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ESPERMATOGÊNESE E CAPACITAÇÃO ESPERMÁTICA Etapas espermatogênese → 6 a 8 bilhões de spz por dia → Após puberdade: espermatogênese contínua → Liberação contínua sistema de ductos (ainda não se movimenta, então os ductos se contraem para ter a movimentação até atingir o epidídimo). ciclo epitélio seminífero ( da espermatogônia até a liberação do spz no sistema de ducto)- ciclo atípico epitelial → modificações morfológicas progressivas ● condensação cromatina nuclear ● formação cauda (aparelho flagelar) ● desenvolvimento acrossoma Núcleo grande: descondensado Núcleo pequeno: COndensado Redução do núcleo e condensação, redução de 2N para→ N, perda do citoplasma e perda das organelas, formação da cauda (aparelho flagelar), desenvolvimento do acrossoma. Envolve mecanismos complementares: Rede local de comunicação bilateral entre as células germinativas e células somáticas ao redor (sertoli principalmente), programação genética das células germinativas (DNA apropriado para se modificar), regulação hormonal (Gonadotrofinas e fatores de crescimento). SEQUÊNCIA TÍPICA DA ESPERMATOGÊNESE → O número de etapas sofre variação entre as espécies ● Espermatogônias:Sofrem série de divisões mitóticas, proliferações que garantem a multiplicação dessas células originando o espermatócito primário (fase proliferativa- característica de cada espécie doméstica). Ocorre no compartimento basal ● O espermatócito primário sofre a primeira divisão meiótica ● na segunda divisão meiótica que o espermatócito secundário se torna espermátide ● Na espermátide tem-se a fase de diferenciação. ● A espermátide esférica se transforma em espermatozóide no compartimento adluminal. O espermatozóide se desloca da célula de sertoli e é espermiado para a luz dos túbulo → Todos os lisossomos começam a se juntar formando uma vesícula no polo superior da célula, o polo contralateral migram para o centríolo. o complexo de golgi migra junto e começa a englobar os lisossomos encapsulando-os. As mitocôndrias começam a migrar para o pólo próximo ao centríolos que começam a ficar perpendiculares um ao outro e iniciando a projeção e empurrando o citoplasma, e vão empurrando o citoplasma até formar a cauda do spz. As mitocôndrias se acumulam na parte intermediária. Tem-se então somente o DNA na cabeça, o golgi com o lisossomos, uma peça intermediária com mitocôndria, e a cauda do espermatozóide. O resto é eliminado e fagocitado pelas células de sertoli. Etapas → espermatocitogênese: espermatogônia→ espermátide (fase de proliferação até meiose) ● Mitose: espermatogônia→ espermatócito primário ● meiose: espermatócito primário→ espermátide haplóide ● Fase embrionária: cel germinativas formam gonócitos (gônada indiferenciada). Na pré puberdade, os gonócitos formam as células germinativas → espermiogênese: espermátide arredondada→ espermatozóide ● modificação morfológica progressiva ● condensação → fases de proliferação: envolve várias etapas e ocorre no compartimento basal → fase de divisão → fase de diferenciação Fases da espermatogênese: → Espermatocitogênese: espermatogônia até espermátide arredondada → espermiogênese: espermátide arredondada até spz → espermiação: liberação do spz; desprendido das células de sertoli. Espermatogônia → espermátide ● mitoses ● organelas começam a se movimentar dentro da célula. O lisossomos se posicionam e o complexo de golgi começam a cobrir os grânulos ● as mitocôndrias começam a cobrir os centríolos ● mudanças singelas Espermátide → spz ● mudanças progressivas ● condensação cromatina nuclear ● formação da cauda (aparelho flagelar) ● desenvolvimento acrossoma ● Fases: Golgi, capuchão, acrossoma, maturação ● 1 espermatogônia= 64 spz. Por conta da fase de multiplicação ● Na medida que ocorre a espermiogênese, o núcleo começa a diminuir de tamanho, e as mitocôndrias começam a migrar para o polo contralateral a migração do aparelho de golgi. As mitocôndrias acompanham o centríolo e este começa a formar microtúbulos e empurrar o citoplasma e a membrana da célula. As mitocôndrias migram junto com o centríolo. O aparelho de golgi começa a englobar os lisossomos formando os "chapéus" ao redor do núcleo. ● Tem um resto de citoplasma que é eliminado no final : gota de citoplasmática (alteração) ● Acrossoma: Membrana dupla (membrana celular e membrana do aparelho de golgi), cheio de enzimas ● peça intermediária composta por uma bainha cheia de mitocôndria ● O trânsito pelo epidídimo causa eliminação do citoplasma residual ESPERMIAÇÃO → Liberação dos spz no lúmen do TS → Extrusão do citoplasma e gota citoplasmática → A sobra de citoplasma é fagocitado e reciclados pelas células de sertoli ESPERMATOZÓIDE → Cél. alongada: cabeça achatada (núcleo)+ cauda com motilidade → cobertura: plasmalema ou membrana