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Introdução à Fisiologia Endócrina 2021

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Tireotrófico Adrenocorticotrófico Somatotrófico Gonadotrófico Prolactina 
Neurohipófise 
(lobo posterior) 
Adenohipófise 
(lobo anterior) 
Antidiurético 
Ocitocina 
Néfron 
Contrações 
do útero 
Glândula 
mamária 
(ejeção do 
leite) 
Ossos Suprarrenais Tireoide Gônadas Glândula mamária 
(produção do leite 
Neurosecreção 
Hipotálamo 
O sistema endócrino tem a função de garantir o fluxo de informações 
entre diferentes células, possibilitando a integração funcional de todo o 
organismo. As inúmeras funções do sistema endócrino podem ser 
resumidas em 3 grupos: 
 
1)garantir a reprodução; 
2)promover crescimento e desenvolvimento e, 
3)garantir a homeostasia (estado de equilíbrio) do meio interno. 
No sistema endócrino, o fluxo de informações ocorre a partir dos 
efeitos biológicos determinados por moléculas, denominadas 
hormônios. Neste fluxo de informação intercelular, que define uma 
ação endócrina, participam a célula secretora e a célula-alvo: 
1) a célula secretora é a responsável pela síntese e secreção do 
hormônio que vai levar a informação; 
2) a célula-alvo é aquela que vai reconhecer o hormônio e modificar 
alguma função celular em resposta a esse hormônio. 
Nesse processo, a célula-alvo para um hormônio é aquela que 
expressa um receptor hormonal (R) específico para esse hormônio 
SISTEMAS HORMONAIS CLÁSSICOS 
Uma vez que o conceito de 
hormônio evoluiu, novos e distintos 
sistemas hormonais foram 
caracterizados. São três os 
clássicos sistemas (ou ações) 
hormonais: 
1) sistema endócrino - o hormônio 
age em uma célula-alvo distante, na 
qual ele chega por meio do sangue; 
2) sistema parácrino – o hormônio 
difunde-se no interstício agindo em 
células vizinhas da célula secretora 
e 
3) sistema autócrino - o hormônio, 
uma vez secretado, volta a agir na 
própria célula secretora. 
Secreção/ação 
do hormônio 
ocorrem em 
sistema 
fechado 
A síntese do 
hormônio/ligação ao 
receptor específico 
ocorrem dentro da 
célula 
O hormônio sintetizado 
passa a integrar a 
membrana plasmática 
com parte da ptn voltada 
para o LEC 
SISTEMAS HORMONAIS NÃO-CLÁSSICOS 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS CLÁSSICAS 
pâncreas endócrino; 
paratireoides; 
hipófise ( + núcleos hipotalâmicos); 
tireoide; 
suprarrenais (ou adrenais); 
gônadas (testículos e ovários). 
CÉLULAS ENDÓCRINAS 
Células do coração (PNA); 
Células hepáticas (IGF-1); 
Células renais (Eritropoietina). 
Classificação dos hormônios quanto à sua natureza química 
Dependendo da sua composição química, um hormônio é hidro- ou lipossolúvel 
e, consequentemente, várias de suas características decorrerão dessas suas 
qualidades físico-químicas. Assim, embora estruturalmente os hormônios 
possam ser bastante diversos, didaticamente é conveniente classificá-los em 2 
grandes grupos: os hidrossolúveis e os lipossolúveis. A importância do caráter 
de hidrossolubilidade dos hormônios repousa na determinação de uma série 
de características hormonais comuns nos processos de síntese, secreção, 
transporte e metabolização, assim como o tipo de receptor e o mecanismo de 
ação. 
HORMÔNIOS HIDROSSOLÚVEIS 
 
São a maioria, sendo também conhecidos como o grupo dos hormônios 
proteicos, por incluírem todos os hormônios que são proteínas. A composição 
desses hormônios varia desde um único aminoácido modificado, passando por 
peptídios simples, até grandes proteínas. 
Devido à sua característica polar, os hormônios hidrossolúveis solubilizam-se 
facilmente tanto no interstício como no sangue, tornando possível a livre 
circulação (como moléculas isoladas, solúveis no meio aquoso). Entretanto, 
exceções começam a ser demonstradas, como o hormônio do crescimento 
e os IGF (insulin-like growth factors), que costumam circular ligados a uma 
proteína carregadora. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A NATUREZA 
QUÍMICA DOS HORMÔNIOS 
HIDROSSOLÚVEIS: grupo dos hormônios 
proteicos (insulina, IGF-1, GH) 
HORMÔNIOS LIPOSSOLÚVEIS 
A característica básica dos hormônios lipossolúveis é ter uma molécula 
precursora lipídica, cujo caráter lipofílico está preservado na forma ativa do 
hormônio. 
 
