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TEORIA GERAL DO PROCESSO - exercícios

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TEORIA GERAL DO PROCESSO
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	CCJ0169_A1_202103154654_V1
	
	
	
	
		Aluno: ALEXANDRE SANTOS SOUZA
	Matr.: 202103154654
	Disc.: TEOR.GERAL.PROC. 
	2021.4 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		( Prova: FCC - 2009 - TJ-PI - Analista Judiciário) - Em matéria de valoração da prova pelo juiz, o Código de Processo Civil adota o princípio da:
	
	
	
	proporcionalidade.
	
	
	persuasão racional.
	
	
	prova legal.
	
	
	livre convicção.
	
	
	oralidade.
	
Explicação:
No sistema processua brasileirol não há prova mais forte ou mais fraca. Assim, não se pode dizer que a prova testemunhal é mais forte ou mais fraca que a prova documental. Não se pode afirmar que o documento prova mais ou menos que a testemunha. Há uma liberdade para que o Juiz determine a produção das provas, analise-as e julgue. Esse é o sistema denominado de persuasão racional.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(TRT 11ª 2012 - FCC) - Sobre jurisdição, é correto afirmar:
	
	
	
	O fracionamento em órgãos jurisdicionais implica dualidade de jurisdição.
	
	
	Nos procedimentos não contenciosos, há função jurisdicional apenas sob um ponto de vista estritamente formal.
	
	
	A função jurisdicional contenciosa é delegável.
	
	
	A expropriação é medida adequada à consecução dos objetivos da atividade jurisdicional voluntária.
	
	
	No Brasil existe uma justiça especializada para julgar as causas de interesse do Estado.
	
Explicação:
Trata-se a jurisdição voluntária de função formal do Estado em que apenas aplica as formalidade que a lei determina, sem resolver um litigio em si.  
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Considerando os princípios gerais do processo civil, bem como a legislação atualmente aplicada, a doutrina e jurisprudência sobre o tema, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	O duplo grau de jurisdição é considerado prerrogativa processual da Fazenda Pública, incidindo automaticamente sempre que esta for parte processual.
	
	
	As regras de direito processual são instrumentais às de direito material, razão pela qual alterações legislativas de natureza processual não se aplicam a processos futuros, mantendo-se para as pretensões deduzidas em juízo, a legislação processual vigente, ao tempo da propositura da demanda.
	
	
	O legislador consagrou o princípio da livre apreciação da prova pelo magistrado, devendo este, no entanto, indicar, obrigatoriamente, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento.
	
	
	A inclusão do direito fundamental à razoável duração do processo, no texto constitucional, deu nova feição ao princípio do impulso oficial no âmbito do processo civil permitindo aos magistrados de forma ampla a liberdade de condução do processo, produzindo provas e conhecendo de ofício questões úteis à célere pacificação social através da prestação jurisdicional, ainda que não suscitadas pelas partes.
	
	
	Cabe ao juiz decidir por equidade quando as normas de direito material impliquem em decisão injusta, segundo o seu entendimento.
	
Explicação:
A regra do livre convencimento motivado do juiz encontra-se no art. 371 do CPC/2015:  ¿O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento¿.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		De acordo com Paulo Cezar Pinheiro Carneiro, existem quatro princípios que devem informar o real significado da expressão acesso à justiça. São esses princípios:
	
	
	
	Princípio da verdade real, princípio do duplo grau de jurisdição, princípio do devido processo legal e princípio da legalidade.
	
	
	Princípio da verdade real, princípio do duplo grau de jurisdição, princípio do devido processo legal e princípio da proporcionalidade
	
	
	Princípio da operosidade, princípio da utilidade, princípio da proporcionalidade e princípio da ampla defesa
	
	
	Princípio da acessibilidade, princípio da operosidade, princípio da utilidade e princípio da proporcionalidade
	
	
	Princípio da acessibilidade, princípio do contraditório, princípio da utilidade, princípio da instrumentalidade das formas e princípio da inércia
	
Explicação:
Resposta correta é que Princípio da acessibilidade, princípio da operosidade, princípio da utilidade e princípio da proporcionalidade. Princípio da acessibilidade: Os sujeitos que participam do processo devem possuir capacidade para tanto e que a falta de recursos financeiros não deve ser um obstáculo. Princípio da operosidade: As pessoas que participam do processo devem atuar da forma mais produtiva possível, empenhadas no efetivo acesso à justiça. Princípio da proporcionalidade: O julgador, diante de um conflito de interesses deve escolher aquele mais útil e valioso. Princípio da utilidade: O vencedor no processo deve ter garantido para si o resultado útil de forma rápida e efetiva para que a demora do processo lhe cause o mínimo dano.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho) Pelo princípio da eventualidade, deve o:
	
	
	
	juiz fundamentar cada tópico da sentença, para a hipótese de interposição de eventual recurso de apelação.
	
	
	juiz ater-se ao pedido formulado, ao proferir sentença, salvo eventual matéria aferível de ofício.
	
	
	réu alegar toda a defesa que tiver contra o autor, na contestação, de forma especificada.
	
	
	juiz aproveitar os atos processuais, ainda que praticados por forma equivocada, se atingiram sua finalidade e não houve prejuízo à parte adversa.
	
	
	réu comportar-se de modo leal no processo, salvo eventual contraposição à máfé processual do autor.
	
Explicação:
O fundamento da resposta correta está  previsto no princípio da eventualidade que  é previsto no art. 336 do CPC/15, conforme transcrição: ¿Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna  o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir¿.
É importante ressaltar que o dispositivo legal diz que é na contestação (e não em qualquer outro momento) que o réu deve alegar toda a matéria de defesa. Aqui reside o princípio da eventualidade, pois marca um momento adequado ao oferecimento de toda a defesa. Não pode o réu apresentar a sua defesa ¿aos poucos¿, ao longo do processo, pois cabe ao mesmo trazer ao processo todas as suas alegações naquele determinado momento ¿ contestação ¿ sob pena de preclusão, ou seja, sob pena de perder a possibilidade de alegar as suas matérias de defesa.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		( Prova: FCC - 2012 - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário)  - "É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado". No que se refere ao princípio processual civil trata-se:
	
	
	
	da inafastabilidade da jurisdição.
	
	
	da correlação ou congruência.
	
	
	da legalidade e isonomia processuais.
	
	
	do livre convencimento e persuasão racional.
	
	
	da eventualidade ou especificidade.
	
Explicação:
A redação da questão é praticamente a transcrição do caput art. 492 do CPC/15, que trata do princípio da congruência. Ocorre que na questão anterior o princípio também era chamado de adstrição. De acordo com a nova legislação processual civil surge uma nova nomenclatura, que é correlação. Assim, se a questão falar em congruência, correlação ou adstrição, estará mencionando a situação em que o Juiz deve julgar de acordocom o pedido formulado pelo autor, sob pena da sentença ser considerada extra petita, ultra petita ou infra (citra) petita.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Sobre a relação entre Jurisdição, Ação e Processo, analise as assertivas e escolha a opção que indica quais estão verdadeiras ou falsas: I- A Jurisdição é inerte, agindo, em regra, apenas quando provocada. II- Ação é um direito subjetivo da parte de provocar a jurisdição, requerendo que o Estado-juiz resolva o conflito de interesses. III- Processo é um instrumento da jurisdição. IV- Processo e procedimento são expressões sinônimas.
	
	
	
	V F V V
	
	
	V V V F
	
	
	V V F F
	
	
	V F V F
	
	
	F F F F
	
Explicação:
A resposta correta é ¿VVVF¿. O item I é verdadeiro com base no princípio da inércia ou princípio da demanda (arts. 2º e 141 do CPC/2015). O item II é verdadeiro já que ação seria o direito ao exercício da atividade jurisdicional (ou poder de exigir esse exercício). Invocar esse direito implica provocar a jurisdição (provocação necessária, visto que, em regra, ela é inerte), o que se faz através de um complexo de atos denominado processo. O item III é verdadeiro já que o processo se constitui em um complexo de atos que possibilitam o exercício da jurisdição. O item IV está errado já o processo caracteriza-se por seu caráter teleológico, isto é, por sua finalidade precípua de permitir o exercício do poder jurisdicional para a aplicação dos preceitos constitucionais e a eliminação dos conflitos, com o objetivo de realizar a justiça possível naquele caso, enquanto que o procedimento é o elemento visível do processo. Constitui apenas o meio extrínseco pelo qual o processo é instaurado e desenvolvido. Trata-se, na verdade, de sua manifestação fenomenológica.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		( Prova: FCC - 2010 - TJ-MS) -  É princípio informativo do processo civil, o princípio:
	
	
	
	da instrumentalidade das formas, significando que o ato deve ser considerado em si mesmo, sem preocupações teleológicas.
	
	
	da inércia, significando que o processo se origina por impulso oficial, mas se desenvolve por iniciativa da parte.
	
	
	da congruência, significando que o juiz deve ser coerente na exposição de suas razões de decidir.
	
	
	dispositivo, significando que o juiz não pode conhecer de matéria a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.
	
	
	da eventualidade, significando que as partes devem comparecer em todos os atos do processo, manifestando- se eventualmente.
	
