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Unidade 1 - FUNDAMENTOS DA TRIBUTAÇÃO

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Direito Tributário Aplicado a Empresa 
Módulo I – unidade 1- Fundamentos da tributação 
Denise Fabretti 
 
1 
 
 
ESCOLA SUPERIOR DE ADVOCACIA- ESA 
DIREITO TRIBUTÁRIO APLICADO À EMPRESA 
Profa. Denise Fabretti 
Unidade 1 
FUNDAMENTOS DA TRIBUTAÇÃO: Atividade financeira do Estado. Classificação das receitas e 
despesas públicas. Receita Pública: Originária e derivada.Preço público e preços administrados 
(tarifas).Impostos, taxas e contribuições. Elementos fundamentais e complementares dos 
tributos. 
Bibliografia: Fabretti, Láudio Camargo: “ Direito Tributário Aplicado”. Ed. Atlas 2011 
“Contabilidade Tributária”. Ed. Atlas 2016- 2ª tiragem 
 
 
1. Atividade Financeira do Estado 
 
 
1.1.Fundamento 
 
 
1.2. Etapas 
 
Receita: 
 
 
Gestão: 
 
 
http://www2.oabsp.org.br/asp/esa/esa0.asp?tds=9&sub=0&sub2=0&pgNovo=69
Direito Tributário Aplicado a Empresa 
Módulo I – unidade 1- Fundamentos da tributação 
Denise Fabretti 
 
2 
Orçamento e Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar no 101, de 4-5-2000)1 
 
 
Despesa: 
 
 
1.3. Receitas Públicas: 
 
 
Receita Originária 
 
 
1 Nota: LRF - Lc nº 101 de 04 de Maio de 2000 
Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras 
providências. 
Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra 
renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no 
exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes 
orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: 
I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei 
orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no 
anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias; 
II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do 
aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou 
criação de tributo ou contribuição. 
§ 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em 
caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução 
discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento 
diferenciado. 
§ 2o Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo 
decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as 
medidas referidas no mencionado inciso. 
§ 3o O disposto neste artigo não se aplica: 
I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, 
na forma do seu § 1o; 
II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. 
 
Direito Tributário Aplicado a Empresa 
Módulo I – unidade 1- Fundamentos da tributação 
Denise Fabretti 
 
3 
 
Receita Derivada 
 
 
- relações contratuais 
 
 
- uso da soberania 
 
 
2. Preços Públicos 
 
 
Tarifas públicas ou preços administrados: 
 
 
Taxas: 
 
 
 
 
 
 
3.Tributos: 
 
CTN: 
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa 
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada. 
 
Exemplo : Comitê Gestor do Simples Nacional 
Direito Tributário Aplicado a Empresa 
Módulo I – unidade 1- Fundamentos da tributação 
Denise Fabretti 
 
4 
 
 
3.1.Vinculados 
-Taxas 
CTN 
 
 
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, 
no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder 
de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado 
ao contribuinte ou posto à sua disposição. 
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que 
correspondam a imposto, nem ser calculada em função do capital das empresas. 
(Nota: Parágrafo com redação determinada pelo Ato Complementar nº 34, de 30 de janeiro de 
1967.) 
 
 
Contribuições: 
-De Melhoria 
 
 
-Sociais 
 
 
 
- De Intervenção no Domínio Econômico. 
 
NOTA : DESONERAÇÃO DA FOLHA 
Histórico 
Lei nº 13.670/18-fim da desoneração da folha de pagamentos para 39 setores da economia. . 
Também foram eliminados benefício para os exportadores, a indústria química e reduzidos 
créditos para os concentrados de refrigerantes. 
 
Direito Tributário Aplicado a Empresa 
Módulo I – unidade 1- Fundamentos da tributação 
Denise Fabretti 
 
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Permanecem até 31/12/2020: 
 
As alíquotas variam entre 2% e 4% 
 
Questão 1 : Efetue um comparativo de tributação de uma empresa que industrializa calçados 
e que possui uma folha de salários mensal de R$ 30.000,00 e um faturamento, em média, de 
R$ 900.000,00. Considerar o risco de atividade médio. Utilize os dados da lousa. 
 
 
 
a) Opção pelo regime regular 
 
 
 
 
b) Opção pelo regime de desoneração da folha – considerar a alíquota de 1% ( até dez 
2014) e a alíquota de 2,5%( a partir de jan 2015 e até 31/12/2020). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Tributário Aplicado a Empresa 
Módulo I – unidade 1- Fundamentos da tributação 
Denise Fabretti 
 
6 
 
Impostos: 
 
CTN 
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de 
qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. 
 
