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LÂMINAS TECIDO EPITELIAL

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AULA PRÁTICA: TECIDO EPITELIAL 
Sobre os tecidos epiteliais, é importante considerar que podem ser epitélios de revestimento ou 
epitélios glandulares. Os epitélios de revestimento podem ser simples (com uma única camada de 
células e variando o formato das células, podendo ser pavimentoso, colunar, cujos sinônimos são 
prismático e cilíndrico, além de cúbico). Mas os epitélios de revestimento também podem ser 
estratificados (com duas ou mais camadas de células). Neste caso, para classificar o epitélio quanto à 
forma das células, basta observar os formatos da última camada celular do epitélio, ou seja, as células 
mais distantes da lâmina basal, as mais superficiais. Podem ser cúbicos, colunares ou pavimentosos. 
O epitélio simples pavimentoso compreende uma única camada de células que apresentam 
formato pavimentoso, com núcleos achatados. Uma importante consideração da Histologia é a de que 
o formato da célula acompanha o formato do núcleo. Sendo assim, células cúbicas apresentam núcleo 
esférico; células pavimentosas apresentam núcleos achatados e células colunares (prismáticas ou 
cilíndricas) têm núcleos alongados ou ovalados. 
 
Esquema de um epitélio simples pavimentoso. A camada de células que repousa sobre a lâmina 
basal é única, além destas mesmas células serem pavimentosas (achatadas), com seus núcleos 
achatados. 
 
Na imagem, notam-se epitélios simples pavimentosos, uma única camada de células pavimentosas 
(achatadas). Dessa forma, o endotélio destes capilares é bem fino e menos resistente que o de grandes 
artérias. 
 
Na imagem de cima, também são observadas células pavimentosas (com núcleos achatados) e 
dispostas em camada única. Como no centro está a luz (lúmen) do vaso, passam as hemácias. 
 
Aqui, notam-se células pavimentosas com núcleos pavimentosos (achatados) organizados numa 
única camada, constituindo um folheto parietal da cápsula de Bowman (néfron). 
 
Aqui, estão sendo demonstrados segmentos finos da alça de Henle em néfrons. São também 
epitélios simples (compostos por uma única camada de células) pavimentosos (característica que o 
deixa mais fino por serem células achatadas com seus núcleos achatados). Os asteriscos apontam para 
o lúmen ou luz destes segmentos finos. 
Já o epitélio simples cúbico, por sua vez, é formado por uma única camada de células, porém de 
formato cúbico, de modo que seus núcleos tenham o formato esférico. 
 
 
 
Nesta imagem, observam-se epitélios simples cúbicos de revestimento dos folículos tireoidianos, 
tratando-se de um epitélio da glândula tireoide. Sendo assim, em torno da substância proteica central 
que é o coloide, formado por hormônios tireoidianos T3 e T4, há uma única camada de células de 
formato cúbico (com núcleos esféricos) revestindo esses folículos. 
 
Pela seta verde, nota-se um epitélio simples cúbico, composto por somente uma camada de células 
de formato cúbico, com núcleos esféricos. 
Pela seta amarela, nota-se um epitélio simples pavimentoso, formado por uma única camada de 
células pavimentosas (achatadas), com núcleos achatados. 
Por fim, dentro os epitélios simples, também está o epitélio simples cilíndrico (ou prismático, ou 
ainda, colunar). Dessa forma, conclui-se ser um epitélio formado por uma única camada de células, 
de formato alongado e colunar e altas (ou seja, a altura é maior que o comprimento de base), cujos 
núcleos são mais alongados e ovalados. 
 
As setas amarelas apontam para os núcleos ovais ou alongados de células colunares, prismáticas 
ou cilíndricas, dispostas em camada única. As setas rosas não apontam para microvilosidades (que 
são estruturas que exigem aumento maior ainda para visualização), mas sim, para o glicocálice, 
composto principalmente por glicoproteínas, de modo que a coloração fique mais rosa. As setas 
verdes, por sua vez, apontam para um epitélio simples pavimentoso, ou seja, uma única camada de 
células recobre a parede do vaso linfático, sendo que em seu interior corre a linfa. Vale lembrar que 
estas células são pavimentosas com núcleos achatados. Esta lâmina histológica evidencia uma prega 
do intestino. 
O epitélio simples cilíndrico, colunar ou prismático também pode ser encontrado no epitélio da 
tuba uterina. Ou seja, na tuba uterina, também existe uma única camada de células de formato 
alongado (com núcleos ovalados). Na imagem abaixo, a seta rosa evidencia uma camada circular de 
músculo liso (com núcleos e células fusiformes em cortes longitudinais, sem padrão de estriações). 
Já a seta verde aponta para um epitélio simples colunar (prismático ou cilíndrico), com células 
cujas alturas são maiores do que seus comprimentos. Evidenciam-se cílios na porção apical dessas 
células. Já a seta amarela, por sua vez, aponta para a lâmina própria da mucosa da tuba uterina 
(composta por tecido conjuntivo frouxo, vasos sanguíneos e células de defesa). Por fim, o asterisco 
ressalta a luz da tuba uterina, por onde passam o espermatozoide e o zigoto. 
 