A grande maioria desses hormônios deriva do colesterol, sendo por isso 
chamados de hormônios esteroides. Adicionalmente, podem derivar de 
análogos do colesterol, os calciferóis, originando as diferentes formas de 
vitamina D. Também podem derivar de ácidos graxos, como as prostaglandinas 
e alguns feromônios. 
Hormônios esteroides derivados do colesterol podem ser produzidos tanto no 
córtex adrenal como nas gónadas. O tipo de hormônio a ser sintetizado em 
cada território depende da presença de enzimas específicas na célula, 
conduzindo a rota da esteroidogênese para determinados produtos finais. 
Embora bioquimicamente estes hormônios sejam bastante parecidos, sua 
atividade biológica pode ser bem diversa, incluindo-se desde ações no 
metabolismo dos carboidratos (por glicocorticoides) e no balanço hidreletrolítico 
(pelos mineralocorticoides ), até ações na função reprodutora masculina (por 
andrógenos) ou feminina (pela progesterona e estrógenos). 
 
Um hormônio como a vitamina D depende da metabolização do precursor 
lipídico em diferentes territórios do organismo. A síntese completa necessita de 
conversões na pele, no fígado e finalmente nos rins. 
LIPOSSOLÚVEIS: molécula precursora 
lipídica. Hormônios esteroides. 
Não são armazenados (exceção hormônios tireoidianos); 
Circulam ligados a proteínas carreadoras. 
Uma importante exceção é dada pelos hormônios tireoidianos T3 e T4. Esses hormônios 
são constituídos por duas tirosinas acopladas, e iodadas (com presença de iodo). Embora 
as tirosinas sejam aminoácidos hidrossolúveis que originam outros hormônios 
hidrossolúveis (como as catecolaminas), uma vez acopladas e iodadas as tirosinas 
perdem o caráter hidrossolúvel e passam a ter as características comuns dos hormônios 
lipossolúveis. 
 
Diferentemente dos hormônios hidrossolúveis, os lipossolúveis 
não são armazenados em grânulos, Dessa maneira, não há estoque desses hormônios na 
célula secretora, e a secreção hormonal é regulada diretamente 
pela maior ou menor atividade da enzima-chave do processo de síntese hormonal 
(exceção são os hormônios tireoidianos). 
Os hormônios lipossolúveis são facilmente secretados por difusão através da membrana 
plasmática da célula secretora. Entretanto, essas moléculas encontram dificuldade para se 
deslocarem no interstício e no espaço intravascular, onde tenderiam a se ligar, formando 
gotículas gordurosas, que poderiam agir como verdadeiros trombos, entupindo capilares 
de pequeno diâmetro. Assim, é fundamental a ligação dos hormônios lipossolúveis a 
proteínas (estas hidrossolúveis) englobando a molécula lipídica, lhes confere 
hidrossolubilidade, possibilitando a mobilização através desses meios hidrofílicos. 
 
As proteínas carregadoras, ao englobarem a molécula do hormônio, impedem a sua 
disponibilidade à célula-alvo, impossibilitando a ação do hormônio. Entretanto, a ligação 
hormônio-proteína carregadora é um processo dinâmico regido por leis de afinidade, 
sendo que nesse processo uma pequena fração do hormônio pode ser encontrada 
temporariamente livre. São essas moléculas livres que, ao entrarem em contato com a 
membrana plasmática das células, imediatamente se difundem para o meio intracelular, 
tornando-se disponíveis para desencadear sua atividade biológica. Dessa maneira, é 
característica dos hormônios lipossolúveis apresentarem receptores intracelulares em 
suas células-alvo. 
 
Em geral, 1 % ou menos do hormônio total presente no plasma está na forma livre, sendo, 
portanto, biologicamente ativo. Essa característica é extremamente importante, pois o 
efeito biológico dos hormônios lipossolúveis depende da sua quantidade na forma livre. 
Algumas situações fisiológicas (como a gravidez) ou patológicas (como na doença 
hepática) podem aumentar oudiminuir a quantidade de proteínas carregadoras; 
consequentemente, aumenta ou diminui a quantidade total de hormônio, sem que isso 
signifique alteração na sua quantidade livre, e, portanto, na magnitude do efeito biológico 
do hormônio. 
Quanto à metabolização, esses hormônios são passíveis de inúmeros processos 
de metabolização (ou de conversão da molécula), podendo formar tanto 
metabólitos inativos como ativos. Processos de conjugação com ácido glicurônico 
ou de sulfatação ocorrem principalmente no fígado, e, em geral, inativam os 
hormônios esteroides. Adicionalmente, pode ocorrer a geração de metabólitos 
ainda biologicamente ativos. 
Os hormônios tireoidianos têm sistema próprio de metabolização periférica, que 
por desiodidação (ou retirada de um iodo da molécula) podem formar tanto 
hormônio ativo como inativo (dependendo de qual dos iodos é retirado). 
 