(Diretos e indiretos) 
 
 
 
 
 
-Empréstimos Compulsórios: 
CF 
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: 
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra 
externa ou sua iminência; 
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, 
observado o disposto no art. 150, III, "b". 
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será 
vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. 
 
NOTA : FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA/Plano Collor 
 
 
 
 
 
3.Elementos Fundamentais e Complementares dos Tributos: 
 3.1 Fato Gerador 
 CTN 
Direito Tributário Aplicado a Empresa 
Módulo I – unidade 1- Fundamentos da tributação 
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7 
 Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como 
 necessária e suficiente à sua ocorrência. 
 
Art.155.Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação 
aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal. 
 
CUSTO DE CONFORMIDADE 
Exemplos: SPED, NEF, PIS e COFINS não cumulativos e restituições, PERDCOMP, substituição 
tributária, sistema de creditamento de impostos, etc 
 
 
 
 
3.2. Base de Cálculo: 
 
OBS: CRITÉRIOS DE APURAÇÃO COMPLEXOS - EXEMPLOS: IRPJ; PIS E COFINS. 
ICMS x PIS/COFINS na Importação RE 574.706 
 
Questão 2 
Quais os impactos financeiros para as Pessoas Jurídicas caso o STF acolha o pedido da 
Procuradoria?( ver texto abaixo) 
• “A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) apresentou ao Supremo Tribunal 
Federal (STF) um último recurso para tentar limitar a decisão, favorável aos 
contribuintes, que excluiu o ICMS do cálculo do PIS e da Cofins. Por meio de embargos 
de declaração, quer modificar a decisão e pede a suspensão do trâmite dos processos 
sobre o tema até a decisão final. Caso o entendimento dos ministros seja mantido, pede 
que seja aplicado apenas a partir do julgamento do recurso. 
• Ao menos as milhares de empresas que já entraram com ação judicial pela exclusão do 
Sem a modulaçãodos efeitos da decisão do Supremo (RE 574.706), a PGFN estima perda 
de arrecadação de R$ 20 bilhões por ano e impacto que pode chegar a R$ 250 bilhões 
com pagamentos retroativos. Contudo, advogados especialistas em tributação 
acreditam que o recurso é meramente protelatório. Com base na jurisprudência da 
Corte, afirmam que ICMS do cálculo das contribuições terão direito à restituição do que 
foi pago a mais no passado.” 
• Fonte: https://www.costafaccin.com.br/news/2018/8/12/unio-tenta-alterar-deciso-
sobre-icms-no-piscofins 
https://www.costafaccin.com.br/news/2018/8/12/unio-tenta-alterar-deciso-sobre-icms-no-piscofins
https://www.costafaccin.com.br/news/2018/8/12/unio-tenta-alterar-deciso-sobre-icms-no-piscofins
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3.3 Alíquota: 
Espécies: 
 
Ad valorem 
 
 
 
Específica 
EXEMPLO: 
A Cide-combustíveis incidirá no mercado interno, assim como na importação, com as 
seguintes alíquotas: (Lei nº 10.336, de 2001, arts. 5º e 9º; Decreto nº 5.060, de 2004 , art. 
1º) 
a) R$ 100,00 (cem reais) por metro cúbico de gasolinas e suas correntes; 
b) R$ 50,00 (cinquenta reais) por metro cúbico de óleo diesel e suas correntes; e 
c) zero, para os seguintes produtos: 
I - querosene de aviação; 
http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/ContribFont.htm
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II - demais querosenes; 
III - óleos combustíveis com alto teor de enxofre; 
IV - óleos combustíveis com baixo teor de enxofre; 
V - gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta; e 
VI - álcool etílico combustível. 
 
 
Parte 2 -Tributos e Competências Tributárias 
1. Fato Gerador da Obrigação Tributária 
 
Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua 
ocorrência. 
Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe 
a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal. 
Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos: 
I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais 
necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios; 
II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de 
direito aplicável. 
Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios 
jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a 
natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a 
serem estabelecidos em lei ordinária. 
 
Questão 1- Parte 2 
Determinada empresa efetuou uma doação de um lote de calçados para uma entidade 
filantrópica. Uma vez que a entidade não possui certificado de reconhecimento de utilidade 
pública, a empresa foi autuada pela ausência de emissão de nota fiscal e recolhimento do 
ICMS devido na operação de venda de mercadorias. Está correto esse procedimento? 
 
2.Sujeito Ativo da Obrigação Tributária 
Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência 
para exigir o seu cumprimento. 
 
Nota: PARAFISCALIDADE 
Direito Tributário Aplicado a Empresa 
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Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes 
tributos: 
I - impostos; 
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de 
serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; 
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. 
União: 
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de 
serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; 
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. 
 
