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semiologia do idoso

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Maria Luiza Torres 
S 
S 
A Ù D 
D 
E D O I D O S O 
 Fisiologia do envelhecimento 
 
 
 Epidemiologia 
 Conceitos 
 Fisiologia do envelhecimento 
 Semiologia do idoso 
 
EPIDEMIOLOGIA 
 
 É um dos grandes desafios a ser enfrentado nas próximas 
décadas 
 Transição demográfica: 
 Redução da mortalidade 
 Aumento da expectativa de vida 
 Diminuição das taxas de natalidade 
 
 
 
 
 Transição epidemiológica: 
 Diminuição das doenças transmissíveis 
 Aumento das doenças não transmissíveis e 
causas externas 
 Aumento do risco de incapacidades 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conceitos 
Conceito: processo dinâmico e progressivo, no qual há modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam perda 
da capacidade de adaptação do individuo ao meio ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos que 
terminam em leva-lo a morte. 
Fenótipo: é o resultado de fenômenos intrínseco ao organismo associados a fatores ambientais, estilo de vida, condições nutricionais e 
ocorrência de doenças. 
Iniciasse com a concepção e só termina com a morte 
 
 
Idoso 
 
 OMS – a partir de 65 anos para países desenvolvidos, a partir de 60 anos para países em desenvolvimento (Brasil – 60 anos) 
 Divididos em 3 grupos: 
 Idosos jovens – 65 a 74 anos 
 Idosos velhos – 75 a 84 anos 
 Muito idosos – 85 anos ou mais (80 anos ou mais para países em desenvolvimento) 
 
 
Senescência X Senilidade 
 
 Senescência ou senectude – envelhecimento normal 
 Senilidade – causada pelas doenças que podem acometer os idosos 
 
 
 
 
 
 
Fisiologia do Envelhecimento 
 
Modificações Sistêmicas 
 Tecido subcutâneo diminui nos membros e aumenta no tronco 
 Aumento dos diâmetros da caixa torácica e do crânio 
 A partir dos 40 anos – estatura diminui 1 cm por década: 
 
 Aumento das curvaturas da coluna vertebral 
 Achatamento dos arcos dos pés e dos discos 
intervertebrais 
 Albumina sérica diminui 
 Taxa de metabolismo basal diminui 10 a 20% 
 Modificações no sistema de regulação da temperatura corporal – febre geralmente não ocorre, maior risco de hipo ou 
hipertermia 
 Imunidade celular menor – mais infecções e neoplasias 
 Mais Predisposição à formação de auto- anticorpos. 
 
Pele, subcutâneo e fâneros. 
 
 Envelhecimento X exposição a raios solares 
 
 Fotoenvelhecimento: 
 Alterações do colágeno e fibras elásticas – Menos espessura e elasticidade da epiderme e derme 
 Menor Espessura do tecido subcutâneo 
 Maior Flacidez, formando grandes pregas nos braços, coxas e abdome. 
 Menor quantidade e atividade das glândulas sudoríparas e sebáceas – pele mais rugosa e seca 
 Menos Melanócitos – manchas hipercrômicas, planas e lisas (face e dorso das mãos) – melanose senil. 
 
 
 Fâneros: 
 Homens – menos Pelos no corpo – exceção nariz, sobrancelhas e orelhas. 
 Mulheres – menos Pelos das axilas, pernas e púbis; mais no lábio superior e mento. 
 Canície – medula dos cabelos se enche de ar e o córtex perde o pigmento 
 Calvície – menor quantidade de bulbos capilares 
 Unhas crescem mais lentamente e tornam-se espessas e curvas (onicogrifose) 
 
 
 
 
 
Sistema osteoarticular e muscular 
 
Ossos: 
 Diminuição da massa óssea – homens a partir de 60 anos, mulheres pós-menopausa. 
 Sinostose ossos do crânio 
 Desgaste de ossos maxilar e mandíbula 
 Caixa torácica perde elasticidade e mobilidade 
 Acentuam-se as curvas da coluna vertebral 
 
Músculos: 
 Sarcopenia – perda de 1 a 2% da massa muscular ao ano a partir de 60 anos – aumenta risco de quedas, declínio funcional, 
redução da Mobilidade, incapacidade e dependência. 
 