A testosterona, um andrógeno, 
no tecido adiposo pode ser 
convertida a estrógeno (por uma 
enzima tipo aromatase) e, nos 
tecidos-alvo de ação 
androgênica, a di-
hidrotestosterona (por uma 
enzima tipo 5 alfarredutase), 
outro potente andrógeno. 
ALÇA DE RETROALIMENTAÇÃO 
CONTROLE DA FUNÇÃO HORMONAL 
A produção hormonal baseia-se no equilíbrio entre estímulo e inibição da síntese e 
secreção do hormônio. Este padrão de equilíbrio tem uma importante base funcional: o 
mecanismo de feedback (ou retroalimentação ), negativo na grande maioria dos sistemas 
hormonais. Normalmente, uma vez que a concentração do hormônio aumente, são 
ativados mecanismos inibidores da sua produção (síntese e secreção); e, uma vez que a 
concentração do hormônio diminua, são ativados mecanismos estimuladores da sua 
produção. Dessa maneira, ao longo do tempo, a concentração do hormônio se mantém 
oscilando em torno de um valor constante, o que chamamos de manutenção do equilíbrio 
de secreção. 
Entretanto, para alguns hormônios a manutenção do equilíbrio de secreção hormonal 
pode variar, determinando o que chamamos de ritmo de secreção. Este pode variar tanto 
ao longo de 1 dia (a secreção de cortisol é maior pela manhã, diminuindo à noite; a isto 
chamamos de ritmo circadiano de secreção), como pode variar ao longo de vários dias (a 
secreção de gonadotrofinas hipofísárias na mulher eleva-se durante cerca de 24 h a cada 
28 dias, a isto chamamos de ritmo infradiano de secreção). 
Algumas funções endócrinas estão sob um controle que chamamos de eixo hipotálamo-
hipófise-glândula periférica (incluem-se aqui as gônadas, a tireoide e o córtex adrenal). 
ESTÍMULO 
HIPOTÁLAMO 
HIPÓFISE 
Hormônio de 
liberação ou inibição 
GLÂNDULA-ALVO 
Hormônio final 
F
e
e
d
b
a
c
k
 d
e
 a
lç
a
 l
o
n
g
a
 