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: 
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra 
externa ou sua iminência; 
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, 
observado o disposto no art. 150, III, "b". 
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será 
vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. 
 
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no 
domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como 
instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, 
I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o 
dispositivo. 
 
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 
I - importação de produtos estrangeiros; 
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; 
III - renda e proventos de qualquer natureza; 
IV - produtos industrializados; 
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; 
Direito Tributário Aplicado a Empresa 
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VI - propriedade territorial rural; 
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. 
 
 
Art. 154. A União poderá instituir: 
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-
cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta 
Constituição; 
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não 
em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas 
de sua criação. 
 
Estados e Distrito Federal: 
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de 
serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; 
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. 
Art.149 
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus 
servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, 
cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da 
União. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se 
iniciem no exterior;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 
III - propriedade de veículos automotores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 
1993) 
 
Municípios: 
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de 
serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; 
Direito Tributário Aplicado a Empresa 
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14 
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. 
 
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das 
respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 
150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002) 
Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de 
consumo de energia elétrica.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002) 
 
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
I - propriedade predial e territorial urbana; 
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza 
ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de 
direitos a sua aquisição; 
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei 
complementar.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 
 
OBS: PARAFISCALIDADE 
 
 
 
 
NOTA: REFORMA TRIBUTÁRIA 
 
 
Direito Tributário Aplicado a Empresa 
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Denise Fabretti 
 
15 
• Cria o Imposto Seletivo Federal, que incidirá sobre bens e serviços cujo consumo se 
deseja desestimular, como cigarros e bebidas alcoólicas 
• Características do IBS: 
• terá caráter nacional, com alíquota formada pela soma das alíquotas federal, estaduais 
e municipais; estados e municípios determinam suas alíquotas por lei 
• incidirá sobre base ampla de bens, serviços e direitos, tributando todas as utilidades 
destinadas ao consumo 
• será cobrado em todas as etapas de produção e comercialização 
• será não-cumulativo 
• contará com mecanismo para devolução dos créditos acumulados pelos exportadores 
• será assegurado crédito instantâneo ao imposto pago na aquisição de bens de capital 
• incidirá em qualquer operação de importação (para consumo final ou como insumo) 
• nas operações interestaduais e intermunicipais, pertencerá ao estado e ao município de 
destino 
• Fonte:https://www.camara.leg.br/internet/agencia/infograficos-
html5/ReformaTributaria/index.html 
 
 
 
 
3. Sujeito Passivo da Obrigação Tributária 
CTN 
Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou 
penalidade pecuniária. 
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: 
I – contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o 
respectivo fato gerador; 
II – responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de 
disposição expressa de lei. 
 
 
3.1. Sujeito Passivo 
CTN 
https://www.camara.leg.br/internet/agencia/infograficos-html5/ReformaTributaria/index.html
https://www.camara.leg.br/internet/agencia/infograficos-html5/ReformaTributaria/index.html
Direito Tributário Aplicado a Empresa 
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Denise Fabretti 
 
16 
a) Contribuinte 
 
 
 
 
b) Responsável 
Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a 
responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da 
respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em 
caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. 
 
 
 
b.1) Por substituição: 
 
CUSTO DE CONFORMIDADE 
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA NOS TRIBUTOS INDIRETOS E REPERCUSSÃO NO PREÇO DE BENS E 
SERVIÇOS 
AGENTE DE RETENÇÃO : INSS; IRPF; ISS 
 SIMPLES NACIONAL 
Fiscalização por parte do sujeito passivo- EX: situação cadastral ISS. IPI reciclados etc. 
http://www.meta.com.br/audiconblog/?p=65 
 
 
b.2) Por Sucessão 
Responsabilidade dos Sucessores 
Art. 129. O disposto nesta Seção aplica-se por igual aos créditos tributários 
definitivamente constituídos ou em curso de constituição à data dos atos nela referidos, e aos 
constituídos posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias 
surgidas até a referida data. 
Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, 
o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de 
serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos 
respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. 
Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre 
o respectivo preço. 
Art. 131. São pessoalmente responsáveis: 
http://www.meta.com.br/audiconblog/?p=65
Direito Tributário Aplicado a Empresa 
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17 
I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou 
remidos; 
 II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus 
até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão 
do legado ou da meação; 
III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão. 
Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou 
incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas 
pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas 
jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por 
qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma 
individual. 
 
Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer 
título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a 
respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, 
responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do 
ato: 
 I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade; 
 II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro 
de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de 
comércio, indústria ou profissão. 
 § 1o O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial: (Incluído pela Lcp nº 
118, de 2005) 
 I – em processo de falência; (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) 
 II – de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial.(Incluído pela Lcp nº 118, de 
2005) 
 § 2o Não se aplica o disposto no § 1o deste artigo quando o adquirente for: (Incluído pela Lcp nº 118, de 
2005) 
 I – sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em 
recuperação judicial;(Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) 
 II – parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consangüíneo ou afim, do devedor falido ou em 
recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) 
 III – identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de fraudar a 
sucessão tributária.(Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) 
 § 3o Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada 
permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de 
alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem 
ao tributário. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) 
 
Questão 2- Parte 2 
A Secretaria de Fazenda de Estado do RS ajuizou ação deexecução fiscal de uma PJ em relação 
aos débitos de ICMS, classificando-a como sucessora de outra PJ comercial que deixou de 
pagar esses débitos . A empresa executada alegou, em defesa, que não se caracteriza como 
sucessora da empresa devedora uma vez que adquiriu, em leilão promovido por instituição 
financeira, imóvel que era sede da empresa devedora. 
Essa alegação tem procedência tendo em vista o que determinam os arts 129 a 133 do CTN? 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp118.htm#art1
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Direito Tributário Aplicado a Empresa 
Módulo I – unidade 1- Fundamentos da tributação 
Denise Fabretti 
 
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b.3)Solidariedade: 
 
 
CTN 
Art. 124. São solidariamente obrigadas: 
I – as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da 
obrigação principal; 
II – as pessoas expressamente designadas por lei. 
Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem. 
 
QUESTÃO 3- Parte 2 
É cabível atribuir responsabilidade tributária solidária à socio não gestor de Pessoa Jurídica? 
 
 
 
 
 
 
 
b.4) Terceiro responsável 
CTN: 
 Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação 
principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou 
pelas omissões de que forem responsáveis: 
 I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; 
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19 
 II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados; 
 III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; 
 IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio; 
 V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo 
concordatário; 
 VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre 
os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício; 
 VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas. 
 Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de 
caráter moratório. 
 Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações 
tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato 
social ou estatutos: 
 I - as pessoas referidas no artigo anterior; 
 II - os mandatários, prepostos e empregados; 
 III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado. 
Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da 
legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, 
natureza e extensão dos efeitos do ato. 
Art. 137. A responsabilidade é pessoal ao agente: 
I - quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo 
quando praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, 
ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito; 
II - quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar; 
III - quanto às infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo específico: 
a) das pessoas referidas no artigo 134, contra aquelas por quem respondem; 
b) dos mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes, preponentes ou 
empregadores; 
c) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, 
contra estas. 
Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, 
acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do 
depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo 
dependa de apuração. 
Direito Tributário Aplicado a Empresa 
Módulo I – unidade 1- Fundamentos da tributação 
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20 
Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de 
qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração. 
 
Questão 3- Parte 2 
É cabível atribuir responsabilidade tributária de terceiros a sócio não gestor cujo nome conste 
em CDA? 
 
 
 
Direito Tributário Aplicado a Empresa 
Módulo I – unidade 1- Fundamentos da tributação 
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21 
 
 
ANEXOS 
 
 
TRF-1 - AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO AGA 559553120124010000 MG 
0055955-31.2012.4.01.0000 (TRF-1) 
Data de publicação: 19/07/2013 
Ementa: PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. EXECUÇÃO 
FISCAL. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA POR SUCESSÃO DE EMPRESAS. ART. 133 DO CTN . 
MEROS INDÍCIOS. NÃO-CONFIGURAÇÃO. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL. 
IMPOSSIBILIDADE. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou o entendimento 
de que a imputação de responsabilidade tributária por sucessão de empresas depende da 
verificação concreta dos elementos constantes do art. 133 do CTN , não bastando meros indícios da 
sua existência, de forma que, para caracterizar a existência da sucessão, na forma do CTN , 
imprescindível a análise dos aspectos fáticos e probatórios da demanda. (AG 2005.01.00.071294-
3/MG, Rel. Juiz Federal Silvio Coimbra Mourthé, 6ª Turma Suplementar,e-DJF1 p.431 de 
07/03/2012). 2. "É do exeqüente o ônus da prova da sucessão empresarial (arts. 132 e 133 do CTN 
)." (AC 2003.33.00.027265-6 / BA; APELAÇÃO CIVEL Relator JUIZ FEDERAL OSMANE ANTONIO 
DOS SANTOS (CONV.) Órgão OITAVA TURMA Publicação 19/03/2010 e-DJF1 P. 420). No mesmo 
diapasão: STJ, 1ª. Turma. AGRESP 601977, Relatora Ministra DENISE ARRUDA, DJ 19/09/2005, p. 
189 e AgRg no Ag 1321679/RJ , Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, 
julgado em 21/10/2010, DJe 05/11/2010). 3. Agravo regimental não provido. 
 
