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O ÁTOMO 
Fala gás nobre! Tudo bem? Hoje vamos falar sobre o átomo! Você sabe 
quem o descobriu? Quais são suas teorias? Afinal, você sabe o que é um 
átomo? Vamos lá? Mas antes de falarmos sobre tais teorias precisamos 
entender algumas leis, as leis ponderais. 
LEIS PONDERAIS 
Essas leis relacionam as massas dos participantes de uma reação. Você 
provavelmente já viu essa frase: 
“Na natureza nada se cria nada se perde tudo se transforma” 
1ª Lei: Lei de Lavoisier 
Essa frase comprovada pelo cientista Lavoisier é o princípio da lei da 
conservação das massas ou lei de Lavoisier. Significa que em uma 
reação química a massa se conserva. Portanto, tudo o que se tinha 
antes da reação, teria depois também. Mas como ele chegou a essa 
conclusão? Através de vários experimentos, em que ele utilizava 
sistemas fechados, pois desta forma, não ocorreria troca de matéria 
com o meio externo (se fosse um gás, por exemplo, sairia para o meio). 
Também utilizava balanças de alta precisão, em que media a massa antes 
e depois da reação. 
Então podemos dizer que a massa antes da reação é igual a massa 
depois que a reação aconteceu. Ok? Logo temos que: 
M A = M D
ou que a massa dos reagentes é igual a massa dos produtos 
M R = M P
2ª Lei: Lei de Proust. 
Ela diz que as substâncias se combinam em proporções constantes. 
Mas como? Bem, veja a seguinte reação: 
1º experimento: Gás hidrogênio + Gás oxigênio → Água 
2g 16g 18g 
Note que a massa dos reagentes é igual a massa dos produtos, assim 
como diz a lei de Lavoisier. Certo? Mas e a de proust onde ela entra? Veja 
bem, o que acontece se dobrarmos a quantidade de gás hidrogênio dessa 
mesma reação? 
2º experimento: Gás hidrogênio + Gás oxigênio → Água 
4g 32g 36g 
Veja que os reagentes e os produtos são formados obedecendo uma 
proporção. Se 2g reagem com 16g então, 4g reagem com 32g, ou seja, o 
dobro e assim, sucessivamente. A lei de Proust diz que os elementos se 
combinam numa proporção constante. 
A lei de Lavoisier e Proust se completam. 
Contudo, gás nobre, podemos ter duas situações diferentes: 
- Quando os reagentes reagem completamente
- Quando os reagentes NÃO reagem completamente
Veja o exemplo, da mesma reação, para entendermos melhor: 
3º experimento: Gás hidrogênio + Gás oxigênio → Água 
 2g 18g 18g 
Bem, vimos na primeira reação, que 2g gás hidrogênio reagem com 16g 
gás oxigênio. Certo? Logo, se temos mais que 16g de gás oxigênio, temos 
um excesso desse gás que é equivalente a 2g. Visto que temos 18g de 
gás oxigênio. Quando isso acontecer é preciso ter CUIDADO! Vamos a lei 
de Lavoisier: 
M R = M P
2g + 16g = 18g 
O que é o excesso? É o reagente que não reagiu. Ok? E o que acontece 
com essas 2g de gás oxigênio (excesso) que não reagiu? O excesso fica 
no final da reação sem reagir. Portanto, a massa do reagente usada, é 
apenas aquela que reagiu e se não usarmos o excesso nos reagentes não 
usaremos nos produtos. Mas é possível fazer o cálculo usando o reagente 
em excesso? Sim gás nobre. Nesse caso, temos o seguinte: 
M A = M D
2g + 18g = 20g 
Note que nesse caso, foi considerado o excesso dos dois lados. A massa 
que tinha antes (M A ) e a massa que tinha depois (M D ). 
...Ou você considera excesso nos 
reagente e produtos ou não considera! 
