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ALIENAÇÃO PARENTAL - PRÉ PROJETO 2

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11
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CAMPUS BOA VISTA – RR /UNIDADE OBJETIVO
BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
ELANE LINO GUEDES
FABIOLA ANDRADE PAIOLA
FRANCISCA FERNANDA DA SILVA E SILVA
LENI DE SOUSA BARROS
RAIME VALÉRIA DE OLIVEIRA ARAÚJO
 
ALIENAÇÃO PARENTAL: CONSEQUENCIAS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
BOA VISTA-RR
2019.2
ALIENAÇÃO PARENTAL: CONSEQUENCIAS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Pré-Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Bacharelado em Serviço Social pela Universidade Paulista – UNIP, Campus Boa Vista – RR, como requisito para a obtenção de semestral na disciplina de Pré-Projeto de Pesquisa, ofertada no 6º Semestre.
 Orientador (a): Prof.ª SANDRA MARIA LEOCÁDIO DE MENEZES
Sumário
1.	TEMA:	4
1.1.	DELIMITAÇÃO DO TEMA:	4
2.	PROBLEMÁTICA	4
3.	OBJETIVOS	6
3.1.	OBJETIVO GERAL	6
3.2.	OBJETIVO ESPECÍFICO	6
4.	JUSTIFICATIVA	6
5.	BASE TEÓRICA E PRESSUPOSTOS CONCEITUAIS	7
6.	HIPÓTESES	11
7.	METODOLOGIA	13
8.	CRONOGRAMA	14
9.	ESTIMATIVAS DE CUSTO	15
10.	BIBLIOGRAFIA	16
1. 
			