Explicação:
O princípio dispositivo também é denominado de inércia, trazendo a ideia de que a parte é quem provoca o Poder Judiciário, levando ao mesmo os fatos e fundamentos jurídicos, bem como formulando os pedidos. O Juiz não pode julgar aquilo que não foi levado pelo autor, sob pena de ferir o princípio dispositivo. A última parte do art. 141 do CPC/15 traz a redação que consta na letra ¿A¿, considerada correta. Vejamos: ¿O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte¿. Se a lei impõe a iniciativa da parte, como sendo o princípio dispositivo, caso o Juiz conheça de questões não suscitadas, não alegadas pela parte, estará ferindo o referido princípio.
		Aluno: ALEXANDRE SANTOS SOUZA
	Matr.: 202103154654
	Disc.: TEOR.GERAL.PROC. 
	2021.4 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Perante o estudo sobre o neoconstitucionalismo e seus impactos na atividade hermenêutica, é correto afirmar sobre o modelo tradicional, positivista, a seguinte opção:
	
	
	
	O magistrado deve estar preparado para constatar que a solução não está integralmente na norma, o que demanda um papel criativo na formulação da solução para o problema.
	
	
	o magistrado deve estar preparado para constatar que a solução não está integralmente na norma, o que demanda um papel revolucionário e legalista na formulação da solução para o problema.
	
	
	O papel do juiz não era o de tão somente descobrir e revelar a solução contida na norma.
	
	
	O papel do juiz era o de tão somente descobrir e revelar a solução contida na norma.
	
	
	O magistrado é coparticipante do papel de produção do direito, mediante integração, com suas próprias valorações e escolhas, das cláusulas abertas constantes do sistema jurídico.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Com relação às fontes do direito processual civil brasileiro, avalie as seguintes proposições: I. O processo civil será interpretado conforme os valores e normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil. II. Os tratados internacionais em que o Brasil seja parte não são fontes para aplicação do direito processual civil. III. A lei, os costumes, a doutrina e a jurisprudência são consideradas fontes do direito processual civil. IV. A doutrina e a jurisprudência são importantes fontes do direito processual civil, seja para a elaboração das normas jurídicas, seja para a solução do litígio que se apresenta ao Poder Judiciário. Está correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	II, III e IV.
	
	
	I, II e III.
	
	
	I e IV
	
	
	I e II.
	
	
	I, III e IV.
	
Explicação: Estão corretas as afirmativas : I- O processo civil será interpretado conforme os valores e normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil. III. A lei, os costumes, a doutrina e a jurisprudência são consideradas fontes do direito processual civil. A doutrina e a jurisprudência são importantes fontes do direito processual civil, seja para a elaboração das normas jurídicas, seja para a solução do litígio que se apresenta ao Poder Judiciário. As fontes de direito podem ser conceituadas, de modo geral, como os meios de produção, interpretação ou expressão da norma jurídica. Existem, por conta da aplicação dinâmica do Direito Processual aos casos concretos, diversas lacunas deixadas por ausência de previsão expressa de situações práticas no Código de Processo Civil. Por isso, existem várias fontes de direito processual; para que seja possível suprir essas lacunas e aplicar o Direito Processual de forma adequada. São fontes de direito processual:- A Constituição Federal, Os tratados internacionais,A lei complementar,A lei ordinária,As leis de organização judiciária, resoluções e regimentos internos dos tribunais,Convenções Processuais,Equidade,Precedentes. (https://direitorio.fgv.br/sites/direitorio.fgv.br/files/u100/teoria_geral_do_processo_2015-2.pd)
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Estabelece o Art. 437, §1º, do Novo Código de Processo Civil que sempre que uma das partes requerer a juntada de documento aos autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, a outra. Tal regra encontra fundamento constitucional no princípio:
	
	
	
	a) da efetividade;
	
	
	d) dispositivo;
	
	
	e ) da prevenção
	
	
	c ) do contraditório;
	
	
	b) da economia processual;
	
Explicação:
O contraditório garante um processo verdadeiramente justo na medida em que, como regra, um dos litigantes pode sempre se manifestar sobre documentos acostados pela parte contrária antes da decisão do juiz. Preciso salientar que hoje em dia o contraditório é concebido com o direito a não surpresa e direito de influenciar a decisão judicial.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O princípio que impõe deveres de moralidade e probidade a todos os que participam do processo é chamado de :
	
	
	
	princípio do contraditório e da ampla defesa
	
	
	princípio da efetividade
	
	
	princípio da boa-fé
	
	
	princípio do devido processolegal
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(FCC/ALESE/2018) - Os princípios processuais da inércia da jurisdição, da isonomia e da primazia do mérito significam, respectivamente, que o Judiciário:
	
	
	
	só age, como regra, quando provocado pelas partes; o juiz deve ser imparcial e observar o contraditório e a ampla defesa; e o pedido de maior mérito deve ser julgado procedente pelo juiz.
	
	
	só age, como regra, quando provocado pelas partes; deve o juiz tratar as partes com igualdade no processo; e deve, o juiz, priorizar a prestação da jurisdição julgando o mérito da ação, sempre que for possível suprindo e sanando irregularidades processuais.
	
	
	só age quando provocado pelas partes; deve o juiz tratar as partes com base na lei, observando o contraditório e a ampla defesa; e somente quem tem mérito deve vencer o processo, não se permitindo privilégios a ninguém por sua condição pessoal.
	
	
	deve vencer sua inércia, visando a tornar-se mais eficiente, em prol da sociedade; deve o juiz tratar as partes com igualdade; e o mérito do pedido deve prevalecer, devendo o juiz suprir e sanar irregularidades em qualquer ocasião.
	
	
	age com menos eficiência do que deveria, mostrando-se inerte; o juiz deve tratar as partes com igualdade; e o juiz deve julgar com prioridade o mérito, sanando as irregularidades processuais sempre que possível.
	
Explicação:
Princípio da inércia (ou dispositivo) -  A legislação processual, quer no CPC de 1973 (arts. 2º e 262), quer no CPC de 2015 (art. 2º, 490 e 492), é orientada pelo princípio da inércia ou dispositivo, o que significa dizer, o processo tem início por iniciativa da parte interessada (nemo iudex sine actore; ne procedat iudex ex officio).
Registre-se que a inércia é característica da jurisdição que a diferencia da função legislativa e administrativa do Estado, na medida em que estas funções estatais desenvolvem-se de ofício, sendo indiferente para tanto a provocação dos interessados.
A fonte primária do princípio da isonomia é o art. 5º, caput, da CF, mas a ¿garantia constitucional da isonomia deve, evidentemente, refletir-se no processo. [¿]¿ (BEDAQUE, 2009, p. 97). No plano processual, a isonomia materializa-se na necessidade de assegurar às partes paridade de armas (art. 7º, NCPC).
Cuida-se de princípio cujo destinatário principal é o magistrado, a quem cabe a condução do processo, de modo que deve manter a necessária equidistância em relação às partes. 
O princípio da primazia do julgamento do mérito da demanda determina o aproveitamento do processo, sempre que possível, para que seja viabilizado o julgamento de seu mérito. Em outras palavras, deve-se priorizar o julgamento do mérito da causa, corrigindo-se os vícios sanáveis. Não deixa de ser, pois, uma decorrência do princípio da instrumentalidade das formas, que enxerga o processo como meio e não fim em si mesmo.
O legislador, nesse aspecto, valeu-se da experiência do processo coletivo, que há muito prega a valorização do julgamento do mérito em detrimento de questões de admissibilidade do processo. A experiência demonstra que o princípio conduz ¿à solução mais inteligente e consentânea com o princípio da economia processual¿ (NEVES, 2014, p. 149).
Inúmeros são os exemplos de aplicação prática do princípio no CPC, tais como as regras dos arts. 4º (razoável duração do processo como direito à solução integral do mérito); 6º (dever de cooperação para a obtenção de decisão de mérito justa e efetiva), art. 139, inciso IX (dever do magistrado de determinar o suprimento dos pressupostos processuais e saneamento de outros vícios processuais), 282, § 2º (quando o juiz puder decidir o mérito a favor da parte a quem a aproveite a nulidade, o juiz não pronunciará e nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta), dentre outros.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		(IBGP/Advogado/2016 - adaptada) - A norma que determina ao réu a competência para alegar, em sede de contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir, traduz o princípio da:
	
	
	
	eventualidade.
	
	
	ampla defesa.
	
	
	economia processual.
	
	
	proteção.
	
	
	inafastabilidade de jurisdição.
	
