Direito Processual

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GABARITO
Protocolo: 567207
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Prova
Data de aplicação: 03/09/2019
Curso: Tecnologia em Serviços Jurídicos
Disciplina: Direito Processual II
Ano: 20192 / Semestre: 4
RGM: 393.043 / Aluno: ADRIANA MARTINS DE LIMA
PROVA 01
Questão 1
O ARTIGO 316 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DISPÕE QUE “A EXTINÇÃO DO PROCESSO DAR-SE-Á POR
SENTENÇA.” VERDADE TAMBÉM QUE NEM TODO PROCESSO SE EXTINGUE POR MEIO DE SENTENÇA E NEM TODA
SENTENÇA SE EXTINGUE POR MEIO DE PROCESSO. COMENTE SOBRE A DIFERENÇA E ENTRE SENTENÇA E
ACÓRDÃO.
Resposta do aluno: O processo pode se exinguir por acórdão se trata por exemplo, de uma ação de
competência originária de tribunal, a decisão do órgãp colegiado que extingue o processo é acórdão, não
sentença. Pode-se ainda extinguir por decisão unipessoal de membro de tribunal: nessa semana circunstância,
se o relator indefere liminarmente a petição inicial e contra essa decisão não se interpõe agravo interno, o
processo terá sido extinto por uma decisão unipessoal final. Portanto sobre o conceito de sentença podemos
verificar que nem toda sentença exingue o processo.
Parecer do professor: Excelente resposta!! Sobre o questionado vimos em nossa aula 04, página 26 que ao se
tratar de sentença entende-se como por fim em uma fase processual. Nesse sentido bem ensina Didier (2016,
p. 314), o “processo pode se extinguir por acórdão: se se trata, por exemplo, de uma ação de competência
originária de Tribunal, a decisão do órgão colegiado que extingue o processo é acórdão, não sentença. Pode-se
ainda extinguir por decisão unipessoal de membro de Tribunal: nessa mesma circunstância, se o relator
indefere liminarmente a petição inicial e contra essa decisão não se interpõe agravo. Acórdão é o julgamento
colegiado proferido pelos tribunais, já a sentença é o termo que designa por metonímia qualquer decisão
judicial, seja qual for a sua espécie; sentença neste sentido é gênero.
Questão 2
DE ACORDO COM NOSSAS AULAS E O CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, QUANDO DEVE SER REALIZADA A
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO?
Resposta do aluno: Essa é uma fase indispensável nos processos de procedimento comum, pois, traz inumeros
beneficios as partes se puder ser realizada e dela restar frutífero um acordo entre as partes. Esta audiência de
conciliação preliminar ocorrerá antes de o réu apresentar a sua resposta. A sua designação no começo funda-se
na ideia de quen após o oferecimento da resposta, o conflito poderá recrudescer tornando mais dificil a
conciliaçaõ das partes.
Parecer do professor: Excelente resposta!! Sobre o questionado vimos em nossa aula 01, página 09 que a as
partes devem manifestar interesse na Audiência de Tentativa de Conciliação na Petição Inicial (art. 319, VII,
CPC). Isto posto, esta audiência de conciliação preliminar ocorrerá antes de o réu apresentar a sua resposta.
Essa audiência terá de ser designada com antecedência mínima de trinta dias. Neste caso o réu deverá ser
citado com pelo menos 20 dias de antecedência. O juiz somente a dispensará em duas hipóteses: Quando não
for possível a autocomposição ou; Quando ambas as partes manifestarem, expressamente, o seu desinteresse
na composição.
Questão 3
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SOBRE A AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DISCIPLINADA NOS ARTIGOS 358 AO 368 DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
a) Instalada a audiência de Instrução e Julgamento, ao juiz não é possibilitado conciliar as partes.
b) Independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como a
mediação e a arbitragem, instalada a audiência de Instrução e Julgamento, depois de apregoadas as partes
ainda caberá a tentativa de conciliar as partes. (correta)
c) No dia e na hora designados, o juiz declarará aberta a audiência de instrução e julgamento. Logo, dispensará
o apregoamento das partes por estes já estarem descritos na petição inicial.
d) A audiência de Instrução e Julgamento sempre será pública, não se admitindo exceções legais.
