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Metabolismo das Lipoproteínas

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METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS 
BRENDA MARIA DA SILVA BEZERRA
DAIANA MENDES FELIX
MARIA EDUARDA LIMA OLIVEIRA
SABRINA DE CÁSSIA MACEDO BATISTA 
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
As lipoproteínas plasmáticas são complexos moleculares de lipídeos e proteínas especificas denominadas APOproteínas. 
Estas partículas estão em constante estado de síntese, degradação e remoção do plasma.
Consistem em uma estrutura esferoide de caráter micelar, em que na superfície estão os lipídeos hidrofílicos e no interior os hidrofóbicos. Possuem uma monocamada de fosfolipideos envolvendo um núcleo de triglicerídeos e ésteres de colesterol.
LIPOPROTEÍNAS 
As quatro principais lipoproteínas encontradas em circulação no plasma são:
 Quilomicrons sintetizados nos enterócitos do intestino delgado; responsáveis pelo transporte de triglicerídeos exógenos. 
Contém: Apo B48, APO CII e CIII, Apo E, Apo AI e AII. 
 VLDL (lipoproteína de densidade muito baixa) sintetizada nos hepatócitos; responsável pelo transporte de triglicerídeos endógenos e de colesterol.
Contém: Apo B100 e Apo CIII.
 LDL (lipoproteína de baixa densidade) transporta majoritariamente colesterol livre. 
Contém Apo B100. 
 HDL (lipoproteína de alta densidade) sintetizada no fígado; realiza o transporte de fosfolipídeos e ésteres de colesterol.
Contém Apo AI, Apo CI e Apo E.
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
LIPOPROTEÍNAS 
 A digestão lipídica se inicia com as lipases lingual e gástrica e é continuada no intestino com a ação da lipase pancreática.
 Os produtos da digestão lipídica (monoglicerídeos, lisofosfatidilcolina e colesterol livre) destacam-se das micelas de sais biliares e cruzam a membrana da borda em escova do enterócito por absorção passiva.
CICLO EXÓGENO: METABOLISMO DOS QUILOMICRONS 
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
 O transporte dos produtos lipídicos dentro do enterócito até o reticulo endoplasmático é mediado por um proteína ligante de ácidos graxos (FABP).
No reticulo endoplasmático liso (REL), os produtos da digestão lipídica são reesterificados, formando triglicerídeos, colesterol esterificado e fosfatidilcolina, pela atuação de enzimas da superfície da membrana desta organela.
Os lipídeos formados migram pelas cisternas do REL até o RE rugoso, aos quais são adicionados as APOs B48, AI, AII e AIV, originando partículas que são transportadas pelo C. Golgi para o processamento final. 
Assim, foi formado o Quilomicron nascente. 
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
CICLO EXÓGENO: METABOLISMO DOS QUILOMICRONS 
 Os QM nascentes, são secretados pela pelas vesículas de Golgi na circulação linfática, onde interagem com HDL e recebem Apo C e Apo E, doando Apo AI e Apo IV e perdendo fosfolipideos.
 A nível de ducto torácico, os QM nascentes passam para a circulação sanguínea e, no plasma, sofrem ação da LIPOPROTEÍNA LIPASE (LPL), que atua hidrolisando os triglicerídeos presentes nesses QMs em ácidos graxos e glicerol, que serão captados por tecidos periféricos para serem utilizados. 
CICLO EXÓGENO: METABOLISMO DOS QUILOMICRONS 
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
 Pela ação da LPL, os quilomícrons perdem mais de 80% de sua massa, passando a ser designados como QM remanescentes.
 Os QM remanescentes retornam ao fígado e sofrem ação de um lipase hepática e devolvem Apo A e C para o HDL, permanecendo apenas com Apo E.
 O destino dessa partícula é ser captado pelo fígado por meio do receptor de LDL que reconhece a Apo E. 
 O conteúdo restante dos QM é degradado em ácidos graxos, glicerol, colesterol (que será excretado pela bile nas fezes) e, os produtos são usados para a formação do VLDL.
CICLO EXÓGENO: METABOLISMO DOS QUILOMICRONS 
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
CICLO EXÓGENO: METABOLISMO DOS QUILOMICRONS 
 O ciclo endógeno se inicia com a formação de lipoproteínas ricas em triglicerídeos, como as VLDL, no hepatócito, tendo como proteína estrutural a Apo B100.
 A função principal da VLDL é o transporte de triglicerídeos e de colesterol do fígado para os tecidos periféricos.
 Os ácidos graxos empregados na sínese de triglicerídeos, fosfolipídios e na esterificação do colesterol no hepatócito são derivados da:
 
