Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MANUAL DA PRÓTESE TOTAL 1. ANAMNESE + EXAME EXTRA E INTRA ORAL 2. MOLDAGEM ANATOMICA 3. MOLDAGEM FUNCIONAL 4. BASE DE PROVA E PLANOS DE ORIENTAÇÃO 5. RESTABELECIMENTO DA POSIÇÃO MANDIBULAR 6. MONTAGEM EM ASA 7. PROVA DOS DENTES ARTIFICIAIS 8. INSTALAÇÃO DA PT 9. CONTROLE POSTERIOR AQUI VOCÊ VAI ENCONTRAR: MELISSA BASTOS @melissacbastos ETAPAS PRÓTESE TOTAL 1. ANAMNESE + EXAME EXTRA E INTRA ORAL 2. MOLDAGEM ANATOMICA 3. MOLDAGEM FUNCIONAL 4. BASE DE PROVA E PLANOS DE ORIENTAÇÃO 5. RESTABELECIMENTO DA POSIÇÃO MANDIBULAR 6. MONTAGEM EM ASA 7. PROVA DOS DENTES ARTIFICIAIS 8. INSTALAÇÃO DA PT 9. CONTROLE POSTERIOR EXAME CLÍNICO EM PRÓTESE TOTAL INTRODUÇÃO - 14,4% dos brasileiros perderam todos os dentes - Principais pacientes: mulheres, >50 anos PROTESE TOTAL OU MUCOSSUPORTADA: OQUE OBSERVAR INICIALMENTE? IMPOSSIBILIDADES DE USO: - Condições desfavoráveis ou favoráveis da anatomia do rebordo residual e mucosa - Problemas de coordenação neuromuscular - Intolerância a PT EXAME DO PACIENTE EDENTADO: - Coleta das informações que vão orientar na determinação do plano de tratamento 1. Identificação do paciente: Anamnese: identificação do paciente, queixa principal, história médica, historia buco-dental - Queixa principal: exodontias, próteses antigas, estética insatisfatória, problema de retenção, problema fonético, problema funcional, fratura, báscula (não para na boca) - O que perguntar ao paciente: satisfeito com sua prótese atual? Compreende as limitações estéticas e funcionais? Sabe que o sucesso depende da manutenção pós instalação? Ciente dos custos? Exame físico: aspecto geral do paciente, exame loco-regional (extra e intra) Exames complementas: exame da prótese atual, exame radiográfico (panorâmica sempre para PT e para PPR panorâmica e periapical dos dentes pilares), modelos de estudos 2. Perfil emocional: - Perfis: Receptivo, Cético, Eufórico/Histérico, Detalhista, Indiferente - Consequências do envelhecimento: alterações cognitivas (memoria, tempo, espaço), psicomotoras (habilidade manual), emocionais (ansiedade, depressão, baixa auto-estima) 3. Condição sistêmica: - Doenças sistêmicas em idosos causa complicações na reabilitação oral - Diabetes, hipertensão, anemia, osteoporose, doença de Parkinson... - Medicações e efeitos colaterais: anti-hipertensivos, diuréticos e psicotróficos - Efeito colateral oral de medicações: crescimento gengival, necrose óssea, aumento do sangramento (gengivite medicamentosa), alteração salivar (anti-hipertensivos) - A saliva é extremamente importante! Pois ela participa do mosaico de adesão-coesão entre boca e prótese, atua como uma cola - Diminuição do fluxo salivar pode levar a: + risco a cárie, sensação de queimação, ressecamento bucal e halitose e candidíase → tudo isso interfere em reabilitações de PT, PF e PPR EXAME DO PACIENTE EDENTADO: 4. Condição extra oral: - Terços faciais: devido a ausência de algum elemento dental → provavelmente desproporcionais → redução do terço inferior da face. - Simetria facial: observar lado esquerdo x direito - Perfil facial: vista sagital. Observar a relação do queixo com nariz → Dimensão vertical oclusal – DVO - Características de dimensão vertical (DV) aumentada: (face alongada, sorriso forçado 24hrs) Face alongada Fadiga muscular Desconforto e dor Desgaste precoce dos dentes Comprometimento estético Alteração fonética (nasal) Reabsorção óssea acelerada Dificuldade de selamento dos lábios - Características de dimensão vertical (DV) reduzida: (face encurtada, achatada, envelhecimento, pregamento labial/enrugamento, nariz perto do queixo) Projeção do mento Intrusão dos lábios Retenção de saliva na comissura labial (quelite angular) Sulcos nasogenianos aprofundados Dificuldade fonética (chiando, cuspindo) Hipotonicidade muscular - Colapso Facial: síndrome do paciente desdentado total, quando o paciente acumula mais de uma característica Termos coloquiais: Perfil de polichinelo, Perfil côncavo, Perfil de bruxa Características 1/3 inferior da face: nariz baixo, queixo pra frente, musculo hipotônicos, lábios intrusos - Perfil facial: Isso influi na montagem dos dentes em articulador - Suporte labial: É um reflexo da perda de estrutura alveolar na região anterior Gengiva “substitui” o osso ausente Paciente precisa só de dente? Ou de gengiva artificial também? Analisar! Perfil reto Ortognatico Perfil convexo Retrognático Perfil côncavo Prognático h tt p s: // b it yl i.c o m /0 Yl zA https://bityli.com/jb7x3 h tt p s: // b it yl i.c o m /8 tD M B https://bityli.com/CAfRm EXAME DO PACIENTE EDENTADO: 4. Condição extra oral: - Exame das ATMs: Palpação da ATM Grau e trajetória de abertura mandibular Checar: Lateralidade direita e esquerda, Abertura máxima e Protrusão Dor ou ruídos articulares durante a movimentação Tratar sintomatologia antes de planejamento da prótese - Parâmetros estéticos: Cor da pele, olhos e cabelos, Forma do rosto e Gosto do paciente 5. Condição intra oral: - Tecidos moles: mucosa, língua, tecido de revestimento - Variações anatômicas - Patologias: como hiperplasia, estomatite protética - Prótese antiga - Forma do rebordo: triangular, quadrangular ou ovóide - Resiliência da mucosa (qualidade do tecido de revestimento do rebordo alveolar): - Superfície: Irregular Liso Tórus / Ondulada Posso usar de intervenção cirúrgica pré-protética em áreas irregulares ou com tórus - Síndrome da combinação: Paciente é desdentado total superior e desdentado parcial inferior (classe 1 ou 2) Perda óssea rebordo residual Reposicionamento espacial da mandíbula Crescimento da tuberosidade Hiperplasia papilar mucosa