 
TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA TRIBUTÁRIA. 
SÓCIO. FATO GERADOR OCORRIDO ANTERIORMENTE AO AFASTAMENTO DA SOCIEDADE. 1. 
Para configuração da responsabilidade solidária tributária do sócio administrador se faz 
necessário que o mesmo tivesse poder de gerência da empresa executada à época do fato 
gerador, assim como quando da dissolução irregular da sociedade, o que não ocorreu na 
espécie, porque o embargante dela se retirou antes disto. 2. Apelação não provida. 
(TRF-5 - AC: 00067425820134058100 AL, Relator: Desembargador Federal Manuel Maia, Data 
de Julgamento: 27/11/2014, Primeira Turma, 
TJ-RS - Apelação Cível AC 70029412426 RS (TJ-RS) 
Data de publicação: 12/12/2011 
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À 
EXECUÇÃO. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA POR SUCESSÃO DE EMPRESAS. ART. 133 DO CTN 
. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS. SENTENÇA MANTIDA. Trata-se de embargos à execução opostos 
para exclusão da parte embargante do pólo passivo da execução fiscal em apenso ao argumento de 
que não é sua sucessora da empresa executada, bem como que adquiriu o imóvel, antes sede da 
executada, de terceira pessoa (instituição financeira). 
http://trf-1.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/23830468/agravo-regimental-no-agravo-de-instrumento-aga-559553120124010000-mg-0055955-3120124010000-trf1
http://trf-1.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/23830468/agravo-regimental-no-agravo-de-instrumento-aga-559553120124010000-mg-0055955-3120124010000-trf1http://tj-rs.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/20946108/apelacao-civel-ac-70029412426-rs-tjrs
Direito Tributário Aplicado a Empresa 
Módulo I – unidade 1- Fundamentos da tributação 
Denise Fabretti 
 
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A responsabilidade tributária por sucessão empresarial exige a aquisição do estabelecimento ou 
do fundo de comércio e a exploração da atividade econômica por parte do sucessor 
 
Fonte: https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia 
TRF-3 - AGRAVO DE INSTRUMENTO AI 50214 SP 0050214-92.2008.4.03.0000 (TRF-3) 
Data de publicação: 12/11/2012 
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVO LEGAL. EXECUÇÃO 
FISCAL. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA DE TERCEIROS. SÓCIO QUE FIGURA NA CDA COMO 
RESPONSÁVEL. 1. De acordo com o artigo 557 , "caput", do Código de Processo Civil , o relator negará 
seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com 
súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de 
Tribunal Superior. E, ainda, consoante o § 1º-A do mesmo dispositivo se a decisão recorrida estiver em 
manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de 
Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso. 2. É firme, no Colendo Superior Tribunal de 
Justiça, a orientação que admite o redirecionamento da execução fiscal proposta contra pessoa jurídica 
aos seus sócios, cujos nomes constem da Certidão da Dívida Ativa - CDA, ficando a cargo destes provar 
que não houve a prática de atos com excesso de poderes ou infração à lei, contrato social ou estatutos 
(REsp 1.104.900/ES, DENISE ARRUDA, STJ - PRIMEIRA SEÇÃO, DJE de 01.04.2009). Tal 
entendimento cabe sublinhar, se mantém mesmo com a revogação do art. 13 da Lei n. 8.620 /93, posto 
que a jurisprudência do STJ, ainda durante a sua vigência, era no sentido da aplicação conjunta com o 
art. 135 do Código Tributário Nacional . Nesse sentido : AI 201003000308198 , DESEMBARGADOR 
FEDERAL ANDRÉ NEKATSCHALOW, TRF3 - QUINTA TURMA, DJF3 CJ1 DATA:10/03/2011 PÁGINA: 
428. 3. Constando o nome do corresponsável na Certidão de Dívida Ativa, ocorre inversão do ônus da 
prova, tendo em vista que a CDA goza de presunção de certeza e liquidez, cabendo ao próprio sócio o 
ônus de provar a ausência de responsabilidade pelo crédito exequendo pelas vias cognitivas próprias, 
especialmente a dos embargos à execução. 4. Agravo legal não provido. 
 
 Fonte: https://trf-3.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/22660219/agravo-de-instrumento-ai-
50214-sp-0050214-9220084030000-trf3 
 
 
http://trf-3.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/22660219/agravo-de-instrumento-ai-50214-sp-0050214-9220084030000-trf3

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