Questão 4
SOBRE OS REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL PREVISTOS NOS ARTIGOS 319 E 320 DO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
a) O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta
defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de
05 (cinco) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
b) O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta
defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de
10 (dez) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
c) O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta
defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de
15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
(correta)
d) O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta
defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de
08 (oito) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
Questão 5
SOBRE O PEDIDO NA PETIÇÃO INICIAL E CONSIDERANDO O DISPOSTO NO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, O
AUTOR PODERÁ:
a) Até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu,
assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 10 (dez) dias,
facultado o requerimento de prova suplementar.
b) Até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, somente com o consentimento do réu.
c) até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu,
assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 5 (cinco) dias,
facultado o requerimento de prova suplementar.
d) Até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu.
(correta)
Questão 6
DE ACORDO COM O ESTUDADO EM NOSSAS AULAS E O CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, HAVERÁ RESOLUÇÃO DE
MÉRITO QUANDO O JUIZ:
a) Acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção.
b) Decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição.
c) Homologar: o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção.
d) Todas as alternativas acima estão corretas. (correta)
Questão 7
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O PEDIDO DO AUTOR DELIMITA A JURISDIÇÃO A SER PRESTADA. O PRINCÍPIO PROCESSUAL QUE INFORMA ESSA
DELIMITAÇÃO É O DA?
a) Duração razoável do processo.
b) Eventualidade.
c) Adstrição ou Congruência. (correta)
d) Imparcialidade.
Questão 8
SOBRE AS PROVAS NO PROCESSO CIVIL, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
a) Os fatos afirmados pelo autor, principal efeito da revelia, equivale ao reconhecimento da procedência do
pedido.
b) O julgamento antecipado é autorizado pelo Código de Processo Civil, somente quando se fizer produção de
provas em audiência.
c) Não dependem de prova os fatos: notórios. (correta)
d) Não cabe ao juiz, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito.
Questão 9
SOBRE OS ELEMENTOS E EFEITOS DA SENTENÇA, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.
a) São elementos essenciais da sentença apenas o relatório e o dispositivo.
b) É elemento essencial da sentença apenas o dispositivo. Fica à critério do magistrado ao sentenciar se valer
do relatório, pois, as partes já foram qualificadas nos autos na propositura da demanda.
c) É elemento essencial da sentença apenas o fundamento. Pois, toda decisão judicial deverá ser
fundamentada.
d) A decisão judicial deve ser interpretadaa partir da conjunção de todos os seus elementos e em conformidade
com o princípio da Boa-fé. (correta)
Questão 10
"É DEFESO AO JUIZ PROFERIR SENTENÇA, A FAVOR DO AUTOR, DE NATUREZA DIVERSA DA PEDIDA, BEM COMO
CONDENAR O RÉU EM QUANTIDADE SUPERIOR OU EM OBJETO DIVERSO DO QUE LHE FOI DEMANDADO". NO
QUE SE REFERE AO PRINCÍPIO PROCESSUAL CIVIL TRATA-SE:
a) Da eventualidade ou especificidade.
b) Da correlação ou congruência. (correta)
c) Do livre convencimento ou persuasão racional.
d) Da inafastabilidade da jurisdição.
PROVA 02
Questão 1
A base do direito são os princípios. No Direito do Trabalho, em caso de falta de disposições legais ou contratuais
são utilizados os princípios para aplicação do direito, conforme artigo 8º da CLT. No Direito do Trabalho existem
princípios específicos previsto na Constituição Federal de 1988. COMENTE SOBRE PELO MENOS DOIS (02)
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO.
Resposta do aluno: O princípio da proteção ao trabalhador, que se desobra em in dubio pro operário, na forma
mais favorável, e na condição mais benéfica. O princípio da norma mais favorável que também se desdobra no
principio da hierarquia das normas, principio da elaboração da norma mais favorável e principio da
interpretação mais favorável.
