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Sistema Endócrino I

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NUTRIÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 
@larirodrigues.b 
1 
 
Sistema Endócrino – Introdução/Livro 
Hormônios: são mensageiros químicos 
secretados para o sangue por células epiteliais 
especializadas. Os hormônios são 
responsáveis por diversas funções corporais 
consideradas contínuas e de longo prazo. 
Definição tradicional: substância química 
produzida por uma célula ou um grupo de 
células e liberada no sangue para o seu 
transporte até um alvo distante, onde exerce 
seu efeito em concentrações muito baixas. 
 Importância: 
 Regulação da produção metabólica de 
energia (insulina e glucagon); 
 Adaptação a condições de estresse ou 
estímulos nocivos (adrenalina, 
noradrenalina e cortisol); 
 Regulação do crescimento e da 
maturação (hormônio do crescimento); 
 Regulação do volume de líquido 
extracelular e osmolaridade (hormônio 
anti-diuretico-ADH e aldosterona); 
 Controle do metabolismo do cálcio e do 
fosfato/ desenvolvimento ósseo 
(paratormônio-PTH e metabólitos da 
vitamina D); 
 Regulação da taxa metabólica (hormônio 
do crescimento e T3/ T4); 
 Regulação da função reprodutiva 
(esteróides gonadais); 
 Modulação das funções digestivas 
(secretina, gastrina e outros). 
Os hormônios podem ser classificados de 
acordo com diferentes esquemas – origem; 
liberaçãos controlada pelo encéfalo e aqueles 
cuja liberação não é controlada por ele; 
capacidade de se ligar a receptores acoplados 
a proteínas G, receptores ligados a tirosinas-
cinase ou a receptores intracelulares, e assim 
por diante. 
 
Um esquema final divide os hormônios em 
trê principais classes químicas: hormônio 
peptídico/proteico, hormônios esteroides 
e hormônios derivados de aminoácidos 
/amínicos. 
 Hormônios Peptídicos/Proteicos: 
são compostos de aminoácidos 
unidos. Ex.: insulina, glucagon, 
paratormônio. 
 Hormônios Esteroides: são todos 
derivados do colesterol. Ex.: 
estrógeno, testosterona, cortisol. 
 Hormônios amínicos: derivados de 
aminoácidos; são modificações em 
um único aminoácido, triptofano ou 
tirosina. Ex.: hormônios tireoidianos 
T3 e T4. 
Os hormônios peptídicos/proteicos variam 
desde pequenos peptídeos de apenas três 
aminoácidos até grandes proteínas e 
glicoproteínas. 
 Síntese, armazenamento e 
liberação dos hormônios 
peptídicos: 
Peptídeo inicial originado de um ribossomo é 
uma proteína grande e inativa, conhecida 
como pré-pró-hormônio. 
Os pré-pró-hormônios contêm uma ou mais 
cópias de um hormônio peptídico, uma 
sequência-sinal que direciona a proteína 
ao lúmen do retículo endoplasmático rugoso 
e outras sequências de peptídeos que 
podem ou não possuir atividade biológica. 
À medida que o pré-pró-hormônio inativo se 
move através do retículo endoplasmático, a 
sequência-sinal é removida, criando uma 
molécula menor, ainda inativa, chamada de 
pró-hormônio. 
No aparelho de Golgi, o pró-hormônio é 
empacotado em vesículas secretoras junto 
com enzimas proteolíticas, que cortam o 
pró-hormônio, originando hormônios 
Conceitos 
Classificação dos Hormônios 
Hormônios Peptídicos 
NUTRIÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 
@larirodrigues.b 
2 
 
 
ativos e outros fragmentos. Esse processo é 
chamado de modificação pós-traducional. 
As vesículas secretoras contendo os 
peptídeos são armazenadas no citoplasma 
da célula endócrina até que a célula receba um 
sinal que estimule a secreção. 
Neste momento, as vesículas se movem para 
a membrana celular e liberam o seu conteúdo 
por exocitose dependente de cálcio. 
Todos os fragmentos peptídicos criados a 
partir do pró-hormônio são liberados juntos 
no líquido extracelular, em um processo 
denominado cossecreção. 
 
