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Sistema Muscular

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Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS MR01 @biia_barreto 
 Conceito 
O Sistema Muscular é o conjunto de músculos que nos 
permite movimentação do esqueleto, produção de 
calor, postura e sustentação do corpo. Existem dois 
tipos de tecidos musculares - liso e estriado, sendo o 
estriado dividido em estriado cardíaco e estriado 
esquelético. 
 ORIGEM 
O Sistema Muscular desenvolve-se do Mesoderma, 
exceto a musculatura da íris, que tem origem do Neuro 
ectoderma. Os mioblastos, células musculares 
embrionárias, se originam do Mesênquima (tecido 
conjuntivo embrionário) e, é a partir dessas células 
mesodérmicas especializadas que o tecido muscular se 
forma. As fibras musculares esqueléticas se formam 
pela fusão de vários mioblastos, já os mioblastos do 
músculo liso e cardíaco não se fundem, mas formam 
junções de comunicação. O tecido é constituído por 
longas fibras musculares (miócitos) que podem atingir 
até 30cm de comprimento, percorrendo o músculo de 
ponta a ponta. As fibras musculares (miócitos) são 
oriundas da fusão de mioblastos, por isso são 
multinucleadas; cada fibra muscular contém várias 
miofibrilas (filamentos de actina e miosina 
responsáveis pela contração 
as células miogênicas primordiais são diferenciadas em 
mioblastos. Posteriormente, após a expressão do fator 
MRF-4, as células são reconhecidas como miócitos, 
células adultas diferenciadas que exercem plenamente 
as funções atribuídas às células musculares. Os 
miócitos continuam processo de diferenciação, que 
culmina com a fusão entre miócitos e a formação de 
um sincício chamado miotubo. Este, também chamado 
miofibrila, atinge a maturidade celular quando 
apresenta contratilidade, denominando-se então 
unidade morfofuncional do músculo esquelético. 
 CARACTERÍSTICAS 
Os músculos são estruturas anatômicas de formas e 
comprimentos variáveis que se inserem aos ossos 
através de tendões. São caracterizados pela contração 
(capacidade de diminuir o comprimento) e 
relaxamento, onde estas ações movimentam partes do 
corpo, inclusive os órgãos internos. 
• representam cerca de 40% a 50% do peso corporal 
total. 
• são capazes de transformar energia química em 
energia mecânica. 
• O músculo vivo é de cor vermelha. A cor 
avermelhada deve-se à mioglobina, uma proteína 
semelhante à hemoglobina presente nos glóbulos 
vermelhos, que é responsável por conservar o O2 
proveniente da circulação para o metabolismo 
oxidativo. 
• Músculos podem ser extensores (quando o 
movimento feito afasta os ossos) e flexores 
(quando o movimento resulta na aproximação 
de ossos). Grande parte das articulações do 
corpo necessitam de pares de músculos 
extensores e flexores, esses pares recebem o 
nome de músculos antagonistas. 
O corpo humano contém três tipos de músculos: 
músculo não estriado (músculo liso), músculo 
estriado esquelético e músculo estriado cardíaco. 
Com base no tipo de controle exercido sobre sua 
atividade podem ser classificados também em 
músculos voluntários e músculos involuntários. 
• Nos músculos voluntários as contrações estão 
normalmente sob controle consciente do 
indivíduo que as executa, mas, em algumas 
condições, as contrações destes músculos não 
requerem um propósito consciente. Os músculos 
voluntários são controlados pela porção do 
sistema nervoso somático. 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS MR01 @biia_barreto 
• Nos músculos involuntários as contrações não 
estão sob controle consciente do indivíduo. Estes 
músculos são controlados pela porção do sistema 
nervoso autônomo. 
TIPOS DE TECIDOS MUSCULARES 
• Muscular estriado esquelético: contração 
vigorosa, rápida e voluntária; 
• Muscular estriado cardíaco: contração vigorosa, 
rítmica e involuntária; 
• Muscular liso: contração lenta e involuntária; 
 Propriedades dos tecidos musculares 
• Excitabilidade: capacidade da célula 
responder a estímulo químico- placa neural, 
mecânico- neurônio motor no reflexo patelar, 
fisicamente- e elétricos = forca contração. 
• Contratibilidade: capacidade da musculatura 
se encurtar, a partir da unidade fundamental 
da célula o sarcômero. 
• Extensibilidade: capacidade de se aumentar 
comprimento linear, esticar além do 
comprimento de repouso. 
• Elasticidade: capacidade de voltar ao tamanho 
natural após contração ou extensão. 
 
