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SLIDE - GOVERNO ERNESTO GEISEL (1974-1979)

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HISTÓRIA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO
GOVERNO ERNESTO GEISEL (1974-1979)
Alexandre Alves
ESTRUTURA DE CONTEÚDO
Governo Ernesto Geisel 
(1974-1979)
Governo João Batista 
Figueiredo (1979-1985)
Governo Emílio Garrastazu 
Médici (1969-1974)
GOVERNO ERNESTO GEISEL (1974-1979)
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
O presidente anterior, Emílio Garrastazu Médici não conseguiu que um membro da
chamada linha dura lhe sucedesse na Presidência da República. O nome escolhido foi o do
General Ernesto Geisel, claro representante da Sorbonne. Geisel era membro do corpo
permanente da Escola Superior de Guerra – ESG, foi Chefe da Casa Militar de Castelo
Branco, além de ter ocupado importantes cargos administrativos, sendo o mais notório, o
de presidente da Petrobras.
A ELEIÇÃO DE ERNESTO GEISEL
Vale destacar que foram essas
características administrativas e a
capacidade de comando do general que
foram decisivas para sua eleição e não o
fato do presidente ser representante do
grupo castelista. Nesse sentido, é errada a
ideia que os Castelistas nesse momento
triunfam sobre a Linha-Dura. Geisel
precisou controlar esse grupo e atender
suas demandas em diversos momentos ao
longo de seu governo.
IMAGEM 01 - Foto oficial de Ernesto Geisel como presidente do Brasil. Fonte: 
Governo Federal. Disponível em: https://www.gov.br/planalto/pt-br/conheca-a-
presidencia/acervo/galeria-de-presidentes/ernesto-geisel/view Acesso em 22 de 
abril de 2021.
https://www.gov.br/planalto/pt-br/conheca-a-presidencia/acervo/galeria-de-presidentes/ernesto-geisel/view
A ELEIÇÃO DE ERNESTO GEISEL
Pela primeira vez, o Movimento Democrático Brasileiro – MDB lançou um candidato
para concorrer à Presidência da República. Foram eles Ulysses Guimarães e Barbosa Lima
Sobrinho. Contudo, apesar de as regras eleitorais permitirem tal candidatura, era
praticamente impossível que um político da oposição ganhasse a disputa via colégio
eleitoral. A chapa emedebista, porém, tinha caráter simbólico e estava mais interessada em
percorrer o país denunciando a ditadura que estava estabelecida, do que, de fato, vencer o
pleito. O que era praticamente impossível pelo programa e regras eleitorais.
A ELEIÇÃO DE ERNESTO GEISEL
Nesse ponto, vale lembrar que a ditadura militar brasileira teve características
peculiares. Hoje é irrefutável a forma ditatorial de governo. Porém, durante o período
autoritário, o regime buscou conciliar características ditatoriais com características
democráticas. Isso decorria do interesse dos militares em manter um falso clima de
democracia. Como vimos, na aula 05, Ditadura Militar 01 – O Golpe de 1964 e o Governo
Castelo Branco, o regime por vezes ficou “envergonhado” ao ser associado a uma ditadura.
A ELEIÇÃO DE ERNESTO GEISEL
IMAGEM 02 - Em destaque na foto, o presidente Ernesto Geisel. Fonte: GZH Política. Disponível em: 
https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2018/05/presidente-do-clube-militar-contesta-documento-da-cia-
cjh29kax300qx01nzx7bnztjv.html Acesso em 22 de abril de 2021.
https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2018/05/presidente-do-clube-militar-contesta-documento-da-cia-cjh29kax300qx01nzx7bnztjv.html
GOVERNO ERNESTO GEISEL (1974-1979)
A REABERTURA POLÍTICA
INTRODUÇÃO
O presidente Ernesto Geisel ficou famoso e sua imagem é bastante associada a
reabertura política iniciada em seu governo. Como veremos, diversos atos tomados durante
seu mandato foram associados a transição do regime ditatorial para a democracia. Além
disso, o fato de ser membro da ESG e representante da Sorbonne concluem sua imagem de
moderado. Todavia, documentos recentes mostram que Geisel esteve associado e, chegou a
autorizar, a execução de opositores. Ademais, vale ressaltar que também foram tomadas
medidas de cunho autoritário durante seu mandato. Nenhum dos presidentes generais
desse período eram democratas entusiastas, eles tendiam mais ou menos a uma
democracia limitada.