palato duro Extrusão de dentes anteriores inferiores (mais pra frente, dentes vestibularizam) 6. Exames complementares: - Exame das próteses antigas: higienização, retenção e estabilidade, estética e desgaste dental excessivo - Exames radiográficos: Panoramica (PT e PPR), Periapical (PF e pilares de PPR), Oclusal (reabsorção, ver se o osso maxilar é coincidente com a espinha nasal anterior, paciente idoso) - Exames laboratoriais - Exame dos modelos de estudo: Moldagem anatômica DURA Mucosa fibrosa e densa Pequenas alterações de volume Sujeito a desconforto Quase ideal COMPRESSÍVEL Mucosa menos fibrosa e densa Maior alteração de volume Menor desconforto e injúrias Considerado ideal FLÁCIDA Grande flacidez da fibromucosa Grande alteração de volume Não é considerada ideal Precisa até de cirurgia as vezes MOLDAGEM ANATÔMICA E FUNCIONAL EM PT INTRODUÇÃO - Moldagem: é o conjunto de manobras clínicas que tem por objetivo a obtenção do molde (negativo), para resultar na impressão de um modelo (positivo) - Sequência: Moldagem → Molde → Modelo - Tipos: Moldagem anatômica e Moldagem funcional MOLDAGEM ANATÔMICA GERAL: - Moldagem anatômica: estática, preliminar, inicial, moldagem de estudo - Objetivo geral: Reproduzir a área chapeável, de forma fiel, bem como acidentes anatômicos da cavidade bucal em seu estado de repouso - Objetivos: (1) delimitação da área chapeável, (2) confecção de moldeira individual, (3) Análise das estruturas anatômicas, (4) necessidade de tratamentos prévios - Material: Hidrocolóide irreversível (Alginato) – Principal, ou Godiva de média fusão* TÉCNICA DE MOLDAGEM: - Material: Hidrocolóide irreversível (Alginato) – Principal, ou Godiva de média fusão* - Proporção: 14g (2 colheres) + 30ml (2 níveis) = Material borrachóide leve - Manipulação: espatulação vigorosa, por 45-60 seg (presa rápida), 1,40-3 min (presa regular), o material deve estar pegajoso e brilhoso - Inserção em moldeira: colocar o máximo de material de uma única vez na moldeira e espalhar (levando de uma vez só, você evita que o material fica arenoso, com bolhas de ar) USO DE MOLDEIRA: - Moldeira ideal: Moldeira específica para paciente desdentado total Características: base rasa, cabo biarticulado e bordo arredondado Podem ser lisas ou perfuradas, hávários modelos com essas características Como escolher: utilizar os jogos de moldeiras e escolher pelo bom senso, ou com auxilio de compasso de ponta seca avaliar a distância do rebordo Prova da moldeira: inserir a moldeira na boca do paciente através de rotação, de trás para frente Individualização da moldeira: através do uso de cera periférica ou cera de moldagem, e por na borda periférica da moldeira, individualizando-a. Levar a boca do paciente e pressionar, para individualizar o fundo de vestíbulo. Após isso realiza a moldagem normal. Inserção de moldeira superior: inserir a moldeira através de rotação, de trás para frente Inserção de moldeira inferior: inserir a moldeira de frente pra tras, com os indicadores pressionando, pedir para o paciente levantar a língua https://bityli.com/TmUlh M E L IS S A B A S T O S @ m e li s s a c b a s to s MOLDAGEM ANATÔMICA E FUNCIONAL EM PT MOLDAGEM ANATÔMICA MOLDE: Verificar a qualidade do molde: - O molde não contem bolhas/falhas, e as impressões anatômicas são correspondentes - O material deve cobrir a moldeira e a cera por completo Desinfecção dos moldes: - Lavagem em água corrente, desinfecção por hipoclorito e armazenamento - Borrifar hipoclorito de sódio 1% e deixar por 10 min com papel umedecido (depois tira, lava e seca) MODELO: Obtenção do modelo: - Material: Gesso tipo 3 (pedra) ou tipo 4 (especial) - Proporção: 20g / 100 ml - Inserção do gesso em molde: através de mesa vibratória ou com leves batidas na pia, ir de pouquinho em pouquinho inserindo o gesso, aos poucos... Fazendo ele descer, sem formar bolhas - Para obtenção do modelo ideal: usar a técnica do encaixotamento Circundar todo o molde com cera e cartolina, e cobrir passando 2 mm da moldeira, para formar uma base Checar o modelo: usar lápis copia MOLDAGEM FUNCIONAL - Moldagem funcional: dinâmica, secundária, individual, moldagem de trabalho - Moldagem mais importante: a prótese é executada nesse moldagem - O que é: Moldagem dinâmica, registra todos os detalhes anatômicos importantes da área chapeável, das inserções musculares e de seus movimentos - Dividida em duas fases distintas: vedamento / selamento periférico e moldagem funcional - Há o uso de uma moldeira individual: é feita de resina acrílica, produzida pelo laboratório ou na clínica mesmo - Objetivos: (1) copiar fielmente todos os detalhes anatômicos da área chapeável, (2) Obter extensão e delimitação correta da área chapeável, (3) Comprimir as zonas de compressão, (4) Aliviar as zonas de alívio, (5) Obter retenção, estabilidade e suporte do aparelho, (6) Obter uniformidade no assentamento e na espessura das bordas, (7) Promover estética, (8) Gerar conforto ao paciente MOLDEIRA INDIVIDUAL: - Confeccionada sobre o modelo de estudo (obtido na moldagem anatômica) Alívio das moldeiras individuais: - Nas áreas retentivas colocar cera (promovendo alívio) M E L IS S A B A S T O S @ m e li s s a c b a s to s MOLDAGEM ANATÔMICA E FUNCIONAL EM PT MOLDAGEM FUNCIONAL MOLDEIRA INDIVIDUAL: - Confeccionada sobre o modelo de estudo (obtido na moldagem anatômica) Pressão seletiva: alívio das moldeiras individuais: - Nas áreas retentivas colocar cera (promovendo alívio) - Alívio obrigatório: região de rugosidades palatina, papila incisiva e metade da rafe palatina - Alívio não-obrigatório: tecidos flácidos, áreas de retenção, etc - Porque: Essa técnica