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- -1 DEONTOLOGIA, ÉTICA E LEGISLAÇÃO DA MEDICINA VETERINÁRIA ÉTICA E MORAL NA PRÁTICA MÉDICA VETERINÁRIA Ana Carolina Messias de Souza Ferreira da Costa - -2 Olá! Você está na unidade . Conheça aqui os conceitos, conflitos eÉtica e moral na prática médica veterinária consenso na geração Ética fundamentada nos valores morais. Aprenda a gerenciar os desafios da profissão na mediação de conflitos e refletir sobre a prática do médico veterinário na prestação de serviços com responsabilidade nas espécies animal e humana. Compreenda a para o exercício dafundamentação legal profissão do médico veterinário dentro dos princípios estabelecidos pela Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968. Conheça, ainda, o Código de Ética do médico veterinário aprovado na Resolução CFMV nº 1.138, publicada no Diário Oficial da União em 25 de janeiro de 2017. Bons estudos! - -3 1 Princípios elementares Esta unidade mostrará conceitos, conflitos e consensos empregados pela Ciência Veterinária no exercício da profissão de forma e . As concepções apresentadas colaboram para o e ética moral desenvolvimento técnico do estudante da mesma maneira que proporciona um respaldo para o exercício da profissão amparadocrítico pelos princípios estabelecidos pela Lei nº 5.517. A disciplina é imprescindível para formação do , pois é fundamental na orientação dosmédico veterinário prolegômenos éticos e morais para o exercício da profissão de maneira responsável à saúde humana e animal. Cabe ressaltar que a é uma ciência aplicada aos do médico veterinário, o que retrata, açõesdeontologia deveres de maneira disciplinada no comportamento durante o desempenho profissional. Essas ações são regidas pelo Código de Ética aprovado na Resolução CFMV nº 1.138, em que, no capítulo II (Art. 6º) são enumeradas as obrigações do médico veterinário. E no preâmbulo 5, o exercício da medicina veterinária deve ser realizado de forma íntegra, respeitosa, com dignidade e consciência segundo normas previstas no código e na legislação vigente. Com isso, o médico veterinário torna-se profissional essencial, diante do cenário mundial, na atenção técnica e sanitária animal, promovendo dessa maneira a diminuição dos riscos de doenças à população humana. Figura 1 - Ética e valores profissionais Fonte: 3D Generator, Shutterstock, 2020. #PraCegoVer: Na imagem é possível observar vários norteadores para exercício profissional em um céu com nuvens de fundo, indicando um contexto global futuro. - -4 1.1 Conflitos e consenso para o profissional médico veterinário Adiante ao que foi tratado, os conflitos e consensos são desafios que geram moral e ética no exercício da profissão médica veterinária. Existem diversos de atuação para médicos e médicas veterinárias, segundosetores o são mais de 80 áreas de atuação. Essas funções podem serConselho Federal de Medicina Veterinária exercidas na promoção da saúde e bem estar animal, saúde pública, produção de alimentos, além da preocupação com a sustentabilidade ambiental. Por isso, o médico veterinário está sujeito a conflitos morais na tomada de decisão, como por exemplo, durante a escolha da eutanásia. Segundo a Resolução nº 1.000, de 11 de maio de 2012, o Conselho Federal de Medicina Veterinária, no Art. 3º, indica que a eutanásia pode ser indicada nas situações em que: I - o bem-estar do animal estiver comprometido de forma irreversível, sendo um meio de eliminar a dor ou o sofrimento dos animais, os quais não podem ser controlados por meio de analgésicos, de sedativos ou de outros tratamentos; II - o animal constituir ameaça à saúde pública; III - o animal constituir risco à fauna nativa ou ao meio ambiente; IV - o animal for objeto de atividades científicas, devidamente aprovadas por uma Comissão de Ética para o Uso de Animais – CEUA; V - o tratamento representar custos incompatíveis com a atividade produtiva a que o animal se destina ou com os recursos financeiros do proprietário. Noções de éticos e morais são necessárias durante este tipo de ação para dar segurança na tomada deprincípios decisão, principalmente, por se tratar de um assunto difícil e complexo. Segundo Nautath (2015) em seus estudos muitos profissionais têm sofrimento psíquico quando realizam eutanásia e ressalta a necessidade de avaliação dos efeitos à saúde dos profissionais envolvido com tal procedimento. Esta atitude, na maioria dos casos, deve ser tomada juntamente com o do animal, pois, rotineiramente a última palavra é dele.tutor Agora é importante conhecer de maneira técnica os principais desta disciplina. É de suma relevânciaconceitos que o médico veterinário reconheça de forma detalhada a e os órgãos que norteiam osfundamentação