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@PROJETOCFOUEMA2021 LITERATURA “MACUNAÍMA’’ LISTA DE QUESTÕES @PROJETOCFOUEMA2021 QUESTÃO 01 O fragmento seguinte integra o primeiro capítulo do livro Macunaíma de Mário Raul Morais de Andrade, intitulado Macunaíma. Leia-o para responder à questão que segue. TEXTO I […] Era preto retinto e filho do medo da noite. Houve um momento em que o silêncio foi tão grande escutando o murmurejo do Uraricoera, que a índia tapanhumas pariu uma criança feia. Essa criança é que chamaram de Macunaíma. […] ANDRADE, Mário de. Macunaíma. Porto Alegre: L&PM, 2017. No contexto, o fragmento “Era preto e filho do medo da noite […]”, apresenta uma figura de linguagem, denominada (A) ironia (B) comparação (C) eufemismo (D) prosopopeia (E) aliteração QUESTÃO 02 Mário Raul Morais de Andrade foi um renomado poeta, escritor, critico literário, considerado um dos importantes pioneiros da poesia vanguarda brasileira. Esse movimento artístico que eclodiu principalmente no final da segunda década do século XX, caracterizou-se pela intensa valorização da cultura nacional, liberdade de criação poética, ruptura com o passado e as formas estéticas convencionais. De acordo com essas informações, pode-se afirmar que Mário de Andrade filiou- se à seguinte corrente literária: (A) Naturalismo (B) Realismo (C) Romantismo (D) Pré-Modernismo. (E) Modernismo QUESTÕES REFERENTE A OBRA LITERÁRIA “MACUNAÍMA ‘’ QUESTÃO 03 O fragmento a seguir foi extraído do capítulo Maioridade do livro Macunaíma de Mário Raul Morais de Andrade. […] Quando os manos voltaram da caça Jinguê percebeu a troca logo, porém Maanape falou pra ele que agora Macunaíma estava homem pra sempre e troncudo. Maanape era feiticeiro. Jinguê viu que a maloca estava cheia de alimentos, tinha pacova tinha milho tinha macaxeira, tinha aluá e caxiri, tinha maparás e camoris pescados, maracujámichira ata abio sapota sapotilha, tinha paçoca de viado e carne fresca de cutiara, todos esses comes e bebes bons… […] ANDRADE, Mário de. Macunaíma. Porto Alegre: L&PM, 2017. No texto, o escritor Mário de Andrade repete inúmeras vezes a palavra “tinha”. De acordo com essas informações, qual figura de construção foi utilizada no texto (A) Pleonasmo (B) Anacoluto (C) Aliteração (D) Polissíndeto (E) Anáfora QUESTÃO 04 Leia o fragmento retirado da obra Macunaíma de Mário de Andrade. Muitos casos sucederam nessa viagem por caatingas rios corredeiras, gerais, corgos, corredores de tabatinga matos-virgens e milagres do sertão. Macunaíma vinha com os dois manos pra São Paulo. Foi o Araguaia que facilitou-lhes a viagem. Por tantas conquistas e tantos feitos passados o herói não ajuntara um vintém só mas os tesouros herdados da icamiaba estrela estavam escondidos nas grunhas do Roraima lá. Desses tesouros Macunaíma apartou pra viagem nada menos de quarenta vezes quarenta milhões de bagos de cacau, a moeda tradicional. Calculou com eles um dilúvio de embarcações. E ficou lindo trepando pelo Araguaia aquele poder de igaras, duma em uma duzentas em ajojo que nem flecha na pele do rio. Na frente Macunaíma vinha de pé, carrancudo, procurando no longe a cidade. Matutava matutava roendo os dedos agora cobertos de berrugas de tanto apontarem Ci estrela. Os manos remavam espantando os mosquitos e cada arranco dos remos repercutindo nas duzentas igaras ligadas, despejava uma batelada de bagos na pele do rio, deixando uma esteira de chocolate onde os camuatás pirapitingas dourados piracanjubas uarus-uarás e bacus se regalavam. ANDRADE, Mário