Sistema Nervoso 
 
Perda neuronal – peso e volume do cérebro diminuem 
Acúmulo de lipofuscina, substância beta-amiloide na parede dos vasos e formação de algumas placas senis em determinadas regiões, como 
hipocampo. 
Funções mentais preservadas até o final da vida 
Memória para fatos recentes e capacidade de reter novas informações pode diminuir com a idade, mas sem causar perda funcional. 
Neurotransmissores diminuem (acetilcolina e dopamina), mas sem causar disfunção. 
Velocidade de condução nervosa diminui – diminuição dos reflexos tendinosos profundos, principalmente patelar e aquileu. 
Sono – redução do tempo total do sono – diminuição da duração e frequência da fase 4 do sono não REM – aumentam os despertares 
noturnos 
 
 
 
 
 
 
 
Sentidos especiais 
 
Audição: 
 Pavilhões auriculares aumentam com a idade, principalmente os lóbulos 
 Articulações entre martelo, bigorna e estribo calcificam-se 
 A audição diminui com a idade, principalmente para sons agudos – presbiacusia – pode ser necessária prótese auditiva. 
 
Visão: 
 Hiperpigmentação e edema de pálpebra inferior 
 Ptose palpebral superior por perda muscular 
 Opacificação do cristalino – catarata 
 Presbiopia 
 Depósitos de lipofuscina na retina 
 Diminuição do humor vítreo 
 Degeneração macular senil 
 Sentidos especiais 
 
Olfato: 
 Diminuição dos receptores olfatórios 
 Diminuição do olfato 
 
Paladar: 
 Atrofia das papilas gustativas 
 Diminuição do paladar, principalmente para alimentos salgados. 
 
Sistema Cardiovascular 
Artérias tornam-se enrijecidas e tortuosas – aumento do colágeno, diminuição de fibras elásticas e depósitos de cálcio. 
Dilatação da porção proximal da aorta 
Miocárdio – depósito de lipofuscina e substância amiloide, acúmulo de gordura, fibrose e calcificação. 
Pericárdio e endocárdio – espessamento 
Valvas – degeneração com espessamento, fibrose e calcificação – principalmente aórtica e mitral. 
Redução da quantidade de células do nó sinusal e atrioventricular – arritmias (doença do nó sinusal) 
Aumento da PA sistólica – aumento do risco de doença cerebrovascular 
 
 
 
Sistema respiratório 
 
Enrijecimento e calcificação das cartilagens traqueais e brônquicas 
Diminuição da elasticidade dos bronquíolos e pulmões 
Dilatação de alguns alvéolos com formação de cistos por ruptura de septos interalveolares 
Aumento do volume residual (VR) 
Capacidade pulmonar total mantida (CPT) 
Capacidade vital diminui 
Pressão parcial de Oxigênio arterial diminui (PaO2) 
Pressão parcial de Dióxido de Carbono mantida (PaCO2) 
Mecanismos de limpeza brônquica – velocidade de batimento ciliar, produção de muco e eficácia da tosse – sofrem alterações – aumento 
do risco de infecção. 
 
 
Sistema Digestório 
 
Perda de dentes – má higiene e doença periodontal 
Reabsorção óssea e deslocamento da mandíbula 
Mucosa oral perde a elasticidade e resistência – mais vulnerável a traumas e infecções 
Glossodínia é comum – sem causa aparente 
Diminuição das células secretoras das glândulas digestivas – salivares, mucosa gástrica, pâncreas, bile. 
Atrofia da túnica muscular de todo o tubo digestivo – diminuição da motilidade, formação de divertículos. 
Parte distal do esôfago – substituição do epitélio escamoso por epitélio colunar 
Atrofia das microvilosidades intestinais 
Depósitos de lipofuscina e diminuição dos hepatócitos 
 
 
 
 
 
 
Sistema urinário 
 
 
Redução do tamanho e peso dos rins 
A partir da 4ª década de vida, o fluxo plasmático renal e a filtração glomerular diminuem 10% por década – diminuição do ClCr 8 a 10 
ml/min/1,73 m2 
Alterações tubulares renais somadas à diminuiçãoda capacidade de concentração e diluição da urina em condições de sobrecarga e restrição 
hídricas aumentam a chance de hipernatremia, hiponatremia e desidratação e diminuem a capacidade de excretar ácidos. 
Excreção de potássio diminui – diminuição da secreção de renina e redução da filtração glomerular 
Complacência da bexiga diminui – aumento do volume residual 
Hipertrofia prostática comum 
 
 
 
Sistema Endócrino 
 
Atrofia de tireoides, hipófise, paratireoides e suprarrenais sem diminuição da função 
Tendência à formação de nódulos na tireoide 
Atrofia acentuada do timo 
Involução e calcificação da glândula pineal – diminuição da secreção de melatonina 
Diminuição progressiva da produção de testosterona e interrupção da produção de estrogênio – aumento do FSH/LH 
Resistência à insulina e diminuição da tolerância à glicose – dificultando o diagnóstico de diabetes 
Redução de 50% da secreção do hormônio de crescimento e resposta a estímulos 
Redução do sulfato de desidroepiandrosterona (DHEA) – consequências não compreendidas e não indicado o uso, apenas como coadjuvante 
da insuficiência adrenal clinica e laboratorialmente comprovadas 
 
 
 
 
 
 
Sistema genital feminino 
 
Atrofia dos ovários – esterilidade após a menopausa 
Mamas flácidas e pendentes, tecido glandular substituído por tecido fibroso. 
Vagina diminui em comprimento e largura, mucosa atrofia e resseca. 
Útero perde peso e ligamentos afrouxam-se, favorecendo a ptose. 
 
