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CONTABILIDADE AVANÇADA II, 02

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21/04/2021 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_671780_1&PA… 1/31
CONTABILIDADE CONTABILIDADE 
AVANCADA IIAVANCADA II
Me. Johny Henrique Magalhães Casado
I N I C I A R
21/04/2021 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_671780_1&PA… 2/31
introdução
Introdução
Iniciamos esta unidade destacando a importância do pro�ssional de
contabilidade em seguir as normatizações disponíveis durante a execução de
seus trabalhos. As demonstrações devem ser elaboradas visando atender às
necessidades e expectativas dos usuários externos, bem como nortear o
processo de tomada de decisão dos usuários internos.
Governos, órgãos reguladores, autoridades tributárias, acionistas,
administradores são alguns dos usuários que fazem uso das demonstrações
emitidas pelos contadores, portanto, isso demonstra a necessidade destes
seguirem estritamente as normativas que regem a elaboração e divulgação
das normas contábeis.
Nesse sentido, abordaremos nesta unidade o pronunciamento contábil 00
emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que tem como
função basicamente apresentar a estrutura conceitual para elaboração e
divulgação de relatório contábil-�nanceiro. Ainda serão abordados os
conceitos e objetivos da correção monetária integral das demonstrações
contábeis, bem como os efeitos das mudanças nas taxas de câmbio.
Em suma, avançaremos sobre alguns aspectos especí�cos da contabilidade e
contribuiremos para ampliar o conhecimento sobre conteúdos de grande
importância para a formação do pro�ssional contábil.
21/04/2021 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_671780_1&PA… 3/31
A elaboração e divulgação das demonstrações contábeis dentro do que
prescreve o Pronunciamento 00, denominado de Estrutura Conceitual, tem
como objetivo fornecer importantes informações que possibilitem tomadas
de decisões econômicas, além de propiciar avaliações sobre como está a
saúde �nanceira da entidade.
Segundo o CPC 00 (R1) (2011, p. 3), as demonstrações contábeis satisfazem as
seguintes necessidades dos seus usuários:
(a) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos
patrimoniais; (b) avaliar a administração da entidade quanto à
responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade
de seu desempenho e de sua prestação de contas; (c) avaliar a
capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-
lhes outros benefícios; (d) avaliar a segurança quanto à recuperação
dos recursos �nanceiros emprestados à entidade; (e) determinar
políticas tributárias; (f) determinar a distribuição de lucros e
dividendos; (g) elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou (h)
regulamentar as atividades das entidades (CPC 00, 2011, p. 3).
Estrutura Conceitual ParaEstrutura Conceitual Para
Elaboração e Divulgação deElaboração e Divulgação de
Relatório Contábil - FinanceiroRelatório Contábil - Financeiro
CPC 00CPC 00
21/04/2021 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_671780_1&PA… 4/31
Necessário salientar que a estrutura conceitual apresentada no
pronunciamento em questão tem como �nalidade:
Oferecer suporte à elaboração e ao desenvolvimento de novos
pronunciamentos técnicos, além de interpretações e orientações
para a  revisão dos pronunciamentos já existentes;
Propiciar a promoção da harmonização das regulações existente,
tornando as normativas mais fáceis de serem seguidas;
Oferecer suporte aos órgãos reguladores nacionais;
Auxiliar os pro�ssionais responsáveis pela elaboração das
demonstrações contábeis na aplicação dos Pronunciamentos
Técnicos emitidos pelo CPC, bem como no tratamento de assuntos
que ainda não tenham sido objeto desses documentos e suas
respectivas normatizações;
Colaborar com as atividades dos auditores independentes,
propiciando base para que estes formem sua opinião sobre a
conformidade das demonstrações contábeis de acordo com os
Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações disponíveis;
Propiciar aos usuários das demonstrações contábeis subsídios para
que eles possam interpretar as informações nelas contidas;
Permitir a todos os usuários das demonstrações contábeis
conhecerem o enfoque adotado na formulação dos
Pronunciamentos Técnicos, das suas respectivas Interpretações e
também das Orientações disponíveis.
21/04/2021 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_671780_1&PA… 5/31
A estrutura conceitual de�nida pelo CPC 00 (2011) aborda que o objetivo da
elaboração de demonstrações contábeis é a divulgação de relatórios contábil-
�nanceiros, demonstrando as características qualitativas das demonstrações,
auxiliando na de�nição, no reconhecimento e na mensuração dos elementos
a partir dos quais as demonstrações contábeis são elaboradas.