de. Macunaíma. Porto Alegre: L&PM, 2017. Um traço do estilo modernista presente no trecho é a: (A) Ruptura dos padrões convencionais de pontuação gráfica. (B) O herói é caracterizado como um ser nobre e prudente. (C) Linguagem cuidada, pois emprega um vocabulário mais preciso e uma sintaxe mais elaborada. (D) Os personagens humanos são comparados com animais selvagens. (E) Abundância de conectivos lógicos, revelando um intenso racionalismo exacerbado. QUESTÃO 05 Leia o fragmento retirado da obra Macunaíma de Mário Raul de Morais Andrade. […] Caminhando caminhando, uma feita em que a arraiada principiava enxotando a escureza da noite, escutaram longe um lamento de moça. Foram ver. Andaram légua e meia e encontraram uma cascata chorando sem parada […]. Considerando a frase: “Encontraram uma cascata chorando sem parar”, pode afirmar a presença da figura de (A) Pensamento / Personificação. (B) Construção ou sintaxe / Prosopopeia. (C) Pensamento / Ironia. (D) Construção ou sintaxe /Sinestesia. (E) Linguagem / Metáfora. QUESTÃO 06 Leia o fragmento abaixo para poder responder à questão a seguir. […] Então a velha teve uma raiva malvada. Carregou o herói na cintura e partiu. Atravessou o mato e chegou no capoeirão chamado Cafundó do judas. Andou légua e meia nele, nem se enxergava mato mais, era um coberto plano apenas movimentado com o pulinho dos cajueiros. Nem guaxe animava a solidão. A velha botou o curumim no campo onde ele podia crescer mais não e falou […]. De acordo com o fragmento acima, é possível depreender que a expressão “Cafundó do Judas” significa (A) Um lugar religioso. (B) Uma cabana indígena. (C) Um lugar muito longe. (D) Uma comunidade de índios. (E)Um lugar de difícil acesso. QUESTÃO 07 Na obra Macunaíma do autor Mário de Andrade, o capítulo Boiuna Luna narra o sofrimento do herói após perder a muiraquitã na praia do rio quando subia no bacupari, onde uma tartaruga de água doce engolira e um mariscador apanhara para vender para um comerciante de miudezas. De acordo com o capítulo, um passarinho uirapuru em seu canto forneceu as informações necessárias para que o herói Macunaíma obteve-se seu talismã novamente. A pedra verde tinha sido vendida para um peruano que posteriormente será um dos vilões da história chamado de : (A) Venceslau Pietro Pietra (B) Vicente Pietro (C) Venceslau Pietra Pietro (D) Vinícius de Moraes Pietro (E) Vigário de Pietro Pietra QUESTÃO 08 Leia o fragmento retirado da obra Macunaíma de Mário Raul Morais de Andrade. […] Porém entrando nas terras do iguarapé Tietê adonde o burbom vogava e a moeda tradicional não era mais cacau, em vez, chamava arame contos contecos mil-réis borós tostão duzentorréis quinhentorréis, cinquenta paus, noventa bagarotes, e pelegas cobres xenxéns caraminguás selos bicos de coruja massuni bolada calcáreo gimbra siridó bicha e pataracos, assim, adonde até liga pra meia ninguém comprava nem por vinte mil cacaus. Macunaíma ficou muito contrariado. Ter que trabucar, ele, herói!… Murmurou desolado: - Ai! que preguiça!