A ABERTURA POLÍTICA
A abertura iniciada por Geisel foi determinada por ele próprio como sendo lenta,
gradual e segura. Lenta, pois iria demorar um longo período de tempo para que a abertura
fosse concluída. Gradual, pois os direitos iriam sendo retomados pouco a pouco. Por fim,
seria segura, uma vez que a transição de poder seria feita para um governo alinhado aos
interesses do projeto da Ditadura para o Brasil. Além disso, uma democracia relativa era o
objetivo do grupo castelista desde o governo do próprio Castelo Branco.
A ABERTURA POLÍTICA
É importante mencionar que esse processo de abertura foi bastante turbulento e
cheio de avanços e recuos. Alguns autores chegam a tratar desse período como o
movimento de sístole e diástole, em referência aos movimentos do coração de compressão
e relaxamento de forma alternada. Apesar dos ideais de Geisel, a abertura não foi segura.
Isso decorreu de diversos fatores: como a linha dura que sempre esteve presente
pressionando pelo endurecimento do regime e pelo abandono da ideia de abertura; pelo
desejo de Geisel em controlar de perto esse processo e pela oposição democrática que
ganha força na medida em a abertura vai ganhando forma.
A ABERTURA POLÍTICA
IMAGEM 03 - Ernesto Geisel durante discurso em São Paulo. Fonte: Justificando. Disponível em: 
http://www.justificando.com/2018/05/15/129151/ Acesso em 22 de abril de 2021.
http://www.justificando.com/2018/05/15/129151/
POR QUE A ABERTURA POLÍTICA?
A abertura vem logo após o período de maior legitimidade do regime militar, o
Governo Médici. Dessa forma, é normal se questionar as razões da abertura política
justamente nesse momento. Nesse sentido, diversas causas podem ser aqui elencadas. Em
primeiro lugar o crescimento da oposição política, sobretudo a partir de 1973. Além disso, o
confronto entre o regime e a Igreja Católica, principalmente no que tange ao uso sistemático
da tortura, também era muito desgastante para a Ditadura estabelecida.
POR QUE A ABERTURA POLÍTICA?
Por fim, ainda podemos citar a chamada desconfiguração dos próprios princípios
militares. Explicando melhor, com o estabelecimento do aparelho repressor, um militar de
patente baixa poderia decidir sobre a vida e morte de alguém sem que seu superior
pudesse, muitas vezes, impedir. Essa quebra de hierarquia era vista por alguns setores
militares como danosas para a própria corporação.
POR QUE A ABERTURA POLÍTICA?
Em termos econômicos, podemos citar ainda a Primeira Crise Internacional do
Petróleo no ano de 1973. Apesar do impacto desse evento, seus efeitos foram em parte
limitados no cenário brasileiro. Para entender melhor, o Primeiro Choque do Petróleo
corresponde ao forte aumento dos preços do produto devido ao controle da produção por
parte dos países do Oriente Médio. O preço do barril quase triplica em um curto período de
tempo, causando fortes impactos econômicos nas nações capitalistas. Dessa forma, o Brasil
que tinha empréstimos fáceis no exterior passa a enfrentar uma maior escassez de recursos.
Porém, o milagre econômico vigente não acaba com essa crise.
