Buscar

18 Sutura

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIOLOGIA 
 
DIÉRESE, SÍNTESE E HEMOSTASIA 
 
BISTURI (FRIO) 
 É a lamina normal, porque existe o bisturi 
elétrico 
 
 
 Empunhadura (tipo lápis): maior delicadeza e 
precisão nas incisões 
 Arco de violino: incisões longas e retilíneas ou 
curvas suaves 
 
ONDE INCISAR 
➢ Extensão suficiente para boa visualização 
➢ Bordas nítidas 
➢ Respeitar a anatomia e planos 
➢ Se possível usar as linhas de Langer Kaissl 
➢ As incisões devem ser feitas 
perpendicularmente as fibras musculares 
 
 
BISTURI ELÉTRICO 
LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIOLOGIA 
 
 
 
 
TEMPOS CIRÚRGICOS 
 Procedimentos ou manobras consecutivas 
realizadas pelo cirurgião, desde o inicio até o 
término da cirurgia 
DIÉRESE (DIVISÃO) 
➢ Dividir, cortar, separar 
➢ Separação dos planos anatômicos ou 
tecidos para possibilitar a abordagem de 
um órgão ou região (cavitaria ou 
superificie) 
➢ É o rompimento da continuidade dos 
tecidos 
➢ Manobra cirúrgica para criar uma via de 
acesso 
A) MECÂNICA: INSTRUMENTOS CORTANTES 
➢ Incisão: separação dos tecidos moles, 
instrumento cortante 
 
➢ Secção: dividir ou cortar tecidos com uso 
de material cortante (bisturi, tesouras, 
laminas) = Segmentação de tecidos 
 
➢ Divulsão: separação (afastamento) dos 
tecidos nos planos anatômicos sem cortá-
los (afastadores, tesouras com ponta 
romba) = Separação dos tecidos sem cortes 
 
➢ Serração: raspagem da superfície do órgão 
(cureta) 
➢ Dilatação: processo para se aumentar o 
diâmetro de estruturas físicas anatômicas 
(dilatadores específicos) 
 
➢ Punção: drenar coleções de líquidos ou 
coletar fragmentos de tecidos (agulhas, 
trocaters) 
 
➢ Afastadores cirúrgicos: serve para afastar 
os tecidos abertos. Podem ser auto 
estáticos ou dinâmicos 
LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIOLOGIA 
 
 
B) FÍSICA: RECURSOS ESPECIAIS 
➢ Térmica: realizada com uso do calor, cuja 
fonte é a energia elétrica (bisturi elétrico) 
➢ Crioterapia: resfriamento brusco e intenso 
da área a ser realizada a cirurgia 
(nitrogênio líquido) 
➢ Laser: realiza-se por meio de um feixe de 
radiação, ondas luminosas de raios 
infravermelhos concentrados e de alta 
potencia 
HEMOSTASIA 
➢ Processo pelo qual se previne, detem ou 
impede o sangramento 
➢ Temporária: 
• Feita durante a intervenção cirúrgica 
para deter ou impedir 
temporariamente o fluxo de sangue no 
local da cirurgia (compressão por 
instrumentais) 
• Pinças, aplicação de medicações, uso 
de hemostáticos 
• Compressão, impedimento ou 
interrupção de fluxo sanguíneo e 
farmacológico 
➢ Definitiva: 
• Obliteração do vaso sanguíneo em 
caráter permanente 
• Sutura, bisturi – eletrocoagulação, 
laqueadura, uso de hemostáticos 
• Ligadura dos vasos, clampeamento dos 
vasos, coagulação térmica, obturação 
tópica, coagulação tópica 
• Pinça atraumática 
 
 
➢ Previa, preventiva: 
• Medicamentosa é baseada nos exames 
laboratoriais cirúrgica = Interromper 
em caráter provisório o fluxo de sangue 
para a ferida cirúrgica para prevenir ou 
diminuir a perda sanguínea (garrote, 
pneumático, faixa smarch 
➢ Corretiva 
➢ Pode ser feita por meio de: 
• Pinçamento de vasos 
• Eletrocoagulação 
• Compressão 
• Garroteamento 
• Farmacológico 
• Obturação 
 
SÍNTESE (RAFIA) 
LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIOLOGIA 
 
➢ Junção, união 
➢ Aproximar ou coaptar bordas de uma 
lesão, com a finalidade de estabelecer a 
contiguidade do processo de cicatrização e 
a união dos tecidos 
➢ O resultado será mais fisiológico quanto 
mais anatômica for a diérese (separação) 
➢ Aproximação correta das bordas dos 
tecidos para facilitar cicatrização 
➢ Nó cirúrgico: entrelaçamento ordenado e 
logico feito com as extremidades livres do 
fio cirúrgico com o objetivo de uni-las e 
fixa-las 
➢ Ponto cirúrgico: segmento compreendido 
entre dois locais consecutivos de apoio do 
fio cirúrgico 
➢ Sutura cirúrgica: é o ponto ou conjunto de 
pontos aplicados no tecido, com o objetivo 
de união, fixação e sustentação deste, 
durante o processo de cicatrização 
EXÉRESE 
OBS: Algumas vezes apenas o tempo cirúrgico 
pode estar presente, como por exemplo, na 
abertura de um abcesso ou na sutura de um corte 
ocasionado acidentalmente 
 
