar o que é lúcido e aprender pelo lúdico? 
R. Os profissionais da escola estão para o lúcido como as crianças e os jovens da escola estão para o lúdico. É só uma troca de letras, mas fundamental. Na primeira, tem-se o valor do ensino. Na segunda, o da aprendizagem.  
O jogo como elemento primordial da cultura pode e deve, agora, participar das coisas da escola e encontrar a dimensão culta que sempre teve. Tomar consciência, observar, abstrair e coordenar pontos de vista e formalizar procedimentos, entre outros aspectos importantes no contexto do jogo, são igualmente importantes no contexto escolar.
2. Jogos de regras requerem o desenvolvimento de procedimentos para jogar bem. (Piaget e cols., 1995). Como criar situações em que se possa aprender, sem estar determinado pelos conteúdos que se aprende, a observar, relacionar, comparar, coordenar, argumentar, consentir em objetivos e regras, conferir, antecipar, calcular, inferir e reconhecer as consequências da própria ação (ganhar ou perder)? 
R. Ao jogar, a criança descobre que ganhar e perder faz parte da vida e desenvolve estratégias para enfrentar várias situações e os adversários. Quando a escola se transforma em espaço de jogo, possibilita a construção de saberes. O desafio de uma partida de jogo proporciona a elaboração e a exploração de questões relacionadas à sociabilidade e ao desenvolvimento de estratégias. 
3. Jogos e seus contextos são simbólicos, imaginários, simulações combinadas ou consentidas que criem desafios e pedem boa argumentação (Macedo, 2009 -2011). Mas, em si mesmos, nada significam - valem pelo que permitem circular. Como criar na escola um contexto de aprendizagem, ao menos em certos momentos, desgrudado de nossos interesses de ensino de conteúdo? 
R. Gosto de trabalhar com meus alunos com jogos, sem a obrigatoriedade de vincular a atividade às áreas de conhecimento. Esse tipo de jogo não deve ser encarado como perda de tempo. Pelo contrário, existem muitos pontos positivos para o desenvolvimento das crianças, embora possam não parecer importantes ou concretos num primeiro momento.
4. Nos jogos, aprende-se o valor de pensar bem antes de agir, mas, se deu errado, é possível corrigir ou melhorar porque a partida seguinte se apresenta como uma chance de recuperação (Macedo, Petty e Passos, 2000). Como aprender com os erros e valorizar o processo de investigação? 
R. Temos que partir do princípio de que se deve construir a aprendizagem a partir do erro, no processo de construção do conhecimento. O ato de avaliar faz-se presente em qualquer metodologia utilizada. Uma criança que recebe um ensino cheio de motivações, com certeza seu desenvolvimento educacional será maior. Uma vez, li um artigo que dizia que o erro do aluno é, talvez, a maior riqueza diagnóstica de seu caminho pela aprendizagem e o professor deve buscá-lo, não para punir ou sancionar (como acontece), mas para do mesmo fazer o caminho do acerto. 
5. Nos jogos, o contexto é de faz de conta ou de simulação, mas as ações ou operações realizadas valem, têm implicações. (Piaget e cols., 1995.) Como aprender a diferenciar e integrar os conteúdos das formas que os estruturam? 
O faz de conta é um meio de assimilação do mundo. Através das simulações, as crianças podem compreender as coisas, atribuir significações a elas e recriá-las de forma livre. É o jogo que permite a compreensão, pois, por meio dele, as crianças podem dizer ou representar a seu modo, o que pensam e sentem sobre aquilo que fazem.
6. Nos jogos, as crianças aprendem que prazer, alegria e desafio combinam com o valor do conhecimento. (Meirieu, 1998). Como recuperar na escola o prazer funcional da discussão, do aprender como um bem em si mesmo?
Tudo que vai ser introduzido ao aluno, deve chamar sua atenção, despertar o interesse em descobrir coisas novas, não pelo fato de ser recompensado, mas pelo gosto em aprender. Apenas o início da conversa sobre determinado assunto já deve instigar a vontade dos alunos em conhecer o restante do que vai ser estudado, apenas pelo simples fato de gostar deaprender.
7. Os jogos são, talvez, uma das melhores formas de demonstrar empiricamente, em situações e problemas que as crianças entendem, o valor da Matemática como disciplina de um pensar com razão, que argumenta, calcula, faz inferências, que age em um contexto de regras lógicas (exigem coerência) e regras sociais (exigem reconhecimento do outro com quem se joga, pedem a disciplina do estar junto e compartilhar os mesmos elementos sem os quais não há jogo) (Piaget, 1996). Como valorizar as dimensões lógica e social como parte de um mesmo todo?  
Temos que compreender acerca da utilização dos jogos como instrumento essencial no desenvolvimento cognitivo do aluno na Matemática. Nota-se que o bom desempenho e obtenção do sucesso do processo de ensino aprendizagem, não basta que o professor tenha domínio do conteúdo a ser ensinado, torna-se essencial a utilização de recursos didáticos lúdicos. Dessa forma, o lúdico pode aproximar os alunos e pode funcionar como impulso levando a uma melhor assimilação e compartilhamento de informações.
