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relatorio Prática 2 morfologia e física do solo (1)

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS AGROPECUÁRIAS
CCTA - LSOL
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
(Estabilidade de agregados e umidade gravimétrica)
SOL 3204 – Morfologia e Física do Solo
Aluno (a): Istefany Florido M. Lopes
Campos dos Goytacazes
26 de abril de 2021
1. INTRODUÇÃO
A grande diversidade de características químicas, físicas, morfológicas e
biológicas dos solos brasileiros confere aptidões de uso e manejo distintas. Essas
diferenças proporcionam uma vasta forma de manejo, o que resulta na necessidade
de desenvolver estudos detalhados que possam fornecer informações capazes de
gerar tratamentos apropriados para as diferentes formações estruturais dos solos
(Capeche, 2008).
A definição de agregados, de acordo com Chaves (2001), é a formação da
unidade estrutural do solo a partir da união entre as partículas de argila, silte, areia e
matéria orgânica, e a sua estabilidade é dada como sendo a resistência a uma ação
mecânica degradante, sendo a água a de maior importância.
A agregação do solo é a reunião de partículas unitárias do solo em unidades
compostas, multi-partículas, chamadas de agregados. Cada agregado é um
agrupamento de partículas unitárias que estão unidas entre si por forças mais
intensas que as forças que existem entre dois agregados adjacentes (Silva, 2014).
A distribuição de agregados em classes de tamanho, quantidade e
estabilidade é importante na determinação da quantidade e distribuição do espaço
poroso no solo, determinando também a suscetibilidade dos agregados à ação
erosiva da água e do vento (clima), constituindo grande relevância para as práticas
de manejo e conservação do solo, além de influenciar na capacidade de
armazenamento de água e na diminuição da perda de partículas (Conte et al.,
2011).
Costa (2005) salienta a importância da matéria orgânica na estabilidade de
agregados e na preservação da qualidade estrutural dos solos e ressalta a
participação da textura neste processo, sendo a argila fator que influencia no
aumento ou diminuição da densidade do solo e da compactação do solo; a
densidade do solo é inversamente proporcional à estabilidade de agregados, ou
seja, quanto maior a estabilidade de agregados menor a densidade do solo.
A manutenção de agregados estáveis permite minimizar o salpicamento de
partículas e é essencial no manejo do solo (Mazurak et al., 1970). Portanto, o
conhecimento de estabilidade de agregados é importante na definição dos
indicadores da qualidade do solo. A avaliação da estabilidade dos agregados em
solos depende das forças que ligam as partículas e da natureza e magnitude das
forças desagregantes aplicadas nesta avaliação (Beare et al., 1993)
2. OBJETIVO
O objetivo desta prática consiste em determinar o diâmetro médio ponderado,
através dos cálculos determinação da umidade gravimétrica, determinação da
estabilidade dos agregados e após essas etapas o cálculo do diâmetro médio
ponderado.
3. METODOLOGIA
3.1. MATERIAIS
● Aparelho de Yooder;
● jogo de tamises ( 2,0; 1,0; 0,5; 0,25 e 0,10 mm);
● atomizador;
● amostra de terra;
● tamises de 8 e 4 mm;
● estufa;
● balança técnica placas de pétri,
● pinça de metal,
● cadinho;
● pisseta.
3.2. MÉTODO
3.2.1. Determinação da Umidade Gravimétrica
Colocou-se a amostra úmida em cadinho de metal identificado e de peso
conhecido (P1), pesou-se o cadinho mais amostra úmida (P2), Anotou-se o peso e
posteriormente levou a estufa por 105 ºC e deixou por 24 horas; Após esse tempo,
retirou-se rapidamente com o auxílio da pinça e deixar esfriar no interior do após
esfriar, pesou-se rapidamente o cadinho mais amostra seca (P3) e registrou o peso
e por fim, calculou a umidade gravimétrica – Ug%.
Dados:
𝑈𝐺 %( ) = 𝑀𝐴−𝑀𝑆𝑀𝑆 ×100
Logo,
𝑈𝐺 (%) = (𝑃2−𝑃1)−(𝑃3−𝑃1)(𝑃3−𝑃1) ×100
onde:
Ma = massa de água
Ms = massa do sólido.
