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Superpotências Emergentes: Rússia e China

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Colégio Pedro II – Realengo II
Departamento de Geografia
Disciplina: Geografia
Série: 9° Ano
Aluno(a):_____________________________________ T:____ N°: ____ Data:__/__/___
SUPERPOTÊNCIAS???
Para quem não considera que os EUA não são a única superpotência do mundo, alguns autores citam alguns países ou regiões ao redor do mundo. Rússia, China e Europa, devem ser analisadas com alguns potenciais em algumas áreas importantes.
A Federação Russa é geralmente considerada uma superpotência emergente devido ao seu grande crescimento econômico no início do século. Durante a Guerra Fria, já foi uma superpotência como União Soviética, mas entrou em decadência anos depois. Hoje, a Rússia é considerada uma potência emergente, fazendo parte das economias BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul/South Africa).
O país estabeleceu poder e influência em todo o mundo desde os tempos do império até se tornar a maior e principal república constituinte da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), entre 1922 e 1991, o primeiro e maior Estado socialista constitucional, reconhecido como uma superpotência e que desempenhou um papel decisivo para a vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial. A Federação da Rússia foi criada na sequência da dissolução da União Soviética, (com o Fim ?! da Guerra Fria) em 1991, mas é reconhecida como o Estado sucessor da URSS.
O país é uma das principais economia do mundo por PIB nominal, a sexta maior economia do mundo em paridade do poder de compra e com o quinto maior orçamento militar nominal. É um dos cinco (?!) Estados reconhecidos com armas nucleares do mundo, além de possuir o maior arsenal de armas de destruição em massa (nucleares, químicas, biológicas e convencionais) do planeta. Além de ser um dos fundadores dos BRICS, é membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, membro do G20, Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), Organização para Cooperação de Xangai (OCX), EurAsEC. 
O povo russo se orgulha de uma longa tradição de excelência em todos os aspectos das artes e das ciências, bem como uma forte tradição em tecnologia, incluindo importantes realizações como o primeiro voo espacial humano (Corrida Espacial).
No que diz respeito ao poderio bélico, a Rússia continua com algumas vanguardas. Em 2018, anunciou a entrada de um míssil que voa 27 vezes a velocidade do som (343 m/s). Além disso, também divulgou no ano de 2020, a implementação de um novo míssil submarino de cruzeiro movido a energia nuclear e portando armas nucleares. 
No campo político, com o avanço da aliança militar da OTAN sobre a antiga área de influência da URSS, a Rússia decidiu aumentar as pressões políticas e militares sobre alguns países. Nesse contexto, surgem intervenções russas em países soberanos, como no caso da Geórgia e Ucrânia. Por conta disso, tem buscado interferir nas eleições em diversos países ao redor do mundo (autores citam a influência russa na eleição de Donald Trump nos EUA), principalmente no antigo leste europeu e nas antigas repúblicas da ex-URSS. O país foi acusado de perseguir opositores internamente e de ataques a opositores no exterior. 
Invadiu parte da Ucrânia com a “desculpa” que protegia a minoria russa desta região. Tem buscado aumentar o fornecimento de petróleo e gás para a Europa, o que alguns críticos consideram uma forma de controle estratégico desta região.
República Popular da China (RPC; chinês simplificado: 中华人民共和国; chinês tradicional: 中華人民共和國), também conhecida simplesmente como China, é o maior país da Ásia Oriental e o mais populoso do mundo, com mais de 1,38 bilhão de habitantes, quase um quinto da população da Terra. É uma república popular socialista unipartidária. Na constituição, descreve-se como um sistema multipartidário de cooperação e consulta política sob a liderança do Partido Comunista da China e como uma "ditadura democrática popular liderada pela classe trabalhadora e baseada na aliança de trabalhadores e camponeses". A capital da RPC é Pequim/Beijing.
Desde a introdução de reformas econômicas em 1978, a China tornou-se em uma das economias de mais rápido crescimento no mundo, sendo o maior exportador e o segundo (?!) maior importador de mercadorias do planeta. A industrialização reduziu a sua taxa de pobreza de 53% (em 1981) para 8% (em 2011 ?!). O país tem sido considerado uma superpotência emergente por vários acadêmicos, analistas econômicos e militares. A importância da China como uma grande potência é refletida através de seu papel como segunda maior economia do mundo (ou primeira maior em poder de compra) e da sua posição como membro permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas e de várias outras organizações multilaterais, incluindo a Organização Mundial do Comércio, Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, Grupo dos Vinte, BRICS e da Organização para Cooperação de Xangai. 