legal princípios técnicos, morais e éticos que norteiam a disciplina de Deontologia Geral. Para que você se acostume com as nomenclaturas iremos citar as principais: CFMV – Conselho Federal de Medicina Veterinária, Código de Ética do Médico Veterinário (CEMV) e a Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, que dispõe sobre o exercício da profissão de médico veterinário e cria os Conselhos Federal (CFMV) e Regional - -5 de Medicina Veterinária (CRMV). Os regimentos e normas que eles preparam serão inquiridos nos tópicos subsequentes. - -6 1.2 Concepções fundamentais Quando se discute sobre ética, moral, deontologia e bioética para exercer a profissão médica veterinária, é habitual que esses termos gerem dúvidas. O desses conceitos é extremamente importante paraesclarecimento que o profissional veterinário consiga a profissão com responsabilidade. Observe as definições:exercer • Ética É um aprendizado do que é bom ou mal, certo ou errôneo, honrado ou desmerecido, apropriado ou impróprio. Neste contexto busca justificativas para os preceitos propostos pela moral e o Direito. Procura meditar sobre as ações humanas (GLOCK; GONDIM, 2003). A ética significa, nas relações profissionais, um compromisso com o ofício e com o correspondente. Por isso, comportamentos, aptidões e princípios são incorporados na prática profissional (ALARCÃO, 2001). Sendo assim, na Resolução nº 1.138, de 16 de dezembro de 2016 é estabelecido no Código de Ética do médico veterinário o juramento: Juro que, no exercício da Medicina Veterinária, cumprirei os dispositivos legais e normativos, respeitando o Código de Ética profissional, buscando harmonia entre ciência e arte, aplicando meus conhecimentos para o desenvolvimento científico e tecnológico em benefício da saúde única e bem- estar dos animais, promovendo o desenvolvimento sustentável. Assim eu juro! • Moral Significa a codificação das regras, leis, regulamentos, princípios e incentivos que atuam nos comportamentos e ações (REZENDE, 2006). Entende-se que as concepções morais garantem uma identidade entre profissionais que não se conhecem, mas utilizam equivalentes representatividade (GLOCK; GONDIM, 2003). • Deontologia Quando se fala em ética profissional é necessário fazer referência ao termo deontologia, pois, torna-se o vocábulo mais adequado para discutir conduta no exercício profissional (RASCHE, 2006). Sendo importante no sentido de uniformizar as ações dos médicos veterinários visando construir uma identidade da categoria, gerando respeito e confiança. Por isso, são do médico veterinário contidos na Resolução nº 1.138, de 16 de dezembro de 2016 dodeveres Código de Ética: Art. 6º São deveres do médico veterinário: • • • - -7 I - aprimorar continuamente seus conhecimentos e usar o melhor do progresso científico em benefício dos animais, do homem e do meio-ambiente; II - exercer a profissão evitando qualquer forma de mercantilismo; III - combater o exercício ilegal da Medicina Veterinária denunciando toda violação às funções específicas que a ela compreende; IV - assegurar, quando investido em função de direção, as condições para o desempenho profissional do médico veterinário; V - relacionar-se com os demais profissionais, valorizando o respeito mútuo e a independênciaprofissional de cada um, buscando sempre o bem-estar social da comunidade; VI - exercer somente atividades que estejam no âmbito de seu conhecimento profissional; VII - fornecer informações de interesse da saúde pública e de ordem econômica às autoridades competentes nos casos de enfermidades de notificação obrigatória; VIII - denunciar pesquisas, testes, práticas de ensino ou quaisquer outras realizadas com animais sem a observância dos preceitos éticos e dos procedimentos adequados; IX - não se utilizar de dados estatísticos falsos nem deturpar sua interpretação científica; X - informar a abrangência, limites e riscos de suas prescrições e ações profissionais; XI - manter-se regularizado com suas obrigações legais junto ao seu CRMV; XII - facilitar a participação dos profissionais da Medicina Veterinária nas atividades dos órgãos de classe; XIII - realizar a eutanásia nos casos devidamente justificados, observando princípios básicos de saúde pública, legislação de proteção aos animais e normas do CFMV; XIV - não se apropriar de bens, móvel ou imóvel, público ou privado de que tenha posse, em razão de cargo ou função, ou desviá-lo em proveito próprio ou de outrem; XV - comunicar ao CRMV, com discrição e de forma fundamentada, qualquer fato de que tenha conhecimento, o qual possa caracterizar infração ao presente código e às demais normas e leis que regem o exercício da Medicina Veterinária; XVI – comunicar aos órgãos competentes