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ATIV PRÁTICA- FÍSICA MECÂNICA

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1 
Atividade Prática- Lei de Hooke 
D.A. Pereira 
Centro Universitário Uninter 
Pap Capelinha – Rua Dr Hermelindo,382- Centro. – CEP: 39680.000– Capelinha – MG - Brasil 
e-mail: denalvesp@hotmail.com 
 
Atividade Prática relacionada a experimentos em laboratório virtual e aplicação da Lei de Hooke. 
 
Palavras chave: Elasticidade, Força, Lei de Hooke. 
 
 
 
A Lei de Hooke, conforme Marques (2016, 
p.117) cita em seu livro, é uma lei da física que 
determina a deformação sofrida por um corpo 
elástico através de uma força aplicada a ele, 
deixando claro que existe uma relação de 
proporcionalidade entre a força e a deformação. 
Segundo ele, quando uma força é aplicada a uma 
mola, consequentemente, a mola produz uma força 
contrária denominada de força elástica. A força 
elástica é restauradora ao formato original, ela opõe 
a força de deformação sofrida e é variável, quanto 
maior é a deformação, maior será a força elástica. 
Em suas aulas no roteiro de estudo do portal 
AVA da Uninter, o professor Cristiano Cruz explica 
que a fórmula da Lei de Hooke é dada por F=K.X, 
onde K é a constante elástica que mede a rigidez da 
mola, ou seja, a força necessária para causar uma 
deformação, tendo sua fórmula escrita por 
(K=F/∆X), a unidade de medida utilizada é N/m 
(Newton por metro); O X é a variação do 
comprimento, a deformação calculada pela 
diferença entre o comprimento final e o 
comprimento inicial da mola, dado em metros 
(∆X= X-X0). 
 
A constante elástica de um mola, cujo comprimento 
sem deformação seja 10cm, e que sofre uma 
distensão de 3cm ao suspender uma massa de 50g 
verticalmente, é de 16,33 N/m. Quando essa mesma 
mola sofre uma distensão de 2,3 cm, ao suspender a 
mesma massa de 50g verticalmente, a constante 
elástica é de 21,30 N/m. 
 A constante elástica dessas molas é diferente, 
ou seja, ambas possuem o mesmo tamanho, mas a 
primeira mola tem uma rigidez menor, poderia ser 
mais fina ou feita de um material mais fraco e por 
isso necessita de menos força para que sofra uma 
deformação. 
 
 
Procedimento Experimental 
Usando o laboratório virtual Algetec, foi 
proposto determinar a constante elástica de três 
tipos de molas, compreender a força de resistência 
gerada por suas deformações e aplicar a lei de 
Hooke. Pede-se que coloque os objetos em ordem 
sobre a régua vertical, sendo eles: mola, suporte 
indicador e gancho, e inicialmente selecionar o 
peso de 23g para tencionar a mola, posteriormente 
acrescentar os outros pesos de 50g, um por vez e 
fazer as anotações de comprimento, peso inicial e 
comprimento final. 
 
 
Figura 1: laboratório virtual Algetec 
 
 
 2 
 
Figura 2: modelo régua vertical laboratório virtual 
 
 
 
 
A partir desses registros, foi preenchido uma 
tabela de dados acrescentando as informações: 
deformação (∆X) Força (N) e constante elástica (K 
- N/m) e sua média, conforme a tabela a seguir : 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA DE DADOS 
 
MOLA 01 X0 (m) m (g) x(m) ∆ X= X-X0 F(N) K(N/m)
0 23 - - - -
1 50 0,050 0,016 0,490 30,644
2 100 0,066 0,032 0,981 30,647
3 150 0,083 0,049 1,471 30,020
4 200 0,099 0,065 1,961 30,175
30,410
MOLA 02 X0 (m) m (g) x(m) ∆ X= X-X0 F(N) K(N/m)
0 23
1 50 0,045 0,013 0,490 37,692
2 100 0,057 0,025 0,981 39,228
3 150 0,070 0,038 1,471 38,712
4 200 0,083 0,051 1,961 38,459
38,585
MOLA 03 X0 (m) m (g) x(m) ∆ X= X-X0 F(N) K(N/m)
0,000 23,000 - - - -
1,000 50,000 0,046 0,014 0,490 35,021
2,000 100,000 0,060 0,028 0,981 35,025
3,000 150,000 0,076 0,044 1,471 33,433
4,000 200,000 0,087 0,055 1,961 35,662
35,023média k
0,034
0,032
0,032
média K
média k
 3 
Análise e Resultados 
 
 
A partir da tabela de dados acima, observa-se 
que para cada mola há um valor diferente nos 
resultados de sua deformação, além disso, com as 
diferentes massas, nota-se , conforme demonstrado 
nos gráficos abaixo, o quanto as molas resistem a 
deformação: 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico 1: eixo x representado por ∆x e eixo y pela força 
 
 
Percebe-se que na mola 01, quando seu menor peso é de 50 g, é preciso aplicar uma força de 0,49 N para que 
ocorra uma deformação de 0,016 metros, enquanto seu maior peso de 200g, a força necessária para que haja 
uma deformação de 0,065 metros, é 1,961 N
. 
 
 
Gráfico 2: eixo x representado por ∆x e eixo y pela força 
 
 
Na segunda mola, quando um peso de 100g é aplicado sobre ela, é necessária uma força de 0,981N, para que 
haja uma deformação de 0,025 metros. Com um peso de 150g, a força 1,471N é suficiente para deformar a mola 
em 0,038 metros. 
 
 
 4 
 
Gráfico 3: eixo x representado por ∆x e eixo y pela força 
 
Por esse gráfico, é possível observar que a terceira mola, com seu menor peso de 50g, precisa de uma força 
de 0,490 N para deforma-la em 0,014metros e com o peso maior de 200g, a força 1,961 N é suficiente para 
deformar a mola em 0,055metros. 
 
 
 
 
As constantes elásticas das molas 01, 02, e 03 são 
diferentes, sendo que a segunda mola possui a 
maior constante K, com uma média de 38,585 /m, 
e a mola 01 o menor valor sendo ele 30,410 N/m. 
A constante elástica de uma mola mede a sua 
rigidez, o quanto de força é necessário aplicar sobre 
a mola, para que ela se deforme. Quanto maior a 
constante elástica, mais força será necessária 
aplicar sobre ela. 
 
Conclusão 
 
A partir deste estudo e com a prática no laboratório 
virtual é possível ter um melhor entendimento sobre 
como diferentes modelos/ massas de molas tem 
relação com a força que precisam sofrer para que 
sejam deformadas, assim como as molas reagem a 
essa força , se opondo com a força elástica, 
conforme define a Lei de Hooke. 
 
 
Referência: 
 
MARQUES, Francisco das Chagas, “Física 
Mecânica” ManoeleLtda (2016)cap.06, p.117. 
. 
CRUZ, Cristiano. “Física Mecânica”; Portal Ava. 
Disponível em: 
< http://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/>.A
cesso em 29 de março de 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/

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