plasmática (dupla membrana- plasmática e de golgi → Acrossoma: parede dupla entre membrana plasmática e porção anterior da cabeça → cauda e flagelo: peça intermediária, principal, terminal → axonemas são parede de microtúbulos Núcleo: → Achatado e oval (aerodinâmico) → cromatina altamente condensada → cromatina: DNA com número de cromossomos ½ (x/y) + protaminas espermáticas → célula haplóide= resultado da divisão meiótica. O sistema imune não sabe da existência por causa da barreira hemato testicular formada pelas células de sertoli. Acrossoma → extremidade anterior → duplas camada de membrana → envolve o núcleo: últimos estágios de formação do espermatozóide ● Acrosina/hialuronidase/ enzimas hidrolíticas→ fertilização, digerem a zona pelúcida → Segmento equatorial acrossoma (de lado)- formação de gotículas no acrossoma. → Fusão membrana oócito→ Receptor espermático em glicoproteína tipo 3 que ativam a tipo 2 e 1. Essa ligação causa reorganização dos grânulos corticais que se espalham uniformemente e formam uma barreira mecânica para evitar polispermia. Esses grânulos rugosos cimentam a superfície interna do oócito como barreira química. Os grânulos corticais lisos encaminham o pró-núcleo masculino em direção ao feminino. Cauda → Colo + peças → Enzimas: metabolismo espermático→ ATP→ libera energia para movimento → Energia: Açúcares (frutose, glicose, sorbitol e inusitol) → CO2, H2O, ác. lático ● O aumento de CO2 e ácido lático causam problemas na mobilidade, viabilidade e pH (substâncias encontradas no líquido seminal- ora contribuem para o movimento e ora contribuem para alterações). Por isso a produção de muco na fêmea para diluir o plasma seminal. → peça intermediária: Colo/annulus ● Parte central: axonema (comprimento total da cauda) ● rico em mitocôndrias → Peça principal: posterior annulus→ parte terminal cauda ● parte central: estabilidade elementos contráteis cauda ● garante movimento → peça terminal ● parte central: axonema + membrana plasmática → citoplasma residual ● se não eliminado: gota citoplasmática proximal (próxima à cabeça) ou distal (annulus) → não é fisiológico CONTROLE ESPERMATOGÊNESE → GnRH liberado do hipotálamo → lh e fsh liberado pela hipófise ● LH se liga às células de Leydig que produz a produção de T4 derivada do colesterol, ou seja, lipossolúvel, dessa forma atravessando passivamente a membrana. ● Células de Sertoli ativadas pelo FSH produz proteína ligadora de andrógeno o que faz com que a T4 fica dentro dos túbulos seminíferos o que estimula a espermatogênese → Produção de T4 ● O LH se liga ao receptor de membrana na célula de leydig ● Quebra ATP EM amPc ativa a PKA que ativa as vias de quebra do colesterol até testosterona ● Parte fica no túbulo seminífero e parte sai e vai par o sangue. ● Se liga a proteína ligadora de andrógeno que impede a saída dos túbulos seminíferos ● ocorre no compartimento intersticial do testículo ● Características secundárias, comportamento, ação das glândulas acessórias que possuem função de produção de plasma seminal, além da atividade anabólica e manutenção dos sistemas de ductos MATURAÇÃO ESPERMÁTICA → precisa de 3 processos para fertilizar → O primeiro é a maturação espermática: saída do túbulo até oepidídimo ( trânsito por de ducto) : esse trânsito da habilidade de movimento, aquisição de capacidade fertilizante, perda da gota citoplasmática. CAPACITAÇÃO ESPERMÁTICA → Trato feminino: do local onde é depositado até a fertilização ● modificações celulares na superfície da membrana ● Hiperativação motilidade espermática: dentro do trato genital da fêmea existem substância que é hiperativa. ● influxo de cálcio ● união: glicosaminoglicanos (heparina, ácido sialurônico)+ proteínas união membrana spz (potencializa o espermatozóide) ● monta natural: Ruminante- vagina, suíno- intracervical, equino- intrauterino ● Inseminação: deposição no início do útero. Vagina→ cérvix (com muco e anéis cartilaginosos) → corpo do útero→ cornos uterinos direito e esquerdo (sem sinalização- morre se for par o lado errado) → tuba uterina terço médio. → O spz nada contra o fluxo o que favorece a capacitação → As dobras da cérvix retém espermatozóides No epidídimo o spz tem proteínas superfícies, que são ativadas em contato com o plasma seminal (maturação). No trato genital da fêmea, abre os canais de cálcio e essas proteínas são desprendidas. REAÇÃO ACROSSÔMICA → fusão: membrana acrossomal interna com a membrana plasmática → perda do acrossoma → influxo de cálcio= exocitose de conteúdo → formação de vesículas → liberação enzimática → penetração no cumulus oophorus e corona radiata → ligação na zona pelúcida → liberação gradativa das enzimas até liberar todo o acrossoma. → Liberação contínua após puberdade: Semen ejaculado.
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