é usada para posteriormente quando houver a pressão, ainda caber o material de moldagem naquela parte - Zonas principais de suporte: Região destinada a suportar a carga mastigatória São áreas compressíveis, não reabsorvem com facilidade - Zonas secundárias de suporte: Áreas que ajudam a absorver a carga mastigatória Região com maior facilidade a reabsorção, capacidade de imobilizar a prótese no sentido horizontal - Zonas principais de alívio: Regiões que devem receber alívios na moldagem Grau de resiliência da fibromucosa, Presença de áreas retentivas, Regiões anatomicas - Zonas de selado periférico: Correspondem ao vestíbulo dos maxilares em toda sua extensão. A principal função é manter o vedamento periférico, para auxiliar na retenção da prótese total - Onde aliviar com cera: regiões retentivas, resiliências naturais (rugosidades / bridas palatinas), papila incisiva e retromolar, metade da rafe palatina, com cera (ainda para confecção da moldeira individual) ZONA PRINCIPAL DE SUPORTE ZONA SECUNDÁRIA DE SUPORTE ZONA PRINCIPAL DE ALÍVIO ZONA DE SELADO PERIFERICO h tt p s: // b it yl i.c o m /G W q JQ YOUTUBE: Odontologia - Prótese total - Delimitação da área chapeável - Área de alívio https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v= 0ORFsOWq0w0 M E L IS S A B A S T O S @ m e li s s a c b a s to s MOLDAGEM ANATÔMICA E FUNCIONAL EM PT MOLDAGEM FUNCIONAL MOLDEIRA INDIVIDUAL: - Confeccionada sobre o modelo de estudo (obtido na moldagem anatômica) Delimitação dos modelos: - Delimitar o fundo de vestíbulo (zona periférica) em linha reta - Depois recuar 2-3 mm, e fazer um pontilhado Confecção da moldeira individual propriamente dita: (1) Manipular a resina acrílica ate formar uma massa, (2) Fazer uma bola, (3) colocar em cima de uma placa de vidro, (4) pressionar, formando um tapete, (5) por em cima do modelo de estudo, (6) Com a lecron ir cortando até a linha criada, e ir adaptando toda a resina no modelo Resumindo a sequencia para confecção da moldeira individual: (1) Alivio das retenções com cera nº7, (2) Hidratar o modelo por 10 min, (3) Isolar o modelo com vaselina, (4) Preparar a resina acrilica até ela atingir a fase plástica (desprende do pote) (5) levar ao modelo de estudo Requisitos ideais das moldeiras individuais: - Transparente, rígida, estável, conter bordas lisas e arredondadas, e ter espessura de 3mm SELAMENTO PERIFÉRICO (moldagem funcional de fundo de vestíbulo) - É através dela que ocorre a reprodução adequada, de acordo com a fisiologia dos elementos anatômicos da prótese - Permite que os tecidos estabeleçam suas próprias relações de contato com o material de moldagem, em função - Material: godiva em bastão (baixa fusão) - Uso de godiva de baixa fusão, colocando na periferia da moldeira individual, e ir moldando o paciente - Materiais para a técnica ser realizada: (1) Lampada a álcool, (2) Lecron, (3) Cabo e lamina de bisturi, (4) Lampada do tipo Hanau, (5) Godiva de baixa fusão (kerr), (6) Peça reta / micro motor e fresas - O selamento marginal é feito de forma fragmentada, e alternando os lados, veja: - Flanco é o rebordo - Vai colocando godiva nos flancos e levando a boca e assentando aos poucos https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5463718/mod_resource/content/1/3.%20Moldagem%20inicial.pdf M E L IS S A B A S T O S @ m e li s s a c b a s to s MOLDAGEM ANATÔMICA E FUNCIONAL EM PT MOLDAGEM FUNCIONAL MOLDAGEM FUNCIONAL FINAL (PROPRIAMENTE DITA): - Registra os detalhes anatômicos e inserções musculares em função, utilizando moldeiras individuais - Material: Paste de oxido de zinco e eugenol, polissulfetos, polieter e silicones de condensação e de adição (sendo a pasta zinco eunolica e o polieter os mais usados) Pasta de óxido de zinco e eugenol: 1. Remoção do alivio obrigatório em cera 7 2. Proporcionamento do material de moldagem 3. Manipulação e posicionamento da moldeira (isolar o paciente acho que é com vaselina) 4. Centralização na boca do paciente 5. Pressão no palato (no caso da maxila) 6. Sucção ou tracionamento dos tecidos dependendo da técnica utilizada (sorrir e soprar com a moldeira na boca – moldagem funcional) 7. Remoção do molde Silicona de adição ou condensação, mas sempre a LEVE: Polieter: - Evitar o uso pois é muito caro - Usado quando o paciente tem ânsia de vomito SELADO POSTERIOR - Oque é: Delimitar o sulco angular (região onde o palato mole transita com o palato duro) - Materiais utilizados: (1) cera para moldagem, (2) cera ortodôntica, (3) ceranº7, (4) Silicona de adição regular (quando moldado com silicona de adição) - Objetivos principais: (1) compensar a contração de polimerização da resina, (2) evitar a entrada de ar e de alimentos, (3) diminuir a tendência de náusea, (4) Fornecer maior resistência MOLDAGEM ANATÔMICA MOLDAGEM FUNCIONAL MOLDEIRA DE ESTOQUE MOLDEIRA INDIVIDUAL ESTÁTICA DINÂMICA OBTENÇÃO DA CONFORMAÇÃO DA ÁREA CHAPEÁVEL OBTENÇÃO DA CONFORMAÇÃO DA ÁREA CHAPEÁVEL EM FUNÇÃO MODELO INICIAL MODELO FINAL DIAGNOSTICO E CONFECÇÃO DA MOLDEIRA INDIVIDUAL CONFECÇÃO DA PRÓTESE RESUMO M O D IFIC A D O D E: h ttp s://b ityli.co m /FR w La M E L IS S A B A S T O S @ m e li s s a c b a s to s MOLDAGEM ANATÔMICA E FUNCIONAL EM PT SEQUÊNCIA: - (1) selecionar moldeira, (2) individualizar, (3) realizar moldagem para obter o molde, (4) - (4) vazar o modelo, (5) checar o modelo (6) verificar qualidade INDIVIDUALIZAÇÃO DO PLANO DE CERA INTRODUÇÃO - Onde estamos? Base de prova e planos de orientação E Restabelecimento da posição mandibular - Planos de orientação → É a etapa clínica de Individualização e registro oclusal - Bases de prova e Planos de orientação: meio