A ABERTURA POLÍTICA
IMAGEM 04 - Gráfico com o preço médio anual do petróleo. Perceba como o valor do barril avança a partir de 1973. Era apenas o começo de
uma longa crise. Fonte: Folha de São Paulo. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/petroleo_choque1.shtml Acesso em 
22 de abril de 2021.
https://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/petroleo_choque1.shtml
ELEIÇÕES LEGISLATIVAS DE 1974
No final de 1974, Geisel permitiu que eleições legislativas ocorressem enquanto
tentava controlar a Linha-Dura no interior das Forças Armadas. Esperava-se uma vitória fácil
da ARENA, porém observou-se o contrário. O MDB teve acesso ao rádio e a televisão para
realizar sua campanha política. Era esperado, por parte dos militares, que essa manifestação
fosse suficiente para que a situação obtivesse a maioria dos votos. Dessa forma, os
resultados foram uma grande surpresa.
ELEIÇÕES LEGISLATIVAS DE 1974
“Da soma de votosválidos para o Senado, em um total de 24,5 milhões, o MDB
obteve cerca de 14,5 milhões de votos, ou seja, 59%. Conquistou dezesseis das 22
cadeiras em disputa e a ARENA apenas seis. A ARENA, no entanto, continuou a ser
majoritária, pois apenas parte do Senado foi renovada em 1964.
Para a Câmara Federal, na contagem geral dos votos a ARENA superou o MDB por
pequena maioria. Obteve 11,8 milhões (52%) contra 10,9 milhões de votos (48%). O
partido do governo conquistou 204 cadeiras contra 160 da oposição; mas era evidente o
avanço do MDB com relação às eleições de 1970.”
(FAUSTO, Boris. História do Brasil. Edusp. 2006, p. 490 e 491 )
CONFRONTO COM A LINHA DURA – CASO HERZOG
Esse controle da Linha-Dura nem sempre foi fácil. Em 1975-1976 isso fica evidente
dado o confronto entre o Governo e o aparelho repressor em São Paulo. Explicando melhor,
em outubro desse mesmo ano, Vladmir Herzog, jornalista da TV Cultura, vai ser chamado
para depor no DOI-CODI em São Paulo sob acusações de existir comunistas na emissora.
Herzog vai ser interrogado, torturado e acaba morto nas dependências da polícia.
Aparentemente, não era de interesse dos militares que sua morte ficasse evidente como
consequência da tortura, dessa forma, eles forjam uma cena onde Herzog teria se suicidado.
Contudo os laudos médicos apontam o contrário.
CASO HERZOG
A morte do jornalista causou forte
comoção inclusive nos meios populares,
que tiveram acesso a notícia devido ao fim
da censura prévia. A missa de sétimo dia do
jornalista feita por Dom Evaristo Arns que
contou ainda com um pastor protestante e
um rabino foi um verdadeiro ato político. A
Catedral da Sé em São Paulo ficou lotada,
mesmo com os entraves feitos pela polícia
local para obstruir o trânsito na região.
IMAGEM 05 - Famosa fotografia que mostra a cena armada pelos militares para 
forjar o suicídio do Jornalista Vladmir Herzog. Fonte: Jornal O Povo. Disponível 
em: https://www.opovo.com.br/noticias/brasil/2020/05/04/juiz-rejeita-denuncia-
morte-de-vladimir-herzog-nos-poroes-da-ditadura.html Acesso em 18 de abril 
de 2021. 
https://www.opovo.com.br/noticias/brasil/2020/05/04/juiz-rejeita-denuncia-morte-de-vladimir-herzog-nos-poroes-da-ditadura.html
CONFRONTO COM A LINHA DURA – CASO LEME
O caso Herzog não havia sido o primeiro de grande repercussão. Em 1973 nas
mesmas circunstâncias, o estudante de geologia da Universidade de São Paulo, Alexandre
Vannucchi Leme foi preso, interrogado e torturado até a morte no DOI-CODI. A versão dos
militares apontou para suicídio, alegando que o jovem teria se jogado na frente de um
caminhão. A versão claramente não batia com as marcas de tortura presente no corpo do
jovem. A missa de sétimo dia do estudante, realizada por Dom Evaristo Arns reuniu cerca de
cinco mil pessoas na Catedral da Sé.
