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Resumo Direito Romano

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DireitoDireito
RomanoRomano
@KAMILAB.ST@KAMILAB.ST@KAMILAB.ST
I N F O R M A Ç Õ E S
D E C O N T A T O
Oie estudante! Bom o intuito desse material é ajudar você que quer
estudar de uma forma simplificada e esquematizada, ou até mesmo fazer
aquela revisão! A algum tempo percebi que muitos matérias que
encontramos e compramos podem até ser bons mas ou tem uma
linguagem muito complicada, ou só tem texto e você acaba se perdendo
mais ainda! Por isso eu criei as apostilas Kamilab.studies!
Essa é um apostila veio para resolver os seus problemas trazendo os
conteúdos de uma forma que você vai amar estudar! Então estudante
você quer aprender de uma forma didática e sem complicações? Então
vem comigo?
K A M I L A
B A R B O S A
E S T U D A N T E D E D I R E I T O
Estudante de Direito do 4º perído, a 6
meses comecei a postar minha rotina
diária e vender meus matérias de
estudo no Instagram e desde lá crio
conteúdo digital!
@kamilab.st
Kamila25andradee@gmail.com
@Kamilab.st – Resumo Direito Romano 
 
 
1 
 
Conceitos Introdutórios 
9 O direito romano compreende não só a ordem jurídica 
que teve lugar ao longo da história de Roma, mas 
também as ideias e experiências surgidas desde o 
momento da fundação da cidade até a desagregação 
do Império após a morte de Justiniano. 
 
Direito romano é o nome que se dá ao conjunto de 
princípios, preceitos e leis utilizados na antiguidade pela 
sociedade de Roma e seus domínios. 
 
9 Podemos definir o Direito Romano como sendo um 
conjunto de normas que os romanos criaram para si 
como direito. Vigorando por mais de doze séculos, ou 
seja, desde o edito do primeiro rei até a última 
constituição imperial. 
9 A aplicação do Direito romano vai desde a 
fundação da cidade de Roma em 753 a.C. até 
a morte do imperador do Oriente Justiniano, 
em 565 da nossa era. 
9 Nesse período o corpo jurídico romano 
constituiu-se em um dos mais importantes 
sistemas jurídicos criados desde sempre, 
influenciando diversas culturas em tempos 
diferentes. 
9 Uma das principais características da expansão do 
Império Romano por todo ocidente e parte do oriente 
é que não se limitou a uma simples conquista territorial, 
houve um processo de colonização que impôs seus 
usos e costumes a todos os habitantes do império. 
9 Neste trabalho de “romanização” o direito teve um 
papel fundamental, sendo determinante na hora de 
estabelecer as normas que regiam as relações 
humanas daquela sociedade. 
9 O direito romano teve grande importância na hora de 
dar novos conceitos aos que anteriormente não 
existiam nestas comunidades, apresentando autoridade 
e liberdade não como termos opostos, mas sim como 
termos complementares. 
9 O estudo do direito romano foi decisivo para 
entender a evolução da mentalidade europeia, 
proporcionando uma série de ferramentas 
 
 
que ainda hoje são úteis para os juristas 
modernos. 
9 Ainda hoje os juristas se baseiam nas fontes 
romanas e na sua metodologia a solução para 
alcançar uma perfeita interpretação da norma 
vigente.										 
9 Ulpiano, importante jurista romano, resumiu em três os 
conceitos pelos quais devia ser regida a sociedade 
romana e consequentemente suas leis: não prejudicar 
ninguém, viver honestamente e dar a cada um aquilo 
que lhe corresponde. 
9 Não se deve prejudicar 
ninguém: Significa que as leis devem 
proteger as pessoas e os bens, estabelecendo 
mecanismos suficientes para evitar possíveis 
danos. 
9 Viver honestamente: Se refere à 
importância do direito romano como veículo de 
garantia de honestidade e bons costumes, 
estabelecendo as sanções adequadas para 
todos aqueles que tiveram um comportamento 
contrário ao “Honestae Vivere”. 
9 Respeitar as leis: A intenção da 
justiça não deve limitar-se apenas ao respeito 
das leis, mas também deve ser capaz de 
estabelecer quais prerrogativas 
correspondem a cada membro da comunidade. 
Ê Advindo o direito civil brasileiro do direito romano-
germânico em todas as suas categorias jurídicas 
fundamentais, o estudo deste se faz imensamente útil, 
principalmente no que toca sua evolução 
histórica. 
Ê Estudar o direito romano é estudar a criação das bases 
do direito, aplicadas a casos milenares de forma 
essencialmente idêntica há como são aplicadas a casos 
modernos. 
 