para registro e transferência das características biotipológicas (individuais) e relação maxilo mandibular - Base prova / Chapa de Prova / Base Exp: região de acrílico (seta superior) - Plano de orientação: rolete de cera (seta inferior) - Os planos de orientação serão ajustados de acordo com as características Do paciente, para simular a presença dos dentes artificais, dando previsibilidade RESUMO: Base de prova é coberta por uma cera → gerando o plano de orientação individualizado BASES DE PROVA CARACTERÍSTICAS: - Feita de resina acrílica - Construída sobre o modelo de trabalho pelo laboratório - Cobrir toda a base de suporte (área chapeavel) - Rígidas - Estáveis - Retentivas - Bem adaptadas ao rebordo → Precisão do registro PLANO DE ORIENTAÇÃO SUPERIOR CARACTERÍSTICAS: - Linha frontodentária (LFD) - LFD representa a posição do incisivo superior - LFD forma 75º com o plano oclusal INDIVIDUALIZAÇÃO DO PLANO DE ORIENTAÇÃO SUPERIOR REFERÊNCIAS: A) SUPORTE LABIAL: - O suporte labial deve ser obtido com o objetivo de fazer com que os lábios acompanhem o perfil do paciente, o qual é determinado em tecido mole por três pontos: glabela, subnásio e mento - Como ajustar: através de espátula aquecida, acrescentando ou tirando cera - Fatores que devem ser observados: - Compensação para perda alveolar com espessamento da flange labial da prótese - Contorno adequado do rolete de cera - Os dentes devem ser montados a frente do rebordo - A espessura da placa base tbm pode ser ajustada, com mini cutt, caso fique um volume mt grande antes do labio https://bityli.com/dsFwF https://bityli.com/8t1M6 M O D IFIC A D A D E: h ttp s://b ityli.co m /u 7 D o V MODIFICADA DE: https://bityli.com/9NBON INDIVIDUALIZAÇÃO DO PLANO DE CERA PLANO DE ORIENTAÇÃO SUPERIOR INDIVIDUALIZAÇÃO DO PLANO DE ORIENTAÇÃO SUPERIOR REFERÊNCIAS: A) SUPORTE LABIAL: Parâmetro para análise: ângulo naso-labial - A medida ideal é 90º (ou de 90-75º - baseada no Incisivo Central) - Ângulo menor que 90º: remove cera - Ângulo maior que 90º (lábio intruído): acrescenta cera B) ALTURA INCISAL - Porção visível dos dentes com o lábio em repouso (o quanto de dente ta mostrando) - Coloca o rolete de cera e observa o quanto passa do lábio superior Parâmetros para se orientar: passam em média do lábio... - Sexo: homens:1,9mm / mulheres: 3,4mm - Idade: adultos: 1 a 2 mm / idosos: 1 mm ou ao nível do tubérculo do lábio - Ajustes com a lecron - Paciente em repouso nesse momento ACHAR O PLANO OCLUSAL - O plano oclusal paralelo ao plano de camper e a linha bipupilar (plano de fox), produz automaticamente uma linha do sorriso em harmonia com o lábio inferior - O plano oclusal é determinado pela régua oclusal ou régua de fox RELEMBRANDO: - Plano de camper onde é? Tecido mole: borda superior do trágus à borda inferior da asa do nariz / Tecido duro: pório (Po) à espinha nasal anterior (ENA) C) LINHA DO SORRISO - Os dentes formam uma curva ascendente que acompanham o lábio inferior - Plano de cera na boca do paciente e ele sorri, e vc observa o quanto passa e marca - Paciente sorri para essa análise - Se isso não for possível com lábio superior, fazer isso em inferior - Não cair fazendo o sorriso invertido!!! É errado! Aparece mais os posteriores - Após os ajustes, o plano de orientação deve estar paralelo ao lábio inferior do paciente quando ele sorri D) CORREDOR BUCAL - Espaço existente (espaço negro) entre a superfície vestibular dos dentes posteriores e a mucosa interna da bochecha - Corredor bucal amplo → espaço negro muito visível → acrescenta cera - Corredor bucal estreito → rolete invadindo a bochecha → reduz cera MODIFICADO DE: https://bityli.com/zG54e https://bityli.com/jkmye https://bityli.com/E4oDP https://bityli.com/fVTQN https://bityli.com/JHjUH INDIVIDUALIZAÇÃO DO PLANO DE CERA PLANO DE ORIENTAÇÃO SUPERIOR INDIVIDUALIZAÇÃO DO PLANO DE ORIENTAÇÃO SUPERIOR REFERÊNCIAS: E) LINHA MÉDIA E DOS CANINOS (DIREITO E ESQUERDO) - São linhas de referência - Linha mediana: fio dental na glabela do paciente, descendo e dividindo simetricamente o paciente se encontrando no freio labial anterior (coincide no tubérculo anterior - filtro) - Linha do canino: 3 referencias: na asa lateral do nariz, comissura labial (2mm pra dentro) e pupila do paciente Ao final devo ter 4 linhas: 3 linhas verticais (mediana, canino E e D) e 1 horizontal (linha do sorriso) AJUSTES DO PLANO DE ORIENTAÇÃO INFERIOR - Relacionado ao restabelecimento da posição da mandíbula em relação a maxila nos planos vertical e horizontal - Pro inferior encaixar no superior ou você aumenta ou diminui a cera CONCEITOS: - Dimensão vertical – DV: Altura inferior da face ou relação espacial da mandíbula em relação a maxila no plano vertical - Espaço funcional livre – EFL: Espaço existente entre os dentes quando a mandíbula se encontra em repouso - Dimensão vertical de oclusão – DVO: Distância entre a maxila e a mandíbula, quando os dentes estão em contato - Na prótese do desdentado vc só tem a dimensão vertical de repouso (em que os dentes não se tocam) → o paciente estará tocando os dois roletes sem fazer atividade muscular ou articular (está em RC) - DVO = DVR – EFL - Uso do compasso de willis MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DA DVO: - Por ser uma conduta subjetiva deve-se associar mais de um método para obtenção da DVO A) MÉTRICO: - DV: distância do canto externo do olho a comissura labial igual a distancia do subnasal ao gnático - DVO: distância do canto externo do olho a comissura labial – EFL (3 a 4 mm) - Terço inferior proporcional ao terço médio APARÊNCIA FINAL: https://bityli.com/HEcmg h tt p s: // b it yl i.c o