INSTRUMENTOS 
PORTA AGULHAS 
➢ Oferece melhor condução da agulha curva 
➢ Porta-agulha de Hegar 
 
➢ Porta-agulha de Mathieu 
 
INSTRUMENTOS AUXILIARES DAS OPERAÇÕES 
FUNDAMENTAIS 
➢ Pinças de dissecação, tração e preensão 
 
➢ Afastadores dinâmicos e estáticos 
 
 
LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIOLOGIA 
 
AGULHAS 
➢ De acordo com ângulo interno 
 
➢ De acordo com forma de transecção 
transversal 
 
 
FIOS 
CARACTERÍSTICAS DO FIO IDEAL 
➢ Grande resistência à tração e a torção 
➢ Calibre fino e regular 
➢ Mole, flexível e pouco elástico 
➢ Ausência de reação tecidual 
➢ Esterilização fácil 
➢ Resistente a esterilizações repetidas 
➢ Baixo custo 
➢ Manter a força tênsil por tempo suficiente, 
até que a cicatriz adquira sua própria 
resistência frente aos estímulos mecânicos 
habituais 
➢ Portar-se como material inerte, 
provocando o mínimo de reação tecidual 
APRESENTAÇÃO DOS FIOS 
➢ Encontrados em comprimentos 
padronizados, que variam de 8 a 90cm 
➢ Com agulha: retas, curvas ou semirretas 
➢ As embalagens podem conter um único fio 
ou várias unidades, de acordo com a 
quantidade usada num mesmo ato 
operatório 
CALIBRE DOS FIOS 
➢ O maior calibre é designado nº3 cujo 
diâmetro oscila entre 0,6 e 0,8mm 
➢ A numeração é progressivamente 
decrescente até o nº1, a partir do qual o fio 
é designado por 2.0, 3.0 e assim 
sucessivamente até 12.0 
DIÂMETRO DO FIO 
➢ O diâmetro do fio é determinado em 
milímetros e expresso em zeros. Quanto 
menor o calibre do fio, maior o número de 
zeros 
➢ Menor calibre: nº 12.0 (diâmetro de 0,001 
a 0,01mm) 
➢ Maior calibre: nº 3 (diâmetro de 0,60 a 
0,80mm) 
➢ Usam-se fios mais finos em tecidos mais 
delicados e em locais sem tensão e fios 
mais grossos em tecidos mais grosseiros ou 
em tecidos com mais tensão 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
➢ Configuração: mono ou multifilamentares 
➢ Capilaridade: capacidade de captação de 
líquidos 
➢ Pilosidade: penugem dos fios 
➢ Diâmetro 
➢ Elasticidade 
➢ Memoria 
➢ Maleabilidade 
➢ Força de resistência a tração sobre o nó 
cirúrgico 
➢ Absorção 
➢ Plasticidade: é a capacidade de manter-se 
sob nova forma após tracionado 
➢ Coeficiente de atrito: fios com alto 
coeficiente de atrito tendem a não deslizar 
nos tecidos, mas também é mais difícil de 
desatar o nó cirúrgico espontaneamente 
➢ Absorção de fluidos: 
LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIOLOGIA 
 
• É determinada pela capacidade que o 
fio tem de absorver fluidos ao ser 
totalmente imerso 
• Os multifilamentares como a seda e o 
algodão tem maior capilaridade e 
absorção de fluidos 
• Os monofilamentares tem muito pouca 
capacidade de absorver fluidos 
• Os fios multifilamentares, por 
mecanismo de capilaridade ao 
absorverem fluidos, também 
favorecem a migração de 
microrganismos através de suas 
tramas, por isso não são indicados para 
suturas de pele 
➢ Reação tecidual: é o grau de reatividade do 
fio, varia conforme o material e o calibre 
do fio 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS 
➢ Absorvíveis: origem animal ou sintéticos 
• Categute simples e cromado 
(biológico): absorção por fagocitose, 
usado em suturas de mucosas, 
gastrointestinais, vasos, tecido 
subcutâneo, cirurgias ginecológicas, 
etc 
 
• Poligalactina/Vicryl (sintético): 
absorção por hidrolise, cirurgias 
gastrointestinais, oftalmológicas, etc 
 
• Polidioxanona (sintético): absorção por 
hidrolise, cirurgia cardiopediatrica, 
gastrointestinal, fáscia aponeurotica, 
capsulas articulares, etc 
 
 
➢ Inabsorvíveis: origem animal, sintética, 
vegetal ou metálica 
• Mononáilon(biodegradável sintético): 
degrada enzimaticamente ao longo de 
dois a cinco anos, usado na vascular, 
plástica, neurocirurgia, etc. O nylon não 
é bom para mucosas! 
LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIOLOGIA 
 