Parecer do professor: Excelente resposta!! Sobre os princípios do Direito do Trabalho tratados em nossas aulas
podemos destacar: Sobre o questionado Vimos em nossa aula 06, páginas 47 e 48 que inúmeros são os
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princípios que cuidam do Direito do Trabalho. Fica a critério do Acadêmico escolher alguns princípios basilares
do Direito do Trabalho, para comentar. a) Subsidiariedade – uso do Direito Processual Civil como fonte
subsidiária do Direito Processual do Trabalho em caso de não previsão específica na CLT. Vale dizer que deve
também haver compatibilidade com o ordenamento processual laboral, conforme orientado Martins Filho
(2010). Este princípio encontra-se no artigo 769 da CLT e no artigo 15 do Novo CPC. b) Concentração de
recursos – o recurso que debate a respeito de decisão interlocutória deve ser interposto quando esgotada a
matéria em instância inferior. c) Dispositivo – não cabe ao juiz ou ao Tribunal dar inicio a uma causa de ofício, a
demanda deve ser provocada pelo reclamante (autor). d) Oralidade – Predominância da palavra falada sobre a
escrita (artigo 847 e 850 da CLT). e) Convencimento fundamentado – O juiz ao avaliar a prova, deverá apontar
porque se convenceu e o fundamentar (NCPC artigo 131 e 371). f) Celeridade e economia processual – reside no
máximo de atuação da lei com o mínimo de atividade processual (artigo 765 CLT) combatendo a o
retardamento da solução final da demanda sendo possível a aplicação de multa à parte que fazer uso da
procrastinação no curso do processo. g) Concentração – é a busca da solução do litígio em uma única audiência
(de conciliação de julgamento), devendo as partes apresentar todas as provas na ocasião. h) Conciliação –
busca da composição do litígio por meio de acordo entre judicial entre as partes (artigo 846 e 850 da CLT e 334
do NCPC), Martins Filho (2018, p. 260) esclarece que após a Reforma Trabalhista, é admitido “o ajuizamento da
ação para homologação de acordo extrajudicial, conforme artigo 855-B a 855-E da CLT. i) Eventualidade –
necessidade de apresentar todas as alegações na oportunidade própria, sob pena de preclusão. j)
Indisponibilidade de direitos – o empregado não pode dispor de seus direitos por simples manifestação de
vontade (artigo 9º CLT), com exceção aos denominados hipersuficientes, que conforme Martins Filho (2018, p.
260) expõe são “empregados que recebem acima do dobro do teto de benefício da Previdência Social e
possuam diploma de nível superior” de acordo com o artigo 444, parágrafo único da CLT. k) Estabilidade da lide-
as pretensões discutidas no processo estão adstritas à reclamação trabalhista, que equivale a petição inicial do
processo e o trazidos na contestação pelo reclamado (réu), sendo impedida a inovação (artigos 845 da CLT e
329 e 336 do NCPC). l) Não surpresa – o juiz ao julgar a demando não pode utilizar de fundamento jurídico que
não foi dado às partes oportunidade para se pronunciar a respeito, devendo sempre submeter a matéria ao
contraditório. m) Equidade – trata-se da aplicação do direito ao caso concreto, amoldando a regra às situação
específica do caso, de acordo aos limites da elasticidade da norma legal, devendo atender aos fins sociais e ao
bem comum (artigo 825-I, § 1º da CLT). n) Despersonalização da prova – as provas são ofertadas pelas partes,
mas o exame feito pelo juiz independe de quem as forneceu, podendo apreciá-las livremente, uma vez juntada
ao processo, as provas fazem parte do processo e não mais da parte. b o) Maior aptidão da prova – O juiz deve
intervir a acerca do ônus da prova quando uma das partes tiver melhores condições de apresentá-las (artigos
818, §1º e 3 º com redação dada pela reforma trabalhista e 373, §1º do NCPC). p) Cooperação judiciária – Há o
dever de recíproca cooperação entre os órgãos jurisdicionais dos diferentes ramos do judiciário (artigos 67 e 68
do NCPC). q) Imparcialidade do juiz – O juiz do trabalho aplicar de modo imparcial uma lei estabelecida,
protetiva do empregado, não podendo aplica suas ideologias sejam elas de direita, de esquerda, progressista,
conservadora, liberal ou formalista.
Questão 2
COMENTE SOBRE OS 05 COMPONENTES DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.
Resposta do aluno: 1- integridade física e esperitual/mortal; 2- Livre desenvolvimento; 3- Possibilidade de
trabalho e garantia de condições existenciais mínimas; 4- Autonomia individual; 5- Igualdade;
Parecer do professor: Excelente resposta!!! Sobre o questionado vimos em nossa aula 07, página 53 que a
dignidade da pessoa humana se escora em 05 elementos, quais sejam: 1- Integridade física e espiritual/moral;
2- Livre desenvolvimento; 3- Possibilidade de trabalho e garantia de condições existenciais mínimas; 4-
Autonomia individual; 5- Igualdade. Assim, ainda por dignidade da pessoa humana a qualidade intrínseca e
distintiva reconhecida em cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte
do Estado e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que
assegurem a pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano.
