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Sistema respiratório Toda vez que tivermos alguma agressão ao trato respiratório, ele vai responder com alguma dessas manifestações: · Principais manifestações · Resultado de obstrução · Troca reduzida de oxigênio · Inflamação · Infecciosa · Toxemia Por exemplo, um animal com muita secreção, sem conseguir respirar direito será sintomas como tosse, se a obstrução for grande, como muco na traqueia por exemplo o animal terá taquipneia, respiração profunda e forçada sem conseguir fazer a troca gasosa de maneira adequada. O tempo de perfusão capilar não vai ser adequado... Uma secreção nas vias respiratórias superiores, como uma secreção purulenta nas narinas, o animal pode apresentar sintomas como aerofagia (respirar de boca aberta). Toda vez que vemos um animal com esse tipo de postura, pensamos em algum processo obstrutivo, no trato respiratório superior podemos pensar em sinusite, neoplasia nessa região, um pólipo (pequenas bolsas de tecido inflamado que crescem de maneira interna no nariz) dentro do seio nasal. No trato inferior posso pensar em uma broncopneumonia importante, ou um paciente cardiopata que está fazendo um quadro de edema agudo (que dificulta a troca gasosa). Uma agressão no trato respiratório podemos ter uma inflamação, ou um processo infeccioso ou pode ser o resultado de uma toxemia (animal em sepse por exemplo, as vezes não é um quadro respiratório, e sim outra causa primária). Função do sistema respiratório Metabolizar: Serotonina, prostaglandina, corticoides, leucotrienos. Ativar o sistema angiotensina Termorregulação Fonação Toda vez que vamos atender um paciente, com suspeita de um problema respiratório, a primeira coisa que devemos fazer é definir se é um problema respiratório mesmo. Uma animal ofegante por exemplo pode ser uma outra doença sistêmica, sinal de alguma infecção por exemplo. Animal cardiopata, pode ter um quadro mas a principal não é o problema respiratório. O importante para direcionar se é respiratório ou não é a anamnese. Perguntar sobre outros sintomas, quando começou, etc. Depois que tentamos definir e localizar o problema, precisamos estabelecer a natureza, e com os exames complementares podemos saber a etiologia. O aspecto da secreção pode me ajudar a solucionar. Por exemplo, uma secreção purulenta, eu penso em origem infecciosa. Uma secreção nasal mais sanguinolenta pode ser indicativo de uma formação dentro do seio nasal, como um tumor... Uma secreção mucoide pode estar relacionado a um processo fúngico ou alérgico, então preciso saber como é o local em que o animal vive, se é úmido, se existem agentes causadores de alergia, etc. Anamnese · Problema individual ou coletivo? · Histórico de óbito entre os contactantes · Início do processo · Tratamento anteriores · Frequência do sintoma e suas características Manifestações clínicas · Corrimento nasal (trato superior) · Espirro (causas: corpo estranho, alergias, estenose de narinas) · Tosse (relacionada ao trato inferior, ou eventualmente um problema cardíaco) · Fadiga durante exercício (relacionado ao trato inferior) · Ruídos (se pensa em um edema, alguma coisa dificultando a passagem do ar, depende do tipo de ruído se imagina de onde vem o problema) · Taquipneia (um processo obstrutivo de vias aéreas superiores o animal vai ter dificuldade, ela pode ser tanto do trato respiratório superior quanto do inferior) · Dispneia (um processo pulmonar, edema...) Tosse Úmida ou seca (com catarro ou não)? Pode ser reflexo de problema inflamatório ou cardíaco. Durante a alimentação (Sugestivo de uma paralisia de laringe) Durante o exercício Investigar onde o animal dorme, a temperatura, tipo de cama utilizada, se ele fica na chuva, etc. Inspeção Contar a FR / min Algumas alterações respiratórias podem ser fisiológicas, como: Idade, porte e peso, gestação, exercício, temperatura, stress. Exames complementares Radiografia torácica (2 a 3 projeções) Tomografia Ressonância magnética Exames laboratoriais (hemograma, bioquímico) Eco Rinoscopia – HP Cultura e antibiograma Lavado traqueal
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