CICLO ENDÓGENO: METABOLISMO DA VLDL
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
Via glicolítica síntese de novo colesterol a partir de acetil-coA;
Captação de ácidos graxos livres por um processo passivo;
Hidrólise intracelular dos remanescentes das lipoproteínas captadas pelo fígado.
 A VLDL é formada no retículo endoplasmático do hepatócito, por um processo semelhante à síntese dos quilomicrons. Nesta organela, o VLDL adquire sua componente principal, a Apo B100.
 A VLDL é então armazenada nas vesículas de Golgi e é secretada para a circulação plasmática, onde possui uma meia vida que varia de 2 a 4 horas e adquire as Apos A, C e E de uma molécula de HDL.
 Ainda no sangue, a VLDL sofre ação da lipoproteína lipase (LPL) e passa a ser convertida em partículas menos densas, em consequência da hidrólise de seus triglicerídeos. 
CICLO ENDÓGENO: METABOLISMO DA VLDL
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
 O material em excesso da superfície externa da VLDL (fosfolipídios e colesterol) é utilizado para a síntese plasmática de HDL. 
 Quando a VLDL é degradada pela LPL, seus remanescentes são formados e recebem a denominação de IDL ou lipoproteínas de densidade intermediária.
 Uma fração da IDL plasmática é removida rapidamente pelo fígado, principal sítio de catabolismo das lipoproteínas que possuem Apo B. A remoção pelo fígado ocorre pela afinidade dessa apoproteína aos receptores de LDL (rLDL).
CICLO ENDÓGENO: METABOLISMO DA VLDL
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
CICLO ENDÓGENO: METABOLISMO DA VLDL e LDL
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
IDL não captada pelo fígado lipólise adicional por LPL, formando LDL.
IDL
(VLDL remanescente) 
PERDE SUAS PROPRIEDADES FÍSICAS E APOs (exceto Apo B100)
LDL
 Em indivíduos normais, a LDL é responsável por carregar 2/3 do colesterol plasmático total. 
 O colesterol fornecido pela LDL para s tecidos extra-hepáticos é utilizado na síntese de hormônios esteroides no córtex adrenal e nas gônadas, na síntese de membranas e na síntese de mais VLDL.
CICLO ENDÓGENO: METABOLISMO DA LDL
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
 Os rLDL estão localizados em regiões diferentes da membrana citoplasmática do hepatócito, denominadas depressões cobertas, por serem envolvidas por uma proteína chamada claritina. 
 Após a ligação da lipoproteína ao receptor, essa região sofre uma rápida invaginação ou endocitose, formando uma vesícula endolítica.
 O envoltório de claritina se dissocia e várias vesículas se fundem formando os endossomos, que se fundem com lisossomos.
Os componentes da lipoproteína sofrem ação das enzimas lisossômicas e são degradados: colesterol estirificado em colesterol livre e triglicerídeos em ácidos graxos e glicerol.
CICLO ENDÓGENO: RECEPTOR DE LDL
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
CICLO ENDÓGENO: RECEPTOR DE LDL
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
 A HDL é formada a partir dos fosfolipídios, colesterol e Apo AI liberados pelo catabolismo dos quilomicrons e da VLDL, pela ação da enzima lecitina colesterol acil transferase (LCAT).
 A síntese pode ocorrer no fígado e no intestino delgado. Ao ser formada, a HDL apresenta uma forma discoidal por possuir uma bicamada fosfolipídica.
 A HDL, bastante rica em lecitina (fosfatidilcolina), apresenta ainda, a Apo AI. Essa apoproteína capta a enzima plasmática LCAT que esterifica colesterol livre. 
 A HDL transporta então os ésteres de colesterol localizados em seu interior por serem muito hidrofóbicos.
CICLO ENDÓGENO: METABOLISMO DA HDL
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
 A medida que é metabolizada, a HDL (nascente) se enriquece de ésteres de colesterol e adquire uma forma mais esférica, passando a ser designada HDL 2.
 A HDL 2 é captada pelo fígado, onde sofre ação da lipase hepática e o seu colesterol é secretado pela bile através das fezes.Quanto maior for o conteúdo de colesterol HDL 2 de um indivíduo, mais favorável, pois significa que está havendo uma boa esterificação e esse colesterol tende a ser excretado pelo fígado e não a se acumular no corpo. 
CICLO ENDÓGENO: METABOLISMO DA HDL
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
CICLO ENDÓGENO
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
 Alterações metabólicas lipídicas decorrentes de distúrbio em qualquer fase do metabolismo lipídico, que ocasionem repercussão nos níveis séricos das lipoproteínas.
Hipercolesterolemia isolada (valores aumentados do CT); 
Hipertrigliceridemia isolada (valores aumentados dos TG); 
Hiperlipidemia mista (valores aumentados do CT e dos TG);
Diminuição isolada do HDL-c ou em associação com aumento do LDL-c e/ou dos TG.
DISLIPIDEMIAS
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
 