 Modificação pós-traducional de pró-
hormônios: 
Alguns pró-hormônios, como o hormônio 
liberador de tireotrofina (TRH, do inglês, 
thyrotropin-releasing hormone), contêm 
múltiplas cópias do hormônio. 
Outro pró-hormônio interessante é a pró-
opiomelanocortina. Esse pró-hormônio é 
clivado, originando três peptídeos ativos e um 
fragmento inativo. 
 
Em alguns casos, até mesmo os fragmentos 
são clinicamente úteis. Por exemplo, a pró-
insulina é clivada em insulina ativa e em um 
fragmento inativo, denominado peptídeo C. 
Os médicos medem os níveis do peptídeo C 
no sangue de diabéticos para monitorar 
quanta insulina o pâncreas do paciente está 
produzindo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Transporte no sangue e meia-vida 
dos hormônios peptídicos 
Solúveis em água e, portanto, geralmente se 
dissolvem com facilidade no líquido 
extracelular ao serem transportados por todo 
o corpo. 
 
 
NUTRIÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 
@larirodrigues.b 
3 
 
 
A meia-vida dos hormônios peptídicos 
normalmente é bastante curta, na faixa de 
alguns minutos. 
Se a resposta a um hormônio peptídico deve 
ser mantida por um período de tempo maior, o 
hormônio deve ser secretado de forma 
contínua. 
 Mecanismo celular de ação dos 
hormônios peptídicos 
Como os hormônios peptídicos são lipofóbicos, 
eles geralmente não conseguem entrar na 
célula-alvo. Em vez disso, ligam-se a 
receptores presentes na superfície da 
membrana. 
O complexo hormônio-receptor inicia a 
resposta celular por meio de um sistema de 
transdução de sinal. 
 
A resposta das células a hormônios peptídicos 
geralmente é rápida, uma vez que os sistemas 
de segundos mensageiros modificam proteínas 
existentes dentro das células-alvo. 
 
 
As mudanças desencadeadas por 
hormônios peptídicos incluem a abertura 
ou o fechamento de canais da membrana e 
a modulação de enzimas metabólicas ou de 
proteínas transportadoras. 
Os hormônios esteroides possuem estrutura 
química similar porque são todos derivados 
do colesterol. 
Diferentemente dos hormônios peptídicos, 
que são produzidos em tecidos distribuídos 
por todo o corpo, os hormônios esteroides 
são produzidos apenas em alguns órgãos. 
 Síntese e liberação: 
As células que secretam hormônios 
esteroides possuem uma grande quantidade 
de retículo endoplasmático liso, a organela 
na qual os esteroides são sintetizados. 
Os esteroides são lipofílicos e se difundem 
facilmente através de membranas, tanto para 
fora da sua célula secretora quanto para 
dentro das células-alvo. 
Essa propriedade também indica que as 
células que secretam esteroides não 
podem armazenar esses hormônios em 
vesículas secretoras. Em vez disso, elas 
sintetizam seu hormônios quando ele é 
necessário. 
Quando um estímulo ativa a célula 
endócrina, precursores no citoplasma são 
rapidamente convertidos em hormônio 
ativo. A concentração do hormônio no 
citoplasma aumenta, e os hormônios 
movem-se para fora da célula por difusão 
simples. 
Hormônios Esteroides 
NUTRIÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 
@larirodrigues.b 
4 
 
 
 Transporte no sangue e meia-vida dos 
hormônios esteroides: 
Assim como o seu precursor, o colesterol, os 
hormônios esteroides não são muito solúveis 
no plasma e em outros líquidos corporais. 
Por essa razão, a maioria das moléculas de 
hormônios esteroides encontrados no sangue 
estão ligadas a proteínas carreadoras. 
Alguns hormônios possuem carreadores 
específicos, como a globulina ligadora de 
corticosteroides. Outros simplesmente ligam-se 
a proteínas plasmáticas inespecíficas, como a 
albumina. 
A ligação de um hormônio esteroide a uma 
proteína carreadora protege o hormônio da 
degradação enzimática, o que resulta em um 
aumento da sua meia-vida. 
O complexo esteroide-carreador permanece 
fora da célula, uma vez que as proteínas 
carreadoras são lipofóbicas e não podem se 
difundir através da membrana. Apenas 
moléculas do hormônio não ligado podem 
se difundir para dentro da célula-alvo. 
À medida que o hormônio na forma não ligada 
deixa o plasma, os carreadores obedecem à lei 
da ação das massas e liberam o hormônio paraque a razão no plasma entre a forma não ligada 
do hormônio e a ligada permaneça constante. 
À medida que o hormônio não ligado deixa o 
sangue e entra nas células, mais carreadores 
liberam seus esteroides ligados, de modo que 
sempre há uma certa quantidade de hormônio 
não ligado no sangue pronto para entrar em 
uma célula. 
 
