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CRIMINOLOGIA AULA 1 2020 2 TEMA COMPLETO

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CRIMINOLOGIA - TEMA 1 
FUNDAMENTOS DA 
CRIMINOLOGIA
1º. SEMESTRE 2020.2 
PROF. CLODOVIL MOREIRA SOARES 
CRIMINOLOGIA
• EMENTA X CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Iª. UNIDADE
• 1. Fundamentos da CRIMINOLOGIA;
• 2. História da Criminologia(parte I): Dos primórdios as 
Escolas Penais;
• 3. História da Criminologia (parte II): Das Escolas 
Sociológicas a Criminologia Crítica; 
• IIª. UNIDADE
• 5. Política Criminal e Criminologia Contemporânea;
• 6. Vitimologia;
• 7. Temas atuais de Criminologia. 
A IDÉIA PRELIMINAR QUE SURGE VEM DA ETIMOLOGIA DA PALAVRA,
POIS CRIMINOLOGIA VEM DO LATIM CRIMINO (CRIME) E DO GREGO
LOGOS (ESTUDO, TRATADO), SIGNIFICANDO O ESTUDO DO CRIME.
ENTRETANTO, A CRIMINOLOGIA NÃO ESTUDA APENAS O CRIME, MAS
TAMBÉM AS CIRCUNSTÂNCIAS SOCIAIS, A VÍTIMA, O CRIMINOSO, O
PROGNÓSTICO DELITIVO ETC.
CONTUDO, JÁ HAVIA SIDO MUITO ESTUDADA E
UTILIZADA (EMBORA NÃO COM ESTA
DENOMINAÇÃO) PELOS IGUALMENTE ITALIANOS
CESARE LOMBROSO E ENRICO FERRI.
PAUL TOPINARD.
(IDEALIZADOR DO TERMO)
USOU A PALAVRA 
“CRIMINOLOGIA” COMO 
CIÊNCIA FOI PELA PRIMEIRA 
VEZ USADA EM 1879 . 
RAFFAELE GARÓFALO
(DIVULGADOR DO TERMO) 
DIFUNDIU A EXPRESSÃO 
INTERNACIONALMENTE POR 
MEIO DO LIVRO INTITULADO 
CRIMINOLOGIA, NO ANO DE 
1885. 
I. “CESARE BECARIA : DOS DELITOS E DA PENAS 
– 1.764 – PRINCIPAL REPRESENTANTE DA 
ESCOLA CLÁSSICA (MAIS VOLTADA AO DIREITO 
PENAL /PRÉ CIENTIFICA DA CRIMINOLOGIA) 
[MINORIA]
II. JEAN PAUL MARAT – PLANO DE LEGISLAÇÃO 
CRIMINAL - 1790; [MINORIA]
II. CESARE LOMBROSO: O HOMEM DELINQUENTE 
– 1.876 – PRINCIPAL REPRESENTANTE DA ESCOLA 
POSITIVISTA. [MAIORIA]
“Criminologia é um conjunto de conhecimentos que estudam o 
fenômeno e as causas da criminalidade, a personalidade do 
delinqüente, sua conduta delituosa e a maneira de ressocializá-lo”. 
(Edwin H. Sutherland)
Trata, pois, a Criminologia, da aplicação das
ciências sociais e humanas no controle e
ressocialização do criminoso, com vistas á
prevenção da delinquência.
CLAUS
ROXIN
CRIMINOLOGIA
CONCEITO AMPLO SERIA UM SABER EMPÍRICO SOBRE O DELITO, OS 
DELINQUENTES, A REAÇÃO SOCIAL NEGATIVA E O 
CONTROLE DESSA CONDUTA. 
CONCEITO CIENTÍFICO O “LADO EMPÍRICO” DAS DISCIPLINAS PENAIS.
Podemos recolher diversos conceitos, todavia, 
os criminólogos não chegarão a um acordo, 
divergem quanto ao método, quanto ao objeto, 
por isso é impossível formular um conceito do 
que seja criminologia sem que haja, aí uma 
intencionalidade, uma escolha política 
ideológica. 
“A CRIMINOLOGIA É O ESTUDO DAS 
DETERMINAÇÕES DO CRIME”
(MAURÍCIO DIETER, Prof. USP/SP)
❑ Ciência empírica e interdisciplinar, que se ocupa do
estudo do crime, da pessoa do infrator, da vítima, do
controle social do comportamento delitivo, e que trata de
subministrar uma informação válida, contrastada, sobre a
gênese, dinâmica e variáveis principais do crime –
contemplando este como problema individual e como
problema social -, assim como sobre os programas de
prevenção eficaz do mesmo e técnicas de intervenção
positiva no homem delinquente e nos diversos modelos
ou sistemas de resposta ao delito. (García-Pablos de
Molina, 2008 p. 32). (trad. Gomes).