3.2.2. Determinação da Estabilidade de agregados
Coletou-se as amostras de solo, destorrou manualmente (levemente) e
deixou-se secando em estufa por uma noite a 105ºC. Após esse período, passou-se
as amostras destorroadas em peneira de abertura de 4 mm e reteu na peneira de 2
mm, posteriormente, pesou-se aproximadamente 50g do solo (peso inicial da
amostra) em balança de precisão e colocou-se na parte superior do jogo de
peneiras. O jogo contém uma sequência de peneiras na seguinte ordem: 2 mm, 1
mm, 0,5 mm e 0,25 mm. Os agregados foram umedecidos antes do início das
análises, com um borrifador contendo água.
Essas peneiras ficaram submersas em um tanque com água (aparelho
Yoder), específico para agitação. Após serem submersas, as amostras foram
agitadas verticalmente por 4 minutos, na frequência de 30 oscilações por minuto. Os
retidos em cada peneira foram colocados em placas de petri que foram previamente
pesadas (P4), identificadas e colocadas em estufa a 105ºC por 48 horas. Retirou-se
as placas com solo da estufa, deixou-se no dessecador por 30 minutos e pesou-se
cada fração (P5). E por fim, calculou-se o teor de cada classe de agregado.
→ Dados:
Cálculo do diâmetro médio ponderado (DMP):
𝐷𝑀𝑃 =
∑(𝐶 ×𝑃)
100
onde:
P = % de agregados correspondente a cada classe.
C = centro de classe em mm.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1. RESULTADOS
4.1.1 Determinação da Umidade Gravimétrica
Cálculos:
UG (%) = 25 - 23,545 / 23,545
UG (%) = 1,455 / 23,545:
UG (%) = 0,0617 x100 = 6,17%
Os resultados obtidos através do cálculo de teor de umidade gravimétrica UG (%)
foram demonstrados na tabela 1:
Tabela 1: Teor de umidade gravimétrica UG (%).
Peso do cadinho
(P1)
Peso do cadinho +
amostra úmida
(P2)
Peso do cadinho +
amostra seca (P3)
Umidade
gravimétrica (%)
24,75g 49,75g 48,295g 6,17
4.1.2. Determinação da estabilidade dos agregados
Cálculo do Diâmetro Médio Ponderado (DMP):
Os dados para o cálculo do Diâmetro Médio Ponderado (DMP) foram expressos nas
tabelas 2 e 3.
Tabela 2: dados para o cálculo do Diâmetro Médio Ponderado (DMP).
Tamis (mm) Peso da placa (P4)
Peso da placa+
peso das frações
secas (P5)
Peso dos
agregados
2,0 116,49 136,104 19,614
1,0 117,077 126,944 9,867
0,5 70,95 80,766 9,816
0,25 123,25 127,981 4,731
O peso dos agregados (tabela 2) se deu pelo seguinte cálculo:
Peso do agregado = Peso da placa (P4) - Peso das frações secas (P5)
Tamis 2,0mm → 136,104 - 116,49 = 19,614 peso do agregado.
Tamis 1,0 mm → 126,944 – 117,077 = 9,867 peso do agregado.
Tamis 0,5mm → 0,766 – 70,95 = 9,816 peso do agregado.
Tamis 0,25mm → 127,981 – 123,25 = 4,731 peso do agregado.
Tabela 3: % de agregados (P).
Classes
Centro de classes
(mm)
Peso dos
agregados (P)
% dos agregados
(P)
2,0 - 1,0 1,5 19,614 41,80
1,0 - 0,5 0,75 9,867 21,03
0,5 - 0,25 0,375 9,816 20,92
0,25 - 0,1 0,175 4,731 10,08
0,1 - 0,0 0,05 2,887 6,15
Calculou-se o peso da amostra inicial para chegar ao valor do peso agregado 0,1 -
0,0:
Peso da amostra inicial: 50 g x 6,17% de umidade gravimétrica = 46,915 g
Peso agregado 0,1 – 0,0: 19,614 + 9,867 + 9,816 + 4,731 = 44,028g
P amostra inicial - P agregado 0,1 - 0,0
46,915 – 44,028 = 2,887
→ Cálculo % de agregados expresso na tabela 3 acima:
Cálculo % de agregados = (peso do agregado no intervalo de classe/peso da
amostra inicial) * 100.
Classe 2,0 - 1,0 → 19,614 / 46,915 = 0,4180 x 100 = 41,80 %
Classe 1,0 – 0,5 → 9,867 / 46,915 = 0,2103 x100= 21,03 %
Classe 0,5-0,25 → 9,816 / 46,915 = 0,2092 x100= 20,92 %
Classe 0,25-0,1 → 4,731 / 46,915 = 0,1008 x100= 10,08 %
Classe 0,1-0,0 → 2,887 / 46,915 = 0,0615 x100= 6,15 %
O cálculo do diâmetro médio ponderado foi expresso na tabela 4:
Tabela 4: Diâmetro médio ponderado.