 
 Na imagem acima, há um esquema de epitélio simples cilíndrico, colunar ou prismático, contendo 
núcleos ovais, estes apontados por setas pretas. A seta verde aponta para cílios, que são 
especializações de membrana com movimento devido ao fato de possuírem microtúbulos organizados 
em axonemas e associados a dineínas (proteínas motoras ciliares). Já as microvilosidades não 
possuem movimento devido ao fato de só terem filamentos de actina. 
Agora, o foco sai dos epitélios simples e seus subtipos que consideram o formato de células, 
entrando nos epitélios que contêm duas camadas ou mais de células. Devido ao fato de o epitélio 
conter mais de uma camada de células, tem-se que este epitélio recebe o nome de epitélio 
estratificado. Para classificar o epitélio estratificado quando ao formato das células, considera-se 
apenas o formato da última camada de células, a mais distante da lâmina basal, a voltada para a 
superfície livre. 
Dessa forma, um epitélio estratificado pavimentoso é composto de várias camadas de células, 
sendo que a camada celular na superfície livre é pavimentosa (células pavimentosas com núcleos 
achatados). 
 
 
A seta preta aponta para um núcleo achatado (pavimentoso) na camada superficial livre das células, 
acima de outras várias camadas, denominando este tecido epitelial de estratificado pavimentoso 
queratinizado, visto que há uma camada longa de queratina acima. 
Mas, tanto na vagina, quanto no esôfago, há um epitélio estratificado pavimentoso não 
queratinizado, ou seja, tratando-se de tecidos que contêm várias camadas de células, sendo as mais 
superficiais livres mais pavimentosas, justificando a denominação. É importante destacar que, no 
epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado da vagina, as camadas de células mais 
superficiais evidenciam citoplasmas ricos em glicogênio. Isso é necessário para que as células 
metabolizem o açúcar glicose e, assim, na superfície, possam criar um ambiente mais ácido que 
impeça o desenvolvimento de micro-organismos. 
 
Na imagem abaixo, há um epitélio simples cúbico indicado por setas amarelas, enquanto as setas 
verdes mostram um epitélio simples pavimentoso de um endotélio capilar, contendo hemácias no 
interior. Já a seta preta, por sua vez, evidencia um epitélio estratificado cúbico, envolvendo uma luz 
no interior do ducto de glândulas salivares. 
 
Também para os ductos de glândulas salivares, há epitélios estratificados colunares, além dos 
cúbicos, que transitam de cúbico para colunar (prismático ou cilíndrico). 
 
Na imagem acima, nota-se um epitélio estratificado colunar (prismático ou cilíndrico) com células 
altas e colunares, contendo núcleos alongados ou ovalados. O asterisco representa a luz do ducto de 
uma glândula salivar. 
Abordados os epitélios simples e os estratificados, agora será analisado o epitélio 
pseudoestratificado cilíndrico. O epitélio pseudoestratificado cilíndricociliado é o epitélio 
respiratório, presente na traqueia. Aparenta possuir várias camadas de células, devido ao fato de que 
os núcleos ocupam posições diferentes ao longo do epitélio (uns muito profundos, outros muito 
superficiais). Porém, a verdade é o epitélio pseudoestratificado não é estratificado, pois todas as suas 
células descansam sobre a lâmina basal, mas nem todas as suas células chegam à superfície livre, 
visto que possuem tamanhos diferentes (todas partem da lâmina basal, mas nem todas chegam à 
superfície livre, algumas chegam até à metade). Por isso, os núcleos ficam posicionados em níveis 
diferentes. 
 
As células que chegam à superfície livre têm formato mais alongado (altura maior que o 
comprimento, de modo que são colunares). É importante destacar que estas células apresentam cílios 
na porção apical, responsáveis por eliminarem as partículas estranhas ao organismo, bem como 
movimentarem o muco. Este muco é produzido pelas células caliciformes (que não possuem cílios), 
com boa composição de açúcares, servindo para umedecer o ar em nossas vias aéreas, além de 
aprisionar micro-organismos. 
No epidídimo e em partes sensitivas da orelha, podem ser identificados epitélios 
pseudoestratificados cilíndricos com estereocílios (em relação aos cílios, são especializações de 
membrana imóveis, mais ramificados e compridos). Portanto, todas as células repousam na lâmina 
basal, mas nem todas chegam à superfície livre, visto que possuem alturas diferentes, o que leva a 
núcleos de alturas diferentes. E as células possuem núcleos ovalados, de modo que possuem formato 
de colunares. 
 