CONFRONTO COM A LINHA DURA – CASO FIEL FILHO
Um terceiro caso nas mesmas circunstâncias ocorreu em 1976. O líder operário
Manuel Fiel Filho foi chamado a depor no DOI-CODI sob alegação de pertencer ao Partido
Comunista Brasileiro. O metalúrgico comparece, é interrogado, torturado e morto. A versão
oficial dos militares aponta para suicídio por enforcamento com as próprias meias. Mais
uma vez a versão não bate com as marcas de tortura presente no corpo do operário.
CONFRONTO COM A LINHA DURA
IMAGEM 06 e 07- A direita, Alexandre V. Leme e a esquerda Manuel Fiel Filho. Ambos torturados e mortos pelo aparelho repressor em São 
Paulo. Fonte: A Verdade (06) e Estadão (07). Disponível em: https://averdade.org.br/2018/10/alexandre-vannucchi-mais-um-ato-de-horror-da-
ditadura-militar-que-nao-pode-voltar-jamais/ (06) e https://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/08/1671353-juiz-rejeita-denuncia-contra-
acusados-pela-morte-de-operario-na-ditadura.shtml?cmpid=menupe (07). Acesso em 22 de abril de 2021.
https://averdade.org.br/2018/10/alexandre-vannucchi-mais-um-ato-de-horror-da-ditadura-militar-que-nao-pode-voltar-jamais/
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/08/1671353-juiz-rejeita-denuncia-contra-acusados-pela-morte-de-operario-na-ditadura.shtml?cmpid=menupe
CONFRONTO COM A LINHA DURA - CONCLUSÃO
Quando o terceiro caso de grande repercussão ocorreu em São Paulo, mesmo sob o
descontentamento manifestado pelo presidente em relação aos eventos da Linha-Dura,
Geisel afastou o comandante do Segundo Exército Ednardo D’Ávila Melo e todos os
envolvidos no caso de tortura e morte de presos e interrogados em São Paulo e substituiu
por militares de sua confiança. Quem assume o Segundo Exército no lugar de Ednardo é o
General Dilermando Gomes Monteiro, militar de confiança do presidente.
FIM DO AI - 05
A continuidade da abertura política segue em 1978 com um avanço muito
importante, a revogação do Ato Institucional número 05. Lembrando que o AI 05 é
considerado o maior instrumento de repressão utilizado pelos militares durante a Ditadura.
Esse ato foi baixado no dia 13 de dezembro de 1968. Estabeleceu de vez o caráter ditatorial
do regime iniciado em 1964, uma vez que concentrou ainda mais os poderes no Executivo
e consolidou de vez a tese de que os militares permaneceriam no poder.
FIM DO AI - 05
A revogação ao AI 05 ocorreu pela Emenda Constitucional número 05 de 1979. A
extinção dessa lei autoritária é um ponto muito importante para a abertura política, o que
permitiria uma maior liberdade para a oposição e para manifestação de uma forma geral.
Contudo, não podemos nos enganar, a revogação do Ato é uma medida liberalizante, mas o
Brasil ainda estava muito longe de ser uma democracia exemplar. Além disso, o regime
ditatorial permanecia, mesmo com a falsa sensação democrática devido as eleições
legislativas que ocorreram em 1974 e 1976. Além disso, o governo ainda ficou com as
chamadas “salvaguardas”, quando regime poderia adotar medidas autoritárias em caráter
emergencial.