m /j W b gK https://bityli.com/8rYRG INDIVIDUALIZAÇÃO DO PLANO DE CERA AJUSTES DO PLANO DE ORIENTAÇÃO INFERIOR MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DA DVO: - Por ser uma conduta subjetiva deve-se associar mais de um método para obtenção da DVO B) FISIOLOGICO: - Registro da altura do terço inferior da face com a mandíbula em repouso – EFL (3 a 4 mm) - Associa o métrico a fisiologia → para levar a mandíbula a uma Relação Centrica – RC C) ESTÉTICO: - Obtenção da harmonia do terço inferior da face com as demais partes do rosto - Subjetivamente julgar a harmonia do paciente com os planos superior e inferior juntos em boca - Observar a relação do terço inferior com os demais D) FONETICO - Objetivo de aferir a funcionalidade da DVO previamente estabelecida - Pronuncia de palavras com sons sibilantes para observar o movimento da mandíbula, formando um espaço interoclusal denominado: espaço funcional de pronuncia - Coloca os dois planos na boca do paciente e pede para ele pronunciar: Mississipi, sessenta e seis. ASPECTO FINAL DO SUPERIOR E INFERIOR - De primeira o inferior não vai encaixarcom o superior - Você vai ficar reduzindo aos poucos, se baseando nos métodos apresentados, comparando os terços faciais até chegar no aspecto ideal BÔNUS: RELEMBRANDO AS RELAÇÕES MAXILO-MANDIBULARES - Todas as posições que a mandíbula assume em relação a maxila A) Relação Centrica – RC: - É uma relação exclusivamente articular - Os condilos se encontram em centralização na fossa articular, direção ântero-superior - Independente dos contatos dentais (uso em pacientes desdentados, PT) - Paciente em repouso B) Máxima intercuspidação habitual – MIH: - É a posição mandibular determinada pelo maior número de contatos dentários - Não trabalho essa posição em paciente desdentado (PF, PPR) C) Relaçao de Oclusão Centrica – ROC: - Quando a MIH ocorre em RC, havendo coincidência nos determinantes dentários e anatômicos do posicionamento mandibular. ROC = MIH + RC REGISTRO INTERMAXILAR INTRODUÇÃO 1º Pegar o plano superior e realizar duas canaletas 2º Passar vaselina 3º Manipular material de moldagem (pasta de zinco e eugenol) 4º Dispor esse material no rolete inferior (em cima, não por dentro) 5º Posiciona o plano de orientação superior na boca do paciente 6º Posiciona com material de moldagem o inferior na boca do paciente também 7º Paciente em posição Centrica 8º Paciente fecha a boca e vc segura, pra fechar o registro (registro guiado, não deixa o paciente protruir) 9º Tomou presa, paciente abre a boca MONTAGEM EM ASA - SUPERIOR INTRODUÇÃO - Onde estamos? Montagem em ASA E Prova dos dentes artificiais - O que é o ASA? Aparelho mecânico que representa a ATM, onde os modelos odontológicos passam a ser devidamente posicionados com a finalidade de produzir as relações maxilo-mandibulares estáticas e dinâmicas - Articuladores semi-ajustáveis (ASA) Arcon (ramo superior separado do inferior) - O uso de articulador é recomendado para reabilitações médias a complexas - Há um garfo especifico para o paciente desdentado - Montagem do modelo Superior: arco facial + garfo ou mesa de camper - Remo superior do ASA reproduz a maxila - Remo inferior do ASA reproduz a mandíbula - Busca pela: oclusão balanceada bilateral (máximo de contato dental) AJUSTES QUE DEVEM SER FEITOS: - Distância intercondilar obtida pelo arco facial (1, 2 ou 3) - Ajustar o ângulo de bennet na média 15º - Ajustar o guia condilar (ângulo de protrusão) na média 30º - Pino guia incisal marcação 0 (é o padrão, mas se eu precisar de aumento de dimensão vertical, ñ sera mais zero) - Esferas condilares: A RC é obtida quando há um assentamento total das esferas condilares nas respectivas cavidades articulares MONTAGEM EM ASA – MODELO SUPERIOR - Utilizar: arco facial ou mesa de camper ARCO FACIAL: - Coloca no ouvido do paciente, e trava na boca com o garfo - Relaciona a posição da maxila em relação a base do crânio - Coletar informações do paciente: inclinação da cavidade articular, através do registro com o garfo de mordida - Antero posterior e latero-lateral MESA DE CAMPER - Relaciona a posição da maxila em relação a base do crânio - Entretanto não consegue fazer relação latero-lateral - Só é antero-posterior - Utiliza em reabilitações em que eu não tenho perda óssea significativa ou quando tenho já muita experiência M E L IS S A B A S T O S @ m e li s sa cb a st o s ht tp s: // bi ty li. co m /v pt ZP MONTAGEM EM ASA - SUPERIOR MONTAGEM EM ASA – MODELO SUPERIOR - Utilizar: arco facial ou mesa de camper MESA DE CAMPER - Coloca ela no ramo inferior do articulador e posiciona o modelo - Mesa de camper correlaciona com o triângulo de Bonwill - Linhas da mesa: mediana, laterais, anteriores (DI) COMO MONTAR O MODELO SUPERIOR COM O ARCO? 1. Garfo 2. Silicona de condensação (1 medida) 3. Põe em cima do garfo 4. Encaixa no plano de orientação com a linha mediana coincidindo com o cabo do garfo 5. Pressiona 6. Leva a boca do paciente 7. Ele mesmo estabiliza com polegares 8. Ai vc encaixa o arco facial no garfo na boca do paciente 9. Confere se as olivas estão no ouvido 10. Começa a fixar nos três botões anteriores: 2 laterais e dps no 1 anterior central 11. Começa a fixar o garfo, pra ele ficar nesses 90º 12. Fixa o ultimo parafuso da glabela (não tem foto) OBS: Qual a altura do arco? - O arco facial coincide com o plano de Frankfurt (Po-Or) - Relação do plano oclusal e inclinação do garfo é 15º - Plano de Frankfurt é um pouco acima do plano de Camper 13. Resultado: Agora eu olho a distância marcada pelo arco, chamada intercondilar, que pode ser 1,2,3 ou P,M,G, e anota. Isso vai determinar onde a esfera vai ficar. 