Objetivo do Relatório Contábil-Financeiro
de Propósito Geral
Dentre os objetivos do relatório contábil-�nanceiro de propósito geral,
destaque para a função de fornecer informações contábil-�nanceiras acerca
da entidade que emite essa informação (reporting entity). Essas informações
poderão ser úteis aos seguintes usuários e interessados:
Investidores;
Credores;
Bancos (empréstimos);
Fornecedores.
reflitaRe�ita
O CPC 00 (2011, p. 4) a�rma que “pode haver um número limitado de casos em que
seja observado um con�ito entre esta Estrutura Conceitual e um Pronunciamento
Técnico, uma Interpretação ou uma Orientação”. Em casos em que houver con�ito
entre a estrutura conceitual proposta e os pronunciamentos, convencionou-se que
devem ser mantidas as interpretações existentes nos Pronunciamentos emitidos pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Nota-se também que a Estrutura Conceitual
apresentada deverá ser revisada de tempos em tempos, considerando a sua melhor
adequação às necessidades de usuários e pro�ssionais contábeis.  
Fonte: CPC 00 (2011, p. 4).
21/04/2021 Ead.br
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As informações contidas nas demonstrações contábeis auxiliam os
investidores e credores a lidarem com as expectativas em relação à
perspectiva de geração futura de caixa da entidade, bem como da
possibilidade desta honrar com seus compromissos.
Em relação à administração da entidade, esta também acaba sendo
impactada pelas informações constantes nas demonstrações, porém, ela não
precisa apoiar sua tomada de decisão apenas nas demonstrações, uma vez
que pode também obter informações internamente dentro da entidade.
Em relação ao tipo de informação que contém os relatórios contábil-
�nanceiros publicados pelas entidades, o CPC 00 (2011, p. 9) a�rma que eles:
(...) fornecem informação acerca da posição patrimonial e �nanceira
da entidade que reporta a informação, a qual representa
informação sobre os recursos econômicos da entidade e
reivindicações contra a entidade que reporta a informação.
Relatórios contábil-�nanceiros também fornecem informação sobre
os efeitos de transações e outros eventos que alteram os recursos
econômicos da entidade que reporta a informação e reivindicações
contra ela. Ambos os tipos de informação fornecem dados de
entrada úteis para decisões ligadas ao fornecimento de recursos
para a entidade (CPC 00, 2011, p. 9).
As informações contidas nas demonstrações podem colaborar com os
usuários para que estes identi�quem as fraquezas e o vigor �nanceiro da
entidade que emite o relatório. Sendo assim, é possível identi�car e analisar a
liquidez e a solvência da entidade, suas necessidades em termos de
�nanciamento adicional e o quão bem-sucedido será seu projeto após captar
o �nanciamento almejado.
Características Qualitativas da Informação
Contábil-Financeira Útil
A evidenciação contábil-�nanceira busca ser uma forma útil de publicação de
informaçõesque sejam relevantes para os usuários e também representem
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com �dedignidade o que a entidade propõe divulgar. Em se tratando das
características qualitativas da informação contábil, temos que essas dividem-
se em características qualitativas fundamentais e características qualitativas
de melhoria.
Em relação às características qualitativas fundamentais, temos: a relevância, a
materialidade e a representação �dedigna. Uma informação considerada
relevante é aquela que, de fato, faz a diferença no processo de tomada de
decisão pelos usuários, para isso, essa informação pode ter valor preditivo,
valor con�rmatório ou em alguns casos, ambos.
A materialidade pode ser caracterizada quando uma informação, se distorcida
ou omitida, in�uenciar as decisões dos usuários a respeito da entidade. A
representação �dedigna caracteriza-se por três atributos principais, ela deve
ser completa, neutra e livre de erro. Mesmo que uma demonstração livre de
erros seja algo quase impossível, a representação �dedigna busca um
caminho que garanta aos usuários o máximo de exatidão em relação às
informações divulgadas pela entidade.
As características qualitativas de melhoria visam descrever a utilidade das
informações divulgadas somente quando essas possuírem os seguintes
atributos:  comparável, veri�cável, tempestiva e compreensível, conforme
Figura 2.2,
Figura 2.2: Características qualitativas da informação 
Fonte: Elaborada pelo autor.
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1. Comparável: “Comparabilidade é a característica qualitativa que
permite que os usuários identi�quem e compreendam similaridades
dos itens e diferenças entre eles” (CPC 00, 2011, p. 17).