Agora vamos provar a Lei de Proust. Para isso, você pode usar um 
experimento e dividir pelo outro, como os experimentos 1 e 2: 
 2º = 4 = 32 = 36 
 1º 2 16 18 
O resultado dessas divisões deve ser sempre o mesmo, como diz o nome 
da lei “lei das proporções constantes”. Logo temos, a constante igual a 2. 
Lembrando gás nobre, que quando fizer essa relação o excesso NÃO 
pode ser considerado. Ok? Aqui temos somente o que de fato reagiu, 
pois é a proporção que as substâncias reagem. 
Mas porque essa massa se conserva? Para isso vamos estudar o modelo 
atômico de Dalton. Mas o que é modelo atômico? É uma representação da 
realidade gás nobre! Vamos começar? 
MODELO DE DALTON 
O primeiro cientista a desenvolver uma teoria atômica foi Dalton. A sua 
teoria possui 5 postulados. Vamos ver quais são eles. 
1º Postulado: “Toda matéria é formada por partículas extremamente 
pequenas chamadas Átomos”. 
2º Postulado: “Os átomos são indestrutíveis e imutáveis, ou seja, não 
podem ser criados ou destruídos”. 
3º Postulado: “Os átomos de um mesmo elemento são todos idênticos; 
os átomos de diferentes elementos químicos são diferentes e têm 
diferentes propriedades”. 
4º Postulado: “Os átomos se combinam em proporções fixas em massa 
para formarem compostos”. 
5º Postulado: “Em uma reação química os átomos não são criados nem 
destruídos. Durante a reação, ocorre apenas um rearranjo de átomos”. 
Gás nobre, perceba que através do quinto postulado conseguimos explicar 
a Lei de Lavoisier. Lembra que quando ele fazia seus experimentos a 
massa era sempre a mesma? Acontece que numa reação, as ligações 
químicas entre os átomos de uma molécula são quebradas, formando 
novas ligações. Desta maneira, ocorre um rearranjo dos átomos que 
passam a se ligar de maneiras diferentes. Mas como? Veja a reação a 
seguir:
 C + O 2 → CO 2 
Temos uma reação química entre um átomo de carbono (C) e dois átomos 
de oxigênio (O 2 ), que formam o gás carbônico (CO 2 ). Note que os átomos 
presentes nos reagentes continuam nos produtos, mas ligados de formas 
diferentes. Portanto, novas substâncias foram formadas, devido ao 
rearranjo dos átomos presentes na reação. 
Gás nobre, apesar das ideias de Dalton serem revolucionárias na época, 
alguns de seus postulados estavam errados. Vamos ver quais são eles? 
2º Postulado: “Os átomos são indestrutíveis e imutáveis, ou seja, 
não podem ser criados ou destruídos”. Aqui precisamos falar da 
radioatividade, que é um fenômeno em que os átomos possuem núcleos 
instáveis e para alcançar a estabilidade eles precisam expulsar algumas 
partículas do núcleo. Nesse caso, temos a transmutação que é a 
transformação de um elemento químico em outro. Por essa razão esse 
postulado é falso. 
3º Postulado: “os átomos de um mesmo elemento são todos 
idênticos” Os átomos de um mesmo elemento químico podem ser 
diferentes. Como veremos mais a seguir! Mas adiantando... os átomos 
podem ter massas diferentes. São os chamados isótopos! Então esse 
postulado também Falso. 
Mas mesmo que possua erros, esse modelo ainda é usado para muitas 
coisas, como por exemplo, na representação das estruturas das 
moléculas. O modelo também é chamado de modelo da ​“​bola de bilhar​”​, 
pois considera o átomo como esfera maciça e indivisível, veja a 
representação: 
Esse foi o primeiro modelo, mas muitos outros surgiram depois como o 
que veremos a seguir. 
