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Prévia do material em texto

Prefeitura de Goiânia/GO 
 
 
Pedagogo 
 
 
 
Língua Portuguesa 
1. Interpretação textual: hierarquia dos sentidos do texto, situação comunicativa, pressuposição, inferência, 
ambiguidade, ironia, figurativização, polissemia, intertextualidade, linguagem não verbal. .............................. 1 
2. Modos de organização do texto: descrição, narração, exposição, argumentação, diálogo e esquemas 
retóricos (enumeração de ideias, relações de causa e consequência etc.). ............................................................ 13 
3. Estrutura textual: progressão temática, parágrafo, período, oração, pontuação, tipos de discurso, coesão 
lexical e conexão sintática. ................................................................................................................................................. 15 
4. Gêneros textuais públicos, técnicos e oficiais: editorial, notícia, reportagem, resenha, crônica, carta, artigo 
de opinião, relatório, parecer, ofício etc. ........................................................................................................................ 33 
5. Estilo e registro: variedades linguísticas, formalidade e informalidade, formas de tratamento, propriedade 
lexical, adequação comunicativa. ..................................................................................................................................... 35 
6. Língua padrão: ortografia, regência, concordância nominal e verbal, flexão verbal e nominal. ................... 44 
 
 
 
Geografia, História e Conhecimentos Gerais sobre Goiás e Goiânia 
1. Goiás na contemporaneidade: saúde pública, educação, segurança e transporte. ............................................ 1 
3. Aspectos étnicos, geográficos, históricos, sociais, culturais, econômicos, políticos e administrativos do 
Estado de Goiás e do município de Goiânia. ................................................................................................................... 1 
4. Atualidades históricas, administrativas, sociais, políticas, científicas, econômicas, culturais e ambientais 
do Estado de Goiás e do Município de Goiânia. ............................................................................................................ 29 
 
 
Conhecimentos sobre Educação 
1. Teorias Pedagógicas: teorias educacionais na modernidade e na pós-modernidade; pensamento 
pedagógico brasileiro; a relação sociedade, teorias pedagógicas e políticas educacionais. ................................. 1 
2. Currículo (Teoria e Prática): Diretrizes Nacionais Curriculares; multiculturalismo e educação; currículo, 
interdisciplinaridade e diversidade. ................................................................................................................................ 12 
3. Didática e Práticas de Ensino: gestão e organização da sala de aula; planejamento educacional, materiais 
curriculares e recursos didáticos; a função social do ensino e suas relações com os processos de ensinar e 
aprender. ................................................................................................................................................................................ 30 
4. Avaliação Educacional: a avaliação como parte integrante do processo de ensino aprendizagem; funções 
da avaliação escolar e a análise dos resultados; práticas avaliativas: sujeitos, objetos e métodos da avaliação.
 .................................................................................................................................................................................................. 44 
5. Organização da Educação Brasileira/Legislação Educacional/Políticas Educacionais: bases legais que 
norteiam a educação brasileira; as políticas educacionais e a construção da escola pública brasileira; a 
organização e a estrutura dos sistemas de ensino no Brasil; políticas de inclusão e diversidade. ................... 48 
6. Tecnologias da Comunicação e Informação nas Práticas Educativas: as tecnologias da comunicação e 
informação nas práticas educativas; mídias, tecnologias e práticas educativas; o educador e as tecnologias 
da comunicação e informação. .......................................................................................................................................... 73 
Questões ................................................................................................................................................................................. 80 
Apostila Digital Licenciada para Cristiane Pereira da Silva - c.macris@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Conhecimentos na Área de Atuação 
1. Educação e contexto social: organização da educação brasileira/ legislação educacional/ políticas 
educacionais: A relação sociedade, teorias pedagógicas e políticas educacionais no Brasil; Bases legais que 
norteiam a educação brasileira; a organização e a estrutura dos sistemas de ensino no Brasil; educação infantil, 
educação para os anos iniciais do ensino fundamental, educação de adolescentes, Jovens e adultos, educação 
para a diversidade; concepções de alfabetização. .................................................................................................. 1 
2. A formação de professores: as perspectivas de formação docente; formação inicial e formação continuada; 
saberes especializados da docência; a pesquisa na formação e na prática dos professores; dimensão ética da 
profissão docente; identidade e profissionalização. ............................................................................................ 50 
3. A organização do trabalho pedagógico na escola: planejamento educacional; Diretrizes Nacionais 
Curriculares; projeto político pedagógico; projetos de ensino e de aprendizagem; plano de aula; ................. 74 
4. Avaliação Educacional: a avaliação como parte integrante do processo de ensino-aprendizagem: os sujeitos 
e os objetos de avaliação; concepções de avaliação da aprendizagem e práticas avaliativas; processos e 
instrumentos de avaliação. ..................................................................................................................................... 99 
5. O desafio de saber ensinar: as tecnologias da comunicação e informação nas práticas educativas; disciplina, 
indisciplina e motivação da aprendizagem; interdisciplinaridade; aprender e compreender; diversidade e 
inclusão educacional. ........................................................................................................................................... 104 
Questões................................................................................................................................................................. 125 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A apostila OPÇÃO não está vinculada a empresa organizadora do concurso público a que se destina, 
assim como sua aquisição não garante a inscrição do candidato ou mesmo o seu ingresso na carreira 
pública. 
 