e ao CRMV de sua jurisdição as falhas nos regulamentos, procedimentos e normas das instituições em que trabalhe, sempre que representar riscos a saúde humana ou animal. • Bioética Aqui, o médico veterinário leva em consideração o princípio da igualdade entre os seres em que qualquer um pode ser afetado por uma ação. A dor e o sofrimento devem ser evitados não importa a raça ou espécie. O médico veterinário deve promover o bem-estar animal, a bioética é considerada a solução para a mediação de conflitos entre seres humanos e os animais. Diante desse conflito foi criada a Lei nº 11.794/08 de 8 de outubro de 2008 que regulamenta o uso de animais para procedimentos de pesquisa. Além disso, a Resolução nº 1.236, de 26 de outubro de 2018, foi empregada para dispor de normas sobre a conduta dos médicos veterinários frente as questões de maus tratos e crueldade inferidos aos animais. • - -8 Assista aí https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2 /5e6b0121fddd9fadd6d914942df2c252 Nesse contexto, após uma sucinta explicação sobre as concepções fundamentais é importante aprofundar os conceitos e exemplificar de maneira prática prováveis indagações ainda não apresentadas. O CFMV viabiliza em sua página oficial o Código de Ética do Médico(a) Veterinário(a) e a Lei nº 5517, de 23 de outubro de 1968 que dispõe sobre o exercício da profissão de médico veterinário e cria os Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária. Fique de olho https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/5e6b0121fddd9fadd6d914942df2c252 https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/5e6b0121fddd9fadd6d914942df2c252 - -9 2 Noções legais e princípios para o exercício da profissão De acordo com as concepções fundamentais apresentadas aqui é de suma importância para o médico veterinário conhecer a legislação vigente, os que regulamentam o exercício da profissão, os princípios que norteiamórgãos a , e por último, a fundamentação ética e técnica para apoio as práticas exercidas.identidade profissional - -10 2.1 Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968 Chamada igualmente como , essa lei não só traz normasLei do exercício da profissão do médico veterinário para exercer a atividades, mas também quais órgãos fiscalizam os serviços realizados. Entre os pontos fundamentais estão: Art. 2º Só é permitido o exercício da profissão de médico-veterinário: a. aos portadores de diplomas expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas e registradas na Diretoria do Ensino Superior do Ministério da Educação e Cultura; b. aos profissionais diplomados no estrangeiro que tenham revalidado e registrado seu diploma no Brasil, na forma da legislação em vigor. Art. 3º O exercício das atividades profissionais só será permitido aos portadores de carteira profissional expedida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária ou pelos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária criados na presente lei. Art. 4º Os dispositivos dos artigos anteriores não se aplicam: a) aos profissionais estrangeiros contratados em caráter provisório pela União, pelos Estados, pelos Municípios ou pelos Territórios, para função específica de competência privativa ou atribuição de médico veterinário; b) às pessoas que já exerciam função ou atividade pública de competência privativa de médico veterinário na data da publicação do Decreto-lei nº 23.133, de 9 de setembro de 1933. Art. 7º A fiscalização do exercício da profissão de médico-veterinário será exercida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária, e pelos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária, criados por esta Lei. Art. 8º O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) tem por finalidade, além da fiscalização do exercício profissional, orientar, supervisionar e disciplinar as atividades relativas à profissão de médico-veterinário em todo o território nacional, diretamente ou através dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMV). O capítulo IV desta Lei determina que apenas os profissionais com inscrição no conselho podem exercer suas atividades. Observa-se: - -11 Art. 25 O médico-veterinário para o exercício de sua profissão é obrigado a se inscrever no Conselho de Medicina Veterinária a cuja jurisdição estiver sujeito e pagará uma anuidade ao respectivo Conselho até o dia 31 de março de cada ano, acrescido de 20% quando fora desse prazo. Em caso de , também é obrigatório o registro para exercer suas atividades previstas nos artigospessoa jurídica 5º e 6º da Lei nº 5.517, de 1968. 