3. CRIMINOLOGIA COMO CIÊNCIA EMPÍRICA E 
INTERDISCIPLINAR
❑ É ciência porque reúne informações válidas, confiáveis
que foram contrastadas sobre o problema criminal e
obtidas graças a um método empírico que se baseia
na análise e observação da realidade.
❑A informação prestada pela Criminologia não deve
ser reputada exata, concludente ou definitiva por
ser ela uma ciência do “ser”, que busca conhecer a
realidade para explicá-la; (Garcia-Pablos de Molina, 2008 p. 32 a 35).
• A CRIMINOLOGIA NÃO ESGOTA SUA TAREFA NA MERA ACUMULAÇÃO DE
DADOS SOBRE O DELITO, E SIM DEVE TRANSFORMAR ESTES DADOS EM
INFORMAÇÃO, INTERPRETANDO-OS, SISTEMATIZANDO-OS E VALORANDO-
OS.
D.PROCESSUAL
PENAL
SEGURANÇA
PÚBLICA
POLÍTICA 
CRIMINAL 
CRIMINOLOGIA
EXECUÇÃO 
PENAL
DIREITO PENAL 
CIÊNCIAS CRIMINAIS
3.2. Localização 
Epistemológica
Para a compreensão cientifica da tarefa de estudar a Criminologia não 
basta o conhecimento dela em si mesma, antes se torna indispensável o 
domínio das contribuições que a gama das ciências criminais pode 
validamente fornecer, inclusive conhecendo os seus limites. 
3.4. RELAÇÃO COM A POLÍTICA CRIMINAL E DIREITO 
PENAL: 
• Criminologia – fornecer o substrato empírico do sistema, seu 
fundamento científico; (MOMENTO EXPLICATIVO);
• Política Criminal – transformar a experiência criminológica em 
opções e estratégias concretas assumíveis pelo legislador e pelos 
poderes públicos; (MOMENTO DECISIVO);
• Direito Penal - converter em proposições jurídicas gerais e 
obrigatórias o saber criminológico com respeito às garantia 
individuais e os princípios jurídicos de segurança e igualdade 
típicos do Estado de Direito (FUNÇÃO
LIMITADORA MOMENTO OPERATIVO). 
3.5. O MÉTODO INTERDISCIPLINAR 
• A Biologia(criminal), Psicologia (criminal), Sociologia (criminal), com
seus métodos e enfoques e pretensões, acumulando valiosos saberes
sobre o delito. (Garcia-Pablos de Molina, 2008 p. 36,37).
CRIMINOLOGIA 
BIOLOGIA 
CRIMINAL
MEDICINA 
LEGAL
PSICOLOGIA 
CRIMINAL
SOCIOLOGIA 
CRIMINAL
DIREITO
● 3.9. VETORES PRÁTICOS PARA O 
ESTUDO DA CRIMINOLOGIA:
4. OBJETOS DA CRIMINOLOGIA:
HOUVE, RECENTEMENTE, UMA AMPLIAÇÃO E
PROBLEMATIZAÇÃO DO OBJETO.
◙ As posturas mais tradicionais apenas atentavam para o delinqüente
e o delito. Mais modernamente incluiu-se na criminologia as questões
da vítima e do controle social.
CONSENSOS TRADICIONAIS: QUESTIONAMENTOS MODERNOS:
a) o conceito meramente legal de delito 
que não era questionado;
b) teorias etiológicas da criminalidade;
c) diversidade patológica do delinqüente;
d) finalidades da pena: resposta justa e 
útil ao delito;
a) rechaça o conceito formal de delito;
b) normalidade do homem delinqüente;
c) funcionalidade do comportamento 
desviante;
d) natureza conflitual da ordem social;
OBJETO DA 
CRIMINOLOGIA
INFRATOR
DELITO
CONTROLE 
SOCIAL
VÍTIMA 
Nesse contexto (de crime, criminoso, vítima e controle 
social), surge o policiamento comunitário por meio do qual 
se entrelaçam as 2 formas de controle (formal e informal).
Criminologia 
moderna: o crime 
é um problema 
social e 
comunitário. Não é 
mera
responsabilidade 
do sistema de 
justiça: ele surge 
na comunidade e é 
um problema da
comunidade. 
4. OBJETO DA CRIMINOLOGIA:
❑ 1º. O DELITO
❑A criminologia e o Direito Penal, trabalham com
conceitos distintos de delito.