O conteúdo dessa apostila almeja abordar os tópicos do edital de forma prática e esquematizada, 
porém, isso não impede que se utilize o manuseio de livros, sites, jornais, revistas, entre outros meios 
que ampliem os conhecimentos do candidato, visando sua melhor preparação. 
 
Atualizações legislativas, que não tenham sido colocadas à disposição até a data da elaboração da 
apostila, poderão ser encontradas gratuitamente no site das apostilas opção, ou nos sites 
governamentais. 
 
Informamos que não são de nossa responsabilidade as alterações e retificações nos editais dos 
concursos, assim como a distribuição gratuita do material retificado, na versão impressa, tendo em vista 
que nossas apostilas são elaboradas de acordo com o edital inicial. Porém, quandoisso ocorrer, inserimos 
em nosso site, www.apostilasopcao.com.br, no link “erratas”, a matéria retificada, e disponibilizamos 
gratuitamente o conteúdo na versão digital para nossos clientes. 
 
Caso haja dúvidas quanto ao conteúdo desta apostila, o adquirente deve acessar o site 
www.apostilasopcao.com.br, e enviar sua dúvida, que será respondida o mais breve possível, assim como 
para consultar alterações legislativas e possíveis erratas. 
 
Também ficam à disposição do adquirente o telefone (11) 2856-6066, dentro do horário comercial, 
para eventuais consultas. 
 
Eventuais reclamações deverão ser encaminhadas por escrito, respeitando os prazos instituídos no 
Código de Defesa do Consumidor. 
 