2.2 Decreto n° 64.704, de 17 de junho de 1969 No capítulo V deste Decreto é possível ter conhecimento sobre quais empresas e ramos de atividades devem ser registrados no Sistema do CFMV e no CRMV ao qual estado a empresa desenvolve suasobrigatoriamente atividades. São firmas empresas e associações dispostas neste decreto: Art. 9º As firmas, associações, sociedades, companhias, cooperativas, empresas de economia mista e outras cuja atividade requer a participação de médico veterinário, estão obrigadas ao registro nos Conselhos de Medicina Veterinária das regiões onde se localizem. Art. 10. Só poderá ter em sua denominação as palavras VETERINÁRIA ou VETERINÁRIO a firma comercial ou industrial cuja direção esteja afeta a médico veterinário. Art. 11. As entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista que tenham atividades de medicina veterinária, ou se utilizem dos trabalhos de profissionais dessa categoria, são obrigadas, sempre que solicitado, a fazer prova de que têm a seu serviço profissional habilitado na forma deste Regulamento. - -12 2.3 Resolução CFMV nº 1.041, de 13 de dezembro de 2013 Ao concluir o curso de graduação em medicina veterinária e ainda não recebeu o diploma você poderá exercer sua profissão desde que realize a inscrição provisória no Conselho Regional conforme estabelecido pela no Art. 5º da Resolução CFMV nº 1.041/2013. Porém, no ato da inscrição só poderão se inscrever aqueles que possuem certidão de colação de grau emitida por instituição de ensino autorizada pelo MEC. Esta cédula de identidade profissional perdurara por 12 meses. Após este período deverá ser apresentado diploma e graduação para substituição pela cédula permanente. Uma pessoa que veio de outro pais poderá exercer a profissão de médico veterinário desde que se inscreva no CRMV ao qual irá atuar. É necessário que apresente a documentação comprobatória Art. 4º e 6º da Resolução CFMVnº 1.041/2013. O procedimento é realizado de forma presencial em que é preenchido um requerimento de inscrição. Em caso de mudança de endereço, se for de forma provisória com prazo de até 90 dias o profissional não precisa realizar nova inscrição no CRMV dentro do Estado Brasileiro. Se o prazo ultrapassar os 90 dias o profissional deve requerer ao presidente do Conselho do estado que irá permanecer exercendo as atividades a transferência juntando os documentos no Art. 7º da Resolução CFMV nº 1.041/2013. A cédula de identidade antiga fica retida no Conselho e uma nova é emitida. Nesta resolução é possível ser mais específica em relação aos procedimentos de registro de pessoa jurídica e microempreendedor individual no CRMV conforme estabelecido no Art. 27., da Resolução CFMV nº 1.041/2013. Contém neste artigo: Art. 27. Para o registro da pessoa jurídica e do microempreendedor individual no CRMV correspondente à região onde ela estiver atuando proceder-se-á da seguinte forma: I – preencher e protocolizar o requerimento de registro ao Presidente do respectivo Conselho (anexo nº 02), declarando sob as penas da lei que as informações prestadas são verdadeiras; II – juntar ao requerimento de registro de que trata o inciso I os seguintes documentos: a) prova de existência jurídica por instrumento legal devidamente registrado em órgãos competentes: Contrato social e/ou estatuto, mediante cópias autenticadas ou folhas do Diário Oficial que as publicou; b) comprovante de inscrição e situação cadastral junto às Receitas Federal, Estadual e/ou Municipal, quando exigíveis; c) formulário de anotação de responsabilidade técnica (anexo nº 07), devidamente preenchido e assinado pelo contratante e contratado; d) prova de pagamento da taxa de registro, da anuidade, certificado de regularidade e anotação de responsabilidade técnica. §1º As taxas de - -13 registro, expedição de certificado de regularidade, anotação de responsabilidade técnica e anuidade devem ser pagas, simultaneamente, no ato do requerimento do registro, mediante guia fornecida pelo CRMV, por via bancária, sendo o seu pagamento necessário para a conclusão do registro da pessoa jurídica. §2º Os órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, os jardins zoológicos oficiais, as instituições oficiais de ensino e/ou de pesquisa, as entidades de fins filantrópicos reconhecidas como de utilidade pública cujos diretores não percebam remuneração, além das atividades de aquicultura caracterizadas como de subsistência, embora obrigadas ao registro, ficam dispensadas do pagamento da taxa de registro, anuidades e da expedição de certificado de regularidade. (6) §3º Os zoológicos, instituições de ensino e/ou Pesquisa que sejam privados e tenham fins lucrativos estão obrigados a registro e pagamento da taxa de registro e anuidade (7) §4º A exigência da alínea “a” do inciso II não se aplica ao microempreendedor individual. - -14 2.4 Resolução CFMV nº 1.177, de 17 de