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Sistema Complemento - Resumo Imunologia

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Sistema Complemento
. É um conjunto de pr�eínas que formam uma cascata de
ativação enzimática
. Parte dessas pr�eínas são identificadas pela letra C e um
número
⟶ as pr�eínas são chamadas de Complemento, e por isso
possuem a abreviação de pr�eínas C
⟶ as pr�eínas de complementos são compostas por 9
pr�eínas
⟶ o número das pr�eínas foi dado de acordo com a sua
descoberta, e não pela sua ordem na cascata enzimática
⟶ exemplo das pr�eínas que compõe o sistema
complemento:
C1, C2, C3, C4, C5, C6, C7, C8 e C9
. A regulação da atividade destas pr�eínas muitas vezes é
regulada pela sua hidrólise, gerando fragmentos, os quais são
identificados por letras minúsculas
⟶ exemplo da fragmentação de pr�eínas C:
C3 é fragmentado em C3a e C3b
⟶ as pr�eínas se fragmentam, sempre, em duas novas
pr�eínas (a e b)
fragmentos a: são menores e tendem a se di�ndir pelos
tecidos
fragmentos b: são maiores e tendem se ligarem nas
superfícies
. O sistema complemento participa tanto da imunidade inata
quanto da imunidade adaptativa
⟶ a via de complemento possui maior afinidade com a
imunidade inata
. Possui dois complexos enzimáticos principais, a C3
convertase e a C5 convertase
Proteínas Complementos e suas Fragmentações:
C1⟶ C1a e C1b
C2⟶ C2a e C2b
C3⟶ C3a e C3b
C4⟶ C4a e C4b
C5⟶ C5a e C5b
C6⟶ C6a e C6b
C7⟶ C7a e C7b
C8⟶ C8a e C8b
C9⟶ C9a e C9b
Cascata de Ativação Enzimática:
. É uma cascata de ativação bioquímica
. É composta por +ou- 30 pr�eínas
término da cascata: único e sempre semelhante
início da cascata: não é único e pode sempre variar
Funções do Sistema Complemento:
Lise dos Patógenos: é a forma como a cascata do sistema
complemento se finaliza
. Possui um complexo que ataca as membranas (Membrane
Attack Complex - MAC)
⟶ esse complexo é capaz de atacar as membranas para
conseguir rompê-las, causando a lise dos patógenos
Opsonização: é quando o sistema complemento causa a
opsonização dos patógenos
. Serão as pr�eínas C3b que irão realizar esse processo
. As C3b irão se ligar nas superfícies dos patógenos e indicar
que eles precisam ser destruídos
* Opsonização: é a marcação da superfície, de um patógeno,
como por exemplo, e essa marcação ocorre para demonstrar
quais produtos estão danificados e precisam ser destruídos
Indução de Inflamação: é quando o sistema complemento
induz a inflamação
. Quem realiza esse processo são pequenas pr�eínas
chamadas de Anafilatoxinas, a C3a e a C5a
. �sas pr�eínas se di�ndem pelos tecidos e induzem a
inflamação
Remoção de Imunocomplexos: é quando o sistema
complemento realiza a remoção de complexos imunes
Início do Sistema Complemento:
. O sistema complemento possui 3 vias de ativação, são elas
que dão início a esse sistema
. Todas as vias são diferentes até que elas ativem a enzima
C3, depois que elas ativam a C3 passam a serem iguais
⟶ seguindo o mesmo caminho e passando pela C5
Via Clássica: dependente da presença de anticorpos para a
sua iniciação
⟶ os anticorpos que essa via é dependente são os IgG e o
IgM
. �sa via se inicia a partir do reconhecimento dos anticorpos
⟶ o reconhecimento dos anticorpos é realizado pela
pr�eína C1
. Se não houver a presença de IgG e IgM essa via não é
ativada
⟶ sendo assim, essa via possui ativação apenas por
anticorpos
. A partir do reconhecimento, a C1 induz a deposição de C3
convertase
⟶ a deposição será realizada na superfície reconhecida
pelos anticorpos e levará a formação da C3 convertase