Feedback de 
alça curta 
F
e
e
d
b
a
c
k
 d
e
 
a
lç
a
 u
lt
ra
 c
u
rt
a
 
Hormônio trófico 
Receptores de 
superfície 
Receptores 
citoplasmáticos 
Receptores 
nucleares 
MECANISMO DE AÇÃO 
Receptores de 
superfície 
Receptores 
citoplasmáticos 
Receptores 
nucleares 
MECANISMO DE AÇÃO 
Receptores de 
superfície 
Receptores 
citoplasmáticos 
Receptores 
nucleares 
MECANISMO DE AÇÃO 
Receptores de 
superfície 
Receptores 
citoplasmáticos 
Receptores 
nucleares 
MECANISMO DE AÇÃO 
TSH 
TRH 
Hipotálamo 
T4 T3 
Tireoide 
Hipófise 
T4 T3 
T4 
T3 
O hipotálamo e a glândula hipófise formam uma unidade que exerce controle sobre a função 
de várias glândulas endócrinas, tais como tireoide, adrenais e gônadas e, por conseguinte, 
sobre uma série de funções orgânicas. 
No hipotálamo, além dos elementos neurais característicos, encontramos neurônios 
especializados em secretar hormônios peptídicos, conhecidos como neurônios peptidérgicos. 
Os produtos de secreção dos neurônios peptidérgicos são: (1) peptídios liberadores ou 
inibidores dos vários hormônios da hipófise anterior (ou adeno-hipófise), que agem, 
respectivamente, estimulando ou inibindo a secreção dos hormônios adeno-hipofisários, e (2) 
os peptídios neuro-hipofisários: vasopressina (AVP) ou hormônio antidiurético (ADH) e 
ocitocina, que são sintetizados por neurônios hipotalâmicos e armazenados em terminações 
axônicas presentes no interior da hipófise posterior ou neuro-hipófise. 
Os neurônios hipotalâmicos que se relacionam com a adeno-hipófise constituem o sistema 
parvicelular ou tuberoinfundibular. Fazem parte desse sistema neurônios curtos cujos corpos 
celulares encontram-se difusamente distribuídos em certas regiões do hipotálamo, tais como 
nos núcleos peri- e paraventriculares (porção parvicelular), arqueado e área pré-óptica 
medial. Dessas regiões partem axônios que convergem para a eminência mediana do 
hipotálamo, onde os vários hormônios liberadores e inibidores são secretados. Devido à 
existência de um sistema vascular altamente especializado, que conecta a eminência 
mediana à adeno-hipófise (sistema porta-hipotálamo-hipofisário), os neuro-hormônios 
hipotalâmicos alcançam a hipófise anterior em altas concentrações, antes de se diluírem na 
circulação sistêmica. 
Os peptídios neuro-hipofisários são sintetizados por neurônios hipotalâmicos específicos, 
que apresentam corpos celulares de dimensões maiores que as dos neurônios 
parvicelulares, e longos axônios que se projetam na hipófise posterior. Esses neurônios 
localizam-se em dois núcleos hipotalâmicos bem definidos: (1) supra-ópticos e (2) 
paraventriculares. 
A eminência mediana, região entre o hipotálamo e a 
hipófise, é a estrutura que representa funcionalmente a 
interface entre o sistema nervoso e a adeno-hipófise, e 
é o ponto de convergência de informações que partem 
das diferentes áreas do SNC em direção ao sistema 
endócrino. Ela é ricamente vascularizada pelas artérias 
hipofisárias superiores, que dão origem a um sistema 
capilar responsável pela coleta dos neuropeptídios 
secretados. 
Toda essa região permanece fora da barreira 
hematoencefálica. 
Pedúnculo hipofisário 
Eminência mediana 
hipotálamo 
Sistema porta-hipotálamo-
hipofisário 
O sistema vascular porta-
hipotálamo-hipofisário (ou sistema 
porta-hipofisário) é responsável 
pelo transporte de hormônios do 
hipotálamo para a adeno-hipófise. 
Duas redes capilares estão 
interligadas, fazendo com que o 
sangue coletado na eminência 
mediana perfunda a hipófise 
anterior. 
No hipotálamo podemos distinguir 
basicamente duas classes de 
neurônios: ( 1) os que secretam 
seus hormônios na circulação 
porta-hipofisária e (2) os que 
secretam hormônios diretamente 
na circulação geral, mais 
especificamente nos capilares 
sinusoides da neuro-hipófise. 
Sistema porta-hipotálamo-hipofisário 
Hipotálamo 
Neurohipófise 
sucção mamilar 
ejeção láctea 
Aferência 
sensorial 
Influências do 
meio externo 
Aferência 
sensorial 
Contração 
do miométrio 
parto 
útero 
Ocitocina 
+ 
+ + 
+ 
HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO - ADH 
NEUROHIPÓFISE 
 Hipersecreção de ADH 
“Síndrome da secreção inapropriada de ADH” 
Tumores geralmente extra-hipofisários 
Medicamentos Traumatismo 
Infecções 
QUADRO CLÍNICO 
ADH 
Reabsorção de água 
Volemia 
Hiponatremia (letargia, cefaléia, convulsões) 
 HIPOSECREÇÃO DE ADH 
“Diabetes insipidus hipofisário” 
Distúrbios funcionais 
Neoplasias 
Traumatismo cranioencefálico 
Infecções 
 Reabsorção 
de água 
Poliúria 
Diluição da urina 
 
Densidade urinária 
baixa 
Desidratação, 
Volemia 
PA, Choque , 
Polidipsia 
Hormônios 
Neuro- 
Hipofisários 
Hormônios 
Inibitórios 
IHs Hormônios 
Liberadores 
RHs 
Hipotálamo 
Síntese 
Eminência Mediana 
Armazenamento e Liberação 
Artéria 
Transporte Transporte 
Veia Porta 
Hipófise 
Anterior 
Hipófise Posterior 
Armazenamento 
e Liberação 
Artéria 
Células Endócrinas 
Síntese, 
Armazenamento 
e Liberação 
Veias de 
drenagem 
Células Alvo Periféricas Células Alvo Periféricas 
Adenohipófise 
Tipo de Célula População 
Hipofisária 
Hormônio 
TróficoAlvo 
Somatotrofo 40-50% GH Todos os 
tecidos, fígado 
Corticotrofo 15-20% ACTH Adrenal 
Gonadotrofo 10-15% LH, FSH Gônadas 
Lactotrofo 10-15% PRL Mamas 
 