É proibida a reprodução total ou parcial desta apostila, de acordo com o Artigo 184 do Código 
Penal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostilas Opção, a opção certa para a sua realização. 
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1Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
1. Interpretação textual: efeitos 
de sentido, hierarquia dos 
sentidos do texto, situação 
comunicativa, pressuposição, 
inferência, ambiguidade, ironia, 
figurativização, polissemia, 
intertextualidade, linguagem 
não-verbal
Interpretação de texto
A leitura é o meio mais importante para chegarmos ao 
conhecimento, portanto, precisamos aprender a ler e não 
apenas “passar os olhos sobre algum texto”. Ler, na verdade, 
é dar sentido à vida e ao mundo, é dominar a riqueza de 
qualquer texto, seja literário, informativo, persuasivo, narrativo, 
possibilidades que se misturam e as tornam infinitas. É preciso, 
para uma boa leitura, exercitar-se na arte de pensar, de captar 
ideias, de investigar as palavras… Para isso, devemos entender, 
primeiro, algumas definições importantes:
Texto
O texto (do latim textum: tecido) é uma unidade básica de 
organização e transmissão de ideias, conceitos e informações de 
modo geral. Em sentido amplo, uma escultura, um quadro, um 
símbolo, um sinal de trânsito, uma foto, um filme, uma novela de 
televisão também são formas textuais.
Interlocutor
É a pessoa a quem o texto se dirige.
Texto-modelo
“Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você, 
uma pessoa amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente. 
Se sua amiga disser que não, está mentindo ou se enganando. 
Quem agüenta ver o namorado conversando todo animado com 
outra menina sem sentir uma pontinha de não-sei-o-quê? (…)
É normal você querer o máximo de atenção do seu namorado, 
das suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte mais importante 
da sua vida.”
(Revista Capricho)
Modelo de Perguntas
1) Considerando o texto-modelo, é possível identificar quem 
é o seu interlocutor preferencial?
Um leitor jovem.
2) Quais são as informações (explícitas ou não) que permitem 
a você identificar o interlocutor preferencial do texto?
Do contexto podemos extrair indícios do interlocutor 
preferencial do texto: uma jovem adolescente, que pode ser 
acometida pelo ciúme. Observa-se ainda , que a revista Capricho 
tem como público-alvo preferencial: meninas adolescentes.
A linguagem informal típica dos adolescentes.
09 DICAS PARA MELHORAR A INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
01) Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do 
assunto;
02) Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a 
leitura;
03) Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo 
menos duas vezes;
04) Inferir;
05) Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06) Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do 
autor;
07) Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor 
compreensão;
08) Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada 
questão;
09) O autor defende ideias e você deve percebê-las;
Fonte: http://portuguesemfoco.com/09-dicas-para-melhorar-a-
interpretacao-de-textos-em-provas/
Não saber interpretar corretamente um texto pode gerar 
inúmeros problemas, afetando não só o desenvolvimento 
profissional, mas também o desenvolvimento pessoal. O mundo 
moderno cobra de nós inúmeras competências, uma delas é a 
proficiência na língua, e isso não se refere apenas a uma boa 
comunicação verbal, mas também à capacidade de entender 
aquilo que está sendo lido. O analfabetismo funcional está 
relacionado com a dificuldade de decifrar as entrelinhas do 
código, pois a leitura mecânica é bem diferente da leitura 
interpretativa, aquela que fazemos ao estabelecer analogias e 
criar inferências. Para que você não sofra mais com a análise de 
textos, elaboramos algumas dicas para você seguir e tirar suas 
dúvidas.
Uma interpretação de texto competente depende de 
inúmeros fatores, mas nem por isso deixaremos de contemplar 
alguns que se fazem essenciais para esse exercício. Muitas vezes, 
apressados, descuidamo-nos das minúcias presentes em um 
texto, achamos que apenas uma leitura já se faz suficiente, o que 
não é verdade. Interpretar demanda paciência e, por isso, sempre 
releia, pois uma segunda leitura pode apresentar aspectos 
surpreendentes que não foram observados anteriormente. 
Para auxiliar na busca de sentidos do texto, você pode também 
retirar dele os tópicos frasais presentes em cada parágrafo, 
isso certamente auxiliará na apreensão do conteúdo exposto. 
Lembre-se de que os parágrafos não estão organizados, pelo 
menos em um bom texto, de maneira aleatória, se estão no lugar 
que estão, é porque ali se fazem necessários, estabelecendo 
uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando 
ideias supracitadas ou apresentando novos conceitos.
Para finalizar, concentre-se nas ideias que de fato foram 
explicitadas pelo autor: os textos argumentativos não costumam 
conceder espaço para divagações ou hipóteses, supostamente 
contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às ideias do autor, 
isso não quer dizer que você precise ficar preso na superfície 
do texto, mas é fundamental que não criemos, à revelia do 
autor, suposições vagas e inespecíficas. Quem lê com cuidado 
certamente incorre menos no risco de tornar-se um analfabeto 
funcional e ler com atenção é um exercício que deve ser 
praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de nós 
leitores proficientes e sagazes. Agora que você já conhece nossas 
dicas, desejamos a você uma boa leitura e bons estudos!
Fonte: http://portugues.uol.com.br/redacao/dicas-para-uma-boa-
interpretacao-texto.html
Questões
( Agente Estadual de Trânsito – DETRAN - SP – Vunesp) 
O uso da bicicleta no Brasil
A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil 
ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países 
como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta 
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2Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez 
mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa 
comparação entre todos os meios de transporte, um dos que 