Mesmo conceitos aparentemente complexos, como a 
hipoteca e a fiança, encontram suas raízes nas normas 
romanas. 
 
Ê Nestes treze séculos, a constante evolução política, 
social e econômica de Roma correspondeu a um similar 
avanço no campo do direito, que precisava 
@Kamilab.st – Resumo Direito Romano 
 
 
2 
acompanhar os progressos da civilização. Para melhor 
compreender esta evolução, costuma-se dividir a 
história do direito romano, para fins didáticos; 
Evolução Histórica 
 
Ê Período arcaico (da fundação de Roma até o 
século II a.C.); 
Ê Período clássico (até o século III d.C).; 
Ê Período pós-clássico (até o século VI d.C). 
9 Destes três períodos, o clássico é sem dúvida 
o de maior importância, evoluindo o que se 
construiu no arcaico e sendo consolidado no 
pós-clássico. 
Período Arcaico 
Ê O direito do período arcaico se caracterizou por seu 
formalismo e primitividade. 
Ê Observavam-se principalmente as regras religiosas, a 
guerra e a punição dos delitos mais graves, isto é, as 
funções então essenciais à sobrevivência do Estado. 
Ê Com a sua gradual evolução observou-se uma maior 
autonomia do cidadão como indivíduo; 
Ê Codificou-se o direito arcaico vigente nas XII Tábuas, 
em 450 a.C. 
Ê Foi um direito extremamente cruel, primitivo e religioso, 
com disposições como a de que “Se alguém matar o 
pai ou a mãe, que se lhe envolva a cabeça e seja 
colocado em um saco costurado e lançado ao rio.” No 
entanto, graças ao ferrenho tradicionalismo romano, 
não se desconsiderou o direito arcaico mesmo na 
época de Justiniano. 
Período Clássico 
Ê A transição para o período clássico vem da conquista 
romana de todo o Mediterrâneo, no auge de sua 
história, exigindo assim inovações e aperfeiçoamentos 
do direito, que encontraram alternativas à legislação 
formal. 
Ê Este aperfeiçoamento não ocorreu como o seria 
modernamente, pela sanção de novas leis. A evolução 
clássica do direito romano se deu mormente por 
modificações práticas, aplicadas pelos magistrados e 
jurisconsultos a casos concretos, de forma a suprir as 
lacunas das normas vigentes ou mesmo contraria-las 
ou negá-las em todo. 
Ê Estes magistrados eram os pretores e juristas. 
Ê Pretores: Cuidavam da primeira fase do processo 
entre particulares, verificando as alegações e fixando 
os limites da contenda. 
9 Seu amplo poder de mando, denominado 
imperium, lhes dava discrição para: 
• Negar ações propostas 
• Admitir ações até então 
desconhecidas pelo ius civile. 
9 Suas reformas e inovações pretendidas eram 
publicadas em editos, ao início de seu mando 
de um ano, e estes se sucediam num corpo 
estratificado e finalmente codificado por volta 
de 130 d.C., sendo este direito pretoriano 
intitulado ius honorarium. 
9 Numa analogia aos nossos tempos, pode-se 
comparar os editos pretorianos às súmulas 
de jurisprudência que complementam o 
direito positivo; mas eram mais poderosos, 
dado que, mesmo sendo formalmente 
considerados diferentes do ius civile, na prática 
eles o substituíram. 
9 Instruindo o pretor os juristas sobre as 
particularidades da apreciação do caso, estes 
adaptavam as regras às novas exigências, 
9 Iam pela via uma interpretação jurisprudencial 
similar à que encontramos nos tribunais de 
hoje, conquanto mais ampla. 
9 Aos juristas de maior prestígio deram-se o 
nome, na época de Augusto, de jurisconsultos, 
cujo parecer tinha força obrigatória, 
excetuando quando conflitantes entre si. Seu 
método era casuístico, averso a abstrações e 
generalizações, como é próprio a este período 
romano. 
 
Com está grande produção jurídica concreta por parte 
dos magistrados e jurisconsultos, o direito romanoviveu, 
no período clássico, sua época de maior gênio criativo. 
 