 
 Mecanismo celular de ação de 
hormônios esteroides: 
O último destino dos complexos receptor- 
-hormônio esteroide é o núcleo, onde o 
complexo atua como um fator de transcrição, 
ligando-se ao DNA e ativando ou reprimindo 
(desligando) um ou mais genes. 
Os genes ativados geram um novo RNAm, 
que determina a síntese de novas 
proteínas. Qualquer hormônio que altera a 
atividade gênica exerce efeito genômico 
sobre a célula-alvo. 
Quando os hormônios esteroides ativam 
genes para a produção de novas proteínas, 
normalmente existe um intervalo de tempo 
entre a ligação hormônio-receptor e o 
primeiro efeito biológico observável (esse 
intervalo pode ser de até 90 minutos). 
Consequentemente, os hormônios 
esteroides não medeiam vias reflexas que 
requerem respostas rápidas. 
Hormônios derivados de aminoácidos, ou 
amínicos, são moléculas pequenas criadas a 
partir do triptofano ou da tirosina, ambos 
contendo anéis carbônicos em seus grupos 
R (radical). 
O hormônio da glândula pineal, melatonina, 
é derivado do triptofano, mas os outros 
hormônios derivados de aminoácidos – as 
catecolaminas e os hormônios tireoideanos – 
são sintetizados a partir da tirosina. 
As catecolaminas são uma modificação de 
uma única molécula de tirosina. Os 
hormônios tireoideanos são uma 
combinação de duas moléculas de tirosina 
com átomos de iodo. 
As catecolaminas (adrenalina, 
noradrenalina e dopamina) são neuro-
hormônios que se ligam a receptores na 
membrana das células, assim como ocorre 
com os hormônios peptídicos. 
 
Hormônios Amínicos 
NUTRIÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 
@larirodrigues.b 
5 
 
 
Os hormônios da tireoide, produzidos pela 
glândula tireoide, a qual tem o formato de uma 
borboleta e se localiza no pescoço, comportam-
se como hormônios esteroides, com 
receptores intracelulares que ativam genes. 
 
RESUMINDO: 
Todas as vias reflexas 
possuem componentes 
similares: o estímulo, 
um sensor, um sinal de 
entrada, a integração 
do sinal, um sinal de 
saída, um ou mais alvos 
e uma resposta. 
Nos reflexos endócrinos 
e neuroendócrinos, o 
sinal de saída é um 
hormônio ou um neuro-
hormônio. 
 
 A célula endócrina é o sensor em um 
reflexo endócrino simples 
As vias de controle reflexo mais simples do 
sistema endócrino são aquelas em que uma 
célula endócrina detecta um estímulo 
diretamente e responde secretando o seu 
hormônio. 
Nesse tipo de via, a célula endócrina atua 
como um sensor e como um centro 
integrador. O hormônio é o sinal de saída e a 
resposta geralmente serve como um sinal de 
retroalimentação negativa que desliga o 
reflexo. 
Ex.: O hormônio da paratireoide (PTH), 
que controla a homeostasia do cálcio, é um 
exemplo de um hormônio que utiliza um 
reflexo endócrino simples. As células da 
glândula paratireoide monitoram a 
concentração de Ca2+ no plasma com a 
ajuda de receptores de Ca2+ acoplados à 
proteína G em suas membranas. Quando um 
certo número de receptores estão ligados ao 
Ca2+, a secreção de PTH é inibida. Se a 
concentração de Ca2+ diminui abaixo de um 
certo nível e poucos receptores de Ca2+ 
estão ligados, a inibição cessa e as células 
paratireoides secretam PTH. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Controle da liberação hormonal 
NUTRIÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 
@larirodrigues.b 
6 
 