Comparabilidade não quer dizer que as informações serão
uniformes, mas garante que os fenômenos econômicos sejam
passíveis de serem comparados.
2. Veri�cável: A veri�cabilidade signi�ca que diferentes usuários da
informação possam chegar a um consenso quanto à real situação da
entidade. A veri�cação, segundo o CPC 00 (2011, p. 18), pode ser
direta ou indireta, na “direta signi�ca veri�car um montante ou outra
representação por meio de observação direta, por exemplo, por meio
da contagem de caixa. Veri�cação indireta signi�ca checar os dados
de entrada (...) e recalcular os resultados obtidos por meio da
aplicação da mesma metodologia”.
3. Tempestiva: A tempestividade trata de dispor da informação a
tempo de poder in�uenciar o processo de tomada de decisão. Sendo
assim, quanto mais antiga a informação menor utilidade ela possui,
mas caso seja necessário comparar informações por um longo
período de tempo, quanto mais dados forem disponibilizadas,
melhor para os usuários identi�carem tendências.
4. Compreensível: As informações apresentadas nos relatórios devem
ser compreensíveis por parte dos usuários. Segundo o CPC 00 (2011,
p. 19), “mesmo os usuários bem informados e diligentes podem
sentir a necessidade de procurar ajuda de consultor para
compreensão da informação sobre um fenômeno econômico
complexo”, por isso apresentar a informação com clareza e concisão
se faz importante para a emissão de relatórios.
Sempre que possível o pronunciamento contábil CPC 00 traz que as
características qualitativas de melhoria devem ser maximizadas, porém, as
características de melhoria supra citadas não podem transformar uma
informação útil, se a mesma não for relevante ou tiver uma representação
�dedigna da realidade contábil da entidade. O CPC 00 (2011, p. 19) reforça
ainda que “algumas vezes, uma característica qualitativa de melhoria pode ter
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que ser diminuída para maximização de outra característica qualitativa”, ou
seja, a redução na comparabilidade pode ser vantajosa para o
aprimoramento da relevância das demonstrações e o atendimento das
necessidades dos usuários.
praticar
Vamos Praticar
Comparabilidade, veri�cabilidade, tempestividade e compreensibilidade são
características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante
e que é representada com �dedignidade (CPC 00, 2011, p. 17). Nesse sentido,
assinale a alternativa que indique ao que as características qualitativas de melhoria
das demonstrações visam inicialmente.
CPC 00. Comitê de Pronunciamento Contábeis. São Paulo: CPC, 2011.
a) Atender as necessidades do Fisco.
b) Atender as necessidades dos concorrentes.
c) Atender às necessidades das entidades de classes.
d) Atender às necessidades de investidores, credores por empréstimos e outros credores.
e) Dos sindicatos patronais e de empregados.
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O processo de correção monetária ocorre quando é realizado o ajuste dos
valores �nanceiros, considerando os índices in�acionários de um período
especí�co, sendo assim passa a ser considerado a perda ou o ganho do poder
aquisitivo da moeda econômica e esse valor é transferido para o valor da data
presente.
O processo de conversão de uma contabilidade avaliada de acordo
com o princípio contábil do custo histórico passa, inicialmente, pelo
entendimento da teoria da correção monetária. Este entendimento é
fundamental para que se tenha uma visão clara do funcionamento
das contas contábeis e dos efeitos dos fenômenos econômicos sobre
a contabilidade (SCHMIDT; SANTOS; FERNANDES, 2005, p.11).
Primeiramente, faz-se necessário que a correção monetária seja realizada. No
Brasil, o ambiente econômico possui in�ação, para Rossetti (2003, p. 227),
a in�ação pode ser genericamente caracterizada pela contínua,
persistente e generalizada expansão do preço de todos os bens e
serviços disponíveis em uma economia, o que acarreta uma
Correção Monetária IntegralCorreção Monetária Integral
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ç p q
depreciação do valor da moeda (ou a redução do poder aquisitivo
da moeda).
Em uma economia com in�ação, a demonstração do resultado do exercício e
o balanço patrimonial devem ser divulgados em moeda local, porém, sem
contar com a atualização monetária acaba deixando de ser útil, pois não
retrata com �dedignidade a realidade atual da entidade. Se considerarmos
que o dinheiro perde poder aquisitivo ao longo do tempo, faz-se necessário
que as demonstrações sejam atualizadas para se poder comparar
demonstrações emitidas em períodos diferentes.