 
• Seda (biodegradável biológico): 
absorção por fagocitose em torno de 
dois anos. Pode ser usado na 
oftalmologia, gastroenterologia, 
plástica, etc 
 
 
• Linho (biodegradável biológico): 
absorção por fagocitose em menos de 
um ano 
• Polipropileno (não biodegradável 
sintético): fica encapsulado, 
cardiovascular, plástica, oftalmológica, 
etc 
 
• Poliéster (não biodegradável sintético): 
cirurgia cardiovascular, 
gastrointestinal, etc 
• Aço inox (não biodegradável de origem 
mineral): fica encapsulado, indicado 
em bucomaxilofacial e fechamento de 
esterno 
➢ Monofilamentares 
➢ Multifilamentares podem ser torcidos ou 
trançados 
• Os fios trançados podem ser revestidos 
por uma película externa 
 
 
 
LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIOLOGIA 
 
 
FATORES A CONSIDERAR NA ESCOLHA DO FIO 
➢ Baixo custo 
➢ Adequada resistência tensil 
➢ Maleabilidade 
➢ Mínima reação tecidual 
➢ Tipo de tecido a ser suturado 
 
SUTURA 
PARA UMA BOA SUTURA 
➢ Antissepsia e assepsia corretas 
➢ União de tecidos de mesma natureza, de 
acorod com os diferentes planos 
➢ Hemostasia adequada 
➢ Abolição dos espaços mortos 
➢ Lábio ou bordas da ferida limpos e bem 
coaptados 
➢ Ausência de corpos estranhos ou de 
tecidos desvitalizados 
➢ Emprego de suturas e fios adequados, 
realizados com técnica apropriada 
SUTURA EM PONTOS SEPARADOS 
➢ Vantagens: 
• O afrouxamento de um nó ou a sua 
sutura não interfere no restante da 
sutura 
• Há menor quantidade de corpo 
estranho no interior do ferimento 
cirúrgico 
• Os pontos são menos isquemiantes do 
que na sutura continua 
➢ Desvantagens: 
• Mais trabalhosa 
• Mais demorada 
CLASSIFICAÇÃO 
➢ Simples ou interrompida: o nó não fica no 
centro da ferida, não deve apertar muito 
pelo risco de isquemia, devem ser 
paralelos e a distancia igual para não 
sobrepor a borda 
➢ Contínua: chuleio e intradérmico 
 
➢ Donati: entra longe, sai longe; depois volta 
perto e sai perto. Mais hemostatico, maior 
tensao 
 
 
LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIOLOGIA 
 
SUTURA EM PONTOS SEPARADOS-
INTERROMPIDOS 
➢ Donatti: 
• Grandes aproximações 
• A primeira passagem é realizada a 5mm 
das duas bordas da ferida, a segunda 
passagem (a volta) é feita a 2-3mm das 
bordas da ferida 
• Maior resistencia 
• A borda fica mais evertida por ser mais 
hemostatico, o que não pode 
acontecer é as bordas ficarem 
coaptadas 
 
SUTURA CONTÍNUA 
➢ Chuleio simples 
➢ Chuleio ancorado 
➢ Sutura em barra grega 
➢ Intradérmica 
➢ Nó inicial – sutura – nó terminal 
➢ Vantagens: 
• Mais rapida 
• Hemostatica 
➢ Desvantagens: 
• Afrouxamento ou soltura de um nó 
elimina a força da sutura 
• Isquemico 
 
 
SUTURA COM GRAMPEADORES 
➢ Grampos metalicos 
➢ Diferentes formatos de grampeadores: 
diferentes locais e tecidos 
➢ Sintese adequada, rapida, segura, 
homogenea, com pequena reaçao tecidual 
RETIRADA DOS FIOS 
➢ O mais breve possivel, logo que a cicatriz 
adquira resistencia 
➢ Incisoes pequenas (4cm) = 7º dia 
➢ Excisões mais extensas ou em articulaçoes 
= 10º dia 
 
FERIMENTOS SUPERFICIAIS 
➢ Assepsia adequada: infecçoes podem fazer 
deiscencia de sutura porque enfraquecem 
e destroem os tecidos 
➢ Bordas regulares: facilita a exposição das 
suturas e sua execução 
➢ Boa captação das bordas: bordas bem 
alinhadas e coaptadas facilitam o processo 
e cicatrização, reduz formação de 
queloides e contribui para uma melhor 
estética 
➢ Hemostasia: hematomas dificultam a 
cicatrização e favorece infecções (meio de 
cultura para os microrganismos). Cuidado! 
LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIOLOGIA 
 
Excesso de hemostasia pode fazer 
isquemia e promover necrose tecidual 
➢ Evitar espaço morto: pode haver acumulo 
de líquidos e afastar os tecidos 
➢ Realizar por planos: promove bom 
confrontamento das bordas e evita o 
espaço morto 
➢ Realizar a técnica adequadamente: 
adequar a sutura ao tecido, com relação a 
tensão, tipo de fio e espaçamento correto 
entre os pontos 
➢ Evitar isquemia e corpos estranhos 
➢ Utiliar material apropriado

Outros materiais