Classes Centro de classe (mm) P (% de agregados) DMP
2,0 - 1,0 1,5 41,80 𝐷𝑀𝑃 = (1,5 ×41,80)100 = 0, 6162 
1,0 - 0,5 0,75 21,03 𝐷𝑀𝑃 = (0,75 ×21,03)100 = 0, 157
0,5 – 0,25 0,375 20,92 𝐷𝑀𝑃 =
(0,375 ×20,92)
100 =
0,0784
0,25 - 0,1 0,175 10,08 𝐷𝑀𝑃 = (0,175 ×10,08)100 = 0, 01
0,1 - 0,0 0,05 6,15 𝐷𝑀𝑃 = (0,05 ×6,15)100 = 0, 003
SOMATÓRIO: 0,8742
4.2. DISCUSSÃO DE RESULTADOS
A quantificação do tamanho de agregados no solopode ser caracterizada por
meio do diâmetro médio ponderado (DMP), que é um índice que expressa,
conjuntamente, os diferentes tamanhos de agregados que compõem o solo. O DMP
é tanto maior quanto maior for a porcentagem de agregados grandes retidos nas
peneiras com malhas maiores, e é uma estimativa da quantidade de agregados em
cada classe de solos (Castro et al., 1998)
Através dos cálculos realizados, o diâmetro médio ponderado chegou a um
valor de 0,8742 mm. Quando o valor encontrado é maior que 0,5 mm significa que o
solo é considerado relativamente resistente à dispersão. Em geral, solos que
possuem areias grossas combinadas com argilas possuem agregados maiores e
com boa qualidade para agricultura. (Silva, 2014).
O crescimento das raízes e o movimento interno de água, ar e calor são
fenômenos influenciados pela agregação do solo, sendo que, quanto maior o
tamanho e a estabilidade dos agregados, maiores serão os poros do solo, o que
corresponde a uma menor resistência à penetração, maior movimento de água, ar e
calor e menores valores de densidade do solo, gerando assim condições ideais para
o desenvolvimento de plantas.
Contudo, como o solo apresenta agregados que se desintegram com facilidade, isso
é um importante indicativo de que a área não está tendo um manejo adequado.
A alteração da organização dos agregados do solo afeta o crescimento
radicular das plantas. Para que haja otimização de produtividade de culturas é
necessário atenção e manutenção do bom estado de agregação, estabilidade e,
consequentemente, boa estrutura (Oliveira et al., 2013).
5. CONCLUSÃO
Desta forma, conclui-se que os objetivos dessa prática foram possíveis de
serem determinados. O solo apresentou o valor de diâmetro médio ponderado em
0,8742 mm, podendo ser classificado como relativamente resistente à dispersão,
com boa estruturação e agregados estáveis.
6. REFERÊNCIAS
BEARE, M.H.; BRUCE, R.R. A comparison of methods for measuring water-stable
aggregates: implications for determining environmental effects on soil structure.
Geoderma, 1993.
CAPECHE, C. L. Noções sobre tipos de estrutura do solo e sua importância para o
manejo conservacionista. Embrapa Solos, 2008.
CHAVES, J. C. D.; CALEGARI, A. Adubação verde e rotação de culturas. Inf.
Agropecu, 2001.
CASTRO FILHO, C.; MUZILLI, O.; PODANOSCH, A. L. Estabilidade dos agregados
e sua relação com o teor de carbono orgânico num Latossolo Roxo distrófico, em
função de sistemas de plantio, rotações de culturas e métodos de preparo das
amostras. R. Bras. Ci. Solo, 1998.
COSTA, O. P. Avaliação de expansão, contração e resistência à compressão
simples de barreiras selantes produzidas com solo laterítico estabilizado
quimicamente. UNIFESP, 2005.
MAZURAK, A.P.; MOSHER, P.N. Detachment of soil aggregates by simulated
rainfall. Soil Science Society of America. Proceedings, Madison, 1970.
OLIVEIRA, P. R.; CENTURION, J. F.; CENTURION, M. A. P. C.; ROSSETTI, K. V.;
FERRAUDO, A. S.; FRANCO, H. B. J.; PEREIRA, F. S.; BÁRBARO JÚNIOR, L. S.
Qualidade estrutural de um Latossolo Vermelho submetido à compactação. R. Bras.
Ci. Solo, 2013.
SILVA, F. T.S. Relação de atributos do solo com a estabilidade de agregados.
UFRB, 2014.

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