VAMOS TREINAR - QUESTÃO 01
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2017 - PM-SP - Soldado da Polícia Militar 
– CFSd
O processo de descompressão do sistema político começara a ser orquestrado em 1975, pelos 
generais Ernesto Geisel e Golbery do Couto e Silva, ambos convencidos de que a ditadura deveria fazer 
suas escolhas e definir o momento mais conveniente para revogar os poderes de exceção.
(Lilia Schwarcz e Heloisa Starling, Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. P. 467. Adaptado)
VAMOS TREINAR - QUESTÃO 01
Tal processo se deu com o objetivo de
A. manter a oposição longe do Executivo, de modo a garantir que a transição se realizasse de maneira 
tutelada, restrita aos círculos civis aliados e sem riscos institucionais.
B. realizar uma abertura política plena, reestabelecendo os direitos políticos e as liberdades civis no 
tempo mais curto possível, superando a situação autoritária na qual o país se encontrava.
C. sustentar o bipartidarismo do MDB e da Arena na cena política nacional, impedindo, com isso, a 
legalização de partidos e grupos políticos mais à esquerda, tais como o Partido Comunista.
D. efetivar um projeto de institucionalização da ditadura, de tal forma que os poderes de exceção 
fossem revogados, mas os militares ficassem no poder por tempo indeterminado.
E. garantir uma abertura política em que os exilados não teriam o direito de voltar ao Brasil, assim 
como os presos políticos permaneceriam detidos até que se completasse a redemocratização.
VAMOS TREINAR - QUESTÃO 01
Tal processo se deu com o objetivo de
A. manter a oposição longe do Executivo, de modo a garantir que a transição se realizasse de maneira 
tutelada, restrita aos círculos civis aliados e sem riscos institucionais.
B. realizar uma abertura política plena, reestabelecendo os direitos políticos e as liberdades civis no 
tempo mais curto possível, superando a situação autoritária na qual o país se encontrava.
C. sustentar o bipartidarismo do MDB e da Arena na cena política nacional, impedindo, com isso, a 
legalização de partidos e grupos políticos mais à esquerda, taiscomo o Partido Comunista.
D. efetivar um projeto de institucionalização da ditadura, de tal forma que os poderes de exceção 
fossem revogados, mas os militares ficassem no poder por tempo indeterminado.
E. garantir uma abertura política em que os exilados não teriam o direito de voltar ao Brasil, assim 
como os presos políticos permaneceriam detidos até que se completasse a redemocratização.
QUESTÃO 01 - COMENTÁRIO
Essa questão é bem simples de ser respondida. A alternativa correta é a letra A. Como vimos, a
abertura política no Governo Geisel foi definida teoricamente como lenta, gradual e segura. Segura no
sentido que o governo sequente seria alinhado ao projeto militar e a oposição não chegaria ao poder de
forma tão veloz.
A alternativa “B” está incorreta, pois seria uma abertura lenta e não rápida. Também não poderia
ser a assertiva “C”, uma vez que não era objetivo manter o bipartidarismo.
A letra “D” é absurda, está completamente errada. Por fim, a opção “E” também está incorreta,
pois não se falava abertamente em manter os exilados fora do país até se completar a redemocratização.
Como veremos mais adiante, a maioria deles retornam ao país antes de 1985.
GOVERNO ERNESTO GEISEL (1974-1979)
O PACOTE DE ABRIL
ANTECEDENTES – A LEI FALCÃO
Antes de tratar do chamado Pacote de Abril, é preciso tratar da Lei Falcão. Com a
proximidade das eleições municipais de 1976, vigorava um receio com relação ao possível
resultado favorável ao MDB. Isso porque, em 1974 a oposição havia ganhado a maior parte
das cadeiras em disputa. Nesse sentido, o Ministro da Justiça Armando Falcão, idealizou a
chamada Lei Falcão, ou Lei 6.339/1976. A mesma restringia a propaganda eleitoral no rádio
e TV a simples apresentação do nome, número do candidato e currículo. A propaganda
eleitoral era algo novo e servia para o MDB manifestar suas ideias e propostas, além da falar
mal do regime. Com a nova lei, isso ficava inviável.