Explicação:
 O princípio da eventualidade, ou concentração exige que todas as alegações da parte sejam apresentadas a um só tempo, na primeira oportunidade que tenham de falar no processo (CÂMARA, 2010, p. 342). Theodoro Júnior comenta: ¿ [...] cada faculdade processual deve ser exercitada dentro da fase adequada, sob pena de se perder a oportunidade de praticar o ato respectivo¿ (THEODORO JÚNIOR, 2007, p. 36). Essa perda de oportunidade referida pelo autor é a preclusão consumativa, em que a parte perde o direito de praticar o ato por já tê-lo praticado.
O não cumprimento desse princípio torna o fato alegado incontroverso, portanto dispensado de prova [...]. Caso o réu não apresente regularmente sua contestação, produzirá uma situação processual denominada REVELIA [...], gerando em decorrência deste fato, como regra geral, os efeitos de presunção de veracidade dos fatos afirmados pelo autor e não impugnados especificadamente pelo réu (PEREIRA; GARCIA, 2015).
	
	
	
	 
		
	
		7.
		João Otávio, 27 anos, dentista, foi demandado numa determinada demanda decorrente de litígio oriundo de abalroamento entre seu veículo e de outro rapaz, Luiz Augusto, de 32 anos. O magistrado, ao analisar os autos, verifica que as partes ajustaram entre si convenção arbitral para pagamento dos danos. Assim, considerando a obrigatoriedade da arbitragem face à convenção existente, o juiz imediatamente prolata sentença extinguindo o processo sem julgamento de mérito. Agiu corretamente o magistrado no caso proposto?
	
	
	
	Sim, o magistrado é conhecedor do Direito, podendo agir de ofício quando entender necessário.
	
	
	Não, o magistrado deveria ter aberto oportunidade para a parte contrária se manifestar acerca da matéria.
	
	
	Não, é dever da parte apresentar em sua defesa aquilo que julgue pertinente processualmente, independentemente de intimação e o réu não fez isso.
	
	
	Sim, é da competência do juiz extinguir o processo no estado em que se encontra, mediante sentença.
	
Explicação:
É a essência do contraditório, previsto no art. 10 do CPC.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		(FCC - 2010 - TJ-MS - Juiz) -  É princípio informativo do processo civil o princípio:
	
	
	
	da inércia, significando que o processo se origina por impulso oficial, mas se desenvolve por iniciativa da parte.
	
	
	da congruência, significando que o juiz deve ser coerente na exposição de suas razões de decidir.
	
	
	da instrumentalidade das formas, significando que o ato deve ser considerado em si mesmo, sem preocupações teleológicas.
	
	
	dispositivo, significando que o juiz não pode conhecer de matéria a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.
	
	
	da eventualidade, significando que as partes devem comparecer em todos os atos do processo, manifestando- se eventualmente.
	
Explicação:
O princípio dispositivo também é denominado de inércia, trazendo a ideia de que a parte é quem provoca o Poder Judiciário, levando ao mesmo os fatos e fundamentos jurídicos, bem como formulando os pedidos. O Juiz não pode julgar aquilo que não foi levado pelo autor, sob pena de ferir o princípio dispositivo. Se a lei impõe a iniciativa da parte, como sendo o princípio dispositivo, caso o Juiz conheça de questões não suscitadas, não alegadas pela parte, estará ferindo o referido princípio.
		Aluno: ALEXANDRE SANTOS SOUZA
	Matr.: 202103154654
	Disc.: TEOR.GERAL.PROC. 
	2021.4 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite parase familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		A submissão como forma de resolução de conflitos enquadra-se:
	
	
	
	Na heterocomposição
	
	
	Na arbitragem
	
	
	Na mediação
	
	
	Na autotutela ou autodefesa
	
	
	No poder do Estado
	
Explicação:
A AUTOTUTELA (ou autodefesa) é a forma mais primitiva de solução dos conflitos, na qual há o emprego da força por uma das partes, e a submissão da parte contrária. A força pode ser entendida em diversas modalidades: física, moral, econômica, social, política, cultural, filosófica, etc.
A autotutela é prevista no ordenamento jurídico brasileiro em um único dispositivo legal: artigo 1.210, § 1º do Código Civil.
O dispositivo acima é uma exceção à regra prevista  no artigo 345 do Código Penal  pois a autotutela é vedada pelo ordenamento jurídico, sendo considerada crime.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A arbitragem se revela no meio adequado de solução de conflito. Ocorre por intermédio da decisão de um árbitro detentor de poder advindo de uma convenção privada, ocorrendo sem intervenção do poder estatal. Indique a única alternativa que pode ser objeto da arbitragem:
	
	
	
	matérias de natureza fiscal e tributária.
	
	
	matérias de natureza familiar.
	
	
	direitos não patrimoniais.
	
	
	direitos patrimoniais disponíveis.
	
	
	direitos patrimoniais indisponíveis.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Diante das necessidades humanas e dos interesses que precisam ser resguardados, é inevitável o aparecimento de conflitos. "A pacificação é o escopo máximo da jurisdição. Se o que importa é pacificar, torna-se irrelevante que a pacificação venha por obra do Estado ou por outros meios". (CINTRA, Antonio Carlos de Araujo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido. Teoria Geral do Processo, 1993, p. 29). Diante dessa situação, foram criados mecanismos alternativos de pacificação social, sendo correto afirmar:
	
	
	
	Não cabe ao Juiz tentar realizar a mediação ou a conciliação no curso do processo, já que a jurisdição é indelegável.
	
	
	A mediação e a conciliação são métodos de solução de conflitos, sendo a primeira realizada somente antes do processo e a conciliação apenas no curso do processo
	
	
	A mediação é uma forma de abordar o conflito com a colaboração de um terceiro imparcial que auxilia as partes a interagir e apresentando propostas de acordo.
	
	
	A decisão do juízo arbitral será submetida ao crivo do juiz para produzir efeitos
	
	
	Embora o conciliador deva manter a imparcialidade, nada impede que ele, na busca pelo acordo, apresente propostas e os riscos da manutenção do conflito.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A respeito da arbitragem marque a opção CORRETA:
	
	
	
	A arbitragem é equivalente à mediação como meio de solução dos conflitos sociais.
	
	
	É cabível recurso ou revisão da sentença arbitral no Poder Judiciário pois nenhuma lesão ou ameaça a direito será afastada dop controle jurisdicional.
	
	
	A arbitragem é forma heterônoma de solução de conflitos, sendo caracterizada pela imparcialidade e substitutitvidade.
	
	
	É necessária a homologação da sentença arbitral pelo Poder Judiciário para que a mesma venha a ter eficácia.
	
	
	A sentença arbitral será executada diretamente no juízo arbitral.
	
Explicação:
A arbitragem é forma de solução dos conflitos , feita por um terceiro estranho a relação e imparcial (árbitro) ou um órgão previamente escolhido pelas partes para solucionar o conflito de forma definitiva. É uma forma voluntária de terminar o conflito, isto é, não obrigatória, diante do princípio da inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV, da Constituição Federal).
O novo Código de Processo Civil em seu art. 3º e parágrafos consagra o princípio constitucional da inafastabilidade do controle jurisdicional e ressalta a importância do sistema arbitral como forma alternativa e preferível para a solução das controvérsias.
A arbitragem por ser um instituto que se funda na vontade das partes, no qual a solução do conflito se realiza sem a intervenção das autoridades estatais.  Ao submeter um conflito à arbitragem os contendores assumem um compromisso de acatar a sentença nela proferida. 
São três as características que constituem os traços distintivos da arbitragem:
a)    sua natureza ¿heterocompositiva¿, vale dizer, um terceiro impõe sua decisão às partes. A arbitragem, portanto, não é um método ¿amigável¿, em que o conflito se resolve por acordo entre as partes;
b)    ser meio de resolução de conflitos privado, isto é, a princípio sem a interferência de órgãos estatais, o que a distingue do processo judicial; e
c)    a força vinculante de suas decisões, equiparadas legalmente, como regra, àquelas proferidas pelo Poder Judiciário, embora seja um método privado.
A arbitragem é, portanto, um mecanismo paraestatal de resolução de conflitos, escolhido voluntariamente por pessoas jurídicas ou físicas maiores e capazes para contratar, que confiam a árbitros a solução de controvérsias de interesse no presente ou no futuro, desde que relativas a direitos patrimoniais disponíveis.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		No que concerne à evolução histórica da implementação da mediação, assinale a alternativa correta: I. A primeira iniciativa legislativa em direção aos meios alternativos de solução de conflitos ganhou forma com o Projeto de Lei (PL) nº 4.827/1998, oriundo de proposta da Deputada Zulaiê Cobra. II. O mediador auxilia as pessoas em conflito a identificarem, por si mesmas, alternativas de benefício mútuo, indicadas para as hipóteses em que se desejem preservar ou restaurar vínculos, ou seja, aquelas situações em que a pauta subjetiva interfere diretamente na objetiva e, por isso, deve ser tratada como tal. III- É o processo pelo qual as partes envolvidas no litígio buscam, de forma direta e sem a interveniência de uma terceira pessoa, chegar a uma solução consensual.
	