14. Remoção: vai destravando os parafusos do ultimo ao primeiro, mas não mexe em nada do garfo 15. Agora leva o arco facial pra se fixar no ramo superior 16. Agora monta o modelo superior que esta junto ao garfo 17. Coloca agora o modelo de trabalho junto com o plano de Ori 18. Faz uma torre de gesso tipo 4 até encostar na placa articular S 19. Circundar agora com gesso tipo 3 20. Dar 40-60 min pra pegar presa e vc retirar o arco facial M E L IS S A B A S T O S @ m e li s sa cb a st o s MONTAGEM EM ASA - INFERIOR MONTAGEM EM ASA – MODELO INFERIOR - Utilizar: arco facial OQUE EU PRECISO TER PREVIAMENTE JÁ OBTIDO: - Registro intermaxilar - Pino incisal (0) - Esferas condilares estáveis - Isso tudo esta ok? Comece então! MONTAGEM DO INFERIOR: 1º Viro meu articular de cabeça para baixo e encaixo o inferior no superior que já tava montado, esse encaixe é baseado no registro oclusal 2º Pino incisal fixa isso 3º Colocar godiva para fixar com um palito de madeira travando a união do superior com o inferior 4º Colocar gesso especial por cima em torre 5º Inverter pra posição correta novamente M E L IS S A B A S T O S @ m e li s sa cb a st o s PROVA DOS DENTES MONTAGEM EM ASA – MODELO SUPERIOR - É uma etapa laboratorial em que o dentista faz a correção - Laboratório mede a distancia de canino a canino e vê qual cartela de dentes (carta molde) cabe nesse espaço SEQUENCIA PARA MONTAGEM: 1. Dentes anteriores superiores: IC, IL, C 2. Anteriores inferiores 3. Superiores posteriores esquerdos e direitos 4. Inferiores posteriores esquerdos e direitos CARACTERISTICAS ESTÉTICAS DA MONTAGEM PARA VOCÊ CONFERIR DEPOIS QUE CHEGAR DO LAB: Incisivo central x lateral: O incisivo central toda totalmente o plano protético, já o incisivo lateral não Canino: Canino é um dente dominante, imponente, seu longo eixo deve ser sem inclinação e a incisal toca o PO Tranpasse de IC, IL e Caninos: Os dentes anteriores inferiores devem ter de 1 a 2 mm de trespasse vertical e horizontal Avaliar bordas incisais e oclusais Observar a curva de Spee LINHA MEDIANA LINHA DO CANINO LINHA ALTA DO SORRISO LINHA DO CANINO Oque eu mando pro laboratório: @elianecosta.lab ht tp s: // bi ty li. co m /I Jk 5E M E L IS S A B A S T O S @ m e li s sa cb a st o s PROVA ESTÉTICA E FUNCIONAL EM PT INTRODUÇÃO - Onde estamos? Prova dos dentes artificiais - Etapa clínica onde se avalia todos os parâmetros estéticos e funcionais em cera Oque avaliar? - Dentes anteriores: linha média, comprimento, forma, disposição e cor - Dentes posteriores: corredor bucal, controle fonético, relação oclusal: DVR, DVO e EFL - Aprovação do paciente (necessária para acrilização da peça) DENTES ANTERIORES Linha média: - Parâmetro intrabucal: Coincide com o freio labial anterior - Parâmetro extrabucal: coincide com a região mediana do filtro - Posiciona fio dental na glabela do paciente para avaliar Dentes: - Comprimento - Forma - Disposição - Cor Altura do sorriso: - Relembrando Linha alta do sorriso: marcação da linha alta do sorriso com paciente sorrindo, vc marca uma linha horizontal ate 2 mm entrando na linha seca do lábio superior - Verificar se a Linha alta do sorriso corresponde com a porção visível dos dentes com o paciente sorrindo - Paciente sorri e vc observa o quantoele mostra dos dentes, pega uma lecron e vê se corresponde a linha seca do lábio superior - Na foto de exemplo há muita cera aparecendo! Provavelmente muita gengiva Suporte labial: - Observar sem os planos e com os planos - Paciente serio - Parâmetro: ângulo naso-labial - Avaliar frontal e lateral - E avaliar o suporte labial, como esta a tonicidade dos músculos adjacentes - Labio cheio? Vazio? Hipotônico? https://bityli.com/T9TXe https://bityli.com/CAfRm M E L IS S A B A S T O S - @ m el is s ac b as to s PROVA ESTÉTICA E FUNCIONAL EM PT DENTES ANTERIORES Corredor bucal - Coloca os dentes e pede pro paciente sorrir - Dentes posteriores tocam na mucosa e espaço negro curto: corredor estreito - Mostra somente os anteriores e espaço negro amplo: corredor amplo - Equilibrar isso para os dentes ficarem em uma parabola, tipo o 2º - Nem tao aberta e nem tao fechada no arco - Avaliar de forma central Trespasses: - Quanto os dentes articulam em relação aos planos - Trespasse Horizontal: quanto os dentes anteriores superiores passam o plano horizontal em relação aos inferiores. Mínimo. - Distância: 1 a 2 mm - Trespasse Vertical: quanto os anteriores superiores cobrem os dentes anteriores inferiores - Distância: 0,5 , 1,0 , 1,5... Depende do suporte ósseo - Basicamente analisar se o paciente não esta dentuço (trepasse vertical), nem com mordida profunda (horizontal) - Os dentes podem se tocar, mas não devem ter atividade de toque Prova Funcional: Oclusão balanceada bilateral: - Saber se tenho uma oclusão funcional em PT oclusão balanceada bilateral - Busca pelo ROC – Relaçao de Oclusao Central - Tenho de ter o maior numero de contato de dentes em todos os movimentos - Checagem visual e com papel carbono - Isso é pra prótese não desequilibrar e dessoltar da boca - É uma oclusao diferente do paciente comum, que tem uma colusão mutuamente protegida ERROS NA RELAÇAO INTERMAXILAR Pequeno erro: - Correção durante a prova funcional, direto na boca do paciente - Exemplo: provei a prótese, mas vi que so encaixou do lado esquerdo, não encaixa no direito pq ele tem algum contato prematuro, mordida aberta... - Solução: elevar um pouco a bateria de dentes posteriores, subindo ou descendo Grande diferença: - Tomada incorreta da DVO - Movimento do plano de cera durante registro - Base desadaptada do modelo durante a montagem em ASA - Exemplo: paciente