. Após a formação de C3 convertase, C3b irá se depositar ao
longo da superfície, causando uma ligação entre a C3
convertase e a C3b
⟶ essa ligação formará a C5 convertase
Via Alternativa: não depende da presença de anticorpos para
a sua iniciação
. Por não possuir dependência de ativação, essa via possui
uma ativação ao acaso
. A pr�eína C3 é ativada de forma espontânea, ela se ativa em
C3b em uma fase fluida, ligando-se a uma superfície
⟶ essa fase fluída que a C3b se encontra é chamada de
Tick-Over, ela possui uma vida curta e é produzida
aleatoriamente
. Assim que ocorre a ligação da C3b ocorre a formação da C3
convertase
. Após a formação de C3 convertase, C3b irá se depositar ao
longo da superfície, causando uma ligação entre a C3
convertase e a C3b
⟶ essa ligação formará a C5 convertase
⟶ esse processo de finalização da via é o mesmo que ocorre
na via clássica, sendo então um processo repetido
Via de Lectinas: é a última via do sistema complemento,
porém a menos importante, pois possui uma menor �nção
Final do Sistema Complemento:
. O sistema complemento sempre procura romper as
membranas atacadas, em qualquer via
. A finalização do sistema ocorre com o Complexo de Ataque a
Membrana
Complexo de Ataque a Membrana (CAM): sempre tenta
arrebentar o patógeno através de canais da membrana
. Para esse processo ocorrer, deve-se haver a polimerização
de pr�eínas C9, essas pr�eínas irão formam um poro na
membrana, deixando a di�são passiva fazer o restante do
trabalho (quebra do patógeno)
. O processo de formação do canal da membrana inicia com a
formação da C5 convertase e a produção de C5b (a partir da
hidrólise de C5)
. A C5b irá se ligar a C6 e a C7, para que juntas possam se
ligar a C8
. Após a ligação dessas 4 pr�eínas irá ocorrer a formação de
um complexo, que irá polimerizar as C9 nas membranas
⟶ com essa polimerização os canais serão formados
. O conjunto C5b, C6, C7, C8 e o canal de C9 são os que
formam o Complexo de Ataque a Membrana
Regulação do Sistema Complemento:
. Envolve a hidrólise de pr�eínas
⟶ a hidrólise gera fragmentos (pedaços) dessas pr�eínas,
que são denominados por letras
⟶ exemplo de uma hidrólise de uma pr�eína envolvida no
sistema complemento:
C3 - C3a e C3b
(a C3 se hidrolisou em dois, fragmentos a e b)
. As células possuem pr�eínas reguladoras do complemento
na sua superfícies
Fator H: inibe a C3 convertase da via alternativa
DAF (fator de aceleração de decaimento): aumenta a
velocidade de desacoplamento de ambas C3 convertases
Pr�ectina (CD59): impede a formação do complexo de
ataque a membrana
Inibidor de C1 (C1INH): impede a ativação fluida do C1 no
plasma
Indução de Inflamação:
. O processo de indução de inflamação no sistema
complemento depende de pr�eínas chamadas Anafilatoxinas
* Anafilatoxinas: são fragmentos menores das pr�eínas C5 e
C3 (sendo, fragmentos C5a e C3a), gerados pelas C3 e C5
convertases - são p�entes indutores inflamatórios
. �sas pr�eínas são capazes de induzir a inflamação, além
de atuarem como quimiocinas
. �sas pr�eínas também induzem a degranulação de
mastócitos e a ativação de fagócitos
C5a: é o mais p�ente indutor inflamatório presente no
organismo humano, além de ser uma excelente quimiocina
para neutrófilos
C3a: é um indutor inflamatório p�ente, porém menos
p�ente que o C5a, assim como a C5a o C3a atua como uma
anafilatoxina
C4a: é o indutor inflamatório menos p�ente presente no
organismo humano, ele é exclusivo da via clássica, mas não
deixa de atuar como uma anafilatoxina

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