oferecem mais vantagens. 
A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas 
e a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais 
na calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos 
considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e 
prioridade sobre os automotores.
Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à bicicleta 
no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, pois as bikes 
não emitem gases nocivos ao ambiente, não consomem petróleo 
e produzem muito menos sucata de metais, plásticos e borracha; 
a diminuição dos congestionamentos por excesso de veículos 
motorizados, que atingem principalmente as grandes cidades; o 
favorecimento da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito 
bom; e a economia no combustível, na manutenção, noseguro e, 
claro, nos impostos.
No Brasil, está sendo implantado o sistema de 
compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo, 
o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da Prefeitura, em 
parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, com quase um 
ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, 
Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país aderirem a 
esse sistema, mais duas capitais já estão com o projeto pronto 
em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do compartilhamento é 
semelhante em todas as cidades. Em Porto Alegre, os usuários 
devem fazer um cadastro pelo site. O valor do passe mensal é 
R$ 10 e o do passe diário, R$ 5, podendo-se utilizar o sistema 
durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades. Em 
todas as cidades que já aderiram ao projeto, as bicicletas estão 
espalhadas em pontos estratégicos.
A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção 
não está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não 
sabem que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, 
ou desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de 
um trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas, 
ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas vezes, 
discussões e acidentes que poderiam ser evitados. 
Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A 
verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão 
totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso 
é tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A 
maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e 
caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos 
ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos 
e deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de 
vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender 
que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para 
poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, 
as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com 
campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos 
pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo.
(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado)
01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de 
locomoção nas metrópoles brasileiras
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra 
devido à falta de regulamentação.
(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido 
incentivado em várias cidades.
(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela 
maioria dos moradores.
(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os 
demais meios de transporte.
(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade 
arriscada e pouco salutar.
02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos 
objetivos centrais do texto é
(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do 
ciclista.
(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é 
mais seguro do que dirigir um carro.
(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta 
no Brasil.
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio de 
locomoção se consolidou no Brasil.
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista deve 
dar prioridade ao pedestre.
03. (Agente Estadual de Trânsito – DETRAN - SP – 
Vunesp) Considere o cartum de Evandro Alves.
Afogado no Trânsito
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br)
Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto 
concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum é
(A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas.
(B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas.
(C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas.
(D) o número excessivo de automóveis nas ruas.
(E) o uso de novas tecnologias no transporte público.
04. Considere o cartum de Douglas Vieira.
Televisão
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br. 
Adaptado)
É correto concluir que, de acordo com o cartum, 
(A) os tipos de entretenimento disponibilizados pelo livro ou 
pela TV são equivalentes.
(B) o livro, em comparação com a TV, leva a uma imaginação 
mais ativa.
(C) o indivíduo que prefere ler a assistir televisão é alguém 
que não sabe se distrair.
(D) a leitura de um bom livro é tão instrutiva quanto assistir 
a um programa de televisão.
(E) a televisão e o livro estimulam a imaginação de modo 
idêntico, embora ler seja mais prazeroso.
(Oficial Estadual de Trânsito - DETRAN-SP - Vunesp) Leia 
o texto para responder às questões: 
Propensão à ira de trânsito
Dirigir um carro é estressante, além de inerentemente 
perigoso. Mesmo que o indivíduo seja o motorista mais seguro 
do mundo, existem muitas variáveis de risco no trânsito, como 
clima, acidentes de trânsito e obras nas ruas. 
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3Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
E com relação a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas 
não são apenas maus motoristas, sem condições de dirigir, mas 
também se engajam num comportamento de risco – algumas até 
agem especificamente para irritar o outro motorista ou impedir 
que este chegue onde precisa.
Essa é a evolução de pensamento que alguém poderá 
ter antes de passar para a ira de trânsito de fato, levando um 
motorista a tomar decisões irracionais.
Dirigir pode ser uma experiência arriscada e emocionante. 
Para muitos de nós, os carros são a extensão de nossa 