2. TEMA:
ALIENAÇÃO PARENTAL: CONSEQUENCIAS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
1.1. DELIMITAÇÃO DO TEMA: 
ALIENAÇÃO PARENTAL E AS SUAS CONCEQUÊNCIAS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES.
2. PROBLEMÁTICA
De acordo com a lei 12.318/10, a alienação parental é caracterizada pela interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos. Em relação a lei é uma questão muito importante porque ela atinge principalmente criança e adolescentes que são seres que estão em formação, interfere na formação psicológica e o estado brasileiro tomou para si a defesa das crianças e dos adolescentes que são vulneráveis.
Salienta-se, por oportuno, que nem sempre a Alienação Parental se faz através de atos voluntários e conscientes. Não raramente ocorrem situações em que o alienador se isenta, por exemplo, de interferir nas visitas do outro genitor, mostrando-se ostensivamente resignado á força da lei e se esquivando de falar mal do outro, chegando a ponto de dizer palavras de incentivo ao filho. Mas tal se expressa de modos não verbais e que são facilmente decodificados pela criança ou pelo adolescente. (BRANDÃO, 2011, pág. 129.)
Para (MARTINS, 2012, pg. 18). O primordial escopo da Lei da Alienação Parental é regular de forma eficaz o convívio dos filhos com ambos os genitores após o divórcio, estabelecendo para tanto, alguns critérios acerca dos direitos dos pais e das crianças e/ou adolescentes.
Quando o casal se separa muitas vezes a uma confusão de sentimentos pois quando a criança ainda é pequena, ela será facilmente manipulada e comandada pelo guardião, como diz Maria Berenice Dias (2013, p.14), o que ocorre é que o genitor guardião obstaculiza a realização das visitas utilizando-se de desculpas que vão desde pequenas moléstias e ausências propositais nos horários previstos para entrega da criança, fazendo com que o genitor visitante vá se afastando cada vez mais, e assim, levando para prole a informação de que o genitor visitante os abandonou.
Em relação a esses fatores a criança e o adolescente pode ter problema na escola, inibição social, agressividade, transtorno de ansiedade, ansiedade de separação, depressão estresse isso enquanto criança que já é bem grave, fora a dificuldade de confiança no outro porque a criança ela precisa dos pais para confiar. Nessas questões de disputa pela guarda no qual a criança acaba sendo um objeto, portanto também no espelho a mãe projeta o pai, o pai projeta a mãe em relação as suas angustias no ponto de vista psicológico que acaba tendo, portanto, essa deformação.
A convivência familiar e comunitária é um direito fundamental de crianças e adolescentes garantido pela Constituição Federal (artigo 227) e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em seu artigo 19, o ECA estabelece que toda criança e adolescente tem direito a ser criado e educado por sua família e, na falta desta, por família substituta. 
3. OBJETIVOS
3.1. OBJETIVO GERAL
· Identificar as consequências que a alienação parental causa nas crianças e adolescentes.
3.2. OBJETIVO ESPECÍFICO 
· Compreender a Lei de Alienação Parental (Lei 12.318/2010).
· Entender de que forma se dá o processo de alienação parental
· Identificar as Consequências que a separação conjugal causa na criança e/ou adolescente.
4. JUSTIFICATIVA 
 O projeto de pesquisa é de grade relevância, pois seu estudo aborda alienação parental, que, apesar de existente há muitas décadas, foram positivadas somente em 2010, o tema abordado se faz importante, pois devemos saber como é praticado tais atos, identifica–lós e sana-los de forma providencial, porém esses casos não são de fácil comprovação uma vez que a única parte afetada é o psicológico de uma criança, mais quando identificados à lei vem para resguarda e corrigir de forma a restaurar o bom convívio entre todas as partes.
A alienação parental sempre existiu e é frequente nas melhores famílias, ocorre que a criança e o adolescente criam sentimentos de repudio, magoa, ressentimentos que contribuem para o fim da relação efetiva a um dos seus genitores devido à ruptura conjugal, muitas das vezes geram em um dos seus genitores uma vingança no qual desencadeia um processo de destruição, desmoralização e descredito do ex-cônjuge e a criança e/ou o adolescente é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao ex-companheiro (a). 