MODELO DE THOMSON 
A Modelo atômico de Dalton não explicou algumas coisas como, por 
exemplo, a eletrização por atrito. Já fez aquela brincadeira de esfregar 
a régua no cabelo e depois ao encostá-la no papel? O papel não gruda na 
régua? Você sabe porque isso acontece? É devido a transferência de carga 
entre os elétrons que estão nos
átomos que compõem o seu cabelo e os 
elétrons que estão nos átomos que compõem a régua. 
Bem, nessa época, a ​pilha elétrica já tinha sido criada pelo cientista 
Alessandro Volta. Benjamin Franklin já tinha descoberto as ​cargas 
elétricas (positiva e negativa)​. Sendo assim, essas cargas deveriam 
estar na matéria. Certo? Mas onde? Foi Thomson, gás nobre, o 
responsável por essa descoberta, dando origem ao segundo modelo 
atômico. 
Para entendermos como tudo aconteceu precisamos saber o que houve 
antes. Bem, foram vários os experimentos feitos por outros cientistas até 
chegar ao modelo atômico de Thomson. Um desses cientistas chamado 
Geissler, criou um ​tubo de descarga. Esse tubo era utilizado para 
estudar a ​descarga elétrica em gases,​ veja: 
Note, que temos uma fonte de alta tensão, o pólo positivo (ânodo) e pólo 
negativo (cátodo) e uma saída para fazer vácuo (retirar o ar de dentro do 
tubo), pois esse experimento era feito a baixíssimas pressões, ou seja, ar 
rarefeito. 
Depois veio ​William Crookes que fez adaptações no tubo de Geissler, 
fazendo três testes de descarga elétrica, cada um com pressões 
diferentes, obtendo os seguintes resultados: 
- Pressão atmosférica: Nada era observado
- Pressão moderada: O gás que estava dentro do tubo brilhou e a cor 
desse brilho dependia do gás. 
- Pressão baixa: O brilho se desfez e apenas a parte do vidro (recoberto 
por um material fosforescente) próximo ao ânodo brilhou. 
Logo, chegou-se à conclusão de que algum tipo de raio estava saindo do 
cátodo e indo em direção ao ânodo. Esse raios ficaram conhecidos como 
raios catódicos. Lembrando gás nobre, que esses raios não eram vistos 
a olho nu. Ok? 
Crookes também observou várias propriedades dos raios catódicos. 
- Propagavam em linha reta
- Tinham massa
- Carga negativa
- Presentes em toda a matéria
Contudo, chegou-se à conclusão de que a matéria deveria conter 
partículas carregadas negativamente. Mas lembra quando você esfregou a 
régua no seu cabelo? Antes disso acontecer a régua estava neutra, certo? 
Portanto, também deveria existir algo com carga positiva na matéria. Não 
é mesmo? Foi então, que apareceu o cientista Goldstein, que detectou a 
presença de raios com carga positiva. Sabe como? Ele fez vários furos no 
cátodo e o colocou mais centralizado no tubo. Logo, quando o tubo entrou 
em funcionamento, no sentido do cátodo formavam uma luminescência 
no final do tubo. Isso significa que tinha algo saindo do ânodo também, 
que seria o que chamaram de raio anódico que é positivo. Sendo assim, 
ele descobriu a parte positiva da matéria e percebeu que nem todos os 
raios anódicos eram iguais. A massa das partículas variavam de acordo 
com o gás dentro do tubo. O gás hidrogênio, por exemplo, possuía 
partículas mais leves. 
Mas e Thomson? Baseado nesses experimentos ele fez o seguinte: 
Ele controlava um campo elétrico positivo que atraia os raios para cima e 
embaixo colocou um campo magnético que puxava os raios para baixo. 
Desta forma, equilibrando as forças com campo elétrico (puxando para 
cima) e o campo magnético (puxando para baixo) ele descobriu a razão 
carga máxima do elétron. Essa razão indicava que os raios catódicos eram 
formados por partículas 2 mil vezes menores que o hidrogênio (átomo 
mais leve). Repetindo esse experimento com vários gases, ele obteve 
sempre a mesma razão carga massa, igual a 1,2.10 ​8​C.g​-1​. Portanto, ele 
pôde afirmar que essa carga negativa estava presente em toda matéria. 