Uma nação que apresenta uma situação econômica hiperin�acionária se
caracteriza quando:
(a) a população em geral prefere manter sua riqueza em ativos não
monetários ou em uma moeda estrangeira relativamente estável. Os
valores em moeda local detidos são imediatamente investidos para
manter o poder aquisitivo; (b) a população em geral considera os
valores monetários não em termos da moeda local, mas em termos
de uma moeda estrangeira relativamente estável. Os preços podem
ser cotados nessa moeda; (c) as compras e as vendas a crédito
ocorrem a preços que compensam a perda esperada do poder
aquisitivo durante o período do crédito, ainda que esse período seja
curto; (d) as taxas de juros, salários e preços são atrelados a um
índice de preços; e (e) a taxa de in�ação acumulada no triênio se
aproxima ou excede 100% (CPC 42, 2018, p. 2).
Em um ambiente econômico que existe variação de preços e instabilidade
econômica, cabe ao pro�ssional contábil garantir que as demonstrações
contábeis possam re�etir as alterações percebidas na moeda, somente assim
garantirá uma informação passível de ser corretamente analisada.
No Brasil, em períodos de in�ação alta, desenvolveram-se diversos métodos
que permitiamajustar as contas e demonstrações a valores aproximados em
cada época. Somente em 1994, com a adoção do plano real, é que houve o
controle da in�ação, o que fez com que o governo extinguisse a correção
monetária das demonstrações contábeis. Mesmo assim, a Comissão de
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Valores Mobiliários - CVM, continuou a incentivar que as entidades
mantivessem a correção monetária integral como informação complementar
(MARQUES; GRZESZEZESZYN; SOBRINHO, 2003).
Mesmo o país não estando mais em uma situação econômica com alta
in�ação, a divulgação do Pronunciamento 42 indica que “com base em dados
divulgados publicamente nota-se que certas jurisdições têm experimentado o
aumento dos índices internos de in�ação, o que torna mais relevante a edição
deste pronunciamento no Brasil” (CPC, 2018). 
O CPC 42 (2018), Contabilidade em Economia Hiperin�acionária, traz que os
ganhos e as perdas notadas nas posições monetárias líquidas devem ser
incluídos nos resultados, que precisam ser divulgados separadamente pela
entidade. Portanto, a atualização monetária das demonstrações contábeis
exige a aplicação de certos procedimentos e julgamentos para que, assim,
possa representar com a exata precisão os valores resultantes das
demonstrações contábeis atualizadas monetariamente.  
Dentre os métodos de atualização monetária, temos o Método da Legislação
Societária e o Método da Correção Monetária Integral - CMI. Em relação ao
primeiro, temos que foi utilizado pela legislação societária, tendo sido criado
pelo professor Manoel Ribeiro da Cruz Filho e que foi revogada em 1995. As
principais características deste método encontram-se a seguir, em relação:
Figura 2.3: In�ação - Dinheiro X Tempo 
Fonte: Maksym Yemelyanov / 123RF.
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Às receitas de vendas de bens e serviços, estas deverão ser
atualizadas considerando os valores históricos;
Aos custos dos bens e serviços vendidos, estes devem ser atualizados
considerando os valores históricos de sua formação ou compra,
normalmente em moeda diferente da relativa às receitas a que se
referem;
Às despesas de vendas administrativas, estoques, adiantamentos a
fornecedores, resultados de exercícios futuros e outros itens não
monetários, estes deverão ser atualizados considerando os valores
históricos;
À equivalência patrimonial, esta deve ser atualizada considerando a
moeda do mês de fechamento;
Às receitas e despesas �nanceiras, incluindo as variações monetárias,
estas devem atualizadas considerando os valores nominais e a parte
in�acionária como se fosse mesma receita (ou despesa) e histórico;
Ao lucro líquido, este deve ser atualizado considerando a moeda
�nal.
O Método da Legislação Societária embora considerado simples, representou
um avanço em termos de reconhecimento dos efeitos da in�ação nas
demonstrações contábeis, porém, foi descontinuado em 1995, o que
propiciou o surgimento do Sistema de Correção Monetária Integral que será
melhor explorado na próxima seção desta unidade. 
praticar
Vamos Praticar
O pronunciamento 42 (2018, p. 1) “em economia hiperin�acionária, a demonstração
do resultado e o balanço patrimonial em moeda local sem atualização monetária
21/04/2021 Ead.br
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não são úteis. O dinheiro perde poder aquisitivo de tal forma que a comparação dos
valores provenientes das transações e outros eventos que ocorreram em épocas”.