outubro de 2017 Diante de um novo cenário, com da carreira do médico veterinário, diversas atividadescrescimento promissor empresariais surgiram, e por isso, foi necessário estabelecer novos parâmetros legais. Para tanto, instituiu-se no Artigo 1º da Resolução CFMV nº 1.177/2017 com os principais ramos. A resolução no seu contexto, como todo, desde o artigo 1º até 6º trata dos detalhes das atividades empresariais veterinárias e revoga o §4º, artigo 30, da Resolução 1.041/2013 e demais disposições em contrário. Artigo 1º: Art. 1º Estão obrigadas ao registro no Sistema Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária (Sistema CFMV/CRMV) as empresas públicas e privadas, sociedades de economia mista, associações, companhias, cooperativas, organizações não governamentais (ONGs) e demais estabelecimentos cuja atividade básica ou àquela pela qual prestem serviços à terceiros seja privativa ou peculiar à Medicina Veterinária e/ou à Zootecnia, nos termos previstos no artigo 5º da Lei nº 5517, de 1968, e artigo 3º da Lei nº 5.550, de 1968. Fique de olho O seguro-saúde para animais domésticos é regulamentado por lei. Porém não é regido pela Agência Nacional de Saúde (ANS). São conhecidos como plano de saúde pet e oferecem uma ampla variedade de profissionais e procedimentos. Com o seu crescimento o CRMV precisou estabelecer na Resolução nº 1.275/2019 condições específicas para atendimento de animais de pequeno porte. - -15 2.5 Resolução nº 1.138, de 16 de dezembro de 2016 Com o objetivo de criar um para manter o padrão do comportamento do médicoinstrumento normativo veterinário em qualquer lugar do Território brasileiro e fora dele, tendo como base uma conduta exemplar e respeitosa, a Resolução aprova o do médico veterinário.Código de Ética O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA - CFMV no uso das atribuições: [...] resolveram se submeter a instrumento normativo capaz de mantê-los em uniformidade de comportamento social, baseado em conduta profissional exemplar; considerando que o médico veterinário deve manter uma conduta profissional e pessoal idôneas; RESOLVE: Art. 1º Aprovar o Código de Ética do médico veterinário , conforme Anexo Único desta Resolução. O médico veterinário é responsável por seus atos, portanto deve exercer a profissão de forma . Qualqueridônea feito imprudente deve faz com que o mesmo responda de forma civil e ou até penalmente. O código foi criado na finalidade de elencar princípios de responsabilidade a serem seguidos. No capítulo V, artigo 9º: Art. 9º O médico veterinário será responsabilizado pelos atos que, no exercício da profissão, praticar com dolo ou culpa, respondendo civil e penalmente pelas infrações éticas e ações que venham a causar dano ao paciente ou ao cliente e, principalmente; I - praticar atos profissionais que caracterizem: a) a imperícia; b) a imprudência; c) a negligência. II - delegar atos ou atribuições privativas da profissão de médico veterinário; III - atribuir seus erros a terceiros e a circunstâncias ocasionais que possam ser evitadas, mesmo quando solicitadas pelo cliente; IV - deixar de esclarecer ao cliente sobre as consequências socioeconômicas, ambientais e de saúde pública, provenientes das enfermidades de seus pacientes; V - deixar de cumprir, sem justificativa, as normas emanadas dos órgãos ou entidades públicas, inclusive dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária; VI - deixar de atender às requisições administrativas e intimações emanadas pelos órgãos ou entidades públicas dentro do prazo determinado; VII - praticar qualquer ato profissional sem consentimento formal do cliente, salvo em caso de iminente risco de morte ou de incapacidade permanente do paciente. Na relação com outros parceiros de profissão, é vetado ao profissional médico veterinário condutas de maneira equivocadas. E para que não houvesse dúvidas de como proceder, o Código de Ética criado nesta Resolução, no capítulo VI, fala sobre essa relação: - -16 Art. 10. É vedado ao médico veterinário: I - a conivência com o erro ou qualquer conduta antiética em razão da consideração, solidariedade, apreço, parentesco, amizade, inimizade ou ainda com finalidade de manutenção de vínculo empregatício; II – utilizar de posição hierárquica para impedir que seus subordinados atuem dentro dos princípios éticos; III - participar de banca examinadora estando impedido de fazê-lo; IV - negar sem justificativa sua colaboração profissional a colega que dela necessite; V - atrair para si, por qualquer modo, cliente de outro colega, ou praticar quaisquer atos de concorrência desleal; VI - fazer comentários desabonadores sobre a conduta profissional ou pessoal de colega; VII - desrespeitar as cláusulas dos