	
	
	Somente a III está correta.
	
	
	Somente as I e II estão corretas.
	
	
	Somente a I está correta.
	
	
	Somente a I e III estão corretas.
	
	
	Somente a II está correta.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Entende-se a conciliação e a mediação como métodos consensuais para encontrar a solução mais adequada ao conflito, voltados, portanto, para uma solução conciliatória.O Novo Código de Processo Civil e a Lei de Mediação (Lei Federal n° 13.140/15) incluíram no Processo Civil, além do método adversarial, o método consensual. Assinale a alternativa que se apresenta INCORRETA em referência ao entendimento sobre estes métodos consensuais de solução de conflito, a saber: mediação e conciliação:
	
	
	
	Se, após comparecer à audiência, a parte manifestar que não quer mediar ou se conciliar, o processo segue, segundo o método tradicional. Mas para o sistema consensual ter sucesso, os profissionais do direito terão que trabalhar a ideia de pacificação como princípio maior implícito e, ao mesmo tempo, acreditar que é possível a atuação colaborativa para alcançar um resultado comum.
	
	
	Se uma das partes manifestar seu desejo de comparecer à audiência de conciliação ou mediação, ela será realizada. Só não será designada se as duas partes não quiseram a audiência de conciliação, ou seja, se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual.
	
	
	Enquanto o conciliador deve ter participação mais ativa em relação ao mérito do conflito, compartilhando a discussão e podendo sugerir algumas soluções para a resolução do conflito, o mediador deverá estabelecer uma comunicação mais ampla entre as pessoas envolvidas, a fim de que elas identifiquem seus reais interesses e consigam encontrar as soluções por si próprias.
	
	
	Segundo os doutrinadores, sociólogos e especialistas nesses métodos de resoluções de conflito, as relações de vários vínculos anteriores ou multicomplexas, como as relações de famílias, entre vizinhos, sociedadesfamiliares, dentre outras, deverão ser solucionadas de forma mais adequada pela mediação. Por outro lado, se não houver vínculo anterior ou permanente, a conciliação se mostra mais adequada.
	
	
	Não se obriga a conciliar ou mediar, mas a comparecer em uma primeira reunião de mediação ou audiência de conciliação, acreditando que o contato irá estimular o diálogo e a resolução efetiva do conflito subjacente à demanda. Contudo, o não comparecimento injustificado na audiência de conciliação ou mediação não chega a ser considerado como uma situação de deslealdade processual, a ser apenado com multa.
	
Explicação: Não se obriga a conciliar ou mediar, mas a comparecer em uma primeira reunião de mediação ou audiência de conciliação, acreditando-se que o contato irá estimular o diálogo e a resolução efetiva do conflito subjacente à demanda. Desse modo, o não comparecimento injustificado na audiência de conciliação ou mediação é considerado como uma situação de deslealdade processual, a ser apenado com multa.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		De acordo com o previsto na Lei n. 9307/96 em relação ao árbitro, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Cabe ao árbitro remeter as partes às vias judiciais para resolução de questões acerca da existência, validade e eficácia da convenção de arbitragem e do contrato que contenha a cláusula compromissória.
	
	
	Deverá ser nomeado pelo juízo competente, sob pena da sua homologação não produzir os efeitos desejados pelas partes.
	
	
	Havendo acordo, o árbitro declara extinta a arbitragem e remeterá as partes às vias judiciais para homologação.
	
	
	 Tratando-se de compromisso arbitral, este será extinto se qualquer dos árbitros escolhidos pelas partes escusar-se do ofício antes de aceitar a nomeação, desde que as partes tenham declarado, expressamente, não aceitar substituto.
	
	
	O árbitro não pode recusar a indicação para atuar em juízo arbitral.
	
Explicação:
O árbitro deve aceitar a nomeação, para que o juízo arbitral seja instalado. Cabe ao árbitro decidir de ofício, ou por provocação das partes, as questões acerca da existência, validade e eficácia da convenção de arbitragem e do contrato que contenha a cláusula compromissória. Essa é a chamada competência-competência, uma vez que o árbitro tem competência para decidir se é competente ou não para solucionar o litígio. Tratando-se de compromisso arbitral, este será extinto se qualquer dos árbitros escolhidos pelas partes escusar-se do ofício antes de aceitar a nomeação, desde que as partes tenham declarado, expressamente, não aceitar substituto. Havendo acordo, o árbitro deverá homologá-lo por sentença, extinguindo o processo com julgamento do mérito e valendo a decisão como título executivo judicial.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Cabe ao Judiciário estabelecer política pública de tratamento adequado dos problemas jurídicos e dos conflitos de interesses, que ocorrem em larga e crescente escala na sociedade, de forma a organizar em âmbito nacional não somente os serviços prestados nos processos judiciais, mas também os que possam sê-lo mediante outros mecanismos de solução de conflitos, em especial, os consensuais. Sobre o tema, assinale a alternativa que corresponde a um meio adequado de solução de conflitos:
	
	
	
	Procedimento especial.
	
	
	Processo de execução.
	
	
	Processo Judicial.
	
	
	Autotutela.
	
	
	Mediação.
		
	Gabarito
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		Aluno: ALEXANDRE SANTOS SOUZA
	Matr.: 202103154654
	Disc.: TEOR.GERAL.PROC. 
	2021.4 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		São princípios da Jurisdição, exceto:
	
	
	
	Investidura.
	
	
	Juiz natural.
	
	
	Inafastabilidade.
	
	
	Delegabilidade.
	
	
	Territorialidade.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Acerca da jurisdição e dos equivalentes jurisdicionais, assinale a opção correta.
	
	
	
	A autotutela é forma alternativa de solução de conflito caracterizada pela submissão voluntária de uma parte à pretensão manifestada pela outra.
	
	
	As hipóteses de impedimento e suspeição do julgador, previstas na legislação processual civil, não se aplicam para o exercício da função em processo de jurisdição voluntária.
	
	
	A jurisdição voluntária é exercida quando o Estadojuiz limitase a homologar a vontade dos interessados, não havendo interesses litigiosos.
	
	
	A autocomposição somente produzirá efeitos, como forma de solução de conflitos, quando obtida em processo jurisdicional.
	
	
	A sentença arbitral, obtida por meio da técnica da heterocomposição, é considerada, por disposição expressa do Código de Processo Civil (CPC), título executivo extrajudicial.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Referente à jurisdição, é INCORRETO afirmar:
	
	
	
	A jurisdição é inafastável, isto é, a lei não pode excluir da apreciação do Poder Judiciário nenhuma lesão ou ameaça a direito.
	
	
	A jurisdição é obrigatória, ou seja, mesmo que não haja lei aplicável ao caso concreto, o juiz não poderá escusar-se de julgar invocando a lacuna, devendo fazê-lo com base na analogia, usos e costumes e princípios gerais de direito.
	
	
	A função jurisdicional tem caráter substitutivo, busca solucionar os conflitos de interesses aplicando a lei ao caso concreto e pode produzir decisões definitivas e imutáveis.
	
	
	Os juízes só podem prover a jurisdição dentro do território nacional, respeitados os limites de sua competência, que vem a ser a medida territorial da jurisdição.
	
	
	Em relação ao órgão que exerce a jurisdição ela pode ser civil, penal, trabalhista, militar, administrativa e eleitoral; no tocante à pretenção é superior ou inferior.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O princípio da inércia da jurisdição, aplicado ao Direito Processual Civil, significa que:
	
	
	
	ao Juiz é vedado impulsionar o processo, cabendo somente à parte requerer o que entender necessário.
	
	
	a lei processual só admite a submissão da sentença ao duplo grau de jurisdição,
	
	
	o Juiz não determinará a emenda da petição inicial, salvo se o réu argüir sua inépcia.
	
	
	nenhum Juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais.
	
	
	todos os atos processuais dependem de preparo
	
	
	
	 
		
	
		5.
		"A" firmou contrato com "B" em janeiro de 2014. Ocorre que após alguns meses,analisando o referido contrato firmado, percebeu que o valor da multa por rescisão contratual era superior a sessenta por cento do valor do próprio contrato. Indignada decide propor ação revisional do referido contrato. Sabe-se que a ação foi distribuída para a 2ª Vara Cível da Comarca de Salvador, local em que foi firmado o contrato. Diante de tal fato assinale a alternativa correta quanto a tutela jurisdicional pleiteada e classificação da jurisdição:
	
	
	
	Tutela jurisdicional constitutiva; jurisdição contenciosa, inferior, cível e comum;
	
	
	Tutela jurisdicional cognitiva; jurisdição inferior, especial, cível e graciosa;
	
	
	Tutela jurisdicional declaratória; jurisdição cível, inferior , contenciosa e comum;
	
	
	Tutela jurisdicional de execução; jurisdição especial, contenciosa, inferior e comum.
	
