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Documentário - SICKO SOS SAUDE (Michel Moore)


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@ellen.a.silve 
 
 
É um documentário que foi dirigido e produzido pelo 
cineasta Michael Moore. O seu principal objetivo é mostrar como 
funciona o sistema de saúde norte-americano. Nos EUA não existe 
sistema de saúde universal e gratuito. A população só tem acesso à 
saúde se conveniada a um plano de saúde. 
 A população é obrigada a pagar valores altíssimos para 
manter um plano de saúde. O documentário mostra que o sistema 
de saúde americano faz da saúde da população um comércio 
lucrativo para os Planos de Saúde e para o próprio governo. 
Moore apresenta o modelo de saúde norte-americano e 
compara com o de outros países. Ele mostra como funciona o 
sistema de saúde no Canadá, Reino Unido, França e Cuba. Com 
isso podemos ver pontos negativos e positivos a respeito dos 
sistemas de saúde. 
 
 Canadá. 
 A um sistema público de saúde pago, que é patrocinado 
pelo governo. Os canadenses têm autonomia sobre a organização 
dos serviços de saúde regidos por quatro grandes princípios e 
controlados pelo governo federal São eles, a universalização das 
garantias gestão pública, a integralidade ou caráter completo da 
atenção e a portabilidade (validade de direitos em todo o território 
canadense). 
A prestação de serviços fica a cargo de prestadores 
privados, com diversas formas de credenciamentos e contratos. A 
vantagem de ter um sistema único realmente único e não ter um 
sistema paralelo, como o sistema privado ou o plano de saúde, é 
que todo mundo tem que ser tratado, e bem tratado, sob aquele 
sistema (público). No Canadá, toda a população tem acesso aos 
mesmos tratamentos, aos mesmos médicos, independentemente da 
sua classe social. 
 
Brasil. 
O SUS guarda nos seus princípios o ideário do resgate da 
cidadania. Suas principais doutrinas são: equidade, universalidade, 
integralidade, hierarquização e participação social. 
Os serviços públicos e privados de saúde no Brasil são 
considerados regulares, ruins ou péssimos por 93% da população. 
O levantamento mostra que os principais problemas enfrentados 
pelo setor incluem filas de espera, acesso aos serviços públicos e 
gestão de recursos. 
A saúde é apontada como a área de maior Importância para 
a maioria dos brasileiros. Para continuar melhorando o cuidado e 
atenção a população, o trabalho deve continuar a ser realizado com 
uma equipe multidisciplinar, visando a promoção da saúde para 
melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, como as estratégias 
de saúde da família encontradas em unidades básicas de saúde. 
 
 Reino Unido 
A Inglaterra possui um ótimo Sistema universal de saúde 
que abrange a todos que a ele recorrem. Os medicamentos vendidos 
têm preço único independente de quantidade ou tipo e em casos de 
emergência até mesmo turistas são tratados gratuitamente pelos 
hospitais públicos da Inglaterra. 
A expectativa de vida aumentou bastante no Reino Unido 
durante as últimas décadas, principalmente devido ao maior 
investimento em saúde e hábitos da população. A expectativa de 
vida no Reino Unido ao nascer é de 81 anos, sendo que as mulheres 
 
 
 @ellen.a.silve 
possuem uma expectativa de vida de 83 anos, 
enquanto a dos homens é de 79 anos. 
 
 França 
Há médicos e hospitais tanto públicos quanto privados e a 
maioria dos custos é pago pelo governo. Os países europeus têm 
um sistema de saúde universal em grande parte financiado pelo 
Estado através de um sistema de seguro nacional de saúde. 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) concluiu que a 
França forneceu os "melhores cuidados de saúde em geral" no 
mundo em 2000. O seguro de saúde é obrigatório a toda população. 
O Estado assumiu a responsabilidade pela gestão financeira 
e operacional do seguro de saúde e existe a possibilidade de uma 
cobertura suplementar, que pode ser comprada de seguradoras 
privadas, a maioria delas sem fins lucrativos. A esperança média 
de vida ao nascer na França é de 81 anos. 
 
 Cuba 
A grande parte do produto interno bruto vai para a saúde e 
há um sistema de saúde público. Depois a revolução de 1959, Cuba 
iniciou um processo de reformas no sistema de saúde que 
resultaram num serviço gratuito e universal de cuidados de saúde. 
Considerado um direito humano para todos os cidadãos, a saúde 
em Cuba é uma prioridade nacional. 
As políticas de Saúde em Cuba dão especial relevo à 
prevenção, primários, no trabalho com as comunidades, através da 
interação e participação dos cidadãos. Como colapso do bloco 
socialista e o agravamento do embargo econômico, comercial e 
financeiro dos Estados Unidos, o progresso que Cuba manifestava 
nos últimos 30 anos na área da Saúde Pública foi afetado, mas o 
setor continuou a ser financiado pelo Estado cubano, existindo 
mesmo um aumento orçamental durante a crise económica. 
Enquanto Cuba emergia do turbilhão econômico dos anos 
90, o sistema de saúde cubano começo a partilhar a sua experiência 
com diversos países em desenvolvimento, criando sinergias que se 
continuam a desenvolve na atualidade, tanto no que respeita a 
cuidados médicos, como em investigação e educação médica. 
A cenas retratadas no documentário em que estrangeiros 
compram remédios baratos em solo Cubano não condizem com a 
realidade, que é de uma extrema separação do turista da população 
tanto física quanto monetária (a moeda local não é vendida a 
estrangeiros e os produtos vendidos aos turistas são muito mais 
caros do que os para a população). 
 Para pacientes estrangeiros há um sistema de pagamento 
por um preço muito baixo. Partindo das características de cada 
sistema de saúde apresentado no documentário, percebemos o quão 
atrasado é os EUA com relação à saúde pública em dos outros 
países. 
Dessa maneira notamos que os países europeus e Cuba 
possuem um sistema de saúde que atende universalmente quem 
dele precisar e não quem pode pagar. Fazendo um contraponto com 
sistema de saúde do Brasil, o SUS, é possível compará-lo com 
relação ao apresentado no documentário. 
Comparado ao modelo dos EUA o SUS é muito mais 
avançado, pois se trata de um sistema de saúde público, que possui 
como princípios a universalidade, Equidade e Integralidade. Mas, 
em relação aos outros modelos apresentados o SUS se mostra 
falho, pois apesar de ter esses princípios assegurados 
constitucionalmente, não há investimento na saúde.