contratos de sociedade ou as regras de contratos trabalhistas quando entre colegas; VIII - deixar de atender com cortesia colegas que necessite de orientação o na sua área de competência. Quando o médico veterinário desenvolve serviços prestados, gera que devem ser pagos pelo cliente.honoráriosNo Código Civil Brasileiro: “toda espécie de serviço e trabalho lícito pode ser contratado mediante remuneração”. Por isso, código de ética do médico veterinário prevê no capítulo VIII sobre essa questão de remuneração e ainda sugere que seja realizado em acordo com o cliente e por escrito, quando possível. Além do que, muitas vezes se depararem com situações em que o cliente atrasa ou não paga as consultas, por isso a importância de um contrato de prestação de serviços. Uma outra discussão importante é sobre a gratuidade dos serviços prestados que não é permitida, além de gerar preços abaixo do mercado por atividades profissionais desenvolvidas. No capítulo VIII, no Artigo 12 do Código de Ética, lista-se as para os honorários:normas Art. 12. Os honorários profissionais devem ser fixados atendendo os seguintes requisitos: I - o trabalho e o tempo necessários para realizar o procedimento; II - a complexidade da atuação profissional; III - o local da prestação dos serviços; IV - a qualificação e o renome do profissional que o executa; V - a condição socioeconômica do cliente. Observe os exemplos: Quando não há um contrato que guarneça a prestação dos serviços, caberá ao médico veterinário provar que ocorreu tratamento médico. Já Houve casos em que o profissional necessitou averba ação judicial para provar com testemunhas o serviço prestado. (Apelação Cível nº 598123701. Décima Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS). Um outro exemplo é quando o médico veterinário provou que realizou o atendimento, porém, o cliente não conseguiu atestar a quitação das atividades realizadas pelo profissional (Apelação com Revisão nº 1124927001, Comarca: Cubatão, Órgão Julgador: 34ª Câmara de Direito Privado). - -17 Assista aí https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2 /47a0823a7a7691e5a39b674c8f6e9ad9 Existem muitos gerados durante a prática médica veterinária, principalmente, quando se trata daconflitos expectativa do cliente em receber boas notícias ao tratamento do seu animal. Por isso, que procedimentos como eutanásia são tão difíceis na tomada de decisão. Um outro fator, são as divergências entre os próprios profissionais médicos veterinários tornando mais complicado de resolver, devido a convivência diária no trabalho. Na pesquisa o profissional pode encontrasse em situações conflituosas enquanto ao uso de animais em estudos e este tenha que ser sacrificado. Por isso, é importante que o profissional tenha seus princípios éticos e morais .solidificados https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/47a0823a7a7691e5a39b674c8f6e9ad9 https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/47a0823a7a7691e5a39b674c8f6e9ad9 - -18 3 Relação profissional com o cliente Essa relação pode ser desde harmoniosa a conflituosa. Para tanto, o médico veterinário tem que estar disposto a enfrentar as diversas divergências que possam surgir. É importante que todo procedimento a ser realizado seja esclarecido e ambas as partes concordem com a prestação dos serviços. 3.1 Gestão das expectativas do cliente na Medicina Veterinária A responsabilidade do médico veterinário na promoção do bem-estar animal é bem ampla, principalmente no que se refere a maneira comportamental e mental (MOLENTO, 2007). Para que esta atuação ocorra é necessária uma estreita relação entre humanos e animais; humanos e humanos (MOLENTO, 2007). Os animais estão sendo tratados como parte da família. Por isso, muitos clientes não terão a visão do animal “como um animal” e muitas vezes, essa relação é intensa. Esse vínculo é tão forte que o mesmo procura serviços veterinários de qualidade e são extremamente exigentes. Para tanto é necessário que o profissional possa se posicionar e criar uma reestrutura e autoavaliação das atividades desenvolvidas. Nesse contexto é de suma importância que o médico veterinário consiga gerir as expectativas do cliente se comunicando de maneira adequada, utilizando todos os princípios que norteiam sua profissão, desde a situação de saúde ao qual o animal se encontra até o valor necessário para investimento em consultas e procedimentos (GOMES, 2017). A valorização do cliente durante o atendimento deve ser levada em consideração, o médico veterinário deve escutar o cliente, sem desprender ironias. Trazer o consumidor para participar do processo de solução do problema pode ser uma importante ferramenta para se chegar ao consenso sem conflitos. 