 
Outros hormônios que seguem o padrão de 
reflexo endócrino simples incluem os 
hormônios clássicos insulina e glucagon. 
As células endócrinas pancreáticas são 
sensores que monitoram a concentração de 
glicose no sangue. Se a concentração de 
glicose no sangue aumenta, as células β-
pancreáticas respondem, secretando 
insulina. A insulina viaja através do sangue até 
seus tecidos-alvo, que aumentam a captação 
da glicose e seu metabolismo. O movimento de 
glicose para dentro das células diminui a 
concentração de glicose no sangue, atuando 
como um sinal de retroalimentação negativa, 
que desliga o reflexo e finaliza a liberação de 
insulina. 
Entretanto, os hormônios podem ser regulados 
por mais de uma via. Por exemplo, a secreção 
de insulina pode ser iniciada por sinais 
provenientes do sistema nervoso ou por um 
hormônio secretado pelo trato digestório após 
uma refeição. As células β-pancreáticas – o 
centro integrador para essas vias reflexas – 
devem, portanto, avaliar sinais de entrada 
vindos de múltiplas fontes quando “decidirem” 
secretar insulina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Muitos reflexos endócrinos 
envolvem o sistema nervoso 
Os estímulos integrados pelo sistema 
nervoso central influenciam a liberação de 
diversos hormônios através de neurônios 
eferentes, como descrito anteriormente para 
a insulina. 
Além disso, grupos especializados de 
neurônios secretam neuro-hormônios, e 
duas estruturas endócrinas são 
incorporadas à anatomia do encéfalo: a 
glândula pineal e a glândula hipófise. 
Emoções influenciam a secreção e função de 
hormônios. 
 Os neuro-hormônios são 
secretados no sangue por 
neurônios 
Os neuro-hormônios são sinais químicos 
liberados para o sangue por um neurônio. 
O sistema nervoso humano produz três 
principais grupos de neuro-hormônios: 
1. Catecolaminas - produzidas por 
neurônios modificados da medula da 
glândula suprarrenal; 
2. neuro-hormônios hipotalâmicos - 
secretados pela neuro-hipófise; 
3. neuro-hormônios hipotalâmicos 
que controlam a liberação de 
hormônios da adeno-hipófise. 
 
 A glândula hipófise é na verdade 
duas glândulas fundidas 
A glândula hipófise é uma estrutura do 
tamanho de um feijão-de-lima, que se projeta 
do encéfalo para baixo, conectada a ele por 
uma fina haste e que repousa em uma 
cavidade óssea protetora. 
A glândula hipófise é, na verdade, dois tipos 
diferentes de tecido, os quais se uniram 
durante o desenvolvimento embrionário. A 
adeno-hipófise é uma verdadeira glândula 
endócrina de origem epitelial, derivada do 
NUTRIÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 
@larirodrigues.b 
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tecido embrionário que forma o teto da 
cavidade oral (palato). Ela também é chamada 
de hipófise anterior. A neuro-hipófise, ou 
hipófise posterior, é uma extensão do tecido 
neural do encéfalo. Ela secreta neuro-
hormônios produzidos no hipotálamo, uma 
região do encéfalo que controla diversas 
funções homeostáticas. 
 