 
Sistema genital masculino 
 
 
Diminuição dos testículos, vesículas seminais e dimensões do pênis, que perde sua elasticidade. 
Volume prostático aumenta, mas suas glândulas atrofiam 
Capacidade reprodutiva diminui com a idade 
 
Princípios básicos 
 Idade cronológica com pouca ou nenhuma relação com as condições clinicas e prognósticos do paciente 
 Quanto maior a idade, maior o risco de invalidez 
 Preconceitos em relação a velhice- outras pessoas ou do próprio idoso 
 Envelhecer não é tornar-se criança novamente 
 Respeitar a opnião do paciente 
 Na maioria das vezes os sintomas não são explicados por uma única doença. 
 
Aspectos próprios do paciente idoso 
 Tendência a ter múltiplas doenças 
 Tendência a ter doenças crônicas 
 Os sinônimos da doença atual podem ser alterados por doenças preexistentes 
 As primeiras manifestações de uma doença podem aparecer somente em fases avançadas 
 Tendência a ter doenças agudas mais graves e de recuperação mais lenta 
 Tendência a ter doenças com apresentação crinica atípica 
 Tendência a ter deficiências funcionais que comprometem a capacidade devviver independentemente 
 Maior risco de sofrer iatrogenia 
 
 
Anamnese 
 Pode parecer difícil 
 Historia geralmente é longa e demanda vários encontros para ser completa 
 Algumas vezes a entrevista por si só pode se terapêutica 
 Ideal- equipe multiprofissional 
 Assegurar-se da contabilidade das informações 
 Medicamentos usados atualmente e recentemente- perguntar insistentemente sobre automedicação 
 
Dificuldades da anamnese 
O paciente informa pouco sobre a sua doença 
 A doença é aceita como inevitável 
 A doença é considerada uma consequência natural do processo de envelhecimento 
 O paciente é intimidado por um medico apressado 
 O paciente nega que esteja doente 
 O paciente tem medo de fazer grandes gastos caso esteja doente 
 O paciente teme as consequências de informar os seus sintomas (exames, medicamentos, cirurgias) 
 
Dificuldades da anamnese 
Doenças de apresentação atípica 
 Limiar aumentando para a dor faz parte do processo de envelhecimento 
 O paciente restringe as atividades físicas, por isso não apresenta sintomas 
Apresentação inespecífica das doenças agudas 
 Infecções, insuficiência cardíaca, infarto agudo do miocárdio manifestando-se somente com confusão mental, queda ou continência. 
 
Dificuldades da Anamnese 
Barreiras de comunicação 
 Desconforto, problemas de linguagem, deficiências sensoriais, deficiências cognitivas. 
 Historia extensa e queixas mal caracterizadas. 
 Múltiplas doenças interagindo 
 
 
 
 
 
Queixas que merecem atenção 
 Diminuição de memoria 
 Distúrbios de comportamento e deambulação excessiva 
 Tonturas, alterações de macga e quedas 
 Perdas sensoriais 
 Condições dos dentes e da boca 
 Perda de peso ( maior que 5% em 1 mês, maior que 7% em 3 meses, maior que 10% EM 6 MESES 
 Modificações do sono 
 Fadiga 
 
Queixas que merecem atenção 
Incontinência urinária e/ou fecal: 
 Mulheres – IUE por frouxidão da musculatura pélvica 
 Homens – incontinência por transbordamento na HPB 
 Incontinência fecal – menos prevalente, geralmente acompanha a urinária 
Sexualidade: 
 Maneira como uma pessoa vivencia e expressa o seu sexo 
 Ato sexual – tabu, mito da velhice assexuada 
 Alterações por fatores orgânicos, emocionais, sociais e culturais 
 Orgânicos – Problemas hormonais, doenças do aparelho geniturinário, doenças cardiovasculares, doenças cerebrais, diabetes, 
DPOC, depressão, medicamentos. 
 Sociocultural – viuvez, separação, doença do parceiro, desejo de renunciar à vida sexual 
 