Fibras musculares 
• Um músculo esquelético é formado por um 
conjunto de fibras musculares. Cada fibra 
muscular esquelética é uma célula longa e 
cilíndrica multinuclear. 
 
• Sarcolema: membrana plasmática da fibra 
• No sarcolema existem os receptores que 
recebem o sinal do motoneurônio para que 
ocorra a despolarização da fibra muscular. 
• Sarcoplasma: citoplasma da fibra 
• Miofibrilas: principais estruturas intracelulares; 
formadas por um feixe proteínas contráteis e 
elásticas que estão envolvidas na contração 
muscular – actina, miosina, tropomiosina e 
troponina. 
• Retículo sarcoplasmático: envolve as miofibrilas, 
são responsáveis pelo armazenamento de cálcio; 
são formados por túbulos longitudinais com 
porções terminais alongadas (cisternas 
terminais) 
• Os Túbulos Transversos (Túbulos T) passam 
lateralmente por meio da fibra muscular. Eles 
permitem que os potenciais de ação se movam 
rapidamente da superfície para o interior da 
fibra muscular, alcançando as cisternas 
terminais no mesmo momento (menor tempo 
de resposta). Também são condutores para 
substâncias como: glicose, oxigênio e os íons. 
• O conjunto de retículo sarcoplasmático (RS) e 
túbulos T formam um sistema de canais e 
cisternas, delimitado por membranas, que se 
estendem por todo o sarcoplasma e forma uma 
rede ao redor de cada miofibrila. 
• O citosol entre as miofibrilas contém muitos 
grânulos de glicogênio e mitocôndrias. 
• Cada fibra muscular esquelética está envolvida 
por envolvidas por bainhas de tecido conjuntivo 
(epimísio, perimísio e endomísio) que mantêm 
as fibras musculares unidas, permitindo que a 
força de contração gerada por 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS MR01 @biia_barreto 
cada fibra individualmente atue sobre o 
músculo inteiro. 
• As fibras musculares adjacentes formam os 
fascículos, os quais são compostos por fibras 
colágenas e elásticas, nervos e vasos sanguíneos 
 
Cada fibra muscular contém diversas miofibrilas. 
Cada miofibrila é formada por proteínas 
contráteis chamadas de sarcômeros, compostos 
por: 
• Miosina → filamentos grossos. 
• Actina → filamentos finos. 
• Tropomiosina e Troponina → são proteínas 
reguladoras. 
• Titina e Nebulina → são proteínas acessórias 
gigantes. 
Sarcômero 
 Cada sarcômero é formado por: 
• Discos Z – é delimitado por dois discos Z, que 
são estruturas proteicas em zig-zag que 
servem como pontos de ancoragem para os 
filamentos finos. 
• Banda I – banda mais clara do sarcômero; 
contêm apenas filamentos de actina. Um disco 
Z atravessa o centro de cada banda I, de modo 
que cada metade de uma banda I pertence a 
um sarcômero diferente. 
• Banda A – banda escura do sarcômero; 
engloba todo o comprimento de um filamento 
grosso 
• Zona H – região central da banda A; é mais 
clara do que as porções laterais, já que a zona 
H é ocupada apenas por filamentos grossos. 
• Linha M – representa as proteínas que formam 
o sítio de ancoragem dos filamentos grossos 
(como um disco Z para os filamentos finos). 
Cada linha M divide uma banda A ao meio. 
 