com mordida aberta, sem encaixe dos 2 lados, sem linha media - Registra isso em foto, faz registro em material de moldagem e manda pro laboratório - Teste de solução: retirar os dentes posteriores inferiores Novo registro DVO e RC https://bityli.com/JHjUH ht tp s: // bi ty li. co m /3 3y uV https://bityli.com/x9S2Q M E L IS S A B A S T O S - @ m el is s ac b as to s PROVA ESTÉTICA E FUNCIONAL EM PT ERROS NA RELAÇAO INTERMAXILAR Grande diferença: - Teste de solução: retirar os dentes posteriores inferiores Novo registro DVO e RC Manda pro LAB montar dnv - Métodos para determinação da Dimensão vertical DV: métrico, fisiológico, estético e fonético RECAPITULANDO MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DE DV (DIMENSÃO VERTICAL): 1. Método métrico (Willis): - X = Y = DVR - DVR: distância vertical de repouso - DVR – EFL = DVO 2. Método fisiológico (Lyttle): - Paciente em movimento de deglutição (ai a mandíbula vai pra relação Centrica) - Paciente engole a saliva e vc mede... Faz isso 3x pra confirmar - Formula: Altura do terço inferior com a mandíbula em repouso - 3 a 4 mm = DVO - DVR – EFL = DVO 3. Método estético: - Observar a reconstituição facial visualmente - Subjetivo - Harmonia do terço inferior com os demais terços - Sensibilidade e experiência do profissional 4. Método fonético (Silverman): - Paciente com base de prova e dentes - Conferência final da DVO - Proununcia de sons sibilantes: Mississipi, Sessenta e seis - Espaço funcional de pronúncia RECAPITULANDO MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DE RC (RELAÇÃO CÊNTRICA): 1. Método de manipulação - Posição mais retruída da mandíbula - Manipula a mandíbula do paciente até o plano de cera superior e inferior entrarem em contato harmônico - Manter a base de prova apoiada no rebordo - Uma mão segura o rolete de cera - Outra mao segura o queixo, empurrar pra trás M E L IS S A B A S T O S - @ m el is s ac b as to s PROVA ESTÉTICA E FUNCIONAL EM PT ERROS NA RELAÇAO INTERMAXILAR RECAPITULANDO MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DE RC (RELAÇÃO CÊNTRICA): 2. Método fisiológico - Associação com outros métodos - Levantamento da língua até o ceu da boca direcionar o fechamento da mandíbula pra RC - Deglutiçao manter a posição do registro OU SEJA, CHEQUEI TODA A FISIOLOGIA DO PACIENTE DNV! Grande diferença: - Verificar os dentes superiores - Remover os dentes posteriores inferiores - Novo registro: DVO e RC - Remoção dos planos da boca - Remontagem do modelo inferior no ASA - Remontagem dos dentes posteriores RECAPITULEI O ERRO E CONSERTEI, AGORA VOU OBTER UM NOVO REGRISTO - Interposição de material de registro com a mandíbula em RC - Manter a DVO - Material para fixação do novo registro: elastomerico – polieter ou pasta OZE ou Cera-Clipe RESUMINDO: PROTOCLO PRA CASOS DE GRANDES ERROS: 1º Tira os dentes posteriores 2º Colocar cera no local daqueles dentes 3º Paciente morde 4º Monto em ASA 5º Registro 4º Mando pro laboratório remontar IMPORTÂNCIA DO EFL ADEQUADO - Média de 3mm - Promover relaxamentos dos músculos mastigatórios - Favorecer estética e deglutição - Permitir a obtenção do menor espaço fonético - Utilizar o teste fonético: pedir pro paciente conversar, falar, com a prótese antiga e a nova - Nesse teste os incisivos centrais superiores tocm a linha divisória entre o lábio seco e molhado – sons f e v - Dentes muito longos f soa como v M E L IS S A B A S T O S - @ m el is s ac b as to s PROVA ESTÉTICA E FUNCIONAL EM PT DENTES ANTERIORES Cor da gengiva: - Mandar fotografia da gengiva do paciente pro laboratório - Escala própria de cores variadas de rosa pra gengiva - Técnica STG – personalização da gengiva: uso de vasos Dentes apinhados, diastemas, restaurações, cores diferentes Idade: dentes desgastados M E L IS S A B A S T O S - @ m el is s ac b as to s INSTALAÇÃO E CONTROLE IMEDIATO EM PT SEQUÊNCIA DE INSTALAÇÃO DA PT: 1. Exame da PT 2. Verificação das áreas de compressão 3. Verificação de oclusão 4. Avaliação estética e fonética 5. Verificação de retenção, estabilidade e suporte 6. Polimento das regiões corrigidas 7. Avaliação do paciente 8. Instrução de cuidado e manutenção 9. Controle imediato 1. EXAME DA PRÓTESE TOTAL: - Realizado através de inspeção visual - Observar o trabalho do laboratorio - Bolhas positivas e de superfícies irregulares ou cortantes que possam lesionar a mucosa - Resquícios de gesso nas superfícies interna e externa - Resolução: remoção com instrumentos manuais (lecron) – quando forem resíduos de gesso, material, bolhas ou trincas – ou uso de instrumentos rotatórios (max cutt, mini cutt) - Caso os freios ou bordas (bridas) precisem de alívios porque apresentam alguma isquemia ou incômodo, pode se utilizar os discos acoplados ao mandril pra ajuste 2. VERIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE COMPRESSÃO: - Como saber onde está as compressões? 