personalidade e podem ser o bem mais valioso que possuímos. 
Dirigir pode ser a expressão de liberdade para alguns, mas 
também é uma atividade que tende a aumentar os níveis de 
estresse, mesmo que não tenhamos consciência disso no 
momento.
Dirigir é também uma atividade comunitária. Uma vez que 
entra no trânsito, você se junta a uma comunidade de outros 
motoristas, todos com seus objetivos, medos e habilidades ao 
volante. Os psicólogos Leon James e Diane Nahl dizem que um 
dos fatores da ira de trânsito é a tendência de nos concentrarmos 
em nós mesmos, descartando o aspecto comunitário do ato de 
dirigir.
Como perito do Congresso em Psicologia do Trânsito, o 
Dr. James acredita que a causa principal da ira de trânsito não 
são os congestionamentos ou mais motoristas nas ruas, e sim 
como nossa cultura visualiza a direção agressiva. As crianças 
aprendem que as regras normais em relação ao comportamento 
e à civilidade não se aplicam quando dirigimos um carro. Elas 
podem ver seus pais envolvidos em comportamentos de disputa 
ao volante, mudando de faixa continuamente ou dirigindo em 
alta velocidade, sempre com pressa para chegar ao destino.
Para complicar as coisas, por vários anos psicólogos 
sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era descarregar 
a frustração. Estudos mostram, no entanto, que a descarga de 
frustrações não ajuda a aliviar a raiva. Em uma situação de ira 
de trânsito, a descarga de frustrações pode transformar um 
incidente em uma violenta briga.
Com isso em mente, não é surpresa que brigas violentas 
aconteçam algumas vezes. A maioria das pessoas está 
predisposta a apresentar um comportamento irracional quando 
dirige. Dr. James vai ainda além e afirma que a maior parte das 
pessoas fica emocionalmente incapacitada quando dirige. O que 
deve ser feito, dizem os psicólogos, é estar ciente de seu estado 
emocional e fazer as escolhas corretas, mesmo quando estiver 
tentado a agir só com a emoção.
(Jonathan Strickland. Disponível em: http://carros.hsw.uol.com.br/
furia-no-transito1 .htm. Acesso em: 01.08.2013. Adaptado)
05. Tomando por base as informações contidas no texto, é 
correto afirmar que
(A) os comportamentos de disputa ao volante acontecem à 
medida que os motoristas se envolvem em decisões conscientes.
(B) segundo psicólogos, as brigas no trânsito são causadas 
pela constante preocupação dos motoristas com o aspecto 
comunitário do ato de dirigir.
(C) para Dr. James, o grande número de carros nas ruas é 
o principal motivo que provoca, nos motoristas, uma direção 
agressiva.(D) o ato de dirigir um carro envolve uma série de 
experiências e atividades não só individuais como também 
sociais.
(E) dirigir mal pode estar associado à falta de controle das 
emoções positivas por parte dos motoristas. 
06. A ira de trânsito
(A) aprimora uma atitude de reconhecimento de regras.
(B) implica tomada de decisões sem racionalidade.
(C) conduz a um comportamento coerente.
(D) resulta do comportamento essencialmente comunitário 
dos motoristas.
(E) decorre de imperícia na condução de um veículo.
07. De acordo com o perito Dr. James,
(A) os congestionamentos representam o principal fator 
para a ira no trânsito.
(B) a cultura dos motoristas é fator determinante para o 
aumento de suas frustrações.
(C) o motorista, ao dirigir, deve ser individualista em suas 
ações, a fim de expressar sua liberdade e garantir que outros 
motoristas não o irritem.
(D) a principal causa da direção agressiva é o 
desconhecimento das regras de trânsito.
(E) o comportamento dos pais ao dirigirem com ira contradiz 
o aprendizado das crianças em relação às regras de civilidade.
Respostas
1. (B) / 2. (A) / 3. (D) / 4. (B) / 5. (D) / 6. (B) / 7. (E)
Inferência
O texto não se reduz à palavra, segundo Mayra Pavan, por isso 
é importante aprender a ler outras linguagens, não só a escrita. 
Antigamente, aprendia-se a ler somente textos literários, não 
havendo a preocupação de como os textos não literários seriam 
lidos. Atualmente, busca-se formar cidadãos, portanto, a leitura 
ganhou novo significado.
Ler é um exercício. Levantar hipóteses, analisar, comparar, 
relacionar são passos que auxiliam nessa tarefa. Entretanto, 
existe uma habilidade que merece destaque: a inferência. 
Segundo Houaiss, inferir é: concluir pelo raciocínio, a partir 
de fatos, indícios; deduzir.
Entretanto, na prática, como isso pode ajudar na 
interpretação? Ao ler um texto, as informações podem estar 
explícitas ou implícitas. Inferir é conseguir chegar a conclusões 
a partir dessas informações.
Para facilitar o entendimento, vamos ao exemplo. Leia a 
tirinha abaixo:
Criada pelo cartunista Quino, Mafalda atravessa gerações 
com seus questionamentos
Após uma leitura atenta de todos os quadrinhos, o que é 
possível concluir? Perceberam a profundidade da pergunta? 
O objetivo da interpretação não é simplesmente descrever os 
fatos, mas acrescentar sentido a eles.
Muitos estudantes param na superfície do texto. Por 
exemplo, na tirinha acima, muitos diriam: “Mafalda estava em 
sua casa, quando seu amigo chegou. Ela pediu que ele não fizesse 
barulho, porque tinha alguém doente. O amigo pensou que fosse 
um familiar, mas deparou-se com o mundo.” Qual sentido tem 
essa descrição? Nenhum, não é verdade?
Então, para encontrar a essência do texto, é preciso partir 
dos fatos e procurar o sentido que eles querem estabelecer.
O fato apresentado na tira é que o mundo está doente, por 
isso precisa de cuidados. Isso é possível? Literalmente, não. 
Entretanto, se usarmos a linguagem conotativa, é possível 
inferir, ou seja, interpretar, deduzir, que o objetivo da tira era 
chamar a atenção das pessoas para a “doença” do mundo. Em 
que aspectos? Os mais diversos: desigualdade social, fome, 
guerras, violência, poluição, preconceito, falta de amor etc. E 
agora, faz sentido? Então, só agora houve entendimento.
É importante destacar que quando a área de atuação é a 
escola, falar de interpretação é falar de inferência, de conclusão, 
de dedução. Então, ao ler um texto, busque sempre sua essência.
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4Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Informações Literais e Inferências
 