Questão 3
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A Lei n° 11.419/2006 inaugurou oficialmente no Brasil o processo eletrônico, buscando disciplinar a
informatização do processo judicial. Nos termos da legislação aplicável ao processo eletrônico.
a) No entender do Conselho Nacional de Justiça o Processo Judicial Eletrônico é aquele que seja capaz a prática
de atos processuais, tais como acompanhamento do processo judicial, independente dele tramitar nas Justiças
Estadual, Federal, Militar ou do Trabalho. (correta)
b) Para que seja considerado eletrônico o processo não precisa ser integralmente digital, ou seja, a sua
disponibilização, distribuição e a forma que deve ser protocolado deve obedecer de forma sistêmica a Lei
11.419/2006.
c) Passou também a determinar que o processo se tornasse eletrônico, garantindo assim, apenas maior
celeridade àqueles que de alguma forma pretendem recorrer à Justiça.
d) Esse marco inovador (Processo Judicial Eletrônico) veio para melhorar as esferas cíveis, penal.
Questão 4
SOBRE A VERDADE QUE SE BUSCA NO PROCESSO PENAL. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.
a) É a verdade formal. (correta)
b) A verdade perseguida pelo modelo formalista como fundamento de uma condenação é, por sua vez, uma
verdade real, alcançada pelo respeito a regras precisas, e relativa somente a fatos e circunstâncias perfilados
como penalmente relevantes.
c) É a verdade real.
d) Nota-se que o sistema processual, em seu aspecto probatório, não está relacionado ao encontro da verdade,
processual, relativa e aproximativa.
Questão 5
SOBRE O PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO REO, ASSINALE AALTERNATIVA INCORRETA.
a) O princípio do favor rei, também conhecido como favor libertatis, reforça as bases do Estado Democrático de
Direito. De acordo com tal princípio, quando houver qualquer dúvida, em qualquer fase processual, no que
tange as atitudes do réu, a interpretação deve ser sempre favorável a ele.
b) Cumpre destacar que o princípio do favor rei ou favor libertatis é gênero, do qual o famoso princípio do in
dubio pro reo é espécie. Distinguem-se, pois o primeiro pode ser aplicado em qualquer fase processual e o
segundo, aplica-se apenas no momento de prolação de sentença e configura-se em absolvição por insuficiência
de provas.
c) O art. 386, inc. VII, do Código de Processo Penal cuida do instituto do in dubio pro reo, prevendo: “Art. 386. O
juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que reconheça: (...); VII – não existir
prova suficiente para a condenação.”
d) Ressalte-se, que no processo penal, a interpretação nem sempre deve ser favor da liberdade, para que não
corra o risco de não condenar uma pessoa, garantindo assim, a máxima aplicação da norma penal. (correta)
Questão 6
COMO BEM DESTACADO NO ART. 5º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INCISO LV, VEMOS QUE “AOS LITIGANTES, EM
PROCESSO JUDICIAL OU ADMINISTRATIVO, E AOS ACUSADOS EM GERAL SÃO ASSEGURADOS O CONTRADITÓRIO
E AMPLA DEFESA, COM OS MEIOS E RECURSOS A ELA INERENTES”. CASO A PARTE DISCORDE DA DECISÃO, ESTA
PODE IMPUGNAR POR MEIO DE UM RECURSO OU UTILIZANDO-SE DE MEIOS AUTÔNOMOS, PRATICANDO UM
DIREITO QUE TAMBÉM É ASSEGURADO PELO NOSSO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. SOBRE OS RECURSOS
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.
a) Podemos considerar que o recurso é um instrumento endoprocessual, enquanto o meio de impugnação
autônomo é fenômeno extraprocessual.
b) Os meios autônomos de impugnação de decisão judicial, são interpostos longe daqueles que as partes
encontravam-se envolvidas anteriormente.
c) Ao contrário dos recursos, que visam prolongar o direito de ação já em exercício, os meios autônomos de
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impugnação são autônomos em relação às ações que as partes já estejam envolvidas.
d) Todas as alternativas acima estão corretas. (correta)
Questão 7
A BUSCA PELA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL EFETIVA TEM ASSISTIDO A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA NA
REFORMULAÇÃO POR UM MODELO PROCESSUAL MAIS EFETIVO. A TÃO ALMEJADA BUSCA POR UM MODELO MAIS
EFETIVO SE TRADUZ EM NORMAS QUE ESTABELECEM CONDUTAS A TODOS OS SUJEITOS QUE PARTICIPAM DO
PROCESSO. SOBRE ESTA PASSAGEM ESTAMOS NOS REFERINDO A QUAL PRINCÍPIO?
a) Princípio do Duplo Grau de Jurisdição.
b) Princípio do Contraditório e Ampla Defesa.
c) Princípio da Boa-fé objetiva. (correta)
d) Princípio da Duração Razoável do Processo.