 ACTINA E MIOSINA 
A miosina é uma proteína motora com capacidade 
de produzir movimento. É formada por uma cauda 
e suas projeções formam “cabeças”. Elas 
funcionam como dobradiças, o que torna a 
proteína móvel no ponto onde as cabeças se unem 
à cauda. Forma os filamentos grossos. 
 
A actina forma os filamentos finos da fibra 
muscular. Ela é uma proteína globular (actina G) e, 
normalmente, várias moléculas de actina G se 
polimerizam paraformar os filamentos de actina F. 
No músculo esquelético, dois polímeros de actina 
F se enrolam para formar os filamentos finos da 
miofibrila. Os filamentos grossos e finos de cada 
miofibrila estão dispostos em paralelo e 
conectados por ligações cruzadas de miosina, que 
se formam quando as cabeças de miosina dos 
filamentos grossos se ligam à actina dos filamentos 
finos. O alinhamento adequado dos filamentos 
dentro de um sarcômero é garantido pelas 
proteínas titina e nebulina. 
A titina tem duas funções: Estabilizar a posição dos 
filamentos contráteis. e fazer os músculos 
estirados retornarem ao seu comprimento de 
repouso. Ela é auxiliada pela nebulina, uma 
proteína gigante e não elástica que acompanha os 
filamentos finos e se prende ao disco Z. Por isso, a 
nebulina auxilia no alinhamento dos filamentos de 
actina do sarcômero. 
No músculo estriado esquelético, a contração se 
dá pela interação entre os dois filamentos de 
proteínas nos sarcômeros (actina e a miosina). A 
cabeça da miosina empurra os filamentos 
de actina, gerando a contração muscular. 
 Tipos de fibras musculares 
Fibras vermelhas: Também conhecidas como tipo I, 
são mais comumente usadas em atividades que 
demandem intensidade baixa à moderada, com longa 
duração, e de forma lenta. Elas necessitam de um 
maior fornecimento sanguíneo. Seu metabolismo é o 
aeróbico, o qual permite que o músculo seja utilizado 
para trabalhos de resistência (maior resistência a 
fadiga); devido ao bom suprimento de oxigênio, seu 
alto conteúdo de mioglobina e a grande quantidade de 
mitocôndrias, as fibras estão preparadas para o 
metabolismo oxidativo. 
Fibras brancas: De contração rápida, as fibras do tipo 
II têm maior diâmetro (mais grossas) quando 
comparadas as fibras vermelhas e têm o maior 
potencial de crescimento. Possuem um metabolismo 
anaeróbico; são mais usadas quando o indivíduo 
exerce atividades de curta duração e com alta 
intensidade, velocidade e força. Baixa resistência à 
fadiga, mais difícil de se hipertrofiar- construção de 
cadeias proteicas em seu interior, porém são mais 
resistentes - fibras de força. 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS MR01 @biia_barreto 
 
Fibras rosadas (intermediárias): tem características 
fisiológicas que se aproximam tanto das características 
fisiológicas das fibras vermelhas e brancas; Elas 
apresentam metabolismo oxidativo rápido, 
movimentos aeróbicos e anaeróbicos, resistentes a 
fadiga. Possuem boa quantidade de mioglobina e 
mitocôndrias. 
 