	
	Tutela jurisdicional condenatória; jurisdição inferior, material, contenciosa e cível;
	
Explicação:
As características estão expressamente previstas no material didático.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A jurisdição representa uma atividade estatal voltada à composição dos conflitos de interesses. No Brasil, uma das características fundamentaisda jurisdição é a:
	
	
	
	Eleição direta
	
	
	Dualidade
	
	
	Não definitividade das decisões
	
	
	Delegabilidade
	
	
	Inércia
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A respeito da Jurisdição no Brasil é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	Significa o mesmo que AÇÃO, uma vez que representa a busca das partes ao acesso à justiça.
	
	
	Siginifica o mesmo que PROCESSO, uma vez que representa as decisões judiciais proferidas.
	
	
	No ambito do direito processual civil pode ser classificada como contenciosa e voluntária.
	
	
	No âmbito do direito processual civil pode ser classificada como inerte ou preventiva, considerando a atuação inicial do juiz ou das partes interessadas.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		No que concerne à jurisdição, marque a assertiva INCORRETA.
	
	
	
	Uma das características da jurisdição é a inércia, motivo pelo qual o Estado-juiz necessita sempre de provocação para poder prestar a tutela jurisdicional.
	
	
	Para o princípio da indeclinabilidade aplicado à jurisdição, o magistrado não pode se eximir de julgar alegando lacuna ou obscuridade na lei.
	
	
	A jurisdição é una e indivisível. Já a competência é o limite da juridição, é a capacidade de exercer poder atribuída ao Estado-Juiz pela Constituição e legislação infraconstitucional.
	
	
	Segundo o princípio da aderência, a jurisdição está limitada ao espaço geográfico sobre o qual se projeta a soberania do Estado, bem como a competência territorial de cada juízo.
	
	
	A jurisdição é função estatal cometida, em regra, ao Poder Judiciário.
	
Explicação:
É a regra prevista no CPC, na medida em que no momento inicial o magistrado deve ficar inerte e, na sequencia, uma vez apresentada a petição inicial, deve adotar o princípio do impulso oficial.
		Aluno: ALEXANDRE SANTOS SOUZA
	Matr.: 202103154654
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Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Assinale a alternativa que representa exceção aos atos de cooperação nacional entre juízos:
	
	
	
	remessa de carta arbitral.
	
	
	deferimento de medidas de urgência.
	
	
	prestação de informações.
	
	
	reunião de processos.
	
	
	auxílio direto.
	
Explicação: letra "E". O art. 69 do NCPC elenca os atos de cooperação jurisdicional. Nesse dispositivo não está contemplado o deferimento de medidas de urgência, eis que se trata de matéria que só pode ser examinada pelo juízo competente, sendo insuscetível de delegação.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		De acordo com a CRFB, são justiças especiais:
	
	
	
	Justiça do Trabalho e Justiça Eleitoral apenas
	
	
	Justiça Eleitoral e Justiça Militar apenas
	
	
	Justiça do Trabalho, Justiça Eleitoral e Justiça Militar
	
	
	Justiça Federal e Justiça Estadual
	
	
	STF e STJ
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		De acordo com a estrutura do Poder Judiciário no Brasil:
	
	
	
	o STJ é reponsável pelo julgamento de recursos penais, mas não de natureza cível.
	
	
	a jusitiça federal é classificada como uma " justiça especializada", a exemplo da Justiça Militar,Eleitoral e do Trabalho.
	
	
	o STJ é responsável pelo julgamento de recursos cíveis, mas não de natureza penal.
	
	
	é correto afirmar que o STF é o guardião da Constituição Federal, sem prejuízo de outras competências previstas.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre os Órgãos do Poder Judiciário, analise as assertivas: I. No Brasil, os órgãos que compõem o Poder Judiciário ocupamse, principalmente, da função jurisdicional, à exceção do Conselho Nacional de Justiça, que possui função administrativa e regulamentar. II. O Conselho Nacional de Justiça não é considerado órgão do Poder Judiciário. III. Os Tribunais e Juízes Militares não são órgãos do Poder Judiciário.
	
	
	
	Apenas a afirmativa III está correta.
	
	
	Nenhuma afirmativa está correta.
	
	
	Apenas a afirmativa I está correta.
	
	
	Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
	
	
	Apenas a afirmativa II está correta.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		No que diz respeito a estrutura do Poder Judiciário e seus órgãos, assinale V (verdadeiro) ou F (falso): a) ( ) Ao CNJ competente controlar a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e o cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, sendo que o CNJ não intervirá nas atividades do Judiciário ditando o direito ao caso concreto. b) ( ) Pode-se classificar a justiça/jurisdição em especial (Justiças Militar, Eleitoral e do Trabalho); e comum (Justiças Estadual e Federal). c) ( ) Por ser o órgão máximo do Poder Judiciário, ao Supremo Tribunal Federal incube julgar qualquer violação à norma, seja constitucional ou infraconstitucional, tendo em vista a sua hierarquia funcional. d) ( ) Os Tribunais Regionais Federais (TRFs) funcionam, em regra, como órgãos de segundo grau da Justiça Federal, e, por isso, estão localizados nas capitais de todos os estados da Federação. Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	V, V, F, F
	
	
	F, V, V, F
	
	
	F, F, F, V
	
	
	V, F, F, V
	
	
	V, F, V, F
	
Explicação:
A Carta de 1988 fixa os limites de competência e atribuição de todos esses órgãos. Trata-se, apenas, de interpretação literal dos dispositivos constitucionais.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A respeito da Estrutura do Poder Judiciário no Brasil, aponte a alternativa CORRETA.
	
	
	
	O Conselho Nacional de Justiça não faz parte do Poder Judiciário
	
	
	A justiça comum compreende a justiça dos estados e municípios.
	
	
	O Conselho Nacional de Justiça faz parte do Poder Judiciário, mas não existem juizes em quadros, visando atender a imparcialidade nos julgamentos.
	
	
	A justiça comum compreende a justiça dos estados e a justiça federal.
	
	
	As justiça do trabalho, assim como a justiça federal são classificadas de justiças especializadas.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Não é considerado órgão do poder judiciário a seguinte opção, abaixo:
	
	
	
	Tribunais Regionais Federais.
	
	
	Superior Tribunal de Justiça.
	
	
	Conselho Nacional de Justiça.
	
	
	Ministério Público.
	
	
	Supremo Tribunal Federal.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A competência se diferencia da jurisdição, devendo ser entendida como a medida ou quantidade de jurisdição atribuída a cada órgão que integra o Judiciário. A divisão de competência terá relevância em função das grandes dimensões territoriais do Brasil e da necessidade de especialização, o que propicia melhorias na prestação jurisdicional. Com base nos institutos da jurisdição e da competência, assinale a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	O reconhecimento de incompetência absoluta induz à automática nulidade do ato proferido por juiz incompetente, não se preservando a decisão, cabendo, assim, ao novo juiz anular essa decisão. Logo, segundo o NCPC, não se preserva a decisão proferida por juiz incompetente.
	
	
	A competência é pressuposto processual de validade: para que haja um processo válido e regular, é preciso que o órgão jurisdicional não seja absolutamente incompetente. Já a jurisdição, é pressuposto processual de existência: para que a relação jurídica processual se constitua, é necessária a jurisdição. As regras de competência sempre decorrem da lei em sentido amplo (suas regras estão contidas na Constituição Federal, nas Constituições Estaduais, nas leis federais e estaduais, nos regimentos dos tribunais e nos provimentos).
	
	
	A incompetência relativa deve ser alegadapelo réu em preliminar de Contestação, no prazo adequado, pois está sujeita à preclusão. Se o réu não o fizer, o órgão jurisdicional que era abstratamente incompetente passa a ser competente para o caso concreto. Na verdade, o NCPC estabelece que tanto a incompetência absoluta quanto a relativa devem ser arguidas em preliminar de Contestação.
	
	
	A incompetência absoluta pode ser conhecida de ofício pelo juiz e alegada a qualquer tempo pela parte, a incompetência relativa, e também a convenção de arbitragem ¿ que é outra preliminar ¿ são defesas sujeitas à preclusão, ou seja, se não forem alegadas pela parte em contestação, nem o juiz poderá delas conhecer ex officio nem os litigantes poderão vir a suscitá-las posteriormente.
	
	
	A incompetência absoluta é matéria de ordem pública, que deve ser verificada de ofício pelo juiz e pode ser arguida pelas partes a qualquer tempo e grau de jurisdição, pois não está sujeita à preclusão. A incompetência absoluta gera nulidade absoluta. Desse modo, caberá ao julgador verificá-la até proferir sentença. Caso não o faça, a sentença de mérito que for proferida por juízo absolutamente incompetente será impugnável por meio de recurso.
	
Explicação: O reconhecimento de incompetência absoluta não induz à automática nulidade do ato proferido por juiz incompetente: preserva-se a decisão, cabendo ao novo juiz decidir o que fazer com essa decisão. Aposta-se na preservação da decisão, ainda que proferida por juiz incompetente.
		