Questão 8
DE ACORDO COM O ARTIGO 1º DA LEI 11.419/2006 NECESSÁRIO É ENTENDER O SIGNIFICADO DOS ELEMENTOS
TRATADOS POR ELE, QUAIS SEJAM: MEIO ELETRÔNICO, TRANSMISSÃO ELETRÔNICA, ASSINATURA ELETRÔNICA E
CERTIFICAÇÃO DIGITAL. SOBRE ESTES CONCEITOS, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.
a) Assinatura eletrônica trata-se de formas de identificação inequívoca do signatário. (correta)
b) Meio eletrônico é toda forma de comunicação a distância com a utilização de redes de comunicação,
preferencialmente a rede mundial de computadores.
c) Transmissão eletrônica é qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digital.
d) Nenhuma das alternativas.
Questão 9
A LEI N° 11.419/2006 INAUGUROU OFICIALMENTE NO BRASIL O PROCESSO ELETRÔNICO, BUSCANDO
DISCIPLINAR A INFORMATIZAÇÃO DO PROCESSO JUDICIAL. SOBRE AS VANTAGENS DO PROCESSO JUDICIAL
ELETRÔNICO ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA
a) Esse avanço se deu em necessidade de tornar o processo unicamente menos custoso. Os avanços
tecnológicos recorrentes foram primordiais para esse avanço. Pois, a Justiça buscou de alguma usar a
tecnologia em Benefício da sociedade.
b) O PJe não possibilita enviar petições no prazo de 24 (vinte e quatro) horas do último dia útil.
c) A maior vantagem do processo eletrônico reside em proporcionar a liberação do espaço físico.
d) A implantação do PJe – Processo Judicial Eletrônico na Justiça brasileira trouxe muitas vantagens. Vantagens
essas que abrangem advogados, juízes, promotores, ou seja, todos aqueles que de alguma forma participam do
processo. (correta)
Questão 10
O SISTEMA PENAL É UMA DENOMINAÇÃO QUE COMPORTA DIVERSOS SABERES, EM ESPECIAL CRIMINOLOGIA,
POLÍTICA CRIMINAL E DIREITO PENAL. A RESPEITO DESSAS ACEPÇÕES, ASSINALE A ALTERNATIVA INCORRETA.
a) A criminologia é a atividade intelectual que estuda os processos de criação das normas penais e das normas
sociais que estão relacionadas ao comportamento desviante; aos processos de infração e desvio dessas
normas; e à reação social, formalizada ou não, que aquelas infrações ou desvios tenham provocado; bem como
o respectivo processo de criação, a respectiva forma e conteúdo e os respectivos efeitos.
b) A política criminal lida com o incessante processo de mudança social, com resultados que apresentam novas
ou antigas propostas ao direito penal, trata de revelações propiciadas pelo desempenho das instituições que
integram o sistema penal, dos avanços e das descobertas da criminologia, dos princípios e das recomendações
para reforma ou transformação da legislação criminal e dos órgãos encarregados da respectiva aplicação.
c) O direito penal é o conjunto de normas jurídicas que preveem os crimes e lhes cominam sanções, bem como
disciplinam a incidência e a validade de tais normas.
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d) O sistema penal, que é apresentado como igualitário, atingindo igualmente as pessoas em função das
respectivas condutas, quando analisado sob uma perspectiva crítica, observa-se que, na verdade, apresenta
funcionamento seletivo, atingindo apenas determinadas pessoas integrantes de determinados grupos sociais, a
pretexto das respectivas condutas. As exceções, além de confirmarem a regra, são aparatosamente usadas
para a reafirmação do caráter igualitário.
e) A segurança pública limita-se ao conjunto de ações para a aquisição de armamentos, de viaturas e de
equipamentos para o combate à criminalidade, dialogando com o direito penal, a criminologia e a política
criminal, mormente no que diz respeito à efetividade da redução da criminalidade e, por via de consequência,
do controle social, visando o alcance do abolicionismo penal. (correta)