❑O que parece irrelevante para o Direito é o que vai
interessar à criminologia a exemplo:
✓O chamado “campo prévio” do crime;
✓A “esfera social” do infrator;
✓A “cifra negra”;
✓Condutas atípicas como prostituição e alcoolismo,
✓Dimensão do crime.
• “A DEFINIÇÃO TÉCNICA PARA O DIREITO DE CRIME NÃO 
RESPONDE AOS ANSEIOS BUSCADOS PELA CRIMINOLOGIA. O 
QUE INTERESSA PARA ESTA CIÊNCIA É ENTENDER OS 
MOVIMENTOS. COMUNICAÇÕES, COMPORTAMENTOS, 
VALORES E TODAS AS SUAS ALTERAÇÕES CONSTANTES QUE 
FAZEM COM QUE DETERMINADA CONDUTA SEJA CONSIDERADA 
CRIMINOSA EM UM PERÍODOD DE TEMPO E EM DETERMINADO 
LOCAL, OU AINDA QUE DEIXE DE SER CONSIDERADA 
CRIMINOSA APÓS, DETERMINADA ALTERAÇÃO DESTES 
MOVIMENTOS, COMUNICAÇÕES, COMPORTAMENTOS E 
VALORES”
• (Alexandre Rocha A. de Moraes e Ricardo Ferracini Neto)
4. OBJETO DA CRIMINOLOGIA:
4. OBJETO DA CRIMINOLOGIA:
❑ 1º. O DELITO
❑ CRITÉRIOS:
❑a) incidência massiva na população;
❑b) incidência dolorosa e aflitiva;
❑c) persistência espaço –temporal;
❑d) Exista um inequívoco consenso social sobre a
etiologia e eficazes técnicas de intervenção;
❑e) consciência social generalizada a respeito de sua
negatividade;
4. OBJETO DA CRIMINOLOGIA:
❑ 2º. O DELINQUENTE
Figura central do positivismo criminológico, o delinqüente passa a ter um
papel de segundo plano na moderna criminologia. Quando analisado, o
delinqüente tende a ser examinado como unidade biopsicossocial e não
mais como unidade biopsicopatológica.
CRIMINOLOGIA MODERNA- Normalidade do delinqüente:
- não é o pecador dos clássicos, não é o animal selvagem dos positivistas,
- não é o inválidos da filosofia correcionalista, não é a pobre vítima da
sociedade dos marxistas;
- é o homem real e histórico do nosso tempo que pode acatar as leis ou
não cumpri-las por razões nem sempre acessíveis à nossa mente – um
homem como qualquer outro;
-
4. OBJETO DA CRIMINOLOGIA:
❑ 3º. A VÍTIMA:
❑A criminologia objetiva estudar também o papel da
vítima na gênese delitiva.
❑Os três grandes instantes da vítima nos estudos penais:
❑1ª. FASE - “Idade do ouro” (protagonismo) – Início da
civilização até o fim da alta idade média (autotutela,
Lei de Talião, etc).
❑2ª. FASE- a Neutralização do poder da vítima - surgiu
com o processo inquisitivo e pela assunção pelo Poder
Público do monopólio da jurisdição;
4. OBJETO DA CRIMINOLOGIA:
❑ 3ª. FASE - e a Revalorização da vítima – ganhou destaque no
Processo Penal, após o pensamento da Escola Clássica, porém, só
recentemente houve um direcionamento efetivo de estudos neste
sentido com o I Seminário Internacional de Vitimologia (Israel,
1973).
DETALHANDO A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE VITIMOLOGIA:
1. Nos primórdios ocorria o sacrifício de animais ao deuses;
2. Posteriormente passou-se ao sacrifício de pessoas; 
3. No período da vingança privada a vítima tinha protagonismo;
4. Desde o período da idade média, passando pelo Estados Absolutista, 
até recentemente com o incremento da ciências criminais, a vítima foi 
abandonada (sequestrada);
5. No Séc. XIX a vítima e tratada sob o sentido da neutralização;
6. Redescobrimento da vítima e macrovitimização fenômenos do pós 2ª. 
Guerra Mundial. 
 IDÉIAS DE VON HEITING E BENJAMIN 
MENDELSOHN:
 O termo vitimologia foi utilizado pela 1ª. Vez 
pelo psiquiatra norte americano Frederick 
Wertham;
•
 Hans Von Heiting escrevera em 1948 “O 
criminoso e suas vítimas” sistematizando 
uma classificação da vítima;
 Benjamin Mendelsohn definiu a vitimologia
como ciência da vítima e da vitimização.