1. Limpeza e secagem da PT 2. E pincelar com a pasta base da pasta Zinco eunolica na área chaveável interna 3. Em seguida levar a boca para instalação da prótese 4. Realizar uma pressão manual leve e uniforme, deve-se orientar o paciente para ativar a musculatura mímica, falando, sorrindo e realizando movimentos como se estivesse bocejando e deglutindo 5. Remoção da prótese 6. Realização dos desgastes da área de compressão Você saberá a área de desgates observando os pontos que estão sendo pressionados, estes não viram com material de moldagem por cima, viram com a parte rosa exposta, ali você faz o alivio - Após isso, você pincela novamente a pasta base ondeera o alivio e verifica se agora esta ok - Áreas de compressão PT Superior: crista vestibular, crista do rebordo e palato - Áreas de compressão PT Inferior: cristas do rebordo, cristas vestibulares e lingual INSTALAÇÃO E CONTROLE IMEDIATO EM PT SEQUÊNCIA DE INSTALAÇÃO DA PT: 3. VERIFICAÇÃO DA OCLUSÃO: - A harmonia dos contatos oclusais é um fator significativo na interação das próteses totais - Oclusão da PT: Oclusão balanceada bilateral (contatos bilaterais simultâneos em nº máximo em todos os mov) - Pelo menos um contato em cada cúspide cêntrica com sua fossa antagonista correspondente - Movimentos excursivos laterais – contato de todos os dentes antagonistas a partir dos caninos - Em PT os movimentos de lateralidade (como guia canino) tem função em grupo, + 1 dente se tocando além do canino. Podendo ser função de grupo total (canino, PM, e molar) ou função de grupo parcial (canino e PM) - Contatos prematuros exigem ajustes de oclusão (pois eles geram desconforto e reabsorção de rebordo) - A oclusão ideal tem: estabilidade, retenção, êxito na mastigação, além de conforto e preservação do rebordo Como realizar: - O paciente com o carbono em boca: abre-fecha, morde, range, bate, desliza os dentes pra frente, faz tudo - Observar na imagem o ideal: paciente não toca anteriores (devido o correto trespasse) e toca em maioria as palatinas dos superiores, obedecendo os VIPS (que são os contatos a serem preservados, cúspides cêntricas) - Se o paciente tiver contatos estranhos, que não deveriam ocorrer, realizar o desgaste deles com max cutt ou mini cutt (POUCO) - Se o paciente não tiver os contatos apenas pontuais (das VIPS) mas na verdade tiver um contato cheio, vários pontos, também realiado o desgaste com max cutt ou mini cutt Causas das falhas de oclusão generalizadas: - Registro incorreto da RC - Movimentação das bases durante o regisro - Habito do paciente - Musculatura do paciente INSTALAÇÃO E CONTROLE IMEDIATO EM PT SEQUÊNCIA DE INSTALAÇÃO DA PT: 4. AVALIAÇÃO ESTÉTICA E FONÉTICA: Estética: - Posicionamento natural dos dentes - Reprodução da forma e da cor dos tecidos orais - Restaurar esteticamente a aparência facial e a função, pois só assim a harmonia será estabelecida - Levar em conta aqueles que são realmente discrepantes Fonética: - Exercitar o paciente na pronuncia, orientado-o quanto as corretas movimentação e localização da língua e lábios - Pronuncia de palavras com fonemas dentais 5. VERIFICAÇÃO DA ESTABILIDADE, RETENÇÃO E SUPORTE: RETENÇÃO: capacidade que a prótese possui de resistir a forças funcionais que tendem a romper a união entre a sua base a fibromucosa Testes: - Teste de retenção global: segurar a prótese pelos dentes anteriores e tracionar verticalmente (leve força para cima) - Teste de retenção posteriores: leves toques com o indicador Na face palatina dos incisivos superiores (se isso falhar/soltar, errei no vácuo, lá na moldagem funcional) - Teste de retenção lateral: leves toque no sentido V-L dos pré Molares, no lado oposto do que esta sendo verificado Ou seja, do lado que ela não esta pressionando, tbm deve estar Parado. Resistência a movimentos laterais em PM ESTABILIDADE: capacidade da prótese não alterar sua relação com o suporte ósseo alveolar quando submetida a forças de deslocamento horizontais - Verificar o deslocamento horizontal da prótese - Toques na parte interna palatina ou lingual com o indicador SUPORTE: Capacidade que a prótese possui de resistir as forças de intrusão que a comprimem contra os tecidos da área chapeável - Comprimir a borda dos incivos - Comprimir a área oclusal dos PMs alternadamento, dos dois lados - Forças intrusivas INSTALAÇÃO E CONTROLE IMEDIATO EM PT SEQUÊNCIA DE INSTALAÇÃO DA PT: 6. POLIMENTO DAS REGIÕES CORRIGIDAS: - Previne o acúmulo de placa - Conforto para o paciente 7. AVALIAÇÃO PELO PACIENTE: - Opinião do paciente 8. INSTRUÇÕES DE HIGIENE BUCAL AO PACIENTE: - Falta de higienização → acumulo de placa, calculo e manchas - Implicações severas: estomatite protética, hiperplasia papilar inflamatória, candidose crônica, odores desagradáveis - Higienização das próteses deve ser realizada sempre após as refeições Método mecânico: - Escova de dentes - Dentifrício - Sabão neutro ou coco (ou detergente) - Escovação nos dentes e nas demais partes, em toda a prótese Método combinado: - Limpeza mecânica: remove os debris - Limpeza química: atuam contra os MO não removidos pela escovação - Essa associação foi eleita como a melhor conduta para a higienização das próteses Uso de adesivos: - São sistemas de adesão/retenção adicionais - Aplicação: lave e seque a prótese → Aplique o creme em pequenas tiras, não muito perto das bordas → Enxágue sua boca antes de colocar a prótese → Coloque a prótese na boca, pressione firme e morda por alguns segundos - Remoção: Faça um bochecho com água → Remova lentamente a prótese com movimentos ondulatórios → Remova qualquer resíduo adesivo da prótese e da boca com água morna e uma escova macia 9. CONTROLE IMEDIATO: - 1º Consulta: 24 horas após a colocação - Observar: queixas do paciente, regiões doloridas/eritematosas, oclusao, possíveis duvidas - Os demais retornos dependerão das características do caso e do paciente (em média de 4 a 6 meses) - Dormir sem as proteses - Conservar em água quando estiver fora da boca - Massageie sua gengiva - Se machucar remova imediatamente. Dificuldade de fala e excesso de salivação desaparecem com o tempo. Método químico: - Deixar a peça em imersão em água com alguma das substâncias abaixo: - Hipoclorito de sódio* (uso em menor frequência, pq causa corrosão) - Peróxidos alcalinos - Ácido hidroclorídrico a 5% ou associados ao ácido fosfórico a 15% - Enzimas - Gluconato de clorexidina
Compartilhar