	Gabarito
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		Aluno: ALEXANDRE SANTOS SOUZA
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Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Silvio propôs ação contra Benedito buscando reparação moral em razão de uma briga durante ocorrida durante assembleia de condomínio. Ocorre que Silvio abandou a causa e o juiz extinguiu o processo sem mérito na forma do art. 485, III do NCPC. Inconformado, Silvio ingressa em juízo novamente com a mesma ação, sendo certo que, mais uma vez, abandona o processo e ele acaba extinto pelo mesmo motivo. Em uma terceira oportunidade, por descuido do advogado de Silvio, o processo é novamente extinto sem mérito por abandono. Como última tentativa, Silvio troca de advogado e entra novamente com a mesma demanda. O juiz, no entanto, extingue o processo, mais uma vez, tendo em vista que verificou a ocorrência de:
	
	
	
	litispendência;
	
	
	ausência de legitimidade de Silvio para propor ação;
	
	
	perempção;
	
	
	Coisa julgada formal.
	
	
	coisa julgada;
	
Explicação:
Ver art. 486 do CPC
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Em maio do corrente ano Esmeralda ingressou em juízo em face de Anastolfo. Sabe-se que em seu pleito contava o pedido de anunlação de casamento mas que se o julgador entendesse não haver fundamentação para tal que decretasse a separação do casal.Diante de tal fato tem-se que o pedido realizado por Esmeralda foi:
	
	
	
	pedido sucessivo;
	
	
	pedido simples;
	
	
	pedido alternativo.
	
	
	pedido subsidiário;
	
	
	nenhuma das respostas acima corresponde ao pedido realizado.
	
Explicação:
é o pedido formulado em catáter secundário ao principal
	
	
	
	 
		
	
		3.
		São condições da ação:
	
	
	
	Interesse de agir, citação e agente capaz;
	
	
	Interesse de agir, possibilidade jurídica e prestação de caução;
	
	
	Interesse de agir e legitimidade para a causa.
	
	
	Possibilidade jurídica, jurisdição e inocorrência de prescrição;
	
	
	Interesse de agir, legitimidade para a causa e possibilidade jurídica;
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Ingra propõe ação de conhecimento em face de Georgia, postulando a cobrança da quantia de R$12.000,00 por serviços prestados. Na contestação Georgia alega a existência de outro processo pendente, com as mesmas partes, o mesmo pedido e causa de pedir, caracterizando:
	
	
	
	C) A litispendência, caso em que o juiz extinguirá o processo sem resolução de mérito ;
	
	
	D) A coisa julgada, caso em que o juiz extinguirá o processo com resolução de mérito ;
	
	
	B) A perempção, caso em que o juiz irá julgar improcedente o pedido do autor ;
	
	
	A) A carência de ação, caso em que o autor receberá uma multa pela litigância de má fé;
	
Explicação:
A litispendência é a identidade entre duas ações em curso, ou seja, mesmas partes, pedido e causa de pedir. A consequência é a extinção do segundo processo, na forma do art. 485 do CPC.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Orlando, em férias, decide visitar sua mãe Tânia, que reside em São João de Meriti. Chegando lá tem conhecimento que o Sr. Augusto, vizinho de sua mãe, ao estacionar sua picape, inadvertidamente bateu no portão derrubando-o causando o desabamento da cerca viva que sua mãe cultiva com todo cuidado. Aborrecido Orlando procura o vizinho e diante da recusa deste em reparar o erro; decide propor uma ação pleiteando a reparação de danos causados pelo vizinho à sua mãe. Diante do caso exposto, assinale a opção correta:
	
	
	
	A) Agiu corretamente Orlando, pois tem interesse e legitimidade;
	
	
	B) Agiu corretamente Orlando, pois se trata de direito potestativo do descendente;
	
	
	D)Não agiu corretamente ,pois deveria ter ajuizado uma ação de cobrança;
	
	
	C) Não agiu corretamente, pois Orlando não tem legitimidade para propor a referida ação ;
	
Explicação:
Legitimidade ad causam nada mais é do a pertinência subjetiva da ação, ou seja, qualidade expressa em lei que autoriza o sujeito (autor) a invocar a tutela jurisdicional.
Nos informa o artigo 17 do CPC 2015: ¿Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade¿. Temos, portanto, legitimidade ad causam no CPC atual passou a ser tratada como pressuposto processual.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O réu na contestação alega a perempção, tendo em vista que o autor por 3 vezes abandonou o processo dando causa a sua extinção sem resolução de mérito .O juiz acolhendo a alegação do réu deverá :
	
	
	
	d) extinguir o processo sem resolução do mérito, todavia, poderá o autor intentar a mesma ação desde que comprove o recolhimento das custas do processo anterior.
	
	
	c) suspender o processo e intima pessoalmente o autor para tomar providências em 48 horas, sob pena de extinção do processo.
	
	
	a) extinguir o processo sem resolução do mérito, caso em que o autor não poderá intentar nova ação contra o réu com o mesmo objeto.
	
	
	b) extinguir o processo com resolução do mérito,caso em que o autor poderá intentar nova ação contra o réu com o mesmo objeto.
	
Explicação:
No processo civil, por seu turno, a perempção resta configurada pelo sucessivo abandono da mesma causa pelo mesmo autor. Ela decorre da inércia do autor, que motivou por três vezes a extinção de um mesmo tipo de ação. Em sendo constatada, o juiz deve extinguir o feito sem resolução de mérito, impedindo o autor de ingressar com uma nova demanda idêntica, razão pela qual é classificada como um pressuposto processual negativo.
Ver: Arts. 485, V e § 3º, 486 e §3º e 337, V do CPC
	
	
	
	 
		
	
		7.
		( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) -  A indeclinabilidade é uma característica:
	
	
	
	da lide.
	
	
	da ação.
	
	
	do procedimento.
	
	
	da jurisdição.
	
	
	do processo.
	
Explicação:
A indeclinabilidade é uma característica da jurisdição, prevista no art. 140 do CPC/15, que dispõe: " O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico". Uma vez provocado o Estado, que exercerá a jurisdição,a fim de julgar aquilo que foi pedido, deve aquele decidir, mesmo que não haja norma jurídica sobre o assunto. Mesmo que o Juiz ¿vasculhe¿ todo o ordenamento jurídico e perceba que o legislador não tenha criado norma jurídica sobre o assunto, deve decidir. A ideia é que o Estado não pode deixar de julgar. Não pode deixar de dar uma resposta ao autor. Uma vez requerida a jurisdição, essa é indeclinável.
 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		As condições da ação são, no direito processual, os requisitos necessários para que o judiciário possa proferir uma decisão de mérito. A propósito, sobre as condições para o legítimo exercício do direito de ação, é verdadeira a assertiva de que são:
	
	
	
	Interesse de agir, pedido mediato.
	
	
	Legitimidade das partes, interesse de agir.
	
	
	Legitimidade do autor, possibilidade jurídica do pedido.
	
	
	Interesse processual, pedido imediato.
	
	
	Legitimidade do réu, interesse processual.
		Aluno: ALEXANDRE SANTOS SOUZA
	Matr.: 202103154654
	Disc.: TEOR.GERAL.PROC. 
	2021.4 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		De acordo com a Lei n. 9.307/96,assinale  a alternativa INCORRETA em relação às características do compromisso arbitral.
	
	
	
	O extrajudicial pode ser celebrado por instrumento público ou particular.
	
	
	É uma forma de arbitragem que  pode se constituir através de um contrato autônomo.
	
	
	O judicial só pode ser celebrado após o trânsito em julgado da demanda.
	
	
	É sempre instaurado quando já há um litígio pendente.
	
	
	Pode ser judicial ou extrajudicial.
	
Explicação:
 O compromisso arbitral é a convenção por meio da qual as partes submetem um litígio à arbitragem de uma ou mais pessoas, podendo ser judicial ou extrajudicial. O compromisso arbitral judicial celebrar-se-á por termo nos autos, perante o juízo ou tribunal, onde tem curso a demanda. O compromisso arbitral extrajudicial será celebrado por escrito particular, assinado por duas testemunhas, ou por instrumento público (art. 9º, Lei 9.307/96). Percebe-se que, diferentemente da cláusula arbitral, o compromisso surge quando já há um litígio pendente, podendo ser instituído, inclusive, nos próprios autos do processo em que as partes litigam.
A cláusula compromissória é anterior ao surgimento do conflito entre as partes, que diligentes, já pactuaram sobre a adoção da arbitragem para a solução de eventuais litígios. Essa forma de arbitragem pode contar de uma cláusula de um contrato entre as partes sobre outro objeto ou constituir um contrato autônomo.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Proposta a ação e verificando a incapacidade processual do autor ou a irregularidade de sua representação, o juiz:
	
	
	
	marcará prazo razoável para ser sanado o defeito.
	
	
	marcará o prazo de 15 dias para ser sanado o defeito.
	
	
	marcará o prazo de 10 dias para ser sanado o defeito.
	
	
	marcará o prazo de 5 dias para ser sanado o defeito.
	
	
	marcará o prazo de 30 dias para ser sanado o defeito.
	
