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Objetivo Apresentação dos recursos físicos utilizados pela fisiote- rapia que podem alterar a transmissividade elétrica dos neurônios proporcionando as respostas fisiológicas e as terapêuticas nos pacientes, utilizando-se da aplicação de correntes elétricas para sensibilizar receptores corporais que possam agir para a melhora das mais variadas dis- funções clínicas. Discussão sobre conhecimentos teóricos e práticos dos princípios da eletroterapia, bem como a diferenciação entre os diversos recursos elétricos dispo- níveis, para o estabelecimento de prioridades de trata- mento, diante do diagnóstico dos pacientes. Tem como objetivo geral mostrar os efeitos benéficos dos equipamentos eletroterapêuticos e também de introduzir os elementos básicos de eletroterapia que permitam a for- mação de profissionais diferenciados, atentos às necessi- dade de seus pacientes, e aptos a realizar diagnóstico e diferenciar, deste modo, qual recurso da eletroterapia é mais adequado para se obter maior eficácia de tratamento perante o caso clínico apresentado pelo paciente. TOMADA DE DECISÃO EM ELETROTERAPIA Aprendizado Efeitos Efeitos Efeitos físicos fisiológicos terapêuticos Tomada de decisão clínica Propriedades Eletrofísicas Amplitude: mA. Comprimento de onda/Duração do pulso: µs ou ms. Frequência: Hz. Onda Distância → λ: Comprimento de Onda. y: Amplitude. ÍONS Os átomos (matéria) possuem um núcleo central que são carregados pelos íons positivos e negativos. Positivo: Prótons (positivo) e nêutrons (sem carga). Negativo: Elétrons. Quando são + + ou - - eles se repelem (mesma carga), quando são + - eles se atraem (prótons e elétrons). Campo elétrico: É formado em torno de cada carga elétri- ca pelas forças de atração e repulsão das cargas. Corrente elétrica: É o fluxo de carga elétrica; sua produ- ção exige uma presença de partículas carregadas e a força motriz. TERMINOLOGIA EM ELETROTERAPIA CONDUTORES X ISOLANTES Condutores: Os condutores são elementos que irão facili- tar a condução da corrente elétrica, que irá conduzi-los de maneira eficaz. Alguns elementos são ótimos condutores. Ex.: Cobre e o alumínio. Isolantes: Eles isolam a energia, não permitindo que a corrente elétrica seja fluida. Ex.: Borracha e madeira. CAPACITÂNCIA X IMPEDÂNCIA Capacitância: A capacitância é que permite a passagem da corrente elétrica. Impedância: A impedância é que impede a passagem da corrente elétrica. O tamanho do eletrodo, pilosidade (pelos), vascularização, glândulas sudoríparas, gel condutor e também os tecidos adiposos são alguns fatores que influenciam na resistên- cia à passagem de corrente aos tecidos biológicos. Correntes Elétricas Polarizada: A corrente polarizada é chamada também de corrente contínua ou direta. Ela é unidirecional e é capaz de promover mudanças eletroquímicas embaixo dos ele- trodos. Ex.: Galvânica. Despolarizada: A corrente despolarizada é chamada também de alternada. Ela é bidirecional. Ex.: TENS. Trens de pulso/Burst: A corrente trens de pulso é cha- mada também de corrente burst. É um fluxo interrompi- do de partículas carregadas, onde a corrente flui em série. FORMA DA ONDA Senoidal CA Senoidal CC Senoidal Pulsada CA triangular CC triangular Triangular pulsada CA retangular CC retangular Retangular pulsada PARÂMETROS Amplitude (intensidade): Quanto maior é a amplitude, maior será a velocidade do fluxo de elétrons. • Mili Ampére (mA). Duração do pulso: É o tempo desde o início da primeira fase de um pulso até o final da última fase do mesmo. Quanto maior a duração, maior o tempo de passagem. • Microssegundos ou milissegundos (ms). Frequência: Número de pulsos por tempo. • Hertz. (Hz). Tempo de terapia: É o tempo de tratamento. • Minutos. (min) ELETRODOS Os eletrodos são componentes utilizados para fazer a aco- plagem entre os equipamentos elétricos e o do tecido do paciente. Os dois eletrodos possuem duas cores distintas: O vermelho vai ser sempre o eletrodo positivo, já o preto vai ser sempre o eletrodo negativo. TIPOS DE ELETRODOS Os tipos de eletrodos utilizados nos pacientes podem ser os de borracha siliconada, que tem a vantagem de ser mais barato e com maior durabilidade, porém tem a utilização do gel como uma desvantagem; metal; descartáveis e adesivos; caneta exploradora e o esponjoso (embeber em água). PROPRIEDADES DO ELETRODO NA APLICAÇÃO Tamanho: Quanto maior for o tamanho do eletrodo, maior será a passagem de corrente elétrica. E quanto me- nor for o eletrodo, menor será a passagem de corrente elé- trica. NÃO pode ser utilizado eletrodos de tamanhos diferentes, pois tudo que iria fluir da maior área vai se concentrar na menor do outro eletrodo. Podendo causar uma sobrecarga de corrente causando uma queimadura. Distância entre os eletrodos: Quando os dois eletrodos estiverem muito distantes um do outro, vai ter uma área muito grande para compensar. Como um eletrodo flui a corrente elétrica para o outro, quando tem muito tecido entre essa distância vai se tornar uma impedância. TÉCNICA DE APLICAÇÃO DO ELETRODO Técnica bipolar: A técnica bipolar é utilização de dois ele- trodos/polos no paciente. Essa técnica possui dois tipos de aplicações sendo elas a longitudinal e a transversal. • Longitudinal: A aplicação longitudinal que é chamada também de coplanar, é a utilização de dois eletrodos, um do lado do outro. • Transversal: A aplicação transversal que é chamada também de contra planar, é a utilização de um eletro- do em sentido posterior e o outro em sentido anterior ao tecido. É necessária uma maior atenção com a quantidade de tecido entre esses dois eletrodos, pois são poucas as regiões boas para realizar essa técnica. Técnica tetra polar: A técnica tetra polar é a utilização de quatro eletrodos/polos no paciente. Com o uso de quatro eletrodos vai ter uma corrente chamada interferencial que é muito utilizada na tetra polar. Essa técnica pode ser apli- cado de duas maneiras sendo elas na posição de cruz ou de “X”. PONTO MOTOR O ponto motor é a região onde o nervo eferente (motor) penetra no músculo. É um local de menor resistência à passagem da corrente, maior percepção do estímulo mo- tor (maior excitabilidade muscular) e uma menor percep- ção do estímulo sensitivo. CONTRA INDICAÇÕES GERAIS DA ELETROTERAPIA As contra indicações gerais da eletroterapia nos pacientes: • Usuários de marca passo cardíaco. • Cardiopatas, porém, relativo se o paciente faz algum tratamento. • Utilização sobre os vasos sanguíneos trombóticos ou embólicos. • Vasos vulneráveis à hemorragia, pois se o paciente faz uso de um anticoagulante pode causar uma hemorra- gia interna. • Área abdominal de gestantes. • Sobre seios carotídeos que levam sangue ao cérebro. • Alterações de sensibilidade sem estratégias seguras como anestesia e hipoestesia e sendo a hipoestesia uma contra indicação relativa dependendo do pacien- te. • Indivíduos com dermatite. • Desintegridade epitelial. • Tecidos neoplásicos. • Estado febril. • Infecções em geral e dor não diagnosticada (a menos que seja recomendada por um profissional).
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