Dona do maior Exército do mundo, de um arsenal nuclear e de uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU, a China vem investindo pesado nos últimos anos na modernização de suas Forças Armadas e já tem o segundo maior orçamento militar do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Especialistas afirmam que esse poderio militar seria usado para garantir uma política externa pacífica e multilateral, baseada no preceito da não-intervenção em temas internos de outros países. Diversos novos armamentos foram implementados na China, principalmente nos últimos 30 anos. Seus avanços na “guerra cibernética” também é destaque. 
A China também tem investido maciçamente na economia, principalmente em acordos comerciais com diversos países da Ásia e África. Alguns analistas veem o investimento chinês como uma “armadilha diplomática” que promove os interesses políticos da China no exterior, enquanto outros o veem como um meio para a solução dos problemas que a China tem com sua capacidade excedente. 
Durante a atual crise do Covid-19, Rússia e China – as duas potências com as piores colocações nos rankings de direitos humanos no mundo – estão encontrando na pandemia da covid-19 uma oportunidade de reposicionar sua diplomacia. Os dois países são responsáveis pelo desenvolvimento de duas das principais vacinas contra a covid-19 em circulação: a Sputnik-V e a Coronavac, respectivamente.
Ambas gozam de vantagens tecnológicas e logísticas que as colocam em posição competitiva com as concorrentes desenvolvidas em países europeus e nos EUA. Além disso, os governos da China e da Rússia optaram por investir pesado na exportação de seus imunizantes a países em desenvolvimento, enquanto as potências concorrentes priorizam a imunização de suas próprias populações, e enfrentam gargalos na produção.
A projeção de poder e influência nas relações internacionais é conhecida como “soft power” (poder suave). O termo foi cunhado nos anos 1990 pelo cientista político americano Joseph Nye para referir-se à “habilidade de afetar outros por meio da atração e da persuasão, em vez do ‘hard power’ (poder duro), da coerção e da recompensa”. Normalmente, o “soft power” faz uso de elementos culturais para promover um determinado país, como a música, o cinema, o esporte e a língua. Porém, durante a pandemia, também a ciência e a medicina passaram a cumprir essa função, segundo Jacob Mardell, analista do Merics, um instituto dedicado ao estudo do papel da China no mundo. “Com certeza Pequim vai alavancar o uso desta tecnologia que salva vidas para obter ganhos comerciais e diplomáticos”, disse Mardell à rede britânica BBC, em 14 de janeiro. Em artigo sobre o mesmo tema, publicado em novembro de 2020, Mardell disse que a China “está melhor posicionada que os EUA para assumir a liderança global no mercado mundial das vacinas.
A Alemanha (em alemão: Deutschland), oficialmente República Federal da Alemanha (em alemão: Bundesrepublik Deutschland, IPA, é um país localizado na Europa Central. Com 82,8 milhões de habitantes em 31 de dezembro de 2015, o país tem a maior população da União Europeia e é também o lar da terceira maior população de migrantes internacionaisem todo o mundo Durante décadas foi dividida em 2 partes por causa das questões ideológicas da Guerra Fria (Alemanha Ocidental/Capitalista – Alemanha Oriental/Socialista). Com a unificação (Queda do Muro de Berlim), tornou-se o principal país do bloco europeu. 
Sua economia é a maior da Europa, sendo considerada a 4ª economia mundial. Tem um papel de destaque na organização do espaço europeu, com influência política e diplomática ao redor do mundo.
Bibliografia: 
· https://ineep.org.br/gasoduto-nord-stream-2-liderado-pela-russia-pode-ser-concluido-em-breve/
· https://www.bbc.com/portuguese/internacional-46350417
· https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%BAssia
· https://climainfo.org.br/2019/04/25/china-iniciativa-belt-and-road-bri-verde/
· https://pt.wikipedia.org/wiki/China
· https://outroladodanoticia.com.br/2018/02/20/a-presenca-da-china-na-america-latina-com-novas-rotas-da-seda/
· https://www.nexojornal.com.br/expresso/2021/02/06/Como-a-vacina%C3%A7%C3%A3o-impulsiona-a-imagem-de-China-e-R%C3%BAssia

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