4. OBJETO DA CRIMINOLOGIA:
• CONTRIBUIÇÕES DA VITIMOLOGIA: 
– A. DINÂMICA CRIMINAL: INTERAÇÃO 
DELINQUENTE-VÍTIMA;
– B. PREVENÇÃO DO DELITO E VULNERABILIDADE;
– C. CIRCUNSTÂNCIAS DO DELITO: TEMPO, LUGAR, 
MODO, MOTIVO, FATORES DESENCADEANTES;
– D. O MEDO DO DELITO, RELAÇÕES SOCIAIS E 
AMBIENTE COLETIVO. 
4. OBJETO DA CRIMINOLOGIA:
4. OBJETO DA CRIMINOLOGIA
DOUTRINA MODERNA - TIPOS DE VITIMIZAÇÃO:
❑ VITIMIZAÇÃO PRIMÁRIA – É aquela que se relaciona ao
indivíduo atingido diretamente pela conduta criminosa.
❑ VITIMIZAÇÃO SECUNDÁRIA – É uma consequência das
relações entre as vítimas primárias e o Estado, em face da
burocratização do seu aparelho repressivo (Polícia, MP,
etc.).
❑ VITIMIZAÇÃO TERCIÁRIA - É aquela decorrente de um
excesso de sofrimento, que extrapola os limites da lei do
país, quando a vítima é abandonada, em certos delitos
pelo Estado e estigmatizada pela comunidade,
incentivando a cifra negra (crimes que não são levados
aos conhecimento das autoridades).
4. OBJETO DA CRIMINOLOGIA
❑ 4º. O Controle Social – É um conjunto de
mecanismos e sanções sociais que buscam
submeter os indivíduos às normas de convivência
social.
Há 2 sistemas de controle:
a) Controle social informal (família, escola,
religião, profissão, clubes de serviço, etc.), com
nítida visão preventiva e educação.
b) Controle social formal é mais rigoroso e de
conotação político-criminal (Polícia, MP, Forças
Armadas, Justiça, Administração Penitenciária,
etc.).
4. OBJETO DA CRIMINOLOGIA
4º. O Controle Social
EFETIVIDADE EVOLUÇÃO E TENDÊNCIAS DO 
CONTROLE SOCIAL PENAL:
- mais controle social formal não 
implica menos crimes;
- a prevenção se dá quando da 
melhor integração ou sincronização 
dos
controles sociais formal e informal;
- controle social formal não incide 
nos fatores criminais, mas em suas 
raízes
últimas;
1. racionalização do controle social
formal (sobretudo do penal) –
subsidiariedade e intervenção mínima;
2. como deve o Direito Penal intervir
(garantias);
3. substituir a intervenção do sistema
legal por outros mecanismos
informais, não institucionalizados:
mediação e conciliação, reparação do
dano etc.;
5. FUNÇÕES DA CRIMINOLOGIA
• Básica: informar a sociedade e os poderes públicos
sobre o delito, o delinqüente, a vítima e o controle
social, reunindo um núcleo de conhecimentos
seguros que permita compreender cientifIcamente o
problema criminal, preveni-lo e intervir com eficácia
e de modo positivo no homem delinqüente.
– Não é causalista com leis universais exatas;
– Não é, também, mera fonte de dados – banco de dados;
– Os dados são em si mesmos neutros e devem ser
interpretados por teorias científicas;
– É uma ciência prática preocupada com problemas e
conflitos concretos, históricos;
• PAPEL DA CRIMINOLOGIA: LUTA CONTRA A 
CRIMINALIDADE OU O CONTROLE E A PREVENÇÃO 
DO DELITO.
· Não é de extirpação;
· Qual o preço a pagar – imperativos éticos;
· Não é – definitivamente – 100 % penal. 
5. FUNÇÕES DA CRIMINOLOGIA
6. A CONTRIBUIÇÃO DA CRIMINOLOGIA: SEUS 
ÂMBITOS E OBJETIVOS
• 6. 1. Explicação científica do fenômeno criminal;
• 6.2. Prevenção do delito;
• 6. 3. Intervenção no homem delinqüente;
• 6.4. Valorar os diferentes modelos de resposta à 
criminalidade. 
6. A CONTRIBUIÇÃO DA CRIMINOLOGIA: SEUS ÂMBITOS E OBJETIVOS
EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA DO 
FENÔMENO CRIMINAL
-Significa a obtenção de núcleo de 
conhecimentos seguros sobre o crime, 
o delinquente e a vítima. 
