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Deriva continental

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Instituto Superior Politécnico De Angola
Departamento De Ciências Tecnológicas E Engenharia 
Licenciatura Em Geologia E Minas
Deriva Continental
Turma: LGM1M
Sala: 11
Turno: Manhã Docente
____________________
Introdução
Neste trabalho iremos abordar um tema bastante renomado em geologia, no caso “Deriva continental”. Teoria está desenvolvida pelo metereologista alemão, Alfred Wegener. Revolucionando assim a maneira, ou seja, a ideia que o mundo tinha sobre a disposição destas grandes massas a que chamamos contientes.
O conceito de Deriva Continental existe desde o final do século XVI e século XVII, quando cientistas notaram o perfeito encaixe entre as linhas costeiras em ambos os lados do Atlântico, como se as Américas, Europa e África tivessem estado juntas em determinado momento, e depois, se afastaram por deriva. Mas foi somente no século XX, que  Alfred Wegener escreveu sobre a fragmentação e deriva dos continentes no seu livro “A origem dos Continentes e Oceanos”
 Desenvolvimento
A teoria da DERIVA CONTINENTAL, estabelecia que há 200 milhões de anos, todas as massas continentais existentes estavam concentradas em um supercontinente, que ele denominou de Pangeia.
A quebra do supercontinente Pangeia originou, inicialmente, duas grandes massas continentais: a Laurásia no hemisfério Norte, e o Gondwana no Hemisfério Sul, segundo Alexander Du Toit, um dos defensores da idéia de Wegener. A Laurásia e o Gondwana teriam continuado o processo de separação, originando os continentes que conhecemos na atualidade. 
Laurásia( América e Eurásia) e Gondwana(América do Sul, Àfrica, Austrália, 
Índia e Antartida)
As principais eviências em que a teoria de weener se apoiava era especialmente na similaridade das linhas de costa da América do sul e Àfrica; por evidências fornecidas por formações geólogicas presentes nos dois continentes, e pela distribuiçãode de fosséis e plantas em ambos continentes. Baseou-se em evidências do tipo: 
· Morfológicos - Wegener apercebeu-se da complementaridade existente entre a costa ocidental de África com a costa oriental da América do Sul e, mais tarde, entre outros continentes separados atualmente. 
· Paleontológicos - Fósseis de seres vivos de uma mesma espécie foram encontrados em locais que distam atualmente milhares de quilómetros, estando ainda separados por oceanos. Devido às suas características, assume-se que seria extremamente difícil que estes seres vivos tivessem percorrido estas distâncias ou atravessado os oceanos. Para além disso, cada espécie desenvolve-se num determinado habitat, o que implica que os locais afastados estiveram outrora em zonas mais próximas do planeta, pois teriam de ter o mesmo clima para possuir as mesmas espécies. 
· Paleoclimáticos - Os sedimentos glaciares só se formam em zonas de grandes altitudes e baixas temperaturas - pólos. No entanto, foram encontrados estes sedimentos em zonas como a África do Sul ou Índia, indicando que estes locais já se encontraram outrora próximos do Pólo Sul, e que, entretanto, afastaram-se - mantendo os registros rochosos. 
· Litológicos - Rochas encontradas na América do Sul e África, com a mesma idade, são semelhantes (por exemplo, formadas pelos mesmos minerais). Para que isto aconteça, tiveram de estar expostas aos mesmos fenómenos de formação habituais nas rochas. Pelo contrário, as rochas formadas atualmente nesses locais apresentam características diferentes. Existe ainda continuidade de formações rochosas entre as duas costas - como, por exemplo, cordilheiras montanhosas
Embora fosse uma teoria baseada em muitos estudos e evidências empíricas, a Deriva Continental de Wegener não foi muito aceita em sua época, pois não se concebia uma ideia que explicasse o motivo da movimentação desses continentes, embora houvesse suspeitas de que a camada superficial terrestre estivesse flutuando sobre uma camada líquida quente, que hoje sabemos ser o manto.
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), com o desenvolvimento de equipamentos e tecnologias mais avançadas, a exemplo dos sonares, é que se pôde conceber o fato de que a crosta terrestre é apenas uma fina camada superior do planeta que se encontra dividida em várias placas tectônicas, que se movimentam continuamente. Com isso, as suspeitas levantadas no passado e defendidas por Wegener puderam ser finalmente comprovadas.
Vale ressaltar que a formação dos continentes atuais não é o processo “final” da deriva continental, uma vez que eles continuam a movimentar-se, porém em uma velocidade de apenas poucos centímetros ao longo de vários anos. Daqui a alguns milhões de anos, é bem possível que a configuração das terras emersas apresente diferenças em relação ao seu estágio atual.
