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Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL Síndrome febril Temperatura © Recomenda-se que o paciente aguarda pelo menos uma hora após a realização de exercícios intenso banhos quentes uso de cigarros refeições ou ingestão de líquidos quentes ou frios para a medicação da temperatura corporal © Essa pode ser útil para determinar a presença ou ausência de febre Obs.: febrícula = febre fraca e ligeira Febre Definição © Temperatura acima do normal © Axial 35,5 37,5, cavidade oral 36, 37,4 retal 36 37,5 ou digital acima de 37,5 © Pode ser causada por distúrbios do próprio cérebro ou por sbst toxicas pirógenos que influenciam os centros termorreguladores © Acima de 37.5 © Proteínas, produto de hidrolise, toxinas bacteriana Hipotermia © E a diminuição da temperatura corporal abaixo de 35,5 na regia axilar ou 36 no reto © O exame físico em uma pessoa com hipotermia fica bastante prejudicado, pulso fraco rigidez má perfusão PA muito baixa sonolência ou coma Ex. choque sincope doenças consuntivas hemorragias graves e súbitas, como diabéticos e nos estados terminais de muitas doenças e baixas temperatura intra e pos-operatorio © Indica que a doença esta se agravando, é um grande indicativo de gravidade Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL Características semiológicas da febre © Inicio © Intensidade © Duração © Modo de evolução © Termino Inicio da febre Súbito – geralmente é acompanhado de sinais e sintomas que constituem a síndrome febril / característica de doenças agudas – ex. malária chagas Gradual – o paciente custa a perceber que esta com febre e acompanha-se de poucas manifestações / doenças crônicas – ex. HIV (febre de 30 a 40 dia sem nenhum outro sinal ou sintoma), quadro diarreico Intensidade © Termômetro e verificar a temperatura © Observar crianças (podem ter convulsão) idosos (37) e imunossuprimido e pacientes graves nem sempre conseguem produzir febre Duração da febre © 15 a 20 – quadro agudo © Febre prolongada/crônica mais de 21 Modo de evolução da febre © Gradico ou quadro térmico © Registro de temperatura em uma tabela, dividida no mínimo em 6 dias subdivididos em 4 ou 6 horários © Vai estabelecendo o tipo de evolução registrando a curva térmica → Febre continua © Sempre acima do normal com variação de 1 grau, sem grandes oscilações Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL → Febre remitente © Hipertermia diária com variação de mais de 1 grau, sem períodos de apirexia → Febre intermitente © Períodos afebril © A hipertermia é ciclicamente interrompida por um período de temperatura normal → Febre recorrente ou ondulante © Período afebril mais prolongado, dura dias ou semanas com temperatura corporal até que períodos de temperatura elevada ocorram © Durante a fase de febre não há grandes oscilações Termino da febre © Crise – desaparece subitamente (com sudorese e prostação) © Lise – desaparece gradualmente Causas da febre © Aumento de produção de calor © Hipotireoidismo © Bloqueio na perda de calor © ICC © Lesão dos tecidos Infecções microbianas © Cirurgias © Neoplasias malignas © Hemorragias © Tromboses © Doenças imunológicas © IAM © Doenças reumatológicas Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL Síndrome febril aguda 1. Febre de origem indeterminada ou obscura 2. Síndrome febril hemorrágica aguda 3. Síndrome febril ictérica aguda 4. Sindrome febril Ictérica hemorrágica aguda 5. Sindrome febril Exantemática aguda Síndrome febril aguda Ate 3 semanas 21 dias Acompanha sinais e sintomas que incluem Astenia Inapetência Cefaleia Taquicardia Taquipneia Mialgia Calafrios ou sudores Nausaeas vômitos Delírios confusão mental e ate convulsão Febre de origem indeterminada ou obscura © Febre de mais de 21 dias © Já fez alguma investigação mínima (hemograma EAS e raio-X de tórax) e não tem a causa da febre © 1 a 8% das doenças febris © Apesar do progresso da medicina constituem um dos maiores desafios para o clinico © Permanece ate hoje um numero