ANTECEDENTES – A LEI FALCÃO
VÍDEO 01 - A Lei Falcão – Propaganda Eleitoral
Link de Acesso: https://www.youtube.com/watch?v=F42Tac8aY1c
https://www.youtube.com/watch?v=F42Tac8aY1c
ANTECEDENTES – A LEI FALCÃO
Apesar da tentativa da Lei Falcão em limitar a manifestação da oposição no rádio e
TV, o MDB conseguiu vencer nas principais cidades, onde o eleitor é mais independente.
Das 100 maiores cidades do Brasil, nesse momento, o MDB conseguiu obter a maioria na
Câmara Municipal em 59. Era evidente o avanço da oposição no Governo Geisel. Importante
ressaltar que essa lei era aplicável tanto à ARENA quanto ao MDB.
O PACOTE DE ABRIL
O presidente Ernesto Geisel adotou uma medida mais autoritária em abril de 1977
após uma crise entre o Executivo e o Legislativo. Essas medidas ficaram conhecidas como
Pacote de Abril. Entre as principais medidas do “pacote” podemos citar:
• O Congresso entrou em recesso e o presidente passou a emendar a Constituição
Federal e baixar decretos-leis;
• Foram criados os Senadores Biônicos, legislados que seriam escolhidos via colégio
eleitoral e não pelo voto popular;
• Alteração do critério de proporcionalidade, de forma que o nordeste (onde a ARENA é
mais forte) passou a ter mais peso;
• Aplicação das determinações da Lei Falcão para as demais eleições e;
• Alteração do mandato presidencial de cinco para seis anos.
O PACOTE DE ABRIL
Resumidamente, o Pacote de Abril foi uma tentativa do presidente de concentrar
maiores poderes e continuar a abertura. Mesmo que pareça contraditório, Geisel adotava
medidas autoritárias e medidas liberalizantes. O Pacote entre nesse contexto, da mesma
forma que fechava o Congresso, também aumentava o mandato presidencial como forma de
dar mais estabilidade para o presidente seguinte, que seria um sucessor de sua confiança,
para concluir a abertura. Criava senadores biônicos como forma de manter a maioria da
ARENA e evitar que a oposição chegasse rapidamente ao poder.
O PACOTE DE ABRIL
VÍDEO 02 - Senado na História - O Pacote de Abril. 
Link de Acesso: https://www.youtube.com/watch?v=nYxFFiOeQBs&t=660s
https://www.youtube.com/watch?v=nYxFFiOeQBs&t=660s
GOVERNO ERNESTO GEISEL (1974-1979)
ECONOMIA
INTRODUÇÃO
A política econômica de Geisel ficou
conhecida como “Marcha Forçada”, isso
porque, mesmo com o cenário exterior nada
favorável, os dirigentes do país apostaram
no crescimento e forçaram pelo avanço da
Economia. No comando da Fazenda sai
Delfim Neto e entra Mário Henrique
Simonsen e no Planejamento entra João
Paulo dos Reis Veloso. IMAGEM 08 - Mário Henrique Simonsen (foto) assumiu a pasta da Fazenda nolugar de Delfin Neto. Fonte: Suno. Disponível em: https://www.suno.com.br/tudo-
sobre/mario-henrique-simonsen/ Acesso em 22 de abril de 2021. 
https://www.suno.com.br/tudo-sobre/mario-henrique-simonsen/
PRIMEIRA CRISE DO PETRÓLEO
O primeiro evento econômico, antecede o próprio Governo Geisel, trata-se da
Primeira Crise Internacional do Petróleo. Esse evento decorre do conflito entre países
árabes e israelenses na chamada Guerra do Yom Kippur ou dia do perdão. Como retaliação
os países árabes reduzem a produção de Petróleo, fazendo com que os preços do produto
tripliquem de valor. Tal aumento é danoso para o Brasil que importava a maior parte de sua
produção. Além disso, as taxas de juros internacionais ficam mais altas, em um período que
o Brasil é dependente de empréstimos externos. A crise do petróleo fez com que o Brasil
buscasse alternativas para reduzir a dependência desse produto. Nesse sentido, é lançado
em 1975 o Programa Nacional do Álcool – Pro Álcool.
II PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
A tática da equipe econômica de Geisel ficou estabelecida com o II Plano Nacional
de Desenvolvimento que consolida a proposta de crescimento a todo custo ao invés de frear
o carro da Economia nacional até o passar da crise. O governo avança no sentido de
substituição de importações, de forma que o país fosse autossuficiente inclusive em bens
de capital. A base do programa e o que garantiu os bons resultados foram as empresas
estatais. Petrobras, Eletrobras e Embratel. Além disso, manteve-se a opção por obras de
grande porte, as chamadas Obras Faraônicas. São desse período as Usinas Nucleares
Brasileiras e a Usina Hidrelétrica Binacional de Itaipu, por exemplo.
II PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
IMAGEM 09 - Apesar da Crise Econômica e o cenário internacional desfavorável, os círculos dirigentes do Brasil optaram por não frear o 
carro da Economia. As obras faraônicas acontecem mesmo nesse contexto. A foto acima é da Usina Hidrelétrica Binacional de Itaipú. Obra 
desse período. Fonte: Agência Brasil. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-02/energia-acumulada-por-
itaipu-abasteceria-o-mundo-por-43-dias Acesso em 22 de abril de 2021.
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-02/energia-acumulada-por-itaipu-abasteceria-o-mundo-por-43-dias
RESULTADOS
Existem opiniões divergentes quanto aos resultados da política econômica de
Geisel. Por um lado, teria avançado no sentido da industrialização brasileira e na
substituição de importações. Por outro lado, teria aumentado ainda mais a dívida externa
brasileira e acentuado os problemas que vão estourar no final da ditadura e na
redemocratização, causando a chamada década perdida (anos 80). Para financiar os grandes
projetos o Brasil continuou a obter empréstimos no exterior, agora com taxas ainda mais
altas, o que aumentou a dívida externa. Uma parte desses recursos foram mal empregados
e trouxeram poucos resultados de fato para a Economia do país. Contudo, a equipe
econômica conseguiu manter bons resultados, o PIB cresceu em média de 6,7% a 4,2%
durante os anos Geisel.
GOVERNO ERNESTO GEISEL (1974-1979)
MOVIMENTOS SOCIAIS – O NOVO SINDICALISMO
INTRODUÇÃO
Apesar de toda a repressão exercida pelo aparelho militar, os sindicatos não
desapareceram. Muito pelo contrário, esse período é marcado pelo avanço do sindicalismo
rural, por exemplo. Surgemdiversos sindicatos nas áreas rurais do Brasil, sobretudo
ligados a Confederação dos Trabalhadores Agrícolas – CONTAG, e da Comissão Pastoral da
Terra – CPT, esses grupos tinham grande foco na luta pela posse da terra. Surgem também
os chamados sindicatos do colarinho branco, representando os profissionais historicamente
tidos como liberais que passam a trabalhadores diplomados, necessitando assim, de
representação.
ABC PAULISTA
No entanto, o eixo de maior relevo está no ABCD paulista (Santo André, São
Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da
Serra). Isso ocorre por conta da concentração as indústrias automobilísticas nesse local.
Essas multinacionais concentram grande quantidade de trabalhadores em uma única
empresa, fazendo com que os sindicatos assumam uma nova feição na sua organização.