Quem pratica a Alienação Parental fere o direito fundamental da criança de ter um convívio familiar saudável, prejudicando as relações com o genitor, isso trará tramitação prioritária e o juiz determinará as medidas provisórias que visam proteger o menor. A criança que sofre alienação parental está sendo abusada moralmente, baseada no indicio que a criança terá mais traumas o juiz poderá pedir a alteração de guarda.
Como acadêmico do curso bacharel em serviço social, precisamos compreender essa temática, pois faz parte da nossa formação profissional. Quando convocado a atuar nas demandas de disputa de guarda, o papel do assistente social é o de avaliar “a convivência entre os pais e o menor, verificando as condições e a realidade social existentes, ponderando qual será o melhor para a criança ou adolescente” (Freitas e Pellizzaro, 2011:73).
Isto porque nos casos de atuação nas Varas de Famílias, por exemplo, o assistente social é convocado a avaliar situações de disputas de guarda/modificação de guarda, avaliações para regulamentação de visitas, tutela, interdição/curatela, geralmente situações em que há litigio, ou seja, uma das partes envolvidas não concorda com o pedido que está sendo feito perante o juiz. E é justamente nestes tipos de demandas que o fenômeno alienação parental pode estar presente, e, exclusivamente nas questões relativas a guarda e visitação.
5. BASE TEÓRICA E PRESSUPOSTOS CONCEITUAIS
· Lei de Alienação Parental (Lei 12318/2010).
De acordo com o artigo 2º, lei 12.318/2010 que tem como finalidade proteger os direitos fundamentais da criança e do adolescente, considera-se alienação parental quando o Genitor interfere no modo da criança ou adolescente pensar sobre um de seus genitores, não sendo apenas os pais, mas também avos, tios, etc. 
Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este (ART.2º, LEI 12.318/2010). 
O Artigo 2º da lei 12.318/2010 descreve que é considerado o ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescentesob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.
O Artigo 3o  da lei 12.318/10 diz que “A prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda.”
De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente na lei de número 8.069 de 13 de julho de 1990 no artigo 4º diz que “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária”.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
De acordo com Helena Campos Reforço (2016) [footnoteRef:2] o conceito legal de alienação parental inspirou-se nos estudos do psiquiatra estadunidense Richard Alan Gardner, que na década de 1980 criou o termo Síndrome de Alienação Parental (“SAP”). [2: Doutora em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), aprovada com louvor. Bacharel em Direito pela mesma universidade. Pesquisadora Visitante na Faculdade de Direito de Harvard (2015/2016). Juíza de Direito do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, convocada como Juíza Auxiliar do Ministro Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal.] 
A emanta constitucional número 65, de 2010 no artigo 227 diz que “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
Conforme Richard Gardner a alienação parental é praticada quando há um conflito não resolvido entre um dos genitores da criança então um deles começa a manipular a criança ou adolescente impõe coisas negativas sobre o outro genitor, causando-lhe ansiedade e repudio sobre o outro. 
Para Gardner, a alienação trata-se de um processo de programar a criança a ter ódio de um de seus genitores sem que haja motivos. No caso a criança ou o adolescente é induzido a contribuir na desmoralização do genitor. 
Conforme Velly (2010):
 Tal Alienação é uma forma de abuso ou maltrato ao menor, cujo genitor guardião utiliza de diversas formas e estratégias para transformar a consciência de seus filhos, como se programasse a criança para odiar o outro genitor sem justificativa, de tal modo que o próprio menor adere essa conduta de desmoralização do outro genitor, destruindo o vínculo afetivo da criança com o genitor alienado.