Explicação:
Ver art. 76 do CPC
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Em relação a Arbitragem, prevista na Lei n. 9.307/96 (Lei de Arbitragem), são formas de convenção de Arbitragem:
	
	
	
	pela cláusula arbitral e pelo juízo arbitral.
	
	
	pela cláusula compromissória e pelo compromisso arbitral.
	
	
	 pela cláusula compromissória e pelo juízo arbitral.
	
	
	 pelo juízo arbitral e pelo compromisso arbitral.
	
	
	juízo arbitral e cláusula compromissória acessória.
	
Explicação:
A convenção de arbitragem é o instrumento pelo qual as partes manifestam a vontade de suprimir o Poder Judiciário da apreciação do mérito de um litígio que envolva direitos patrimoniais disponíveis para entregá-lo ao juízo de um árbitro escolhido por elas. O compromisso arbitral dar-se-á das seguintes formas: pela cláusula compromissória e pelo compromisso arbitral.
No direito brasileiro, convenção de arbitragem é um gênero de negócio jurídico do qual são espécies a cláusula compromissória e o compromisso arbitrall, de acordo com o artigo 3º da Lei de Arbitragem: "As partes interessadas podem submeter a solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante convenção de arbitragem, assim entendida a cláusula compromissória e o compromisso arbitral". A cláusula compromissária é instituída previamente entre as partes estabelecendo como competente o juízo arbitral. em não havendo cláusula compromissária e uma vez protocolada por uma das partes a reclamação em Câmara de Arbitragem, comparecendo a outra parte à audiência para tentativa de conciliação e restando esta frustrada, o conciliador orientará as partes a firmar o compromisso arbitral pelo qual submetem, a posteriori, sua demanda ao juízo arbitral.
Com o novo Código de Processo Civil, a convenção de arbirtragem só levará à extinção do processo se o réu, em contestação, arguir a preliminar (art. 337, X, e §§ 5º e 6º).
	
	
	
	 
		
	
		4.
		(DEFENSOR PÚBLICO - SP - 2007 - FCC) - A capacidade postulatória, como um dos pressupostos de existência da relação jurídica processual, em regra é materializada através da representação da parte por advogado devidamente habilitado, mediante a outorga de procuração. Assim, a ausência de procuração por parte do réu e sua não apresentação no prazo legal implica:
	
	
	
	Preclusão das faculdades processuais da parte.
	
	
	Inexistência dos atos praticados em seu nome
	
	
	Presunção de veracidade dos fatos afirmados pelo autor.
	
	
	Extinção do processo, com julgamento do mérito.
	
	
	Extinção do processo, sem julgamento do mérito.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(XX Exame Unificado/Prova aplicada em 14/08/2016/adaptada) - Alessandra é fiadora no contrato de locação do apartamento de Mariana. Diante do inadimplemento de vários meses de aluguel, Marcos (locador) decide ajuizar ação de cobrança em face da fiadora. Alessandra, em sua defesa, alegou que Mariana também deveria ser chamada ao processo. Com base no CPC/15, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	O fiador se compromete com a dívida do afiançado, de modo que não pode exigir a sua participação na ação de cobrança promovida.
	
	
	Sendo certo que Alessandra não participou da relação jurídica existente entre Mariana e Marcos, permite-se o chamamento ao processo do locatário a qualquer tempo.
	
	
	Todas as assertivas acima não estão em consonância com o Novo CPC.
	
	
	Alessandra deve viabilizar a citação de Mariana no prazo de 30 dias, sob pena de o chamamento ao processo ficar sem efeito.
	
	
	Incorreta a atitude de Alessandra, pois o instituto apto a informar ao juízo o real devedor da relação é a nomeação à autoria.
	
Explicação:
É a figura do chamamento ao processo, expressamente previsto no art. 130 do CPC
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Em matéria de defesa, entende-se por princípio da eventualidade.
	
	
	
	d) a garantia do exercício do contraditório, caso o autor apresente novos documentos, na fase de instrução processual.
	
	
	a) o dever do réu de alegar, na contestação, toda a matéria que lhe aproveita, sob pena de preclusão.
	
	
	c) a prerrogativa do réu de não ser compelido a produzir prova contra si.
	
	
	b) a faculdade do réu de apresentar reconvenção em substituição à contestação.
	
Explicação:
é a regra consagrada expressamente no art. 336 do CPC.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		(XXIII Exame Unificado/OAB/adaptada) - Roberta ingressou com ação de reparação de danos em face de Carlos Daniel, cirurgião plástico, devido à sua insatisfação com o resultado do procedimento estético por ele realizado. Antes da citação do réu, Roberta, já acostumada com sua novafeição e considerando a opinião dos seus amigos (de que estaria mais bonita), troca de ideia e desiste da demanda proposta. A desistência foi homologada em juízo por sentença. Após seis meses, quando da total recuperação da cirurgia, Roberta percebeu que o resultado ficara completamente diferente do prometido, razão pela qual resolve ingressar novamente com a demanda.
A demanda de Roberta deverá ser:
	
	
	
	submetida à livre distribuição, pois se trata de nova demanda.
	
	
	distribuída por dependência.
	
	
	extinta sem resolução do mérito, por ferir a coisa julgada
	
	
	extinta sem resolução do mérito, em razão da litispendência.
	
	
	distribuída por conexão de acordo com o prevista na lei processual vigente.
	
Explicação:
A opção correta tem por fundamento a regra do artigo  286 do NCPC.
Artigo 286 - "Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza:
I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada;
II - quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda;
III - quando houver ajuizamento de ações nos termos do art. 55, § 3º, ao juízo prevento.
Distribuição por dependência - Distribuir por dependência significa que existindo um processo perante um juízo e sendo distribuída outra demanda que tenha uma conexidade com o processo já existente, esta deverá ser distribuída ao juízo onde tramita o primeiro processo que veio a ser proposto, exatamente para evitar julgamentos conflitantes, em nome da economia processual e para verificar a ocorrência de litispendência, coisa julgada e continência.
A distribuição deve se dar de forma alternada e aleatória, obedecendo-se rigorosa igualdade (distribuição livre), critério excepcionado pelo artigo 285 do Novo CPC com referência no art. 252 do CPC/73 (distribuição por dependência).
A distribuição por dependência, tratada no artigo 286, inciso I, do Novo CPC, ocorre em razão da conexão, ou continência com outra demanda já ajuizada.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Em determinado contrato particular, as partes convencionaram remeter à arbitragem qualquer disputa que eventualmente advier no curso da execução contratual. A esta avença dá-se o nome de cláusula:
	
	
	
	De eleição arbitral.
	
	
	Compromissória.
	
	
	De prelação.
	
	
	De expropriação.
		Aluno: ALEXANDRE SANTOS SOUZA
	Matr.: 202103154654
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Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Considerando a possibilidade do surgimentos de novas leis processuais pode-se afirmar que : I. O sistema de isolamento de atos tem efeito retroativo. II. O sistema de unidade processual repercute não apenas nos processos em andamento como nos processos futuros. III. O sistema de fases processuais assegura que somente os atos não praticados sejam atingidos pela nova lei. IV.O sistema de isolamento de atos assegura que a nova lei passe a atingir somente os atos processuais ainda não praticados .
	
	
	
	F,V,V,F
	
	
	F,F,F,F
	
	
	F,V,V,V
	
	
	V,V,F,F
	
	
	F,V,F,V
	
Explicação:
Tais regras estão consagradas nos arts. 1.046 e 1.047 do CPC. Em regra o ato processual se aplica ao presente e ao futuro, não retroagindo. A lei nova atinge o processo no estado em que se encontra, não gerando modificações nos atos já praticados.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Pâmela pretende promover ação judicial em face de Flavio para obter ressarcimento de danos sofridos em acidente de veículos , no valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), resultantes de manobra imprudente do réu acarretando a grave colisão, em 23 de janeiro de 2015, na Av. das Américas. Diante do exposto assinale a afirmativa correta:
	
	
	
	c) Não poderá a autora escolher livremente o procedimento, tendo em vista a existência previsão legal;
	
	
	a) Poderá a autora escolher livremente o procedimento; tendo em vista que a lei permite a livre escolha nas ações de reparação de danos sofridos em acidente de veículos;
	
	
	b) Poderá a autora escolher livremente o procedimento; tendo em vista que a lei permite a livre escolha até o valor de R$50.000,00 (cinquenta mil reais)
	
	
	d) Não Poderá a autora escolher livremente o procedimento; tendo em vista que a lei impõe ao magistrado esta escolha, ao despachar a petição inicial.
	