3.2 Decisões conjuntas Quando o cliente (dono do animal) é chamado para coopera com a solução do problema, decisões importantes, podem ser tomadas de forma conjunta e sem contendas. Um exemplo deste contexto é a indicação da eutanásia. Para tanto é importante que o médico veterinário explique para o tutor que a indicação está relacionada com a sobrevida, doenças graves e prognóstico desfavorável. E que a morte deverá ocorrer sem dor ou sofrimento (NAUTATH, 2015). Essa decisão deve ser realizada de maneira conjunta em que o tutor terá plena convicção de que será realizado o melhor para seu animal. Um outro fator é conduta que será tomada na terapêutica do paciente. O dono do animal deve compreender o porquê de cada procedimento, além dos riscos de vida ao qual o paciente será submetido. É importante que o veredito final seja em concordância de ambos envolvidos no processo. - -19 - -20 4 Conduta no ambiente do trabalho As atitudes no ambiente de trabalho são imprescindíveis para a harmonia e respeito entre os profissionais. Quando ocorre desavenças essa relação se torna bastante intensa devido ao diário contato dos profissionais. E chegar na solução é uma necessidade. 4.1 Conflitos entre profissionais Detectar problemas entre os profissionais de forma precoce é de suma importância para previr conflitos mais intensos. Em qualquer desacordo existe um motivo. Muitas vezes a explicação para o problema é fútil ou por falha na comunicação. Portanto é importante estabelecer possibilidades, boa comunicação e não existir favoritismo. É importante que tudo seja realizado de maneira justa e transparente (NAUTATH, 2015). Um outro fator é que todos os profissionais devem conhecer as normas estabelecidas no código de ética do médico veterinário que fala das relações estabelecidas entres os profissionais. No código existe várias normativas que estruturam esta relação. - -21 4.2 Pressão ocupacional Existem muitas situações de estresse no dia-a-dia do médico veterinário e manter-se equilibrado é uma tarefa difícil, porém necessária. E muitas vezes o profissional médico veterinário se vê sozinho com toda carga que recebe. Quando há perda de animais durante procedimentos, as famílias em alguns casos descarregam toda carga emocional no profissional e que algumas vezes é desrespeitado (LESNAU; SANTOS, 2013). Nesse momento o habilitado necessita conter seus sentimentos e agir de maneira impessoal. Um outro procedimento é durante a escolha da morte do animal, conhecida por eutanásia. Os efeitos psicológicos desenvolvidos em profissionais que realizam essa prática precisam ser debatidos. Muitas vezes esse profissional está submetido a uma carga emocional ao qual não se preparou e revisar sobre esse assunto é preciso (NAUTATH, 2015). Em seus estudos, Nautath (2015, p.1) observou que: O resultado fundamental deste estudo conclui que profissionais médico veterinários que participaram deste inquérito têm variedade grande de conflitos éticos e são afetados por sofrimento psíquico quando da realização de uma eutanásia, com infinidade de sentimentos envolvidos na questão. Os resultados recomendam um maior aprofundamento e reflexão sobre conflitos bioéticos existentes no profissional médico veterinário e necessidade de implementação de programas visando conhecer efeitos deletérios e agravos à saúde relacionados à profissionais envolvidos e formulação de mecanismos que possam atenuar danos ao profissional.- -22 5 A Ciência da Bioética A questão dos direitos dos animais é bastante discutida. Porém deve haver uma discussão sobre o uso destes animais em experimentos científicos ou para gerar alimentos de forma coerente. O médico veterinário é um dos profissionais envolvido neste cenário, principalmente por ser responsável técnico de indústrias de produção de alimentos de origem animal ou até incumbidos de zelar por biotérios. Com tudo, a medicina veterinária tornou- se bastante envolvida nas capacidades para novas questões de biotecnológicas gerando reflexão sobre atitudes na vida dos animais (Almeida e Nunes, 2018). Além desse contexto é importante atentar-se para os direitos dos animais que sofrem com maus tratos, esse cenário sofreu modificação e já existem uma maior conscientização. 