Alfred Wegener morreu durante uma expedição meteorológica à Groenlândia, em 1930. A idéia de comprovar a teoria da deriva continental ocupou toda a sua vida. A teoria de Wegener foi muito contestada nos anos seguintes à sua morte, com o principal ponto negativo sendo o fato de que as massas continentais não poderiam se movimentar pelos oceanos da maneira proposta sem se fragmentar inteiramente, o que foi argumentado por Harold Jeffreys, um renomado sismólogo inglês. No início da década de 1950, porém, as idéias de Wegener foram retomadas, face a novas observações e descobertas científicas, ligadas especialmente aos oceanos. Um novo debate surgiu sobre as provocativas idéias de Wegener e suas implicações. 
 
A deriva continental redescutida
Principais descobertas científicas que causaram a retomada da discussão da idéia de mobilidade dos continentes: 
· Verificação do fato de que o assoalho oceânico é jovem e contém muitas feições fisiográfica
· confirmação das reversões geomagnéticas no passado da Terra;
· aparecimento da hipótese do afastamento do assoalho oceânico e conseqüente reciclagem da crosta oceânica;
· comprovação científica da distribuição de terremotos e vulcanismo ao longo de trincheiras oceânicas e cadeias de montes submarinos.
A constatação da existência das placas tectônicas também trouxe a comprovação que faltava para a antiga teoria da Deriva Continental, explicando também a distribuição de muitas feições geológicas de grandes proporções que resultaram do movimento ao longo dos limites de placas, como cadeias de montanhas, associações de rochas, estruturas do fundo do mar, vulcões e terremotos.
Placas Tectônicas
As placas tectônicas representam as diferentes partes da crosta terrestre e estão sempre em movimento, causando alterações nas formas de relevo do planeta. Nela se encontram os continentes e oceanos.
A Teoria das Placas tectônicas parte do pressuposto de que a crosta terrestre está dividida em grandes blocos semirrígidos, ou seja, em placas que abrangem os continentes e o fundo oceânico. Essas placas movimentam-se sobre o magma, impulsionadas por forças vindas do no interior da Terra. Portanto, a superfície terrestre não é uma placa imóvel, como era falado no passado.
A camada da superfície terrestre é constituída por sete principais placas rochosas rígidas que mudam de posição e se encaixam como peças de um quebra-cabeça.
O movimento dessas placas podem ser convergentes, quando se movem uma contra a outra e divergentes, quando se afastam ou conservativo, quando se movem vertical ou paralelamente.Ao movimento das placas são responsáveis pelos vulcões, terremotos e tsunamis. Assim como a formação dos continentes e mares, formação de cadeias de montanhas e de toda a paisagem que se situa sobre essas placas tectônicas.
A litosfera – nome dado para designar toda a porção sólida superior da Terra – é bastante fina em relação ao interior do planeta, de forma que ela foi facilmente rompida ao longo do tempoem função da pressão interna exercida pelo magma. O movimento das placas, resultado dessa ruptura, é continuado em razão da pressão exercida pelas correntes ou células de convecção do magma terrestre. 
As princípais placas tectônicas são: 
· Placa Africana
· Placa Antártica
· Placa Australiana
· Placa Eurasiática
· Placa do Pacífico
· Placa Norte-americana
· Placa Sul-americana
· Placa de Nazca
· Placa de Scotia
· Placa Caribenha
· Placa Indiana
· Placa das Filipinas
Todas as placas estão em movimento actualmete,mas cada uma se move com uma velocidade e uma direção, a média de deslocamento é de 10,1cm/ano.
	Conclusão
Para se chegar à formulação da teoria da Tectônica de Placas, atualmente mais aceita no meio científico, foram necessários anos de pesquisas geológicas, paleogeográficas, paleoclimáticas, paleontológicas, geofísicas,ect. Hj já podemos afirmar que de facto que ao longo do tempo geologico desenvolveu-se uma crosta rochosa primitiva que com o movimento do manto foi se “quebrando” e se deslocando, os continentes estavam encaixados, mas com o passar dos bilhões de anos eles se afastaram pois as rochas continentais flutuam sobre o manto, isso faz com que elas se desloquem. Concluimos dizendo que Deriva continental resumidamente é o afastamento dos continentes devido ao movimento das placas.
Bibliografia:
-WWW.Infoescola.com
-WWW.iag.usp.nr
-WWW.todamateria.com.br
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