Tireotrofo 3-5% TSH Tireóide 
Hormônios Adenohipofisários 
ADENOHIPÓFISE 
ACTH 
Aumenta a estimulação do córtex da 
supra-renal 
(Síndrome de Cushing) 
GH 
Gigantismo 
Acromegalia 
TSH 
Aumenta a estimulação da tireóide 
Hipertireoidismo 
PROLACTINA 
LH e FSH 
Produzem gonadotropinas incompletas 
Não tem manifestações clínicas 
Tumores grandes compressivos em idosos 
Nos homens (macroadenomas) 
•Ginecomastia 
•Galactorréia 
•Infertilidade 
•Diminuição da libido 
Nas mulheres 
(microadenomas) 
•Amenorréia 
•Galactorréia 
•Infertilidade 
•Diminuição da libido 
GH 
Nanismo na infância 
Idade adulta: diminuição da energia 
HIPOFUNÇÃO HIPOFISÁRIA 
Gonadotrofinas 
(LH e FSH) 
Nas mulheres pré-menopáusicas, as deficiências destes hormônios provocam a 
interrupção dos períodos menstruais (amenorreia), infertilidade, secura vaginal e 
a perda de algumas características sexuais femininas. 
Nos homens, as deficiências desses hormônios resultam em diminuição do 
tamanho (atrofia) dos testículos, diminuição da produção de esperma e 
consequente infertilidade, disfunção erétil e perda de algumas características 
sexuais masculinas. 
Em crianças, as deficiências desses hormônios resultam em retardo da 
puberdade. As deficiências do hormônio luteinizante e do hormônio folículo-
estimulante também podem ocorrer na síndrome de Kallmann, em que a pessoa 
também pode apresentar lábio leporino ou fenda palatina, daltonismo e 
incapacidade de sentir cheiros. 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-hormonais-em-crian%C3%A7as/hipogonadismo-masculino-em-crian%C3%A7as#v34446920_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-hormonais-em-crian%C3%A7as/hipogonadismo-masculino-em-crian%C3%A7as#v34446920_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-hormonais-em-crian%C3%A7as/hipogonadismo-masculino-em-crian%C3%A7as#v34446920_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-hormonais-em-crian%C3%A7as/hipogonadismo-masculino-em-crian%C3%A7as#v34446920_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-hormonais-em-crian%C3%A7as/hipogonadismo-masculino-em-crian%C3%A7as#v34446920_pt
TSH 
A deficiência de hormônio estimulante da tireoide leva a uma hipoatividade da tireoide 
(hipotireoidismo), o que resulta em sintomas como confusão, intolerância ao frio, ganho de 
peso, constipação e pele seca. A maioria dos casos de hipotireoidismo, no entanto, são 
decorrentes de um problema que tem origem na própria tireoide, não nos baixos níveis de 
hormônios hipofisários. 
ACTH 
A deficiência do hormônio adrenocorticotrófico ( ACTH) dá origem à hipoatividade da 
glândula adrenal (doença de Addison), que resulta em cansaço, hipotensão arterial, baixos 
níveis de açúcar (glicose) no sangue e baixa tolerância ao estresse. Esta é a mais grave 
deficiência do hormônio hipofisário. Se o corpo não for capaz de produzir qualquer ACTH, a 
pessoa pode morrer. 
A deficiência de prolactina diminui ou suprime a capacidade de a mulher produzir leite 
após o parto. Uma das causas dos baixos níveis de prolactina e da deficiência de outros 
hormônios hipofisários é a síndrome de Sheehan, uma complicação rara do parto. A 
síndrome de Sheehan frequentemente resulta de perda excessiva de sangue e 
de choque durante o parto, dando origem à destruição parcial da hipófise. Os sintomas 
incluem cansaço, perda de pelos púbicos e das axilas e a incapacidade de produzir leite. 
Não são conhecidos efeitos da deficiência de prolactina nos homens. 
PROLACTINA 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-tireoide/hipotireoidismo
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-gl%C3%A2ndula-adrenal/doen%C3%A7a-de-addison
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-gl%C3%A2ndula-adrenal/doen%C3%A7a-de-addison
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-gl%C3%A2ndula-adrenal/doen%C3%A7a-de-addison
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-gl%C3%A2ndula-adrenal/doen%C3%A7a-de-addison
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-gl%C3%A2ndula-adrenal/doen%C3%A7a-de-addison
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/hipotens%C3%A3o-arterial-e-choque/choque
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TENHAM UM BOM DIA

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