Desta forma, ele derruba a teoria de Dalton, pois o átomo é divisível e 
composto por elétrons, uma partícula ainda menor que o átomo. Agora no 
modelo de Thomson temos um átomo com carga positiva e negativa. 
Veja: 
Esse modelo é conhecido como “pudim de passas”. Veja que o átomo é 
formado por uma massa positiva (toda parte laranja) com elétrons 
incrustados por toda estrutura. Por essa razão, concluiu-se que a matéria 
era neutra. É o que acontece com a régua! O modelo de Thomson explica 
a transferência dos elétrons, ou seja, ao esfregar a régua no cabelo 
estamos transferindo elétrons de um lado para outro. 
Mas agora vamos falar do último modelo desse resumo, o modelo de 
Rutherford. 
MODELO DE RUTHERFORD 
A descoberta da radioatividade foi muito importante para o construção 
desse modelo atômico. Rutherford, estudou esse fenômeno e descobriu as 
três radiações que são a partícula alfa, a partícula beta e a onda 
gama . Futuramente, ainda vamos falar muito sobre esse assunto. Ok? 
Mas como ele descobriu essas radiações? 
Em seus experimentos, Rutherford submeteu uma amostra radioativa a 
um campo elétrico positivo e negativo e percebeu o seguinte: 
- Uma radiação se desviava no sentido do pólo positivo e, portanto, teria 
carga negativa: essa é a partícula beta 
- A outra radiação se desviava para o campo elétrico negativo, logo ela 
teria carga positiva: essa é a partícula alfa 
- A terceira não desviava nem para o campo positivo e nem para o 
negativo: é a onda gama 
Outra observação foi em relação a trajetória das partículas. O desvio da 
partícula beta era bem maior que o da partícula alfa. Mas como se as 
duas estavam submetidas a um campo elétrico de mesma intensidade? 
Ele concluiu que alfa era mais pesada, ou seja, sua massa era maior e, 
portanto, seu desvio era menor. 
Contudo, Rutherford queria provar que thomson estava correto. Para isso, 
ele bombardeou uma folha do ouro (com espessura extremamente fina) 
com radiação proveniente do núcleo radioativo do polônio. Ele considerou 
que as cargas dos átomos, estariam distribuídas uniformemente pela 
esfera e por isso não existiria regiões com concentração de carga positiva 
ou negativa. Sendo assim, esperava-se que quando a partícula alfa, 
atravessasse próxima ao átomo (folha de ouro) nada aconteceria ou teria 
um desvio muito pequeno. Mas não foi isso que aconteceu! Um pequeno 
número de partículas alfa ao serem disparadas contra a lâmina de ouro 
começaram a sofrer desvios. 
Logo, Thomson estava errado, pois se as cargas estão se desviando é 
porque existe concentração de cargas. Então foi criado um novo modelo 
atômico de Rutherford, conhecido como planetário, pois imita o nosso 
sistema solar. 
Com isso, ele dividiu o átomo em duas regiões bem distintas o ​núcleo e a 
eletrosfera. O núcleo é a menor região do átomo, mas que contém a 
maior parte da massa. Ele é carregado positivamente e essas cargas 
positivas são chamadas de prótons. Já as cargas negativas, os ​elétrons, 
estão presentes na eletrosfera, região maior com espaços vazios em que 
os elétrons giram em órbitas circulares ao redor do núcleo. Desta forma, 
temos que como a maior parte do volume do átomo é constituído por 
espaços vazios, a maioria das partículas alfa atravessavam a folha de 
ouro sem sofrer desvios. Mas algumas partículas alfa eram desviadas, 
pois o núcleo é positivo e assim, as repeliam devido a sua carga que 
também é positiva. Já as que se chocavam diretamente com o núcleo, 
eram defletidas para trás.