 A neuro-hipófise armazena e libera 
dois neuro-hormônios 
A neuro-hipófise é o local de armazenamento e 
liberação de dois neuro-hormônios: ocitocina e 
vasopressina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os neurônios que produzem a ocitocina e a 
vasopressina estão agrupados em áreas do 
hipotálamo, conhecidas como: núcleo 
paraventricular e núcleo supraóptico. 
Cada neuro-hormônio é produzido em tipos 
celulares separados, e a síntese e o 
processamento seguem o padrão dos 
hormônios peptídicos. 
Uma vez que os neuro-hormônios são 
empacotados em vesículas secretoras, eles 
são transportados para a neuro-hipófise por 
longas projeções de neurônios, chamadas 
de axônios. Após a chegada das vesículas 
nos terminais axonais, os neuro-hormônios 
são estocados ali e esperam um sinal 
para serem liberados. 
Os dois neuro-hormônios da neuro-
hipófise são compostos de nove 
aminoácidos cada. 
A vasopressina, também chamada de 
hormônio antidiurético (do inglês, antidiuretic 
hormone) ou ADH, atua sobre os rins para 
regular o balanço hídrico do corpo. 
Nas mulheres, a ocitocina liberada pela 
neuro-hipófise controla a ejeção de leite 
durante a amamentação e as contrações do 
útero duranteo trabalho de parto e a 
expulsão do feto. 
Alguns neurônios liberam ocitocina como um 
neurotransmissor ou neuromodulador em 
neurônios de outras partes do encéfalo. 
Inúmeros experimentos realizados em 
animais e em seres humanos indicam que a 
ocitocina possui um importante papel no 
comportamento social, sexual e maternal. 
 A adeno-hipófise secreta seis 
hormônios 
A adeno-hipófise é uma glândula endócrina 
muito importante que secreta não um, mas 
seis hormônios fisiologicamente importantes: 
 prolactina (PRL), 
 tireotrofina (TSH), 
 adrenocorticotrofina (ACTH), 
NUTRIÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 
@larirodrigues.b 
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 hormônio do crescimento (GH), 
 hormônio folículo-estimulante (FSH), 
 hormônio luteinizante (LH). 
A secreção de todos os hormônios da adeno-
hipófise é controlada por neuro-hormônios 
hipotalâmicos. 
Os neuro-hormônios hipotalâmicos que 
controlam a liberação dos hormônios da adeno-
hipófise são geralmente identificados como 
hormônios liberadores (p. ex., hormônio 
liberador de tireotrofina) ou hormônios 
inibidores (p. ex., hormônio inibidor do 
hormônio de crescimento). 
Dos seis hormônios da adeno-hipófise, 
somente a prolactina atua sobre um alvo 
não-endócrino (a mama). Os cinco hormônios 
remanescentes possuem outra glândula ou 
célula endócrina como um de seus alvos. 
Os hormônios que controlam a secreção de 
outros hormônios são denominados 
hormônios tróficos. 
 
Os hormônios tróficos muitas vezes 
possuem nomes que terminam com o sufixo 
trofina, como em gonadotrofina. A raiz da 
palavra em que o sufixo é colocado é o 
tecido-alvo: as gonadotrofinas são 
hormônios que são tróficos para as 
gônadas. 
 
 Um sistema porta conecta o 
hipotálamo à adeno-hipófise 
A maioria dos hormônios do corpo são 
secretados no sangue e se tornam 
rapidamente diluídos quando distribuídos 
pelo volume sanguíneo de 5L. Para evitar a 
diluição, os neuro-hormônios hipotalâmicos 
destinados à adeno-hipófise entram em uma 
modificação especial do sistema circulatório, 
chamada de sistema porta. 
O sistema porta consiste em dois grupos de 
capilares conectados em série (um em 
seguida do outro) por um grupo de pequenas 
veias. 
Os neuro-hormônios hipotalâmicos entram 
no sangue no primeiro grupo de capilares e 
vão diretamente através das veias porta até 
o segundo grupo de capilares na adeno-
hipófise, onde se difundem para alcançarem 
as células-alvo. Dessa forma, uma pequena 
quantidade de hormônios permanece 
concentrada em um pequeno volume 
sanguíneo portal, enquanto se dirigem 
diretamente para seus alvos. Esse arranjo 
permite que um pequeno número de 
neurônios secretores do hipotálamo 
controlem a adeno-hipófise. 
O sistema porta hipotálamo-adeno-hipófise é 
formalmente conhecido como sistema 
porta-hipotalâmico-hipofisário. 
 
NUTRIÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 
@larirodrigues.b 
9 
 
 
 As alças de retroalimentação são 
diferentes no eixo hipotálamo-
hipófise 
As vias nas quais os hormônios da adeno-
hipófise atuam como hormônios tróficos estão 
entre os reflexos endócrinos mais complexos, 
uma vez que envolvem três centros 
integradores: o hipotálamo, a adeno-
hipófise e o alvo endócrino do hormônio 
hipofisário. 
A retroalimentação nessas vias seguem um 
padrão diferente. Em vez de a resposta agir 
como um sinal de retroalimentação negativa, os 
próprios hormônios são o sinal de 
retroalimentação. 
Nos eixos hipotálamo-adeno-hipófise, a forma 
dominante de retroalimentação é a 
retroalimentação negativa de alça longa, em 
que o hormônio secretado pela glândula 
endócrina periférica “retroalimenta” a própria 
via inibindo a secreção dos seus hormônios 
hipotalâmicos e adeno-hipofisários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A grande exceção à via de retroalimentação 
negativa de alça longa são os hormônios 
ovarianos, estrogênio e progesterona, em 
que a retroalimentação é alternada entre 
positiva e negativa; 
Alguns hormônios da hipófise também 
exibem retroalimentação negativa de alça 
curta e ultracurta. Em uma retroalimentação 
negativa de alça curta, o hormônio da 
hipófise retroalimenta a via, diminuindo a 
secreção hormonal pelo hipotálamo. A 
prolactina, o GH e o ACTH apresentam 
retroalimentação negativa de alça curta. 
Também pode haver retroalimentação de 
alça ultracurta na hipófise e no hipotálamo, 
onde um hormônio atua como um sinal 
autócrino ou parácrino para influenciar a 
célula que o secreta. 
As vias de retroalimentação de alça curta 
são normalmente secundárias às vias de 
alças longas que são mais significantes. 
Os hormônios do eixo hipotálamo-hipófise-
suprarrenal (HPA) fornecem um bom 
exemplo de alças de retroalimentação. 
O cortisol é secretado pelo córtex da 
glândula suprarrenal e retroalimenta inibindo 
a secreção do hormônio hipotalâmico 
liberador de corticotrofina (CRH) e da 
adrenocorticotrofina (ACTH) pela adeno-
hipófise. O ACTH também exerce 
retroalimentação negativa de alça curta 
sobre a secreção de CRH. 
 
 
 
 
 
 
 
 
NUTRIÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 
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Com um sistema de retroalimentação 
negativa baseado em hormônios, os 
hormônios de uma via normalmente 
permanecem dentro de uma faixa 
necessária e apropriada para gerar a 
resposta. 
Muitas vezes as células e os tecidos são 
controlados por vários hormônios que podem 
estar presentes ao mesmo tempo. 
Além disso, múltiplos hormônios que atuam em 
uma mesma célula podem interagir de um 
modo que não pode ser previsível apenas 
conhecendo os efeitos individuais dos 
hormônios. 
Existem três tipos de interação hormonal: 
sinergismo, permissividade e antagonismo. 
 
 No sinergismo, o efeito da interação 
dos hormônios é maior do que sua 
soma 
Algumas vezes, hormônios diferentes 
possuem o mesmo efeito no corpo, embora 
eles possam atingir esse efeito por meio de 
diferentes mecanismos celulares. 
Um exemplo é o controle hormonal dos 
níveis de glicose no sangue. O glucagon 
sintetizado no pâncreas é o principal hormônio 
responsável pela elevação dos níveis de 
glicose no sangue, mas não é o único hormônio 
que tem esse efeito. O cortisol aumenta a 
concentração de glicose no sangue, assim 
como a adrenalina. 
 
O efeito combinado dos dois hormônios é 
maior do que a soma dos efeitos dos dois 
hormônios individualmente. 
O sinergismo não está limitado aos 
hormônios. Ele pode ocorrer com quaisquer 
duas (ou mais) substâncias químicas no 
corpo. 
 
 Um hormônio permissivo permite 
que outro hormônio exerça todo o 
seu efeito 
Na permissividade, um hormônio não 
consegue exercer por completo seus 
efeitos a menos que um segundo 
hormônio esteja presente, mesmo que este 
não tenha ação aparente. 
Por exemplo, a maturação do sistema 
genital é controlada pelo hormônio liberador 
de gonadotrofinas do hipotálamo, pelas 
gonadotrofinas da adeno-hipófise e pelos 
hormônios esteroides das gônadas. 
Entretanto, se o hormônio da tireoide não 
estiver presente em quantidades suficientes, 
a maturação do sistema genital é atrasada. 
 
Interações Hormonais 
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Como o hormônio da tireoide por si só não 
consegue estimular a maturação do sistema 
genital, considera-se que este hormônio tem 
um efeito permissivo na maturação sexual. 
 