Período Pós-Clássico 
Ê O terceiro e último período, pós-clássico, já encontra 
sua definição no nome: se resume a uma codificação 
Direito 
Romano
Período 
Arcaico
Período 
Clássico
Período 
pós-clássico
@Kamilab.st – Resumo Direito Romano 
 
 
3 
do legado jurídico clássico, sem grandes produções de 
cunho original além das constituições imperiais, 
acompanhando a decadência da civilização em quase 
todos os setores. 
Ê Embora aparentemente negativa, é desta decadência 
que surge a necessidade de superar a natural aversão 
romana à codificação, não se empreendendo nenhuma 
entre as do pós-clássico e as XII Tábuas, lá no período 
arcaico. 
Ê O esforço hercúleo de colecionar todo o direito clássico 
vigente foi obra de Justiniano. Sob suas ordens, 
produziram-se, com impressionante eficiência, o 
Digesto, compilando três milhões de linhas redigidas por 
jurisconsultos clássicos; 
9 Código, das constituições imperiais; 
9 Institutas, manual de direito para estudantes; 
9 Novellae, do grande número de novas leis 
justinianeias. 
Ê Juntos, o Código, o Digesto, as Institutas e as Novellae 
formam o Corpus Iuris Civilis, assim nomeados ao fim 
do século XVI d.C. Foi mérito dessa codificação de 
Justiniano a preservação do direito romano para a 
posteridade. 
Fontes do direito romano 
Ê O Direito como fenômeno refletor da cultura de uma 
determinada sociedade é alicerçado nos valores que 
impregnam a alma de cada cidadão e nos fatos 
cotidianos da existência do grupo para haver a 
formularização das normas que terão vigência durante 
os períodos da história social; 
Ê Sejam elas positivas ou apenas transmitidas pelos 
costumes do agrupamento. Durante a existência da 
sociedade Romana, na Antiguidade e Parte da Idade 
Média, seu Direito evoluía de acordo com sua 
organização de poderes e classes sociais, a forma de 
governo e as sociedades que caíam sob seu domínio. 
Ê Dessa variação de fatores sociais e políticos brotaram 
as fontes do "rio que irrigaria e daria sustento aos 
modernos sistemas jurídicos vigentes" na Europa e 
todos os pontos do mundo que sofreram sua influência 
nos últimos cincos séculos como colônias. 
Ê As fontes do Direito podem ser os modos de 
conhecimento das instituições vigentes em um 
determinado complexo jurídico em uma determinada 
época, tendo um caráter mais informativo e histórico; 
mas, podem ser as instituições de onde provêm a 
jurisprudência e o sistema jurisprudencial, as bases de 
seus institutos, forma, conteúdo e organização que os 
caracterizam e fazem vigorar. 
Ê A cidade de Roma teve como sistemas de governo a 
Realeza; a República e o Império, que pode ser 
subdividido em Principado e Dominato. 
Ê Durante os dois primeiros sistemas o Direito teve 
grande participação popular em suas decisões, fossem 
sentenças, estabelecimento de diretrizes de governo ou 
elaboração de normas. 
Ê Durante o império a autoridade delegada ao chefe 
supremo lhe permitia de "próprio punho" a elaboração 
das normas e parâmetros de governo, constituitiones 
dando assim o costume e oratória, típicos das práticas 
jurídicas romanas, lugar à norma que escrita procuraria 
a própria prevalência no espaço e no tempo. 
Ê A principal fonte do Direito em Roma durante o período 
em que os reis eram seus governantes maiores foi o 
costume dos antepassados, o mos maiorum. 
Ê As leis instituídas pelo soberano tinham caráter 
religioso e, eram elaboradas não só por ele, mas 
também, pelos pontífices. 
Ê Modernamente, a assertiva de Pompônio de que os 
reis propunham aos comícios curiatos a votação de 
determinadas leis régias é negada pois estas 
assembleias teriam realmente deliberação na 
apreciação de casos concretos. 
Ê Pela afirmação de Pompônio haveria sido elaborado ao 
fim da Realeza em trabalho de compilação das leis 
régias o chamado lus Papirianum, escrito por Sexto 
Papirio. Na realidade, pelo comentário de Grânio Franco 
este trabalho haveria de ser escrito, sim, no fim da 
República ou nos começos do Império, no Principado. 
A constatação da existência da obra foi feita tendo a 
compilação o mesmo objetivo citado, mas sua autoria 
não pode ser comprovada, pois Papírio seria 
provavelmente, uma personalidade fictícia, pois Cícero, 
Tito Lívio e Varrão se referem às leis régias e nunca 
aos lus Civile Papirium. 
Ê Durante o período republicano, com o Senado no topo 
da esfera de poder, o, costume continuou como 
importante fonte jurídica, ao lado da Lex, do Plebiscitum 
e dos Editos dos Magistrados (pretores). 
Ê O costume, como forma primordial e espontânea da 
formação do Direito, o costume transpôs o período da 
Realeza chegando à República Romana. Era 
denominado por consuetudo, mores e mores maiorum. 
@Kamilab.st – Resumo Direito Romano 
 