 
MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO 
Está fixado aos ossos, geralmente através de cordões 
fibrosos, denominados tendões. As contrações deste 
músculo estriado esquelético exercem força nos ossos 
e então eles se movimentam. São os responsáveis por 
diversas atividades, como levantar objetos e andar ou 
correr; São os únicos músculos voluntários do corpo. 
Apresenta células longas, cilíndricas e multinucleadas, 
os quais estão localizados na 
periferia delas. Esse tecido 
apresenta estriações 
transversais. Seus feixes de 
células são longos e podem 
atingir até 30 cm, enquanto o 
diâmetro das fibras varia 
entre 10 µm a 100 µm. É um tecido sem capacidade 
mitótica. 
Cada fibra muscular apresenta uma série de feixes de 
filamentos, as miofibrilas. Quatro proteínas diferentes 
são encontradas nessas miofibrilas: miosina e actina 
(as mais abundantes), tropomiosina e troponina. 
Quando vistas pelo microscópio óptico, as fibras 
musculares esqueléticas apresentam alternância de 
faixas claras e escuras que garante o padrão de 
estriações transversais. A faixa escura é chamada 
de banda A e é formada por filamentos finos (actina) e 
grossos (miosina), enquanto a faixa clara recebe a 
denominação de banda I e é formada somente por 
filamentos finos. 
No centro de cada banda I, observa-se a presença de 
uma linha escura transversal, denominada de linha 
Z, que delimita o chamado sarcômero. A banda A 
apresenta uma região mais clara no centro, 
chamada banda H, que é formada apenas por 
filamentos grossos. 
Nesses músculos observa-se a repetição de unidades 
chamadas de sarcômeros, que são unidades 
repetitivas das miofibrilas e básicas desse tipo de 
músculo. Cada sarcômero é constituído pela parte que 
fica entre duas linhas Z sucessivas: duas metades de 
banda I e uma banda A, ao centro. 
 
RESUMO: 
Célula muscular (fibra) 
Sarcômero (unidade 
morfofuncional 
intracelular) 
Limites: entre duas linhas Z 
Banda A: faixa escura 
• Banda H (clara) com linha M 
• Faixa escura (actina e miosina) 
Banda I: faixa 
clara 
• Linha z (escura) 
• Faixas claras (actina) 
 
A contração desse tipo de tecido é rápida e vigorosa, 
porém não involuntária. 
No processo de contração verifica-se o encurtamento 
dos sarcômeros. Os músculos estriados esqueléticos 
estão presos aos nossos ossos, garantindo que a 
contração muscular se converta em movimento 
Ex. Bíceps e tríceps 
 MÚSCULO LISO 
Neste tipo de músculo as células não apresentam as 
estriações. Este tipo de músculo é também chamado 
de músculo visceral. É encontrado nas paredes das 
vísceras ocas e tubulares, como nos vasos sanguíneos, 
útero, estômago e intestino. O músculo não estriado 
(músculo liso) é um músculo involuntário, pois suas 
contrações comandam o movimento de materiais 
através dos sistemas de órgãos do corpo humano. Suas 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS MR01 @biia_barreto 
células são delgadas, alongadas e fusiformes, com 
núcleos centrais e únicos. 
 