5.1 Qualidade de vida e bem-estar animal na Ciência Entendendo que os animais são capazes de sentir e pensar, concordando com os princípios do bem-estar animal e reconhecendo que temos as devidas obrigações com eles, nos permite entender, que a utilização dos mesmos para qualquer finalidade vai além da ciência. Para tanto as discussões sobre o uso dos animais estão se tornando mais frequentes e Comitê de Ética para o Uso de animais tem sido criados (Almeida e Nunes, 2018). - -23 5.2 Maus tratos aos animais Foi criada a Resolução nº 1.236, de 26 de outubro de 2018 que normatiza sobre a questão dos maus tratos aos animais e regulamenta a conduta do médico veterinário nestes casos. No artigo 4º (§2°) considera-se obrigação do médico veterinário a constatação de maus tratos: §2° - O médico veterinário deve registrar a constatação ou suspeita de crueldade, abuso ou maus- tratos no prontuário médico, parecer ou relatório, e o zootecnista, em termo de constatação, parecer ou relatório, para se eximir da participação ou omissão em face do ato danoso ao(s) animal(is), indicando responsável, local, data, fatos e situações pormenorizados, finalizando com sua assinatura, carimbo e data do documento. Tal documento deve ser remetido imediatamente ao CRMV de sua circunscrição, por qualquer meio físico ou eletrônico, para registro temporal, podendo o CRMV enviar o respectivo documento para as autoridades competentes. Assista aí https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2 /0611fbc240ce12d0c2fd9e56289510dd Finalmente, é importante, ressaltar que o profissional veterinário esteja atento às normativas atualizadas que envolvem a Ética, a moral e a Deontologia e seus respectivos conceitos. O gerenciamento de conflitos na prática profissional através de consenso e princípios de moral e ética. é isso Aí! Nesta unidade, você teve a oportunidade de: • Conhecer os princípios elementares, suas diferenças e aplicabilidade. • Compreender a legislação que norteiam as atividades do médico veterinário e os órgãos que realizam sua fiscalização (CFMV e CRMV). • Aprender sobre os diversos conflitos profissionais. • Entender como a Ética e a moral podem gerar consensos. • Relacionar como Bioética pode auxiliar o profissional na ciência e contra os maus tratos. • • • • • https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/0611fbc240ce12d0c2fd9e56289510dd https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/0611fbc240ce12d0c2fd9e56289510dd - -24 Referências ALARCÃO, I. : estratégias de supervisão. Porto Alegre: Artmed, 2001.Formação reflexiva de professores BRASIL. Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968. Dispõe sobre as sociedades por ações. Brasília, DF: Diário , 24 out. 1968. Disponível em: . 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Resolução nº 1.177, de 17 de outubro de 2017. Enquadra as entidades obrigadas a registro ou cadastro no Sistema CFMV/CRMV, revoga a Resolução CFMV nº 592, de 26 de junho de 1992, e dá outras providências. Brasília, DF: , 2017. Disponível em: Diário Oficial da União . 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Define e caracteriza crueldade, abuso e maus-tratos contra animais vertebrados, dispõe sobre a conduta de médicos veterinários e zootecnistas e dá outras providências. Brasília, DF: , 2018. Disponível em: Diário Oficial da União http://www.in.gov.br/materia//asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/47542721/do1-2018-10-29- . Acesso em: 26 abr. 2020.resolucao-n-1-236-de-26-de-outubro-de-2018-47542637 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. Resolução nº 1275, de 25 de junho de 2019. Conceitua e estabelece condições para o funcionamento de Estabelecimentos Médico-Veterinários de atendimento a animais de estimação de pequeno porte e dá outras providências. Brasília, DF: , 2019. DisponívelDiário Oficial da União em: . Acesso em: 25 abr. 2020.http://portal.cfmv.gov.br/lei/index/id/1049 GLOCK, R. S.; GOLDIM, J. R. . Porto Alegre: Mundo Jovem, 2003.Ética profissional é compromisso social GOMES, D. F. C. P. : expectativa dos serviçosO comportamento do consumidor face aos animais de estimação prestados. 109f. Dissertação (Mestrado) - Instituto Politécnico de Bragança, Porto, 2017. Disponível em: . Acesso em: 25https://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/13004/1/Daniel_Gomes_MGO_GestaodeEmpresas.pdf abr. 2020. LESNAU, G. G.; SANTOS,F. S. Formação dos acadêmicos de medicina veterinária no processo de morte e morrer. , v. 29, n. 2, p.429-433, 2013.Bioscience MOLENTO, C. F. M. Bem estar animal: qual é a novidade? , v.35, n.2, p.224-226,Acta Scientiae Veterinariae 2007. NAUTATH, P. E. : conflitos bioéticos envolvidos na tomada deA eutanásia na prática clínica veterinária decisão. 174f. Dissertação (Mestrado em Bioética) - Universidade Federal Fluminense, Faculdade de Medicina, 2015. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2020.https://app.uff.br/riuff/handle/1/5560 RASCHE, F. Ética e Deontologia: o papel das associações profissionais. , v. 10, n. 2, p. 175-188, jan. 2006.ACB Disponível em: . 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Referências
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