Explicação:
O novo CPC regula especificamente os conflitos de Lei no tempo - art. 1.046
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O processo eletrônico disciplinado pela Lei nº 11.419/2006 vem sendo implementado em larga escala no território nacional, com o propósito de conferir maior celeridade e proporcionar economia processual. Os Tribunais vêm normatizando internamente algumas questões peculiares no que tange a essa sistemática virtual da prestação jurisdicional, conforme vão surgindo controvérsias procedimentais. Entretanto, alguns pontos são claros e precisos no texto legal. A esse respeito, é correto afirmar que
	
	
	
	os documentos produzidos eletronicamente, atendidas as formalidades impostas por lei, serão considerados originais para todos os efeitos legais, e qualquer arguição de falsidade do documento original deve ser obrigatoriamente processada na forma de processo físico, sem suspensão do processo eletrônico.
	
	
	os atos judiciais publicados eletronicamente substituem qualquer outro meio de publicação oficial para efeito legal, salvo os casos em que, por imposição legal, tenham que ser realizadas a intimação ou a vista pessoal, ou em casos excepcionais e urgentes que justifiquem a realização do ato processual por outro meio determinado pelo juiz, considerando-se como data da publicação eletrônica o primeiro dia útil seguinte ao da sua disponibilização, dando-se início ao prazo processual no primeiro dia útil seguinte à data da publicação.
	
	
	os autos de processos eletrônicos somente poderão ser remetidos a outro juízo se houver sistema compatível, sendo expressamente vedada a conversão do sistema eletrônico em material impresso em papel e a nova autuação, salvo se de natureza criminal ou trabalhista.
	
	
	Nenhuma das respostas anteriores.
	
	
	os atos processuais por meio eletrônico são considerados realizados no dia e na hora de seu envio ao sistema do Poder Judiciário, motivo pelo qual, para atender o prazo processual, as petições eletrônicas serão consideradas tempestivas se enviadas nos dias úteis, até as 20 (vinte) horas, nos termos estabelecidos no Código de Processo Civil.
	
Explicação:
Toda a regulamentação do processo eletrônico se encontra na Lei n 11419/06 e na Res. 183 do CNJ
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		(TRF 5ª 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - E correto afirmar que:
	
	
	
	em todos os atos e termos do processo é facultativo o uso do vernáculo, pois pode ser anexado ao processo documento redigido em língua estrangeira, sem ressalvas
	
	
	o direito de consultar os autos e de pedir certidão de seus atos é livre a qualquer pessoa, salvo apenas o segredo de justiça.
	
	
	os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, tendo-se por válidos aqueles que, realizados de modo diverso, lhe preencham a finalidade essencial.
	
	
	os atos processuais, como regra, correm em segredo de justiça, podendo ser tornados públicos por ordem judicial fundamentada.
	
	
	é possível às partes lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, desde que em linguagem processual de praxe.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado5.
		Maria Antonia ajuizou ação de despejo para uso próprio em face de Lorena perante o Juizado Especial Cível competente. A ação possui o valor da causa de R$ 28.000,00. Nesse caso, segundo a Lei no 9.099/1995, o Juizado Especial Cível é:
	
	
	
	competente para apreciar tal demanda, mas Maria Antonia deverá obrigatoriamente estar assistida por advogado.
	
	
	competente para apreciar essa demanda, sendo a assistência do advogado facultativa para Maria Antonia.
	
	
	incompetente para apreciar a demanda em razão do valor da causa extrapolar o limite permitido na referida lei.
	
	
	incompetente para apreciar tal demanda uma vez que apenas a ação de despejo para uso próprio está excluída do rol de ações previstas na referida lei.
	
	
	incompetente para apreciar tal demanda uma vez que qualquer ação de despejo está excluída do rol de ações previstas na referida lei.
	
Explicação: Os artigos 3º, I, e 9º, ambos da Lei n. 9.099/95, consagram o princípio do amplo acesso ao Judiciário, pois preveem que qualquer cidadão poderá demandar em juízo mesmo sem a assistência de advogados, desde que sua pretensão econômica não ultrapasse 20 (vinte) salários mínimos. Acima desse valor e limitado a 40 (quarenta) vezes o salário mínimo, as partes ainda poderão escolher a via dos Juizados Especiais, mas assistidos por advogado.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Marque a alternativa correta de acordo com a teoria abstrata.
	
	
	
	Não há exercício do direito de ação quando o juiz extingue o processo sem julgar o mérito.
	
	
	O direito de ação corresponde a outro um direito de obter, qual seja de obter uma resposta de mérito quando se detém o direito material.
	
	
	Só tem direito de ação quem for titular efetivo do direito postulado:
	
	
	O direito de ação não está condicionado à existência do direito material e com ele não se confunde;
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Quanto ao lugar da realização dos atos processuais, informe a alternativa incorreta:
	
	
	
	Há atos que não podem ser praticados na sede do juízo, como, por exemplo, a oitiva de uma testemunha que não pode se locomover até o Fórum.
	
	
	O lugar dos atos processuais é regido pelo novo código de processo civil, sendo realizados, em princípio, na sede do juízo.
	
	
	Os atos processuais realizados por meio eletrônico deverão ser praticados no mesmo horário de funcionamento das atividades administrativas do tribunal.
	
	
	Outra hipótese de ato processual praticado fora da sede do juízo é a inspeção judicial que ocorre quando o juiz observa a necessidade de ir até o local do fato para através do contato direto e imediato, formar o seu convencimento.
	
	
	Os atos mais importantes praticados em sede do juízo são as audiências, as de conciliação e de mediação, e as audiências de instrução e julgamento.
		
	Gabarito
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	Gabarito
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	Gabarito
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		8.
		A repressão à má-fé processual é disciplinada em diversas fontes normativas que orientam a aplicação do direito. A multa por litigância de má-fé pode ser aplicada ao autor, réu e interveniente e mesmo ao causídico, o que deve ser apurado em ação própria, baseada no Estatuto da OAB. Partindo do tema em questão, analise as situações do cotidiano forense apresentadas a seguir e assinale a única em que restou caracterizada a ocorrência de má-fé processual
	
	
	
	O protocolo intempestivo de petição intercorrente e de recurso geram, indubitavelmente, a presunção de má-fé do signatário, ao buscar postergar o feito e gerar tumulto processual, cabendo a aplicação de multa em tais hipóteses.
	
	
	A propositura de várias ações idênticas quanto às partes, à causa de pedir e ao pedido, distribuídas a juízos distintos com nomen iuris diversos, objetivando concessão de medida liminar e revisão de cláusulas de um mesmo contrato, configura má-fé processual de temerária.
	
	
	A propositura de ação cautelar de exibição de documentos e, sucessivamente, a propositura de ação de revisão de contrato, gerando a perda do objeto da primeira por motivo superveniente, caracteriza conduta despida de probidade e merece a aplicação da multa por litigância de má-fé.
	
	
	Na impugnação ao cumprimento de sentença, quando o fundamento do pedido disser respeito a excesso na execução, a lei estabelece ser imprescindível que o impugnante aponte o valor que entende correto, sob pena de rejeição da medida impugnativa e a presunção de litigância de má-fé pela postergação do feito.
	
Explicação:
Ver art. 80 CPC
		Aluno: ALEXANDRE SANTOS SOUZA
	Matr.: 202103154654
	Disc.: TEOR.GERAL.PROC. 
	2021.4 EAD (G) / EX
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Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		(TRT 11ª 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - É correto afirmar que o Ministério Público:
	
	
	
	pode, como fiscal da lei, ampliar os limites da lide, suscitando questões a respeito das quais a lei exige a iniciativa da parte.
	
	
	só pode juntar documentos e certidões quando estiver atuando como parte, não podendo fazê-lo como fiscal da lei.
	
	
	deve estar presente como fiscal da lei em todos os processos em que o Estado estiver presente na relação processual.
	
	
	pode recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei, mesmo que não haja recurso da parte.
	
	
	não pode atuar num mesmo processo como parte e como fiscal da lei.
	
Explicação:
Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis (art. 176 do CPC 2015).
Ademais, o Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas atribuições constitucionais (art. 177 do CPC 2015).
No processo civil, o Ministério Público poderá atuar como:
Parte (ex: propondo uma Ação Civil Pública); ou
Fiscal da ordem jurídica (custos legis).
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:
I - interesse público ou social;
II - interesse de incapaz;
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
Parágrafo único.A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público.
Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica.
Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como substituto processual.
		
	Gabarito
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	Gabarito
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	Gabarito
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		2.
		A relação processual tem como sujeitos principais a parte autora, a parte ré e o julgador porém para que a relação possa ser constituída validamente mister a presença de pressupostos processuais. Dentre os quais podemos referir como pressupostos do magistrado:
	
	
	
	investidura, competência e capacidade
	
	
	inamovibilidade, imparcialidade e investidura
	
	
	nenhuma das alternativas está correta.
	
	
	inamovibilidade, investidura e vitaliciedade
	
	
	imparcialidade,competência e investidura
	
Explicação:
Para maiores informações veja-se o material didático referente à aula dos sujeitos do processo
	
	
	
	 
		
	
		3.
		(MPE/SE 2009 - FCC - ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO) - Intervindo o Ministério Público como fiscal da lei no processo,
	
	
	
	não poderá requerer diligências, se

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