 
 4 fases: excitação (mais demorada), platô (melhor controlado), orgasmo (orgasmo seco) e resolução (prolongado – dias, até 
semanas) 
Queixas que merecem atenção 
-Ansiedade e/ou depressão – apresentação atípica 
-Febre: 
 Idosos podem apresentar infecção sem febre 
 Mais frequente ser acompanhada de confusão mental, delírios e alucinações. 
-Dor: 
 Limiar de dor aumenta 
 Quando tem dor, nível de tolerância menor e reação mais acentuada. 
 Manifestações atípicas e mal localizadas 
 
Queixas relacionadas com as mudanças no ciclo de vida: 
 Menopausa, aposentadoria, doença ou morte do cônjuge e/ou filhos, diagnóstico de doença incapacitante ou terminal e o “ninho 
vazio” 
 Período para o ajustamento 
 Fases pós diagnóstico de doença avançada: negação, raiva, barganha e introspecção até aceitação 
 
Queixas que merecem atenção 
 
Antecedentes e hábitos de vida: 
 Estado de saúde dos descendentes 
 Experiências, expectativas e atitudes do paciente em relação às doenças e à morte 
 Hábitos alimentares 
 Condições de trabalho 
 Prática de atividade física 
 Vícios 
 Tipo de habitação, existência de escadas, localização dos banheiros. 
 Paciente reside sozinho ou com familiares 
 Condições financeiras e quem administram as finanças 
 Condições de saúde das pessoas que dão apoio ao idoso – estresse do 
cuidador 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
 Fácies – algumas fácies típicas podem não ocorrer no idoso 
 Peso – aumento até 60 anos e em seguida redução lenta e gradual 
 Altura – redução 1 cm por década a partir de 40 anos 
 IMC – corte < 22 para desnutrição 
 Hidratação 
 Pele: 
 -Alterações decorrentes do envelhecimento 
 - Lesões sugestivas de maus tratos 
 - Úlceras por pressão 
 - Condições de higiene 
Exame físico 
Pressão Arterial: 
 Hipertensão sistólica isolada do idoso 
Hipotensão postural: 
 PA em decúbito dorsal após 2 a 3 min de repouso 
 PA com o paciente sentado e após ficar em pé, com intervalo de 1 a 3 min 
 Contar a FC em todas as etapas (normal elevar 6 a 12 bpm na posição ereta). Sem alteração – dano SNA, aumento > 20 bpm – 
hipovolemia) 
 Pseudo-hipertensão – paciente piora quando a pressão melhora 
Exame físico 
Exame da cabeça e pescoço: 
 Alterações do tamanho do crânio – Paget 
 Condições dos dentes e das próteses (retirar para exame) 
 Pescoço – palpar tireóide, palpar e auscultar pulsos arteriais, palpar cadeias ganglionares e parótida 
Exame do tórax: 
 Cifose e aumento do diâmetro anteroposterior 
 Examinar mamas em mulheres 
 Dados do exame pulmonar inalterados, no máximo diminuição do MV 
 
 
 Palpação do ictus cordis cada vez mais difícil 
 Bulhas cardíacas podem ser hipofonéticas 
 B4 pode surgir semsignificado patológico 
 Sopro ejetivo aórtico ou regurgitativo mitral podem surgir sem alteração funcional 
 Sopros diastólicos sempre patológicos 
 
Exame físico 
Exame do abdome: 
 Palpar e auscultar trajeto da aorta abdominal 
 Palpação supra púbica – bexigoma 
 Toque retal – doenças prostáticas fecalomas e neoplasias de reto 
 
Exame das extremidades: 
 Deformidades, como arqueamento da perna por alteração da tíbia – Paget 
 Nódulos de Heberden e Bouchard 
 Deformidades em pescoço de cisne e casa de botão, desvio ulnar dos dedos, atrofia dos músculos interósseos 
 Sinais de inflamação e isquemia 
 Trofismo muscular 
 Palpar pulsos 
 Pesquisar edemas e veias varicosas 
 
Exame físico 
Exame neurológico 
 Deve ser sempre realizado, independente da queixa 
 Avaliar função mental 
 Examinar nervos cranianos, principalmente motricidade ocular (idosos apresentam maior dificuldade com o olhar vertical, 
principalmente para cima) 
 30-40% apresentam rigidez de nuca decorrente de osteoartrose da coluna cervical 
 Reflexos profundos podem estar diminuídos 
 Sinais de comprometimento piramidal e extrapiramidal devem ser pesquisados 
 Avaliar sensibilidade tátil, dolorosa, vibratória e proprioceptiva

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