O NOVO SINDICALISMO
“O eixo mais combativo se deslocou das empresas públicas para a indústria
automobilística, que tinha sido um setor pouco atuante até 1964. A grande concentração de
trabalhadores em um pequeno número de empresas e a concentração geográfica no ABC
paulista foram fatores materiais importantes para a organização do novo movimento
operário.”
(FAUSTO, Boris. História do Brasil. Edusp. 2006, p. 499)
GREVES DE 1978 E 1979
Esse momento é bastante importante para a história nacional. Em 1977 o governo
divulgou que os índices inflacionários de 1973-74 foram manipulados, dessa forma, o
ajuste salarial dos trabalhadores foram feitos de forma errônea, causando perda real do
poder de consumo. Iniciou-se uma forte campanha dos sindicatos pela correção do salário.
Esse movimento foi iniciado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema e
culminou nas grandes greves de 1978 e 1979. Essas manifestações contaram com
importante participação do líder operário Luís Inácio Lula da Silva.
GREVES DE 1978 E 1979
IMAGEM 10 - Luís Inácio Lula da Silva durante um dos grandes comícios no Estádio da Vila Euclides durante as greves de 1978-79. Fonte: 
Rede Brasil Atual. Disponível em: https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2019/05/lula-aos-metalurgicos-do-abc-nunca-esqueci-de-onde-
eu-vim/ Acesso em 18 de abril de 2021.
https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2019/05/lula-aos-metalurgicos-do-abc-nunca-esqueci-de-onde-eu-vim/
GREVES DE 1978 E 1979
A greve iniciada pelos metalúrgicos teve repercussão em outras classes, como a dos
professores, que também entraram em greve. Além disso, teve impacto na própria
sindicalização, aumentando o número de trabalhadores sindicalizados. Além disso, esse
período marca os primeiros eventos que mais tarde culminariam na formação do Partido
dos Trabalhadores – PT. O partido que irá surgir no Governo Figueiredo, tempos depois,
chegaria a presidência do Brasil através da figura do próprio Luís Inácio Lula da Silva.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Arquivos Pessoais. CPDOC FGV, 2021. Disponível em: https://cpdoc.fgv.br/acervo/arquivospessoais Acesso em 06 de 
fevereiro de 2021. 
Biografias de Resistência. Memórias da Ditadura Org. Disponível em: http://memoriasdaditadura.org.br/repressao/
Acesso em 18 de abril de 2021.
BRASIL, ATO INSTITUCIONAL Nº 5, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1968. São mantidas a Constituição de 24 de janeiro de 
1967 e as Constituições Estaduais; O Presidente da República poderá decretar a intervenção nos estados e municípios, 
sem as limitações previstas na Constituição, suspender os direitos políticos de quaisquer cidadãos pelo prazo de 10 
anos e cassar mandatos eletivos federais, estaduais e municipais, e dá outras providências. Diário Oficial da União 
13.12.1968. 
BRASIL, EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 11, DE 13 DE OUTUBRO DE 1978. Altera Dispositivos da Constituição 
Federal. Diário Oficial da União. 17.10.1978. 
https://cpdoc.fgv.br/acervo/arquivospessoais
http://memoriasdaditadura.org.br/repressao/
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1965, alterado pelo artigo 50, da Lei número 4.961, de 4 de maio de 1966, e ao artigo 118 da Lei nº 5.682, de 21 de 
julho de 1971. Diário Oficial da União. 2.7.1976
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2006.
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CPDOC FGV. Disponível em: http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/destacamento-de-
operacoes-e-informacoes-centro-de-operacoes-e-defesa-interna-doi-codi Acesso em 18 de abril de 2021.
Verbete Temático Milagre Econômico. CPDOC FGV. Disponível em: http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-
tematico/milagre-economico-brasileiro Acesso em 18 de fevereiro de 2021.
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/geisel-ernesto
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/destacamento-de-operacoes-e-informacoes-centro-de-operacoes-e-defesa-interna-doi-codi
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/milagre-economico-brasileiro
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

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