 De acordo com um estudo realizado pelo IBDFAM-MT as formas mais comuns de alienação: 1. Ocultação de fatos e decisões importantes relacionados à rotina dos filhos; 2. Interferência nas visitas; 3. Indução que o outro genitor é uma pessoa perigosa; 4. Críticas sobre a imagem e vida do ex-cônjuge; 5. Falsa acusação de violências usa de drogas ou álcool e de abuso sexual; 6. Ataques sobre a relação entre o filho e o outro genitor, com questionamento que obrigam o filho a escolher entre a mãe ou o pai, por exemplo.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi sancionado em 1990 para assegurar-lhes efetivação da norma constitucional, que tem como matéria estatutária a proteção aos menores de 18 anos, tendo como objetivo resguardar a família, oferecendo auxilio material, moral e educacional. Nota-se que as mudanças na legislação, para tornar os menores sujeitos de direitos plenos, foram muitas e cabe destacar o direito a convivência familiar, sendo que família possui um papel muito importante e relevante na formação da sociedade.
É de suma importância sabermos que a família é o ambiente na qual a criança encontra o primeiro contato com a vida social. Devido sua relação, compreendem mais profundamente quais as suas necessidades, deficiências e capacidades, propiciando a garantia da integridade física e mental. A criança precisa dos pais, não somente para concepção, mas também para os cuidados durante toda sua formação e educação.
Segundo a psicóloga Manuela Machado O divórcio e a separação dos pais é sempre um processo doloroso que envolve, em muitos casos, fortes sentimentos de tristeza, de perca e de frustração.
É uma situação, habitualmente perturbadora quer para os adultos, quer para as crianças, sendo que, principalmente, estes últimos podem experimentar vários níveis de mal-estar.
Os filhos vivenciam a situação como desestabilizadora e desestruturante e as suas vivências podem abarcar um leque muito vasto e diversificado de sentimentos e emoções. Podem sentir tristeza, saudade, preocupação, insegurança, pena, confusão, culpa ou até mesmo alívio (em casos de grande conflito).
Uma criança de 7/8 anos poderá não dar tanta importância à separação, mas pela dificuldade de compreensão e pela perda dos referenciais paternos e maternos poderá apresentar uma grande tristeza, diminuição do rendimento escolar e ter consequências mais graves como vivenciar uma depressão infantil. Pode igualmente, manifestar dificuldades de relacionamento e de adaptação sociais e o seu comportamento poderá passar a ser agressivo.
Segundo Hetherington (1972) estas crianças são as mais vulneráveis porque seu desenvolvimento cognitivo impede uma interpretação apropriada dos acontecimentos que as rodeiam. Elas podem se sentir culpadas pela partida de um dos pais, podem ter pesadelos, depressão e enurese noturna. Outros problemas relacionados com a separação dos pais são: medo de serem abandonadas, medo do futuro, sentimento de rejeição (Maldonado, 1987; Patten-Seward, 1984; Zeanah, 1983).
O adolescente embora com maior consciência e compreensão da situação que está a ser por si vivida, pode vir a prejudicar o seu processo de formação da identidade pela mudança e falta dos pais. No plano do comportamento manifesto, poderá ter tendência a questionar a autoridade e como consequência a apresentar uma rebeldia excessiva, dificuldades em aceitar regras e limites, bem como, dificuldade de aprendizagem e baixo rendimento escolar. Pode reagir de forma depressiva e manifestar a depressão através de uma raiva intensa ou de com comportamentos rebeldes e desorganizados.
alguns autores afirmam que muitos adolescentes vivenciam o divórcio dos pais como extremamente doloroso, podendo apresentar: 
- problemas nas relações interpessoais e problemas de identidade e independência (Wallerstein & Kelly, 1980); - tristeza, sentimento de perda e deslealdade dos pais e ansiedade quanto ao casamento futuro (Maldonado, 1987; Schwartzberg, 1981; Sorosky, 1977); - baixo rendimento escolar, nervosismo, mau-humor e retraimento (Patten-Seward, 1984); -agressividade, uso de drogas, ociosidade, atividade sexual precoce, comportamento delinqüente, ansiedade, reações psicofisiológicas e reações psicóticas (Sorosky, 1977).
É uma situação transitória que exige a todos os membros da família uma reorganização e adaptação.