Qual das características abaixo NÃO está relacionada a um ambiente com
hiperin�ação.
CPC 42. Comitê de Pronunciamento Contábeis. São Paulo: CPC, 2018.
a) Quando a população prefere manter suas reservas em moeda estrangeira.
b) Quando a população considera os preços dos produtos e serviços em moeda forte.
c) Quando os produtos e serviços são vendidos a preços que consideram a inflação em períodos
futuros.
d) As taxas de juros, salários e preços não são atrelados a um índice de preços.
e) As taxas de inflação do período alcançam valores próximos ou superiores a 100% ao ano.
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As demonstrações contábeis, até devido à sua �nalidade, são a máxima
expressão da saúde �nanceira de uma empresa. Sendo assim, a sua correção
é condição indispensável para que ela retrate a real situação da entidade ao
longo do tempo. Nessa seção, abordaremos o Sistema de Correção Monetária
Integral e suas principais características.
Segundo Benadiba (2006), o sistema de Correção Monetária Integral foi criado
com o intuito de amenizar a distorção causada pela in�ação nas
demonstrações �nanceiras, seu mecanismo busca corrigir os efeitos da
in�ação em cada uma das contas do Balanço Patrimonial (BP) que são
afetadas.
A análise de Balanços Patrimoniais de uma entidade visa relatar, com base
nas informações contábeis fornecidas por uma entidade, a posição
econômico-�nanceira atual, bem como as causas determinantes da evolução
apresentada e, principalmente, as tendências futuras. Sant’anna (2011) a�rma
ainda que, pela análise de Balanços, extraem-se informações sobre a posição
passada, presente e futura (projetada) de uma entidade. 
Correção Monetária Integral - CMICorreção Monetária Integral - CMI
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As principais características desse método encontram-se a seguir, em relação:
 
Às receitas de vendas de bens e serviços, estas deverão ser
atualizadas considerando os valores históricos corrigidos para uma
só moeda (normalmente de encerramento de exercício);
Aos custos bens e serviços vendidos, estes deverão ser atualizados
considerando os valores corrigidos a partir de sua formação ou
compra. É sempre importante reforçar que a correção deverá ser
pela mesma moeda a que se referem suas receitas;
Às despesas de vendas administração, estas deverão ser atualizadas
a valores corrigidos;
A equivalência patrimonial deverá ser atualizada a valores corrigidos;
Às receitas e despesas �nanceiras, incluindo as variações monetárias
e pre�xadas, estas deverão ser atualizadas a valores reais, porém, só
deve ser considerada como receita ou despesa a parcela real
excedente aos efeitos da in�ação;
Aos ganhos nos passivos e ativos monetários, estes deverão ser
atualizados e corrigidos para a moeda base;
Ao lucro líquido, estes deverão ser atualizados para a moeda
desejada;
Aos estoques, adiantamentos a fornecedores e de clientes,
resultados de exercícios futuros e outros itens não monetários, estes
deverão ser atualizados para valores corrigidos.
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O CPC 42 (2018) reforça ainda que os valores constantes no balanço
patrimonial, que não estejam expressos em termos da unidade de
mensuração corrente ao �nal do exercício, deverão ser atualizados
monetariamente pela aplicação do Índice Geral de Preços. Consta ainda que
há uma diferenciação em relação aos ativos e passivos, conforme consta:
Os ativos e passivos contratualmente sujeitos a mudanças nos
preços, tais como títulos e empréstimos vinculados a índices, devem
ser ajustados de acordo com o contrato para determinar o valor em
aberto no �nal do período de relatório. Esses itens devem ser
reconhecidos por esse valor ajustado no balanço patrimonial
atualizado monetariamente. Todos os outros ativos e passivos são
não monetários. Alguns itens não monetários devem ser
reconhecidos a valores correntes no �nal do período de relatório
(CPC 42, 2018, p. 3).
A grande totalidade dos itens não monetárioscontidos no balanço
patrimonial devem ser evidenciados pelo seu custo ou pelo custo retirando as
depreciações ou amortizações acumuladas no período, portanto, essa conta
deve ser expressa em valores correntes da data de aquisição dos mesmos. O
custo corrigido, custo menos depreciação ou amortização acumulada “é
determinado pela aplicação, ao seu custo histórico e depreciação/amortização
acumulada, da mudança no Índice Geral de Preços, desde a data de aquisição
até o �nal do período de relatório” (CPC 42, 2018, p. 4). 