8. Nos jogos, competição como produto e motivação (ganhar ou perder, aceitar uma situação com limites de tempo e espaço) e cooperação como processo se complementam. Como diferenciar e integrar processo (de pensar) e produto (conhecimento)?
Temos que estudar as habilidades cognitivas de nossos alunos, e transferir esse conhecimento com propriedade e competência, propiciando a eles compreender e incorporar ao seu saber a aplicação dessas habilidades com entusiasmo, prazerosamente ou não, porém certos da validade nos resultados finais, ou seja, a aplicação desse conhecimento na vida, facilitando a tomada de decisões com autonomia e segurança. Afinal, o mundo de hoje pede pensadores com qualidade no pensar as urgências educacionais, sociais ou morais que emergem no dia-a-dia. O uso das habilidades, no contexto escolar, não acontece isoladamente, ao contrário, é um trabalho integrado cujo objetivo final é dar consistência ao processo reflexivo do pensar bem.
9. As estruturas cognitivas do jogo-exercício (prazer funcional, repetição com sentido), do símbolo (faz de conta, simulação, imaginação) e da regra (desenvolver procedimentos que aperfeiçoam um objetivo a ser alcançado em um contexto de restrições) - são válidas e generalizáveis para todas as outras situações de vida e construção de conhecimento (Macedo e Machado, 2006). Como aprender a reconhecer o valor da vida segundo o modo como a "jogamos"?
 Longe de ser uma simples maneira de as crianças aprenderem as coisas, esse brincar e jogar, ora inventado, ora transmitido de geração em geração, permite que elas conheçam o mundo e passem a fazer parte dele. A família tem um papel extremamente importante na formação do indivíduo, mas há influências de outras pessoas, principalmente dos professores. Educar uma criança é difícil. Requer persistência e dedicação de nós professores, principalmente para ensinar valores importantes para o futuro dos pequenos, como amor próprio, autocontrole, respeito ao próximo e honestidade. O aprendizado não acontece da noite para o dia. Nossos alunos precisam entender a partir desses princípios, o valor que a vida tem. A partir dos conteúdos que passamos devemos sempre entre meio a eles, aprofundar esses valores.
12-CONCLUSÃO
Com este trabalho concluir que a melhor forma de aprender e sentir bem e feliz para que o aprendizado seja realmente proveitoso, e que nas brincadeiras estão o verdadeiro sentido da infância do ser humano. Em todas as instituições educacionais que pretendem formar cidadãos participantes podem incorporar o lúdico no processo de ensino e aprendizagem. A brincadeira é uma necessidade biológico, psicológico e social do homem, é através dela que movimentamos o nosso corpo, que exteriorizamos e interiorizamos posturas de valores e morais. É nessa atividade que a criança age, usa seu corpo, descobre o mundo, vivencia experiências diversas e pouco a pouco desenvolve suas relações sociais.
No decorrer do meu trabalho observei que o jogo didático não é feito espontaneamente, nele as regras são cridas pelos adultos ou pelas crianças e acontece quando tento ensinar algum conteúdo; já a brincadeira é organizada de forma espontânea e autônoma onde o adulto interfere o mínimo.
Conclui como professora que devo olhar para a criança como um ser humano que tem direito à cidadania e à liberdade. Precisamos não deixar morrer a criança que existe em cada um de nós, adultos para, com os nossos alunos, construir a aprendizagem e a alegria que pode existir em cada canto da escola.
Acredito como professora de educação infantil devo favorecer às crianças uma alfabetização mais prazerosa sem impedir ou forçar as crianças a lerem ou escreverem e, respeitar o ritmo próprio e suas potencialidades sempre dando condições cognitivas e afetivas para que possam construir novos conhecimentos, e quando o professor der ênfase ao lúdico em sala de aula o processo da aprendizagem torna-se mais envolvente, e é isso que as crianças esperam da escola, um espaço onde elas possam extravasar suas emoções, suas curiosidades, suas alegrias, suas paixões.
Neste trabalho, procurei mostrar a importância da atividade lúdica no desenvolvimento educacional da criança. A ludicidade é de extrema relevância para o crescimento integral dos pequenos. O lúdico fornece à criança um desenvolvimento sadio e harmonioso. Ao brincar, a criança aumenta sua autoestima e independência; estimula sua sensibilidade visual e auditiva.
Através do lúdico na educação, conseguiremos uma escola melhor e mais atraente para as crianças. É preciso saber como adentrar ao mundo da criança; no seu sonho, no seu jogo e, a partir daí, jogar com ela.
Nosso desejo para os educadores infantis é que eles transformem o brincar em atividade pedagógica para que como mediadores, experimentem o verdadeiro significado da aprendizagem com desejo e prazer. Devemos recuperar a ludicidade das nossas crianças, ajudando-as a encontrar um sentido para suas vidas. As crianças aprendem muito ao brincar; adquirem não só conhecimentos escolares, mas também sobre a vida.
13-REFERENCIAS OU BIBLIOGRAFIA
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Artigo http://que conceito.com.br/brincar
CERISARA,Ana Beatriz. Educar e cuidar: por onde anda a educação infantil? / BUJES, Maria Isabel Edelweiss. Escola infantil

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