As questões psicológicas e emocionais não devem ser negligenciadas. Para que os filhos não sofram consequências traumatizantes com o divórcio, é muito importante o ambiente familiar e a maneira como os pais e outros elementos da família conduzem a separação. Ela deve ser feita de uma forma segurae com muito bom senso para que se possam evitar riscos de traumatizar os filhos em plena fase de desenvolvimento físico e psicológico.
Sorosky (1977) acredita que o divórcio dos pais, durante a adolescência dos filhos, pode intensificar os conflitos e crises normais deste período e pode servir como meio de inibir sua expressão e resolução. Outros estudos têm demonstrado que há um ajustamento no decorrer do tempo. O divórcio pode ter conseqüências negativas, mas, com o tempo, crianças e adolescentes vão se ajustando à nova situação e logo estarão aptos a viver o seu dia-a-dia normalmente (Fine, Moreland & Schwebel, 1983; Kurdek, Blisk & Siesky, 1981; Maldonado, 1987; Westman, 1983).
De acordo com Maria Berenice Dias (2007, p.44), as consequências psicológicas da criança vitimas da Síndrome da Alienação Parental podem ser:
Depressão crônica, incapacidade de adaptar-se aos ambientes sociais, transtornos de identidade e de imagem, desespero, tendência ao isolamento, comportamento hostil, falta de organização, consumo de álcool e/ou drogas e algumas vezes suicídios ou outros transtornos psiquiátricos. Podem ocorrer também sentimentos incontroláveis de culpa quando a criança, quando adulta, constata que foi cúmplice inconsciente de uma grande injustiça ao genitor alienado.
 De acordo com a Psicóloga Carolina Rezende (2010), portanto ao saber que uma criança está sendo vítima de alienação parental, sabe-se que seu bem-estar e seu desenvolvimento biopsicossocial estão em risco. Entretanto, ao perceber que uma criança ou adolescente está sendo alienado (a), deve-se trabalhar junto com as partes envolvidas (pais e criança) para que essa atitude não traga danos maiores no futuro para todos os envolvidos e para que assim a criança ou adolescente tenha um desenvolvimento saudável.
 De acordo com (Garcia, 2015) as consequências psicológicas da alienação são tão prejudiciais e danosas quanto às derivadas de violência física. Os abusos psicológicos demoram a ser notados, tendo em vista que não deixam marcas visíveis no corpo e não tem um fato determinado para ocorrer. As agressões psicológicas são instaladas vagarosamente, causando à vítima dano em seu interior, algo impossível de ser calculado prontamente. 
Para Douglas P. Freitas (2015, p.30) o genitor alienador com o passar do tempo começa a demonstrar um comportamento agressivo, diferente do genitor alienado, que geralmente não tem um padrão hostil, o alienador pode até perder o interesse nos cuidados com o filho e fazer da luta pela guarda apenas um instrumento de poder e controle, e não um desejo de afeto e cuidado. 
 De acordo com Ortiz, (2014) A Síndrome da Alienação Parenta- SAP manifesta-se através da "[...] ansiedade, medo, insegurança, isolamento, tristeza e depressão além de comportamento hostil, desorganização, baixo rendimento escolar, intolerância à frustração e irritabilidade [...]".
6. HIPÓTESES 
A presente pesquisa parte da hipótese da vulnerabilidade da criança ou adolescente alienado frente ao alienador, que a havendo uma confiança, no genitor que detém a guarda, a criança se torna vitima de uma situação extremamente cruel, que pode acarretar em problemas psicológicos pelo resto da vida.
A pratica de alienação parental fere os direitos fundamentais de convivência de uma família saudável, levando a criança e o adolescente a danos irreparáveis, 
 tendo reflexos negativos, tanto no presente como no futuro, provocando reações simples e complexas.
7. METODOLOGIA
A pesquisa será de cunho qualitativo, a partir de uma análise de textos acadêmicos como artigos científicos acerca da literatura do tema, assim como a análise quantitativa de dados estatísticos sobre os índices de filhos de pais separados que já foram vítimas de alienação parental. 
O método qualitativo é adequado aos estudos da história, das representações e crenças, das relações, das percepções e opiniões, ou seja, dos produtos das interpretações que os humanos fazem durante suas vidas, da forma como constroem seus artefatos materiais e a si mesmos, sentem e pensam. (MINAYO, 2008, p.57).
8. CRONOGRAMA
	ATIVIDADE
	Set/19
	Out/19
	Nov/19
	Dez/19
	Escolha do Tema
	 X
	 X
	