Este tipo de músculo é encontrado, também, nos 
sistemas urinário, respiratório e reprodutor. Além 
disso, também se pode encontrar músculos lisos nos 
olhos, onde age alterando o tamanho da íris e a forma 
da lente. A pele também contém músculo liso, o que 
permite a contração do músculo eretor do pelo que 
deixa o folículo ereto em resposta ao tempo frio ou 
situações de medo. (arrepio) 
Estrutura: 
As fibras do muscular liso agrupam-se em feixes 
ramificados, o que permite que as células se contraiam 
muito mais fortemente do que as da musculatura 
estriada. 
Funções: 
• Vedação de orifícios; 
• Transporte do quimo através de contrações 
peristálticas do tubo intestinal; 
• Produção de proteínas do tecido conjuntivo, como 
colágeno e elastina (miofibroblastos). 
Inervação 
O músculo liso é regulado pelo seguinte: 
• sistema nervoso visceral; 
• neurotransmissores → ex.: norepinefrina, 
acetilcolina 
• hormônios → ex.: estrogênio, ocitocina 
(oxitocina), prostaglandinas, histamina; 
 TECIDO ESTRIADO CARDÍACO 
É um tipo especializado de 
músculo que forma a parede do 
coração e pode ser também 
chamado de miocárdio. 
Controla os batimentos 
cardíacos. Este músculo é 
involuntário, como o músculo 
liso, e é estriado, como o músculo esquelético. Sua 
contração é forte e involuntária. 
Suas células são alongadas e ramificadas, sendo essas 
ramificações unidas por estruturas denominadas 
discos intercalares. Esses discos transmitem sinais de 
uma célula para outra, garantem a sincronização da 
contração cardíaca e proporcionam maior adesão 
impedindo que as células se separem quando ocorre o 
batimento do coração. São compostos de Junções 
comunicantes e Junções de adesão. (sincício cardíaco) 
As fibras do músculo cardíaco apresentam um ou dois 
núcleos, que estão na posição mais central ou próxima 
a essa região. 
As contrações do músculo estriado cardíaco são 
involuntárias, ou seja, acontecem independentemente 
do nosso controle. Nesse tipo de músculo, as células 
apresentam uma série de mitocôndrias, o que é fácil de 
ser compreendido, uma vez que elas possuem grande 
metabolismo e necessitam constantemente de ATP. 
CONTRAÇÃO MUSCULAR 
A contração muscular é um processo ativo (envolve 
gasto de energia) que permite a geração de força 
(tensão muscular) para mover ou resistir a uma carga. 
➢ O cálcio é o sinal necessário para a ocorrência da 
contração muscular (funcionacomo mensageiro 
intracelular); 
➢ Para ocorrer: Necessita de estímulo direto da 
terminação nervosa, que desencadeia a liberação 
de cálcio e o gasto de ATP 
• No estado de relaxamento, o sarcômero possui uma 
banda I grande (somente filamentos finos). 
• Com a chegada do impulso nervoso, as terminações 
axônicas do nervo motor lançam sobre suas fibras 
musculares a acetilcolina, que funciona como um 
neurotransmissor. 
• A acetilcolina liga-se aos receptores da membrana 
da fibra muscular, desencadeando um potencial de 
ação. 
• Nesse momento, os filamentos de actina e miosina 
se contraem. 
• Quando o músculo contrai, os filamentos grossos e 
finos deslizam uns sobre os outros; 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-respiratorio
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS MR01 @biia_barreto 
• Isso faz com que os discos Z se aproximem, na 
medida em que o sarcômero encurta. 
• O deslizamento dos filamentos de actina sobre os 
de miosina faz o miômero encurtar. 
• A banda I e a zona H (regiões onde não há 
sobreposição de actina e de miosina no estado de 
repouso) diminuem de largura e praticamente 
desaparecem momentaneamente. 
• A Banda A mantém seu tamanho. 
• Se o estímulo não for suficiente, nada acontece. 
A contração muscular pode ser de dois tipos: 
• Contração isométrica: quando o músculo se 
contrai, sem encurtar o seu tamanho. Ex. a 
manutenção da postura envolve a contração 
isométrica. 
• Contração isotônica: quando a contração promove 
o encurtamento do músculo. Ex. movimento dos 
membros inferiores. 
 
 
 Regeneração do tecido muscular 
No adulto os três tipos de tecido muscular exibem 
diferenças na regeneração. O músculo cardíaco não se 
regenera. Nas lesões do coração (infarto), as partes 
destruídas são invadidas por fibroblastos, que 
produzem fibras colágenas, formando uma cicatriz. 
Embora os núcleos das fibras esqueléticas não se 
dividam, tem uma pequena capacidade de 
reconstituição. Admite-se que as células satélites 
sejam responsáveis pela regeneração, visualizadas 
somente com microscópio eletrônico, consideradas 
mioblastos inativos. Estas células também são 
importantes na hipertrofia, quando se fundem com as 
fibras musculares preexistentes. 
O músculo liso é capaz de uma regeneração mais 
eficiente. Ocorrendo lesão as fibras musculares lisas 
que permanecem viáveis entram em mitose e reparam 
o tecido. Na parede dos vasos sanguíneos há 
participação dos perícitos, que se multiplicam por 
mitose originando novas células musculares lisas, 
ocorrendo a regeneração.

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