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Leonan José – T5 GLICÓLISE – RESUMO LEHNINGER Glicose → piruvato Parte da energia livre da glicose é conservada em ATP. A glicólise é a principal via de obtenção de energia por meio da glicose. Alguns tecidos e células só conseguem obter energia por meio da glicólise. Fermentação é um termo geral para a degradação da glicose sem o uso de oxigênio para obter energia. Mais antigo meio de obtenção de energia. A glicólise é igual em todas as espécies, só mudam alguns detalhes. São 10 passos divididos em 2 fases Fase preparatória Fosforilação da glicose e sua conversão a gliceraldeído- 3-fosfato Fase de pagamento Conversão oxidativa do gliceraldeído-3-fosfato em piruvato e formação acoplada de ATP e NADH O piruvato tem 3 destinos 1. Piruvato é oxidado para formar uma parte da acetilcoenzima A. Essa será completamente oxidado no ciclo de Krebs e todo esse transito de elétrons ajuda na produção de ATP. 2. Piruvato é reduzido a lactato por meio da fermentação láctica em situações de hipóxia na contração muscular 3. Piruvato produz etanol: fermentação etanólica / alcoólica A oxidação do piruvato tem destinos catabólicos, mas também anabólicos. A formação de ATP e NADH A energia da glicose é dividida em 2 partes: uma porção se conserva em ATP e a maior parte forma o piruvato. Formação de 1 piruvato = formação de 2 ATP = formação de 2 NADH A equação da glicose é dividida em 1) conversão de glicose em piruvato (exergônica –catabolismo-) e 2) formação de ATP a partir de ADP + P (endergônica = +anabolismo+) A soma das equações fornece uma variação de energia padrão da glicólise de – 85 KJ/mol É um processo irreversível A importância dos intermediários fosforilados A glicólise possui 10 passos. Cada um dos 9 intermediários são fosforilados. Mas qual a importância disso? 1. Aprisionamento dos açúcares fosforilados por falta de transportadores para eles na membrana 2. Os intermediários geram compostos com alta energia (G6P) para alimentar a via. O ATP é quebrado em ADP e essa quebra gera uma energia livre de ligação, que colabora com a reação. 3. A maioria das enzimas da glicólise requer magnésio. Os grupamentos fosfato do ADP, do ATP e dos intermediários glicolíticos formam complexos com o magnésio. A fase preparatória da glicólise requer ATP Na fase preparatória, 2 ATP são consumidos, formando ADP + P. Esse fosfato é utilizado para fosforilar a glicose (que é uma hexose). Isso forma hexoses fosforiladas, que, automaticamente, se tornam intermediários da glicólise. Então, o fosfato “estimula” a reação. Sabendo que toda reação precisa de catalisadores, o catalisador nesse caso é a hexocinase (CINASES: fazem transferência do grupo fosforil do ATP para um aceptor nucleofílico. No nosso caso, o aceptor é a hexose). A hexocinase requer magnésio, já que o verdadeiro substrato da enzima é o complexo magnésio- ATP. A hexocinase está presente em praticamente todos os organismos. O genoma humano codifica quatro hexocinase diferentes (I a IV), e todas elas catalisam a mesma reação. Duas ou mais enzimas que catalisam a mesma reação, mas são codificadas por genes diferentes, são chamadas de isoenzimas. A enzima que forma a frutose-1,6-bifosfato é chamada de PFK-1. A reação com PFK-1 é irreversível, ou seja, é o primeiro sinal de “comprometimento” com a via, depois disso, não deve sair mais dela. A fase de pagamento da glicólise produz ATP e NADH Já sabemos que parte da energia da glicose é conservada em forma de ATP e NADH. É importante lembrar que 1 glicose rende 2 gliceraldeído-3-fosfato na fase preparatória. A segunda fase é composta pela conversão desses gliceraldeído-3-fosfato em 2 piruvatos e 4 ATP. No entanto, o rendimento final é apenas 2 ATP, pois 2 foram gastos na fase preparatória.
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