 Hormônios antagonistas têm efeitos 
opostos 
Em algumas situações, duas moléculas 
trabalham uma contra a outra, uma diminuindo 
a eficácia da outra. Esta tendência de uma 
substância se opor à ação de outra é chamada 
de antagonismo. 
Na endocrinologia, dois hormônios são 
considerados antagonistas funcionais se 
possuem ações fisiológicas opostas. Por 
exemplo, o glucagon e o hormônio do 
crescimento aumentam a concentração de 
glicose no sangue e ambos são antagonistas 
da insulina, a qualdiminui a concentração de 
glicose no sangue. 
Hormônios de ação antagonista não 
necessariamente competem pelo mesmo 
receptor. Em vez disso, eles podem agir por 
diferentes vias metabólicas, ou um hormônio 
pode diminuir o número de receptores do 
hormônio oposto. Por exemplo, há evidências 
de que o hormônio do crescimento diminui o 
número de receptores da insuli na, produzindo 
parte de seu efeito antagonista funcional sobre 
a concentração de glicose no sangue. 
 
 
Existem três padrões básicos de 
disfunções endócrinas: excesso hormonal, 
deficiência hormonal e resposta anormal dos 
tecidos-alvo a um hormônio. 
“Para ilustrar as disfunções endócrinas, 
usaremos um único exemplo, o da produção 
de cortisol no córtex da glândula 
suprarrenal. Essa é uma via reflexa 
complexa que inicia com a secreção do 
hormônio liberador da corticotrofina (CRH) 
pelo hipotálamo. O CRH estimula a liberação 
da adrenocorticotrofina (ACTH) pela adeno-
hipófise. O ACTH, por sua vez, controla a 
síntese e a liberação do cortisol do córtex da 
glândula suprarrenal. Como em outras vias 
reflexas homeostáticas, a retroalimentação 
negativa desliga a via. À medida que o 
cortisol aumenta, ele age como um sinal de 
retroalimentação negativa, fazendo a 
hipófise e o hipotálamo diminuírem a 
secreção de ACTH e CRH, 
respectivamente”. 
 A hipersecreção exagera os efeitos 
do hormônio 
Se um hormônio está presente em 
quantidades excessivas, os efeitos 
normais desse hormônio serão 
exagerados. 
A maioria dos casos de excesso de 
hormônios deve-se à hipersecreção. 
Existem diversas causas de hipersecreção, 
incluindo tumores benignos (adenomas) e 
tumores cancerosos de glândulas 
endócrinas. Ocasionalmente, tumores não 
endócrinos secretam hormônios. 
Qualquer substância proveniente do exterior 
do corpo é referida como exógena, e 
algumas vezes um paciente pode exibir 
sinais de hipersecreção como resultado 
de um tratamento realizado com um 
hormônio exógeno ou agonista. Nesse 
caso, a condição é chamada de iatrogênica, 
ou causada pelo médico. 
Disfunções Endócrinas 
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Precisa de cautela com tratamento utilizando 
hipersecreção, uma vez que isso pode atrofiar 
a glândula e fazer com que ela pare de produzir 
o hormônio naturalmente para de forma 
permanente. 
 A hipossecreção diminui ou elimina 
os efeitos do hormônio 
Os sintomas da deficiência hormonal ocorrem 
quando muito pouco de um dado hormônio é 
secretado (hipossecreção). 
A hipossecreção pode ocorrer devido à 
alteração em qualquer ponto da via de controle 
endócrino, no hipotálamo, na hipófise, ou em 
outras glândulas endócrinas. 
Por exemplo, a hipossecreção dos 
hormônios da tireoide pode ocorrer se não há 
iodo o suficiente na dieta para a glândula 
tireoide produzir seus hormônios iodados. 
A causa mais comum de hipossecreção é a 
atrofia de uma glândula devida a algum 
processo patológico. 
As vias de retroalimentação negativa são 
afetadas pela hipossecreção, mas na direção 
oposta do que ocorria com a hipersecreção. A 
falta de retroalimentação negativa estimula 
o aumento do nível do hormônio trófico à 
medida que este hormônio tenta estimular a 
glândula defeituosa a aumentar a sua produção 
hormonal. 
 Problemas no receptor ou no segundo 
mensageiro causam responsividade 
anormal do tecido 
Doenças endócrinas podem ser 
desencadeadas por mudanças na 
responsividade do tecido-alvo ao hormônios. 
Nessas situações, o tecido-alvo apresenta 
respostas anormais, mesmo que os níveis 
hormonais estejam dentro da faixa normal. 
 Regulação para baixo (down-
regulation) 
Se a secreção de um hormônio é anormalmente 
alta por um período extenso de tempo, as 
 