21/04/2021 Ead.br
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O Índice Geral de Preços, utilizado para efetuar a correção dos valores, nem
sempre está disponível para os períodos nos quais a atualização do
imobilizado se faz necessária pelo Pronunciamento. Caso isso ocorra, pode
ser necessário utilizar uma estimativa. Uma das formas de se fazer isso é
utilizar a variação cambial entre a moeda funcional e uma moeda com relativa
estabilidade (o dólar, por exemplo). Em determinadas situações, quando uma
entidade adquire ativos (em que pode prorrogar os pagamentos sem
encargos de juros), esses ativos devem ser atualizados monetariamente a
partir da data de seu pagamento.
Importante frisar que no início do primeiro período de aplicação do
pronunciamento a entidade deve considerar que os componentes do
patrimônio líquido, exceto lucros acumulados e reservas de reavaliação,
devem ser atualizados monetariamente através do índice geral de preços,
desde a data em que foram constituídos.
Quando ocorrer a atualização ao �nal do exercício, todos os componentes do
patrimônio líquido, sem exceção, deverão ser atualizados pelo índice geral de
preços, desde o início do período. Salienta-se também que as mutações do
patrimônio líquido devem ser evidenciadas, conforme consta no CPC 26, que
trata da apresentação das demonstrações contábeis. O Quadro 2.1 sintetiza
reflitaRe�ita
O CPC 42 (2018, p. 4) a�rma que “imobilizado, estoques de matérias-primas e
mercadorias, ágio (goodwill), patentes, marcas registradas e ativos similares devem ser
atualizados monetariamente a partir das datas de sua aquisição/formação”. Portanto,
os valores de estoques de produtos acabados (e parcialmente acabados) devem ser
atualizados desde as datas em que a sua fabricação ocorreu ou que o custo de compra
foi pago.
Fonte: CPC 42 (2018, p. 4).
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algumas particularidades em relação à atualização monetária de itens do
balanço patrimonial. 
Quadro 2.1 - Especi�cidades do CPC 42 
Fonte: CPC 42 (2018, p.4).
Em relação à divulgação das informações, a entidade deve procurar seguir
três pontos principais:
ITEM O PRONUNCIAMENTO 42 PEDE
  Demonstração do resultado
abrangente
A totalidade dos itens seja
expressa em termos da unidade
de mensuração corrente ao �nal
do período de relatório.
  Ganho ou perda na posição
monetária líquida
O ganho ou a perda deve ser
estimado aplicando-se a variação
no Índice Geral de Preços à
média ponderada das diferenças
entre os ativos e os passivos
monetários no período.
      Empréstimos
O impacto da in�ação é
normalmente reconhecido em
custos de empréstimos. Não é
apropriado atualizar,
monetariamente, o gasto com o
ativo �nanciado pelo empréstimo
e, ao mesmo tempo, capitalizar a
parte dos custos do empréstimo
que compense a in�ação durante
o mesmo período.
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Como as demonstrações contábeis foram atualizadas
monetariamente para re�etir as mudanças no poder aquisitivo real
da moeda funcional e, como resultado, deve ser apresentada em
termos da unidade de mensuração corrente ao �nal do exercício da
demonstração;
Descrever se a metodologia utilizada para atualização é a abordagem
de custo histórico ou a abordagem de custo corrente;
Relatar a identidade e o nível do índice de preços, utilizando a
variação no índice durante o período de relatório corrente e anterior.
As divulgações solicitadas pelo pronunciamento 42 se fazem necessárias para
garantir a base em que os efeitos da in�ação nas demonstrações contábeis
foram tratados. Elas se fazem necessárias também para fornecer outras
informações que permitam compreender os valores resultantes nas
demonstrações. 
praticar
Vamos Praticar
Segundo o pronunciamento CPC 42 (2018, p. 3), “o Índice Geral de Preços pode não
estar disponível para os períodos para os quais a atualização do imobilizado é
exigida por este”. Considerando o trecho apresentado, assinale a alternativa correta
em relação a como o pro�ssional da contabilidade deve atualizar os valores das
demonstrações quando ocorre o que foi apresentado no contexto.
CPC 42. Comitê de Pronunciamento Contábeis. São Paulo: CPC, 2018.
a) Deve desconsiderar atualizar as demonstrações.
b) A entidade elabora um índice próprio para ser utilizado.