Muitas vezes, os leitores reconhecem e compreendem as 
palavras de um texto, mas se mostram incapazes de perceber 
satisfatoriamente o seu sentido como um todo.
 
Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que o texto nem 
sempre fornece todas as informações possíveis. Há elementos 
implícitos que precisam ser recuperados pelo leitor para a 
produção do sentido. A partir de elementos presentes no texto, 
estabelecemos relações com as informações implícitas. Por isso, 
o leitor precisa estabelecer relações dos mais diversos tipos 
entre os elementos do texto e o contexto, de forma a interpretá-
lo adequadamente. Algumas atividades são realizadas com 
esse objetivo. Entre elas está a produção de pressuposições, 
inferências ou subentendidos.
 
Pressuposição: é o conteúdo que fica à margem da discussão, 
é o conteúdo implícito. Assim, a frase “José parou de beber ” 
veicula a pressuposição de que José bebia antes; “José passou 
a estudar à noite” contém a pressuposição de que antes estudava 
de dia, mas contém também a pressuposição de que ele não 
estudava antes, dependendo da ênfase colocada em passar a ou 
em à noite.
 
Inferências: são informações normais que não precisam ser 
explicitadas no momento da produção do texto; são também 
chamadas de subentendidos.
 
 O exemplo seguinte ajuda a entender esta noção:
 
“Maria foi ao cinema, assistiu ao filme sobre dinossauros e 
voltou para casa.”
 
Lendo esta frase, o leitor recupera os conhecimentos 
relativos ao ato de ir ao cinema: no cinema existem cadeiras, 
tela, bilheteria; há uma pessoa que vende bilhetes, outra que 
os recolhe na entrada; a sala fica escura durante a projeção, etc. 
Enfim, isto não precisa ser dito explicitamente. Se assim não 
fosse, que extensão teriam nossos textos para fornecer, sempre 
que necessário, todas estas informações?
 
Daí a importância das inferências na interação verbal. Se 
quiséssemos dizer que Maria não conseguiu ver o filme até o 
final, isto teria que ser explicitado, porque, normalmente, a 
pessoa vê o filme inteiro.
 