células-alvo podem regular para baixo 
(diminuir o número de) os receptores desse 
hormônio, em um esforço para diminuir 
sua resposta ao hormônio em excesso. 
Exemplo: hiperinsulinemia. Nessa doença, 
os altos níveis sustentados de insulina no 
sangue fazem as células-alvo removerem 
seus receptores de insulina da membrana 
celular. Pacientes que apresentam 
hiperinsulinemia podem apresentar sinais de 
diabetes, apesar de seus altos níveis de 
insulina no sangue. 
 Anormalidades do receptor e da 
transdução de sinal 
Se uma mutação altera a sequência 
proteica do receptor, a resposta celular à 
ligação hormônio-receptor pode ser 
alterada. Em outras mutações, os 
receptores podem estar ausentes, ou serem 
completamente não funcionais. 
Por exemplo, na síndrome de 
insensibilidade androgência, os 
receptores androgênicos não são funcionais 
no feto masculino devido a uma mutação 
gênica. Como resultado, os androgênios 
produzidos pelo feto em desenvolvimento 
são incapazes de influenciar o 
desenvolvimento da genitália. O resultado é 
uma criança que aparenta ser mulher, mas 
não possui útero nem ovários. 
Alterações genéticas nas vias de 
transdução de sinal podem levar a 
sintomas de excesso ou deficiência 
hormonal. 
Na doença chamada pseudo-
hipoparatireoidismo, os pacientes mostram 
sinais de baixo nível de hormônio da 
paratireoide, mesmo que os níveis do 
hormônio no sangue estejam baixos ou 
elevados. Esses pacientes herdaram um 
defeito na proteína G que acopla o receptor 
do hormônio à enzima amplificadora do 
AMPc, a adenilato-ciclase. 
 
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Como a via de transdução de sinal não 
funciona, as células-alvo são incapazes de 
responder ao hormônio da paratireoide, e os 
sinais de deficiência hormonal aparecem. 
 O diagnóstico de disfunções 
endócrinas depende da complexidade 
do reflexo 
O diagnóstico das disfunções endócrinas pode 
ser simples ou complicado, dependendo da 
complexidade do reflexo. 
Se a disfunção (deficiência ou excesso) surge 
na última glândula da via reflexa complexa, 
o problema é considerado como disfunção 
primária. Por exemplo, se um tumor no córtex 
da glândula suprarrenal começa a produzir 
quantidade excessiva de cortisol, resulta em 
uma condição chamada de hipersecreção 
primária. 
Se a disfunção ocorre na adeno-hipófise, o 
problema é uma disfunção secundária. Por 
exemplo, se a hipófise é danificada por um 
trauma na cabeça e a secreção do ACTH 
diminui, a deficiência de cortisol resultante é 
considerada uma hipossecreção secundária de 
cortisol. 
Doenças de hormônios tróficos 
hipotalâmicos são raras; estas são 
consideradas como hipossecreção ou 
hipersecreção terciárias. 
O diagnóstico das disfunções nas vias 
endócrinas complexas depende do 
entendimento da retroalimentação negativa na 
via de controle. 
 
As vias de sinalização hormonal que antes 
eram consideradas exclusivas dos 
vertebrados, como as do hormônio da 
tireoide e da insulina, também exercem 
papéis fisiológicos ou no desenvolvimento de 
invertebrados, como os equinodermos e os 
insetos. 
Essa conservação evolutiva da função 
hormonal também é demonstrada pelo fato 
de que alguns hormônios de outros 
organismos apresentam atividade biológica 
quando administrados em seres humanos. 
A capacidade de os hormônios não humanos 
funcionarem em seres humanos foi um fator 
decisivo para o nascimento da 
endocrinologia. Quando Best e Banting 
descobriram a insulina, em 1921, e os 
primeiros pacientes diabéticos foram 
tratados com o hormônio, a insulina era 
extraída do pâncreas de vacas, de porcos e 
de ovelhas. 
Existem também hormônios que em alguns 
vertebrados funcionam e em outros não (ex.: 
calcitocina dos peixes não funciona em 
humanos). 
baixo 
alto 
baixo 
Normal/Alto 
alto 
baixo 
A retroretroalimentação 
negativa de alça curta do 
ACTH pode manter o CRH 
dentro do padrão normal. 
Nenhuma alça de 
retroalimentação 
negativa está 
funcionando. 
Evolução Hormonal

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