-Conhecimento cientifico obtido como 
método e técnicas de investigação 
rigorosas e confiáveis. 
PREVENÇÃO DO DELITO
-Afirmando a nocividade da 
intervenção penal;
- maior complexidade do mecanismo 
dissuasório;
-Possibilidade de ampliar o âmbito de 
intervenção incidindo em outros 
elementos do cenário criminal. 
INTERVENÇÃO NO HOMEM 
DELINQÜENTE
I. impacto real da pena em quem a 
cumpre;
II. programas de reinserção;
III. o crime é um problema de todos 
(não só do sistema); 
VALORAR OS DIFERENTES MODELOS DE 
RESPOSTA À CRIMINALIDADE
- Tem se destinado a função de explicar 
cientificamente o crime elaborando 
modelos teóricos que esclareçam a 
etiologia e gênese deste problema 
social e comunitário. 
6. AS CRIMINOLOGIAS E SEUS OBJETOS DE ESTUDO
DELITO
• CRIMINOLOGIA CLÁSSICA
DELINQUEN
TE
• CRIMINOLOGIA POSITIVA
DELINQUÊN
CIA
• CRIMINOLOGIA ORGANIZACIONAL
REAÇÃO 
SOCIAL 
• CRIMINOLOGIA INTERACIONISTA
CONTROLE 
SOCIAL 
• CRIMINOLOGIA RADICAL, CRÍTICA E DOS DIREITOS HUMANOS. 
(Lola Anyar de Castro e Rodrigo Codino)
• “MÉTODO É UM TRABALHO DE REFLEXÃO
HUMANA, QUE PROCURA EXPLICAÇÃO PARA UMA
DETERMINADA SITUAÇÃO REAL E QUE ELE SÓ É
CONFIÁVEL QUANDO CINETIFICAMENTE
SISTEMATIZADO E, ALÉM DISSO, QUE EM TERMOS
DE PESQUISAS CRIMINOLÓGICAS, DOIS SERIAM OS
MÉTODOS UTILIZADOS: O BIOLÓGICO E O
SOCILÓGICO”.
7. MÉTODOS DA CRIMINOLOGIA
EMPÍRICO – INDUTIVO E INTERDICIPLINAR
• CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS
METODOLÓGICAS DA CRIMINOLOGIA.
7. MÉTODOS DA CRIMINOLOGIA
MÉTODO EXEMPLO
QUANTITATIVO (DIMENSIONAR) QUESTIONÁRIOS, TÉCNICAS DE ESTATÍSTICA 
E MEDIÇÃO. 
QUALITATIVO (APROFUNDAR QUESTÕES) –
CHAVES PROFUNDAS DE UM PROBLEMA. 
ESTUDOS DE CASOS INDIVIDUALIZADOS, 
ENTREVISTA, OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE. 
TRANSVERSAIS (ÚNICA MEDIÇÃO DA 
VARIÁVEL OU FENÔMENO)
TÉCNICAS DE ESTATISTICAS 
LONGITUDINAIS (VÁRIAS MEDIÇÕES EM 
DIFERENTES MOMENTOS TEMPORAIS)
ESTUDOS DE SEGMENTO (FOLLOW UP) E 
ESTUDOS DE CASOS 
(BIOGRAFIAS/CARREIRAS CRIMINAIS) 
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
• ANITUA, Gabriel Ignácio. História dos Pensamentos Criminológicos; tradução 
Sérgio Lamarão. – Rio de janeiro: Revan – ICC, 2008. (Pensamentos 
Criminológicos, 15)
• ANYAR DE CASTRO, Lola, CODINO, Rodrigo. MANUAL DE CRIMINOLOGIA 
SOCIOPOLÍTICA; tradução Amina Vergara. 1ª. Ed. – Rio de Janeiro: Revan, 2017.
• BACILA, Carlos Roberto. Criminologia e estigmas: um estudo sobre os 
preconceitos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
• BATISTA, Vera Malaguti. Introdução critica à criminologia brasileira. Rio de 
Janeiro : Revan, 2015.
• CARVALHO, S.de. Antimanual de criminologia. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 
2015.
• MAILLO, Alfonso Serrano e PRADO, Luiz Régis Curso o de criminologia. 3. ed. 
São Paulo: RT, 2016.
• SHECARIA, Sergio Salomão, Criminlogia, Editora Revista dos Tribunais;
• VIANA, Eduardo. Criminologia. 6. ed. – Salvador: Editora JusPodivm, 2018.
Bons Estudos! 
Aproveitem bem!
Até a próxima aula!
Professor Clodovil Moreira Soares.

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