Temos então um novo modelo atômico em que os elétrons giram em 
torno do núcleo. Certo? 
Mas existia um problema! O núcleo não poderia ser composto apenas por 
cargas positivas, visto que , elas se repelem. Deveria existir então, uma 
terceira partícula. E foi o cientista James Chadwick quem a descobriu, 
uma partícula sem carga mas que possui massa parecida com a dos 
prótons, chamada de nêutron. 
A estrutura desse modelo atômico é a base que vamos precisar para 
estudar de agora em diante. 
Resumindo: 
Próton: Carga positiva (+) 
Neutro: Sem carga 
Elétron: Carga Negativa (-) 
A massa do próton é igual a 1 e a massa do elétron é 1824 vezes menor 
que a massa do próton. Por essa razão, a massa do elétron será 
desprezível nos cálculos. 
Para finalizar nosso estudo dessa semana vamos aprofundar esses 
conceitos? 
PARTÍCULAS FUNDAMENTAIS 
Gás nobre, logo abaixo temos a representação de um elemento químico. 
Z = Número Atômico = Número de Prótons 
A = Número de Massa = Número de Prótons + Número de Nêutrons 
Bem, os átomos se diferenciam um do outro de acordo com 
número de prótons, portanto o número atômico é a identidade do 
átomo. 
Vamos ver um exemplo, o Carbono 12 que possui número atômico igual a 
6 e número de massa igual a 12: 
Nesse caso, ainda não sabemos qual o número de Nêutron (N), certo? 
Como vamos descobrir? Veja bem, vimos logo acima que o número de 
massa é igual ao número de prótons e nêutrons e que o número atômico 
é igual ao número de prótons, logo temos que: 
A = Z + N 
12 = 6 + N 
N = 12 - 6 
N = 6 
O Carbono tem 6 prótons e 6 nêutrons. Ok? Sempre que diminuir o 
número de massa pelo número de prótons será obtido o número de 
nêutrons. 
Gás nobre, lembra que existem átomos de um mesmo elemento químico 
com massas diferentes e que por isso Dalton estava errado quando disse 
que todos os átomos eram iguais? Nesse caso temos os isótopos. Veja: 
Isótopos: elementos com mesmo número atômico (número de prótons), 
mas com número de massas diferentes. 
Ex:
Isóbaros: mesmo número de massa e número de prótons diferentes. 
Ex:
Isótonos: mesmo número de nêutrons 
Ex: 
Isoeletrônicos: a mesma quantidade de elétrons 
Ex: Átomo: 17 Cl 20 Ca Íon: 18 Cl - 18 Ca +2 
Mas como assim íon? Gás nobre, a matéria é eletricamente neutra, ou 
seja, a quantidade de elétrons (carga negativa) é igual a quantidade de 
prótons (carga positiva). Mas os átomos podem ganhar ou perder 
elétrons. Quando isso acontece os átomos se transformam em íons. 
Os íons são átomos que perderam ou ganharam elétrons e por isso 
possuem carga. No caso do Cálcio (Ca), por exemplo, ele possui 20 
elétrons, certo? Veja que ele perde 2 elétrons e o que acontece? Agora 
ele deixou de ser um átomo e passou a ser um íon de carga positiva, 
sendo representado desta forma: Ca 2+ . Mas porque positivo se ele perdeu 
e não ganhou? Veja bem, o cálcio perdeu 2 elétrons, sendo assim, agora 
ele possui 2 prótons a mais e por isso a carga positiva do próton. Ok? Já o 
cloro ganhou um elétron e por isso ficou com carga negativa. 
E qual a razão de perder ou ganhar elétron e não próton? O próton está 
no núcleo gás nobre! Aqui estamos falando da eletrosfera. Núcleo só lá na 
radioatividade, Ok? 
Agora vamos aos exercícios? 