 
4 
Ê Consistia na interpretação dos fatos jurídicos 
estabelecidos pelas práticas históricas da sociedade. 
Por seu caráter primordial, era impregnado pelas 
concepções religiosas, seguindo a suposta vontade dos 
deuses. 
Ê Com o surgimento da lei escrita veio ele (costume) ser 
institucionalizado passando a vigorar ao lado daquilo que 
seria editado pelos elaboradores da lex. 
Ê Lex: A partir dela surgiu no cenário jurídico a 
possibilidade do registro daquilo que fosse Direito e 
pôde haver uma primeira distinção entre os conceitos 
de norma e práticas usuais (costume). Seu sentido ao 
surgir é amplificado em relação à moderna acepção de 
seu conceito, incluindo-se nele toda e qualquer norma 
escrita. 
Ê As fontes do direito romano foram (e são) utilizadas 
para pautar as ações do Estado e de seus 
governantes. Àquela época já se pensava em 
estruturar o ordenamento jurídico através de pilares, 
sendo as fontes do direito e seus princípios. 
Ê São exemplos de fontes do direito 
romano: 
9 Costumes também conhecidos como mos 
maiorum, costumes dos ancestrais; 
9 Lei e Plebiscito: Eram aprovados por meio 
da manifestação popular, podendo se 
manifestar os cidadãos romanos; 
9 Senatus-Consultos: Tratava-se de 
decisões tomadas pelo senado, direcionadas 
aos magistrados, as quais deveriam ser 
convertidas em indiretamente em nova 
legislação imperial; 
9 Constituições Imperiais: Eram compostas 
pela interpretação legal do direito realizada 
pelo imperador, o qual atuava como uma 
espécie de poder constituinte, pois criava nova 
lei ou a atualizava; 
9 Editos de Magistrados: Eram divulgados 
ainda no início do mandato das autoridades, 
uma espécie de promessa de eleitoral, o qual 
era cumprido durante o exercício de sua 
magistratura; 
9 Jurisprudência trata-se de inovações no 
direito, criadas através das decisões dos 
magistrados. A jurisprudência é utilizada até 
hoje no mundo jurídico, inclusive no Brasil. 
 
Importância do Direito Romano 
no Brasil 
Ê É importante destacarmos a importância e influência do 
direito romano na formação jurídica que há no Brasil. 
Ê Até hoje se debatem sobre vários princípios, 
fundamentos, normas e a própria estrutura de alguns 
instrumentos jurídicos romanos serem utilizados até 
hoje, em muitos países. 
Ê A partir do século XII, surgiram várias escolas do 
direito, as quais proporcionaram a criação do que se 
chama de direito comum, por meio do uso e aplicação 
prática de suas normas. 
9 Um exemplo de escolas do direito é a escola 
Jusnaturalista, a qual foi base para o código da 
Prússia, por meio do qual foi criado o código 
Francês e diversos outros ao redor do mundo, 
como o Alemão. 
Ê No Brasil ainda há grande influência do direito romano, 
pois o mesmo possuiu importante papel na aplicação 
prática do direito no país. 
Ê Através das Ordenações de Portugal o Direito Romano 
teve aplicações práticas no Brasil. Essas Ordenações 
possuíram validade até que a instituição do Código Civil 
de 1916, sendo este o primeiro conjunto de leis civis 
nacionais. 
Ê Entre todos os códigos civis instituídos no Brasil, 
destaca-se a grande influênciado direito romano na 
elaboração da constituição federal e diversos outros 
normativos jurídicos nacionais. 
Ê A importância do direito romano concentra-se no 
fantástico desenvolvimento e refinamento atingidos 
principalmente no campo do direito civil. O que 
chamamos hoje de direito romano representa um 
milênio de desenvolvimento do pensamento e dos 
sistemas jurídicos, que atingiu o seu auge no direito 
clássico. 
Ê Algumas das soluções jurídicas romanas, 
especialmente de direito privado, provaram-se 
atemporais, sendo adotadas até hoje. 
Ê Desde o renascimento do direito romano na idade 
média, passando pelos glosadores, comentadores, 
humanistas, pela Escola Histórica e pela pandectística, 
até os dias atuais, como uma ciência histórica do direito 
romano; 
@Kamilab.st – Resumo Direito Romano 
 