A retomada do texto através de inferências é feita com 
base em significados que compreendemos, mas não estão 
manifestados, ao contrário do que se passa com os processos de 
informação literais.
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.
html?aula=49268
RESUMINDO
As inferências são de extrema importância para a leitura, 
pois delas depende a compreensão de textos. 
Um texto só terá sentido para o leitor que for capaz de 
estabelecer as relações entre as suas partes, ou seja, entre as 
palavras, frases, parágrafos, a relação entre o texto e o título, 
entre o texto e a ilustração, etc., e isto implica fazer inferências.
Ambiguidade
Ambiguidade ou anfibologia é o nome dado, dentro da 
linguística na língua portuguesa, à duplicidade de sentidos, 
onde alguns termos, expressões, sentenças apresentam mais 
de uma acepção ou entendimento possível. Em outras palavras, 
ocorre quando, por falta de clareza, há duplicidade de sentido da 
frase. Apesar de ser um recurso aceitável dentro da linguagem 
poética ou literária, deve ser na maioria das vezes, evitado 
em construções textuais de caráter técnico, informativo, ou 
pragmático.
A ambiguidade ocorre quando há duplicidade de sentido em 
uma frase. 
A palavra tem origem no latim “ambiguitas”, que possui 
significado similar ao vocábulo no português: incerteza, 
equívoco. Ao contrário das figuras de linguagem, que são 
ferramentas à disposição do usuário da língua, e que dão realce 
e beleza às mensagens emitidas, a ambiguidade é colocada 
no grupo das espécies de vícios de linguagem. Os vícios de 
linguagem são palavras ou construções que vão de encontro às 
normas gramaticais, e, na maioria das vezes, costumam ocorrer 
por descuido, ou ainda por desconhecimento das regras por 
parte do emissor. O uso da ambiguidade pode resultar na má 
interpretação da mensagem, ocasionando múltiplos sentidos. 
É importante lembrar que toda comunicação estabelece uma 
finalidade, uma intenção para com o interlocutor, e para que isso 
ocorra, a mensagem tem de estar clara, precisa e coerente.
A inadequação ou a má colocação de elementos como 
pronomes, adjuntos adverbiais, expressões e mesmo enunciados 
inteiros podem acarretar duplo sentido,comprometendo a 
clareza do texto. Na publicidade observamos o uso e o abuso da 
linguagem plurissignificante, por meio dos trocadilhos e jogos 
de palavras, procurando chamar a atenção do interlocutor para 
a mensagem. Caso o autor não se julgue preparado para utilizar 
corretamente a ambiguidade, é preferível uma linguagem 
mais objetiva, com vocábulos ou expressões que sejam mais 
adequadas às finalidades requeridas.
Os tipos comuns de ambiguidade, como vício de linguagem 
são:
Uso indevido de pronomes possessivos
A mãe pediu à filha que arrumasse o seu quarto.
Qual quarto? o da mãe ou da filha? Para evitar ambiguidade:
A mãe pediu à filha que arrumasse o próprio quarto.
Outro exemplo:
Vi o João andando com seu carro.
O carro em questão pode ser do próprio João, ou da pessoa a 
quem a mensagem foi dirigida.
Vi o João andando com o carro dele.
Colocação inadequada das palavras
A criança feliz foi ao parque.
A criança ficou feliz ao chegar no parque, ou estava assim 
antes?
Feliz, a criança foi ao parque.
Uso de forma indistinta entre o pronome relativo e a 
conjunção integrante
A estudante falou com o garoto que estudava enfermagem.
Quem estuda enfermagem, a estudante ou o garoto?
A estudante de enfermagem falou com o garoto;
ou
A estudante falou com o garoto do curso de enfermagem;
Uso indevido de formas nominais
A moça reconheceu a amiga frequentando a academia.
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5Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Quem estava na academia? a moça ou a amiga?
A moça reconheceu a amiga que estava frequentando a 
academia.
ou
A moça, na academia, reconheceu a amiga.
Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/ambiguidade/
Figuras de Linguagem
As figuras de linguagem ou de estilo, de acordo com Renan 
Bardine, são empregadas para valorizar o texto, tornando 
a linguagem mais expressiva. É um recurso linguístico para 
expressar experiências comuns de formas diferentes, conferindo 
originalidade, emotividade ou poeticidade ao discurso.
As figuras revelam muito da sensibilidade de quem as 
produz, traduzindo particularidades estilísticas do autor. A 
palavra empregada em sentido figurado, não-denotativo, passa 
a pertencer a outro campo de significação, mais amplo e criativo.