DIAGNÓSTICO ETIÓLOGICO 
Primárias: Causas genéticas; algumas só se manifestando quando há influência ambiental.
Podendo ser classificadas em:
DISLIPIDEMIAS
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
Secundárias: Causadas por outras doenças ou pelo uso de medicamentos. 
OBS: Aos aumentos do CT correspondem aumentos equivalentes de LDL-c; LP-X é uma lipoproteína, na faixa de densidade LDL, constituída de colesterol livre e de fosfolípides, que se acumulam em portadores de Icterícia obstrutiva. 
DISLIPIDEMIAS
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
SINAIS FÍSICOS 
O XANTOMA é uma espécie de tumor benigno de pele composto de lipídeos.
 
Xantomas de pálpebras e tendinosos presentes em Hipercolesterolemia comum ( LDL-c: defeitos no rLDL ou mutação da Apo B100)
Xantoma tuberoso presentes em Disbetalipoproteinemia familiar
(defeitos na remoção dos remanescentes de QM e de VLDL).
Em caso de hipertrigliceridemia acentuada, podem surgir xantomas eruptivos. Xantomas ou estrias localizados na palma das mãos, de cor alaranjada, são peculiares ao tipo III.
DISLIPIDEMIAS
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
Arco corneano é o acúmulo de gordura ao redor da íris; pode ser encontrado em Hipercolesterolemia familiar.
Hipercolesterolemia familiar é caracterizado pela ausência total ou parcial dos LDL-receptores (II a) ou por mutação na Apo B100 que reduz sua afinidade por esses receptores (II b). 
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
DISLIPIDEMIAS
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
DISLIPIDEMIAS
Terapêutica das Dislipidemias
Mudança de hábito alimentar 
Dietoterapia - Propiciar cardápio diversificado e ao mesmo tempo agradável e prático.
Nutricionista - Deve-se recorrer à orientação de uma nutricionista, sempre que necessário. 
Combate ao tabagismo - O tabagismo é um importante fator de risco de DAC.
Estímulo ao exercício físico - A prática regular de exercício físico aeróbico aumenta o HDL-c e a sensibilidade à insulina, reduz a pressão arterial, colabora no controle do peso corporal, além de reduzir os TG.
TRATAMENTO FARMACOLOGICO : 
Vastatinas - - Conhecidas também por estatinas, esses fármacos inibem parcialmente a HMG-CoA redutase, levando à diminuição da síntese intracelular do colesterol, ao aumento da formação dos LDL-receptores e à diminuição das VLDL. 
 
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