	
	Reformulação do Pré-Projeto
	 X
	 X
	
	
	Revisão bibliográfica
	 X
	 X
	 X
	
	Discussão teórica em função da determinação dos objetivos
	 X
	 X
	 X
	
	Discussão e laboração da justificativa
	 X
	 X
	 X
	
	Elaboração do Pré-Projeto
	 X
	 X
	 X
	
	Digitação
	
	 X
	 X
	
	Formatação de acordo coma ABNT
	
	
	 X
	 X
	Impressão, encadernação e entrega para a banca.
	
	
	 X
	 X
	Apresentação do Pré-Projeto
	
	
	
	 X
9. ESTIMATIVAS DE CUSTO
	MATERIAL
	QUANTIDADE
	VALOR UNT.
	VALOR TOTAL
	Locomoção da equipe
	
	10L
	R$ 4,22
	R$ 42,20
	Impressão 
	100
	R$ 0,25
	R$ 25,00
	Encadernação 
	3
	R$ 4,00
	R$ 12,00
	Internet
	20 hrs
	R$ 1,00
	R$ 20,00
	Alimentação 
	2
	R$ 20,00
	R$ 40,00
	TOTAL
	R$ 139,20
10. 
BIBLIOGRAFIA 
(Alienação parental é crime? 2017) Acesso: 22 de Março de 2019 às 00h32min.
 (Alienação parental: Ações crescem 85% na Justiça mineira em 2017) Acesso: 22 de Março às 21h30min
(Andrade, 2016) Acesso: 23 de Março de 2019 às 01h13min.
(Lei da Alienação Parental e a sua eficácia no ordenamento jurídico brasileiro, 2015) Acesso: 22 de Março de 2019 às 22h43min.
(Projeto de lei busca acabar com a alienação parental, 2014) Acesso: 23 de Março de 2019 às 01h15min.
(Significado de Alienação Parental, 2016) Acesso: 22 de Março de 2019 às 01h15min.
https://www.webartigos.com/artigos/os-principais-aspectos-e-a-importancia-dos-estudos-sobre-a-alienacao-parental/62343 Acesso 18 de maio de 2019 às 13h03min.
https://leiturinha.com.br/blog/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-alienacao-parental/ Acesso 18 de maio de 2019 às 15h03min.
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,alienacao-parental-a-necessidade-de-analise-psicossocial-nos-casos-de-dissolucao-conjugal,46849.html Acesso 18 de maio de 2019 às 16h08min.
https://jus.com.br/artigos/59925/a-importancia-da-guarda-compartilhada-para-evitar-os-atos-da-alienacao-parental Acesso 18 de maio de 2019 às 17h05min.
https://jus.com.br/artigos/36579/sindrome-da-alienacao-parental-sap-e-medidas-tomadas-nas-hipoteses-de-indicios-de-praticas-alienadoras Acesso 08 de novembro de 2019 às 17h00min.
https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/876/1/2015FabianaCorreaGarcia.pdf Acesso 08 de novembro de 2019 às 17h30min.
https://tamaramoraesc.jusbrasil.com.br/artigos/187848400/alienacao-parental?ref=serp Acesso 08 de novembro de 2019 às 18h00min.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-24322018000100079&lang=pt. Acessado 14 de novembro de 2019 as 15h08min.
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10619550/artigo-4-da-lei-n-8069-de-13-de-julho-de-1990 Acessado 14 de novembro de 2019 às 15h08min.
BRANDÃO, Eduardo Ponte. Psicologia Jurídica no Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Nau, 2011. Acessado 14 de novembro de 2019 às 15h08min.
Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 8 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. Acessado 14 de novembro de 2019 às 15h17min.
http://www.turminha.mpf.mp.br/direitos-das-criancas/convivencia-familiar-e-comunitaria/a-lei-garante-o-direito-a-convivencia-familiar-e-comunitaria acessado 14 de novembro de 2019 acessado às 16h05min.
BRASIL. Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010. Brasília, DF: Senado Federal, 2010, acessado 14 de novembro de 2019 às 16h10min.
https://suelyvandal.jusbrasil.com.br/artigos/556272149/o-que-e-alienacao-parental-e-quais-as-consequencias, acessado 14 de novembro de 2019.
http://unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistafafibeonline/sumario/36/30102015191548.pdf, acessado 17 de novembro de 2019 as 17h07min.
https://manuelamachadopsicologia.wordpress.com/2014/03/20/o-divorcio-e-a-separacao-dos-pais-e-as-suas-consequencias-na-vida-emocional-dos-filhos/
Hetherington, E.M. (1972). Effects of father absence on personality development in adolescent daughters. DevelopmentalPsychology, 7, 313-326.
Wallerstein, J.S. & Kelly, J.B. (1980). California's children of divorce. Psychology Today, 13 (8), 67-76.
Sorosky, A.D. (1977). The psychological effects of divorce on adolescents. Adolescence, 12, 123-136.
FREITAS, D. P. e PELLIZZARO, G. Alienação Parental – Comentários À Lei 12318/2010.

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