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c) Utiliza um índice de outro país para corrigir suas demonstrações.
d) Utiliza a variação na taxa de câmbio entre a moeda funcional e uma moeda estrangeira.
e) Faz uma pesquisa com seus colaboradores para determinar um índice para ser aplicado ao
seu negócio.
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Segundo o CPC 02, no que diz respeito aos efeitos das mudanças nas taxas de
câmbio e à conversão de demonstrações contábeis, uma entidade tem a
possibilidade de manter suas atividades operacionais em moeda estrangeira
de duas formas: tanto possuindo transações em moeda estrangeira,
importação ou exportação, por exemplo, como apresentando operações no
exterior (�liais/subsidiárias/franquias).
Com o aumento cada vez maior no índice de internacionalização das
empresas, surgiu a necessidade da contabilidade estabelecer parâmetros que
pudessem nortear a elaboração das demonstrações, bem como a conversão
delas para a moeda de apresentação. Para isso, o pronunciamento traz que a
entidade deve, primeiramente, de�nir quais taxas de câmbio devem ser
usadas e como evidenciar as mudanças das taxas nas demonstrações.
Efeitos das Mudanças nas TaxasEfeitos das Mudanças nas Taxas
de Câmbiode Câmbio
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Em relação ao alcance do pronunciamento 02, é necessário salientar que ele
deve ser aplicado nas três situações, vejamos a seguir:
1. No processo de contabilização das transações em moeda
estrangeira, exceto para transações com derivativos e saldos, que são
cobertas pelo CPC 48 – Instrumentos Financeiros;
2. No processo de conversão de resultados e posição �nanceira das
operações que a entidade possui no exterior, que necessitam ser
incluídas nas demonstrações contábeis por meio de consolidação (ou
equivalência patrimonial);
3. No processo de conversão de resultados e posição �nanceira da
entidade para uma moeda diferente da sua.
Figura 2.5: Câmbio e Conversão de Demonstrações 
Fonte: Samransak Lomlim / 123RF.
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Um conceito de muita importância para a conversão das demonstrações
contábeis é a de�nição do que é moeda funcional. Segundo o CPC 02 (2010), é
a principal moeda que a entidade opera, ou seja, é aquela moeda que rege o
ambiente econômico da entidade. Por exemplo, se uma empresa tem capital
nacional a moeda funcional dela é o Real, mas no caso de uma empresa
multinacional com matriz nos Estados Unidos a moeda funcional dela seria o
Dólar Americano.Recomenda-se que uma entidade antes de de�nir sua moeda funcional leve
em consideração alguns fatores, dentre eles, se a moeda escolhida é aquela
que in�uencia os preços de venda de bens e serviços, se a moeda escolhida é
a mesma do país que tem in�uência sob os negócios da entidades, se a
moeda escolhida é aquela que in�uencia fatores, como mão de obra, custos
de matéria-prima e demais custos da produção.
Quando uma entidade de�ne sua moeda funcional, ela não deve alterar essa
moeda novamente em pouco tempo, ela somente deverá alterar a sua moeda
funcional caso tenha ocorrido mudança no volume das transações com o
exterior, ou ainda, alguma condição subjacente, como a empresa receber
algum investidor estrangeiro que tenha como exigência a emissão de
demonstrações na moeda de seu país de origem.  
saiba mais
Saiba mais
Ao longo do CPC 02 (2010) aparecem alguns termos de grande importância para o
pro�ssional contábil compreender o conteúdo do pronunciamento. Portanto,
recomenda-se a leitura atenta das seguintes de�nições presentes no
pronunciamento: taxa de fechamento, variação cambial, taxa de câmbio, valor
justos e moeda estrangeira.
Fonte: CPC 02 (2010, p. 4).
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Quando uma empresa decide converter suas demonstrações para uma
moeda funcional, ela deve utilizar a taxa cambial da data de alteração.
Quando a entidade opta por converter suas demonstrações, pode ser que
ocorram efeitos �scais advindos dessas conversões, portanto, o pro�ssional
contábil deve se atentar para recolher os valores devido ao �sco do país.
Em relação à divulgação das informações propostas pelo pronunciamento em
questão, tem-se que a entidade deve divulgar:
O montante das variações cambiais reconhecidas na demonstração
do resultado, com exceção daquelas originadas de instrumentos
�nanceiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, de
acordo com o CPC 48; variações cambiais líquidas reconhecidas em
outros resultados abrangentes e registradas em conta especí�ca do
patrimônio líquido, e a conciliação do montante de tais variações
cambiais, no início e no �nal do período (CPC 02, 2010, p. 17).