As setas pretas mostram núcleos basais e apicais nas células colunares (prismáticas ou cilíndricas) 
de um epitélio pseudoestratificado, justamente pelo fato de haver células de tamanhos diferentes, 
todas descansando no epitélio basal, mas nem todas atingindo a superfície livre. Lembrando, os 
estereocílios são maiores, mais ramificados e imóveis quando comparados aos cílios. Além disso, na 
luz do epidídimo, podem ser observados espermatozoides. 
Por fim, tem-se o epitélio de transição, que é o epitélio urinário (ou urotélio). O epitélio de 
transição é bem estratificado, com células que variam de formato conforme a fisiologia do órgão e a 
pressão do líquido urinário presente. Ou seja, o epitélio urinário varia sua morfologia de acordo com 
o estado fisiológico das vias urinárias. Quando a bexiga está vazia, o epitélio de transição estratificado 
encontra-se no formato cúbico. As células estão em formato de cúpula, em formato arredondado, 
na superfície livre. 
Já quando a bexiga está cheia, a urina exerce uma pressão sobre o epitélio de transição, de modo 
que o epitélio passa a ser estratificado pavimentoso. A pressão exercida sobre as células de superfície, 
aliada ao fato de que estas mesmas células possuem composições lipídicas membranosas diferentes, 
permite-se essa conversão de epitélio estratificado cúbico em pavimentoso (com células 
pavimentosas na superfície livre, com seus núcleos achatados), conforme as pressões do líquido 
ausente ou presente. Abaixo, as setas pretas mostram as cúpulas. 
 
 
Com o epitélio glandular, serão abordadas somente a glândulas exócrinas, que liberam seus 
conteúdos em ductos, diferente de glândulas endócrinas, que liberam seus conteúdos em vasos 
sanguíneos. Dentre as glândulas exócrinas, estas podem ser serosas (com alto nível de secreção 
proteica) ou mucosas (com alto nível de secreção de açúcares). O pâncreas exócrino secreta proteínas 
em alto nível (glândulas serosas), através de glândulas em formato de ácinos (glândulas acinosas ou 
alveolares). Como se observa na imagem abaixo, há vários ácinos, todos compostos por células 
polarizadas (ou seja, apresentam diferenças de coloração entre as porções basal e apical). Na região 
basal, há uma maior basofilia, sendo a região do núcleo. Já a porção apical, por sua vez, é mais 
acidofílica, mais rosa e corada com eosina. A região mais basal é rica em retículos endoplasmáticos 
rugosos, além do núcleo. O RER é rico em ribossomos aderidos, estruturas ácidas que interagem com 
corantes básicos (basofilia), como a hematoxilina, dando a coloração roxa. Estes retículos produzem 
muitas proteínas e enzimas, que se dirigem à porção apical, explicando o porquê desta região ser mais 
corada com rosa, mais acidófila, interagindo com corantes ácidos como a eosina. Por exocitose, os 
grânulos liberam proteínas e enzimas em direção à luz dos ácinos, que fundem seus lúmens e formam 
os ductos de secreção mais calibrosos, os quais chegam à superfície. 
 
 
O epitélio glandular também pode ser formado por glândulas mucosas, que secretam muco (de 
pouca afinidade com a coloração rotineira de hematoxilina e eosina, evidenciando aspecto mais 
esbranquiçado de glândulas mucosas tubulares). As glândulas mucosas, geralmente, têm aspecto mais 
tubular. 
Por isso, o núcleo mais ácido e basofílico e mais basal encontra-se nas células das glândulas 
mucosas tubulares, acompanhado de um citoplasma pouco corado devido à produção de muco. Nota-
se também um vaso sanguíneo envolto por um epitélio simples pavimentoso. 
 
 
Nas ocasiões de existirem glândulas mistas, como nas glândulas salivares, observam-se glândulas 
pouquíssimo coradas, as quais são as glândulas mucosas, com seus núcleos mais coradas e basais. Já 
as glândulas serosas, por sua vez, são bem mais coradas por terem secreções proteicas, e ficam mais 
deslocadas para a periferia em formato de meia-lua. 
Observam-se, também na imagem abaixo, epitélios simples pavimentoso e estratificado. 
 
 
Os ductos são a maneira pela qual a glândula exócrina consegue externar seu conteúdo para a 
superfície do epitélio. Conforme vão crescendo o calibre dos ductos pela fusão, o epitélio passa de 
simples para estratificado, de formato cúbico para colunar. 
 
As glândulas mistas podem ter predomínios de secreção mucosa (como na primeira imagem) e 
predomínios de secreção serosa (como na segunda imagem).

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