considerável de casos sem esclarecimento (5-35%) FOI (febre de origem indeterminada) clássica © Maior de 38 em varias ocasiões © Duração maior q 3 semanas © Ausência de diagnostico após 3 dias de investigação hospitalar Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL © Preceito a serem seguidos na avaliação de FOI: 1. Se o paciente tem febre 2. Exame clinico dever ser sistemático minuncioso e repetido 3. Exclua doenças potencialmente graves e tratáveis 4. Exclua febre provocada por medicamentos 5. Exclua imunodepressão subjacente 6. Procure trabalhar com exames complementares de qualidade 7. Pense sempre em associação de doenças 8. Defina critérios para indicação de terapêutica de prova e laparotomia exploratória 9. Esteja presente quando outros colegas forem chamados a opinar 10. Mantenha boa relação médico-paciente 11. Há um tempo para agir e um tempo para esperar © Anamnese dirigida na FOI: 1. Viagens 2. Contato com pessoas doentes 3. Exposição profissional 4. Atividades e hábitos sexuais 5. Uso de álcool e drogas 6. Hábitos alimentares 7. Uso de medicamentos 8. Doenças pregressas e familiares Febre no idoso © No idoso pode estar ausente ou mínima mesmo na presença de infecção grave © O paciente idoso é considerado febril nas e seguintes condições © Elevação persistente da temperatura maior que 37,2 © Elevação maior 1,3 graus na temperatura basal Abordagem sindrômica inicial do paciente febril Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL © Diarreia – rotavirus, cólera, febre tifoide © Sintomas neurológicos – cefaleia, vômitos, convulsões, agitação, rebaixamento de consciência, confusão mental, sinais de irritação meníngea – meningites, encefalites © Icterícias – malária, leptospirose, hepatites, febre amarela, febre tifoide obstrutiva hemolítica © Exantema – exantema, maculopapular, papulovesicular, tesse, coriza, koplik Como diagnosticar? © Historia clinica © Exame físico © Historia epidemiológica © Sinais e sintomas – órgãos e sistemas © Hipótese diagnostica © Exames laboratoriais Caso clínico 01 © Febre e calafrio © Febre alta de evolução a 10 dias © Mioartralgia © Cefaleia holocraniana © Náuseas © Com uma semana fez uso de penicilina benzatina e sintomáticos © Exame físico normal Hipótese diagnostica © Síndrome febril aguda © Dengue não por causa da febre com mais de 7 dias © Fez viagem, para interior – malária ? SIM Hemograma © Plaquetopenia Diagnóstico © Malária Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL Tratamento © cloroquina e primaquina Caso clinico 02 © febre a 12 dias © calafrios © náuseas © vômitos esverdeados © icterícia © desidratado © diarreia a 48H Hipótese diagnostica © Síndrome febril ictérica aguda © Malária – gota espessa deu negativo © Hepatite viral aguda – TGO e TGP (se acima de 500), albumina © Leptospirose – se transaminase elevada © Febre tifoide– hemocultura ou proctocultura, se houver plaquetopenia Exame laboratorial © Leucopenia com neutrofilia © Plaquetopenia Diagnostico © Febre tifoide/salmonela Tratamento © Ceftriaxona Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL Caso clinico 03 © Febre alta continua © Diarreia © Vômitos © Sufusoes hemorrágicas © Cianótico © Bradicardico © Desidratado © Eupneico © PA 90x40mmHg Hipótese diagnostico © Síndrome febril hemorrágica aguda © Leucemia – geralmente não é abrupto © Purpura © Dengue © Meningococcemia? SIM (óbito após 16h de início dos sintomas) Diagnóstico © Meningococcemia Tratamento © Antibiótico Caso clinico 4 © Febre a 7 dias © Dor abdominal © Vomito © Icterícia © Coluria © Equimoses Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL Hipótese diagnostica © Malária – se hemograma normal © Febre amarela – se bilirrubina direta e indireta © Hepatite aguda © Leptospirose – se leucocitose com plaquetopenia Exames laboratoriais © Hemograma © TGO e TGP acima de 100 vezes o valor da normalidade © Bilirrubina © Ureia e creatinina © Leucopenia com plaquetopenia Diagnostico © Febre Amarela
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