Quando a entidade utilizar uma moeda diferente das demonstrações
contábeis da sua moeda funcional, ela deverá relatar o fato junto às
demonstrações explicando os motivos que �zeram com que ela optasse por
não fazer a divulgação da moeda funcional.
praticar
Vamos Praticar
Segundo o CPC 02 (2010, p.4), “moeda funcional é a moeda do ambiente econômico
principal no qual a entidade opera”. Portanto, qual dos motivos abaixo, segundo o
pronunciamento mencionado, é um motivo válido para que a entidade escolha uma
moeda funcional.
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CPC 02. Comitê de Pronunciamento Contábeis. São Paulo: CPC, 2010.
a) Moeda estrangeira utilizada em compras esporádicas da entidade.
b) Decisão da alta administração sem fundamentação
c) Moeda do país que a entidade possui em uma de suas muitas sedes.
d) Moeda que influencia o preço de vendas da entidade.
e) Moeda de origem de um pequeno grupo de acionistas da entidade.
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indicações
Material Complementar
LIVRO
Contabilidade Internacional para
graduação: textos, estudos de casos e
questões de múltipla escolha
Nelson Carvalho e Sirlei Lemes
Editora: Atlas
ISBN: 8522458243
Comentário: Esta obra tem como intenção apresentar
aos leitores a necessidade da contabilidade de integrar
suas normas com as normas internacionais. O livro
demonstra a necessidade da internacionalização da
contabilidade, além de apresentar estudos de casos
práticos, bem como exercícios para que os leitores
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possam aprofundar os estudos ainda mais nos temas
que o livro traz.
FILME
Fuga à meia-noite
Ano: 1988
Comentário: o �lme indicado conta a história de um
pro�ssional de contabilidade que trabalha para a má�a
e acaba fazendo várias escolhas erradas. Esse �lme
servirá para que você possa re�etir sobre a importância
da pro�ssão contábil, bem como da necessidade de
atuar com ética e transparência com seus pares e todos
os demais usuários. Para conhecer mais sobre o �lme,
assista ao trailer.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
Ao longo desta unidade você pode perceber que a internacionalização da
contabilidade é um processo em curso e que não tem como o pro�ssional da
contabilidade ignorar esse fator.
Assuntos como estrutura conceitual das demonstrações contábeis, divulgação
dos relatórios �nanceiros, correção monetária e os efeitos das mudanças
cambiais acabam por se entrelaçar, tornando a pro�ssão do contador um
desa�o constante.
A interpretação de importantes documentos, como os pronunciamentos
apresentados, será parte do dia a dia de qualquer pro�ssional contábil,
portanto, recomenda-se a leitura atenta dos pronunciamentos. 
referências
Referências Bibliográ�cas
BENADIBA, M. Moeda constante. Revista Ecco. Universidade Metodista de
São Paulo. Ano I, n.1, 2º semestre, 2006.
CPC. Comitê de Pronunciamento Contábeis. Edital de Audiência Pública n.º
03/2018: CPC 42 – Contabilidade em Economia Hiperin�acionária. 2018.
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https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_671780_1&P… 30/31
Disponível em: <http://www.cpc.org.br/CPC/Audiencias-e-
Consultas/CPC/Audiencia?Id=145>. Acesso em: 7 jul. 2019.
CPC 00. Comitê de Pronunciamento Contábeis. São Paulo: CPC, 2011.
Disponível em <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-
Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=80>. Acesso em: 7 jul. 2019.
CPC 02. Comitê de Pronunciamento Contábeis. São Paulo: CPC, 2010.
Disponível em <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-
Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=9>. Acesso em: 7 jul. 2019.
CPC 42. Comitê de Pronunciamento Contábeis. São Paulo: CPC, 2018.
Disponível em <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-
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MARQUES, J. A.; GRZESZEZESZYN, G.; SOBRINO, R. S. Impacto da Ausência de
Correção Monetária na Análise da Rentabilidade das Empresas: Caso
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ROSSETTI, P. J. Introdução à economia. 20 ed. São Paulo: Atlas, 2003.  
SANT'ANNA, P. R. de et al. Tecnologia da informação como ferramenta
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SCHMIDT, P.; SANTOS, J. L.; FERNANDES, L. A. Manual de conversão das
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IMPRIMIR
http://www.cpc.org.br/CPC/Audiencias-e-Consultas/CPC/Audiencia?Id=145
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http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=9
http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=73
https://www.crcpr.org.br/new/content/publicacao/revista/revista136/index.html
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