…[…] ANDRADE, Mário de. Macunaíma. Porto Alegre: L&PM, 2017. De acordo com o fragmento, a palavra “Trabucar” significa (A) Roubar. (B) Trabalhar. (C) Atrapalhar. (D) Barganhar. (E) Ajudar. QUESTÃO 09 Na obra Macunaíma, a frase: “O silêncio era feio e o desespero também”, apresenta como figura de linguagem (A) Personificação. (B) Metáfora. (C) Aliteração. (D) Hipérbole. (E) Ironia. QUESTÃO 10 Este capítulo conta a chegada de Macunaíma e dos irmãos a São Paulo. A cena é belíssima, com duzentas canoas atreladas e abarrotadas de cacau. De acordo com essas informações, assinale a alternativa correta. (A) Boina Luna. (B) Piaimã. (C) Vei, a Sol. (D) Muiraquitã. (E) macumba. QUESTÃO 11 […] Então Macunaíma enxergou numa lapa bem no meio do rio uma cova cheia d’água. E a cova era que nem a marca dum pé gigante. Abicaram. O herói depois de muitos gritos por causa do frio da água entrou na cova e se lavou inteirinho. Mas a água era encantada porque aquele buraco na lapa era marca do pezão do Sumé, do tempo que andava pregando o evangelho de Jesus pra indiada brasileira. Quando o herói saiu do banho estava brancoloiro de olhos azuizinhos, água lavrara o pretume dele. E ninguém não seria capaz mais de indicar nele um filho da tribo retinta dos Tapanhumas. Nem bem Jiguê percebeu o milagre, se atirou na marca do pezão do Sumé. Porém a água já estava muito suja da negrura do herói e por mais que Jiguê esfregasse feito maluco atirando água pra todos os lados só conseguiu ficar da cor do bronze novo. […] […] Maanape então é que foi se lavar, mas Jiguê esborrifara toda a água encantada pra fora da cova. Tinha só um bocado lá no fundo e Maanape conseguiu só a palma dos pés e das mãos. Por isso ficou negro bem filho da tribo dos Tapanhumas. […]. Podemos afirmar que a transformação do herói em branco loiro de olhos azuis, o Jinguê em cor de bronze e por fim, Maanape em filho negro da tribo dos Tapanhumas, representa (A) A miscigenação brasileira: o branco, o negro e o índio. (B) Apenas uma lenda brasileira. (C) A valorização do embranquecimento no Brasil. (D) A desvalorização da mistura de etnias. (E) Uma maldição do pezão do Sumé. O FRAGMENTO SEGUINTE INTEGRA O CAPÍTULO DO LIVRO MACUNAÍMA DE MÁRIO RAUL MORAIS DE ANDRADE, INTITULADO A FRANCESA E O GIGANTE. LEIA-O PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 12 E 13 […] Enfiou um membi na goela, virou Jinguê na máquina telefone e telefonou pra Venceslau Pietro Pietra que uma francesa queria falar com ele a respeito da máquina de negócios. O outro secundou que sim e que viesse agorinha já porque a velha Ceiuci tinha saído com as duas filhas e podiam negociar mais folgado. […] […] Era tanta coisa que ficou pesado mas virou numa francesa tão linda que se defumou com jurema e alfinetou um raminho de pinhão paraguaio no patriotismo para evitar o quebranto. […] ANDRADE, Mário de. Macunaíma. Porto Alegre: L&PM, 2017. QUESTÃO 12 De acordo com o contexto do fragmento acima, é possível depreender que o sentido da palavra “Francesa” significa (A) Mulher meiga. (B) Madame fina. (C) Menina esbelta. (D) Mulher autônoma. (E) Prostituta. QUESTÃO 13 O termo “Francesa” foi empregada no sentido (A) Conotativo (B) Denotativo (C) Literal (D) Metafórico. (E) Pejorativo. QUESTÃO 14 De acordo Manuel Cavalcanti Proença, Mário de Andrade era pianista e também professor de piano. No verso: “Pois então finjo de pintor que é mais bonito”, o autor teria recuado sua crítica em razão do seu ofício de (A) Cantor. (B) Pintor. (C) Poeta. (D) Compositor. (E) Professor. QUESTÃO 15 […] Chegara bem debaixo do monumento a Carlo Gomes que fora um músico muito célebre e agora era uma estrelinha do céu.[…] A expressão: “Agora era uma estrelinha no céu”, possui uma figura de linguagem para falar da morte. Qual é a figura de linguagem (A) Metáfora. (B) Ironia. (C) Eufemismo. (D) Personificação. (E) Sinestesia. GABARITO OFICIAL DA OBRA MACUNAÍMA 1-D 2-E 3-E 4-A 5-A 6-C 7-A 8-B 9-A 10-B 11-A 12-E 13-A 14-C 15-C
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