 
5 
Ê As antigas fontes romanas sempre nos revelaram e 
revelam inesperados e fundamentais novos 
conhecimentos. 
Ê Direito Romano: Constituiu um corpo jurídico 
sem igual nos tempos antigos e forneceu as bases do 
direito.	 
Ê As estradas romanas, perfeitamente pavimentadas, 
uniam todas as províncias do império e continuaram a 
facilitar os deslocamentos por terra dos povos que se 
radicaram nas antigas terras imperiais ao longo dos 
séculos, apesar de seu estado de abandono. 
Ê Conservaram-se delas grandes trechos e seu traçado 
foi seguido, em linhas gerais, por muitas das grandes 
vias modernas de comunicação.	 
Ê As obras públicas, tais como pontes, represas e 
aquedutos ainda causam impressão pelo domínio da 
técnica e o poderio que revelam. Muitas cidades 
europeias mostram ainda em seu conjunto urbano os 
vestígios das colônias romanas que foram no passado.	 
Ê A arte Romana não foi original, mas Roma transmitiu 
os feitos dos artistas gregos. Os poucos vestígios que 
sobreviveram da pintura romana mostram que as 
tradições gregas continuavam vivas.	 
Ê O cristianismo se valeu do Império Romano para sua 
expansão e organização e depois de vinte séculos de 
existência são evidentes as marcas por ele deixadas 
no mundo romano.	 
Ê O latim se tornou universal e está na origem do 
espanhol, italiano, português, francês, catalão e o 
romeno. Depois de quase dois mil anos, pode-se ainda 
falar de um mundo latino de características bem 
diferenciadas.		 								 
Ê O estudo do direito romano se realizada por meio da 
sua evolução histórica, demarcada em três períodos: 
9 Arcaico, de direito religioso e primitivo; 
9 Clássico, do gênio criativo dos pretores e 
jurisconsultos; 
9 Pós-clássico, das codificações de Justiniano. 
Ê Tem-se nestes o princípio, o desenvolvimento e a 
consolidação desta que é a base jurídica de quase todo 
o Ocidente. 
Ê É de suma importância o conhecimento do Direito 
Romano nos dias atuais, haja vista, a influência que 
exerce em nossas vidas. Percebe-se que o homem 
não nasceu para viver só. E quando no seio da 
sociedade, para que houvesse um equilíbrio nas 
interações, se fez necessário o Direito. O Direito que 
todos exercemos e é tutelado pelo Estado, tem origem 
no Direito Romano que rompeu barreiras por mais de 
doze séculos até chegar aos nossos dias, redesenhado 
a nossa realidade, entretanto vigora institutos dentre os 
quais o de compra e venda, da liberdade, arrendamento 
de terras, empréstimo, depósito, comodato, penhor, 
hipoteca, pátrio poder (poder familiar) , usucapião, 
divórcio, testamento, tutela, curatela, adoção e outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito RomanoDireito Romano
Os romanos foram os primeiros a elaborar
um ordenamento jurídico coerente. Sem
grandes preocupações sistémicas, os
romanos produziram uma grande síntese
jurídica, o corpus Iuris Civilis. 
O período do Baixo Império é caracterizado
pela concentração quase absoluta dos
poderes nas mãos do Imperador.
O imperador Justiniano morre
mas o império romano continua
até 1.453d.C, com a queda de
Constantinopla. É o fim da Idade
Média e início do Renascimento
Os Romanos são os maiores do Direito
Privado. Não deram muita importância
para o Direito Público
Direito Romano na Idade Média:
O direito
consuetudinário
era bastante
primitivo;
Apoio dos
imperadores que
estavam desejosos
de se libertar dos
entraves feudais
Apoio dos
imperadores que
estavam desejosos
de se libertar dos
entraves feudais
@Kamilab.st@Kamilab.st

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