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Criminologia - Tolerância zero, garantismo e abolicionismo


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Criminologia
Tolerância Zero, Garantismo e Abolicionismo
Tolerância Zero
A política da tolerância zero, de forma punitivista e seletiva, visa punir de modo
desproporcional os delitos, ou seja, com maior rigor delitos menores.
Trata-se de uma política que foi criada em Nova York, para combater a criminalidade. Mas,
tornou-se uma questão de luta contra tais pessoas que infringem as leis e ameaçam o
bem-estar dos “bons cidadãos” em um modelo mais repressivo e violador, inclusive, de
direitos humanos.
Sob o argumento de que as desordens sociais são o resultado de baixas taxas do coeficiente de
inteligência, ou seja, os pobres são pobres e delinquentes sofrem de inferioridade mental e
moral, segundo essa política, seria improdutível destinar recursos para estas áreas.
Característica:
Possui maior rigor na punição de crimes menores, para prevenir crimes mais graves, ferindo, na
maioria das vezes, indo contra o princípio da proporcionalidade da pena.
Garantismo
O garantismo defende que, para se legitimar o sistema penal, este deve estar fundamentado
segundo os princípios de um Estado Democrático de Direito e segundo os preceitos
contratualistas do Iluminismo. Seu fim é limitar o seu poder punitivo através de um Direito
Penal mínimo, sendo uma garantia do indivíduo contra os possíveis arbítrios do Estado.
Abolicionismo
Segundo o Abolicionismo, todo o sistema penal deve ser eliminado para que a sociedade possa
solucionar seus próprios conflitos através de juntas de conciliação, associações de bairro e lides
na esfera civil.
Diante da política repressora de lei e ordem, surge um movimento radical, tendo como
principal representante Louk Hulsman. O Abolicionismo Penal verifica:
1. A seletividade do Direito Penal.
2. A falência da pena privativa de liberdade.
3. O mito da imparcialidade do juiz.