Questão 01 - (UFGD MS) 
A transformação química: 
2KI(s) + Pb(NO3)2 -_-> 2KNO3(s) + PbI2(s) 
branco branco branco amarelo 
É um exemplo de reação entre sólidos, que ocorre rapidamente. Em um 
recipiente de vidro com tampa, de massa igual a 20g, foram colocados 2g 
de KI e 4g de Pb(NO3)2, pulverizados. O recipiente, hermeticamente 
fechado, foi vigorosamente agitado para ocorrer a reação. 
a) Como se pode reconhecer que ocorreu a reação?
b) Qual é a massa total do recipiente e seu conteúdo, ao final da reação? 
Justifique sua resposta. 
Resolução 
a) Mudança de cor (formação do Pbl2 amarelo)
b) 26g pela lei de Lavoisier
Para assistir a resolução do exercício cliquei no link abaixo: 
https://www.quimicaemacao.com.br/resumos/16-q01 
https://www.youtube.com/embed/KmFuygifq-s
Questão 02- (ITA SP) 
Em 1803, John Dalton propôs um modelo de teoria atômica. Considere 
que sobre a base conceitual desse modelo sejam feitas as seguintes 
afirmações: 
I. O átomo apresentará a configuração de uma esfera rígida.
II. Os átomos caracterizam os elementos químicos e somente os átomos 
de um mesmo elemento são idênticos em todos os aspectos.
III. As transformações químicas consistem de combinação, separação 
e/ou rearranjo de átomos.
IV. Compostos químicos são formados de átomos de dois ou mais 
elementos unidos em uma razão fixa.
Qual das opções abaixo se referem a todas as afirmações CORRETAS? 
a) I e IV
b) II e III
c) II e IV
d) II, III e IV
e) I, II, III e IV
Resolução 
Todas são verdadeiras 
Letra: E 
Para assistir a resolução do exercício cliquei no link abaixo: 
https://www.quimicaemacao.com.br/resumos/16-q02 
https://www.youtube.com/embed/8b-PiiL-J8E
Questão 03 - (UFG GO) 
O esquema a seguir representa de modo simplificado o experimento de J. 
J. Thomson. Um feixe de partículas sai do cátodo, passa através de um 
orifício no ânodo e sofre a influência das placas metálicas A e B.
De acordo com esse esquema, o feixe se aproxima de A quando 
a) as placas A e B forem negativas.
b) a placa A for negativa e a B, positiva.
c) a placa A for positiva e a B negativa.
d) as placas A e B forem positivas.
e) as placas A e B forem neutras
Resolução 
O raios catódicos são raios formados por elétrons (carga negativa) que 
vão se desviar para a placa A quando ela for positiva, pois o positivo atrai 
o negativo.
Letra: C 
Para assistir a resolução do exercício cliquei no link abaixo: 
https://www.quimicaemacao.com.br/resumos/16-q03 
https://www.youtube.com/embed/HuwpGb81kaQ
Questão 04 - (UFMT) 
Considere as espécies químicas monoatômicas indicadas na tabela abaixo. 
Em relação às espécies químicas monoatômicas apresentadas na tabela, 
pode-se afirmar que: 
a) V é um cátion.
b) III é um ânion.
c) III e IV são de um mesmo elemento químico.
d) II é eletricamente neutro.
e) I e II não são isótopos.
Resolução 
a) Tem mais elétrons que prótons, logo a carga é negativa e, portanto é 
um ânion.
b) É eletricamente neutro e, por isso não pode ser um ânion.
c) Possuem o mesmo número de prótons (número atômico)
d) A quantidade de prótons e elétrons são diferentes.
e) Possuem o mesmo número de prótons (número atômico)
Letra: C 
Para assistir a resolução do exercício cliquei no link abaixo: 
https://www.quimicaemacao.com.br/resumos/16-q04 
https://www.youtube.com/embed/lCsrXFSeNSs

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