As figuras de linguagem classificam-se em:
1) figuras de palavra;
2) figuras de harmonia;
3) figuras de pensamento;
4) figuras de construção ou sintaxe.
1) FIGURAS DE PALAVRA
As figuras de palavra são figuras de linguagem que consistem 
no emprego de um termo com sentido diferente daquele 
convencionalmente empregado, a fim de se conseguir um efeito 
mais expressivo na comunicação.
São figuras de palavras:
 a) comparação e) catacrese
 b) metáfora f) sinestesia
 c) metonímia g) antonomásia
 d) sinédoque h) alegoria
Comparação: Ocorre comparação quando se estabelece 
aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados 
por conectivos comparativos explícitos – feito, assim como, 
tal, como, tal qual, tal como, qual, que nem – e alguns verbos – 
parecer, assemelhar-se e outros.
Exemplos: “Amou daquela vez como se fosse máquina.
 Beijou sua mulher como se fosse lógico.
Metáfora: Ocorre metáfora quando um termo substitui 
outro através de uma relação de semelhança resultante da 
subjetividade de quem a cria. A metáfora também pode ser 
entendida como uma comparação abreviada, em que o conectivo 
não está expresso, mas subentendido.
Exemplo: “Supondo o espírito humano uma vasta concha, o 
meu fim, Sr. Soares, é ver se posso extrair pérolas, que é a razão.”
Metonímia: Ocorre metonímia quando há substituição de 
uma palavra por outra, havendo entre ambas algum grau de 
semelhança, relação, proximidade de sentido ou implicação 
mútua. Tal substituição fundamenta-se numa relação objetiva, 
real, realizando-se de inúmeros modos:
- A causa pelo efeito e vice-versa:
 “E assim o operário ia
 Com suor e com cimento*
 Erguendo uma casa aqui
 Adiante um apartamento.”
 *Com trabalho.
- O lugar de origem ou de produção pelo produto:
Comprei uma garrafa do legítimo porto*.
 *O vinho da cidade do Porto.
- O autor pela obra:
Ela parecia ler Jorge Amado*.
 *A obra de Jorge Amado.
- O abstrato pelo concreto e vice-versa:
 Não devemos contar com o seu coração*.
 *Sentimento, sensibilidade.
Sinédoque: Ocorre sinédoque quando há substituição de 
um termo por outro, havendo ampliação ou redução do sentido 
usual da palavra numa relação quantitativa. Encontramos 
sinédoque nos seguintes casos:
- O todo pela parte e vice-versa:
“A cidade inteira (1) viu assombrada, de queixo caído, o 
pistoleiro sumir de ladrão, fugindo nos cascos (2) de seu cavalo.”
*1 O povo. 2 Parte das patas.
- O singular pelo plural e vice-versa:
O paulista (3) é tímido; o carioca (4), atrevido.
*3 Todos os paulistas. 4 Todos os cariocas.
- O indivíduo pela espécie (nome próprio pelo nome comum):
Para os artistas ele foi um mecenas (5).
*5 Protetor.
Modernamente, a metonímia engloba a sinédoque.
Catacrese: A catacrese é um tipo de especial de metáfora, 
“é uma espécie de metáfora desgastada, em que já não se sente 
nenhum vestígio de inovação, de criação individual e pitoresca. 
É a metáfora tornada hábito lingüístico, já fora do âmbito 
estilístico.” (Othon M. Garcia)
Exemplos: folhas de livro, pele de tomate, dente de alho, 
montar em burro, céu da boca, cabeça de prego, mão de direção, 
ventre da terra, asa da xícara, sacar dinheiro no banco.
Sinestesia: A sinestesia consiste na fusão de sensações 
diferentes numa mesma expressão. Essas sensações podem ser 
físicas (gustação, audição, visão, olfato e tato) ou psicológicas 
(subjetivas).
Exemplo: “A minha primeira recordação é um muro velho, no 
quintal de uma casa indefinível. Tinha várias feridas no reboco 
e veludo de musgo. Milagrosa aquela mancha verde [sensação 
visual] e úmida, macia [sensações táteis], quase irreal.” (Augusto 
Meyer)
Antonomásia: Ocorre antonomásia quando designamos 
uma pessoa por uma qualidade, característica ou fato que a 
distingue.
Na linguagem coloquial, antonomásia é o mesmo que apelido, 
alcunha ou cognome, cuja origem é um aposto (descritivo, 
especificativo etc.) do nome próprio.
Exemplos:
“E ao rabi simples(1), que a igualdade prega,
Rasga e enlameia a túnica inconsútil;
*1 Cristo
Pelé (= Edson Arantes do Nascimento)
O poeta dos escravos (= Castro Alves)
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6Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
O Dante Negro (= Cruz e Souza)
O Corso (= Napoleão) 
Alegoria: A alegoria é uma acumulação de metáforas 
referindo-se ao mesmo objeto; é uma figura poética que 
consiste em expressar uma situação global por meio de outra 
que a evoque e intensifique o seu significado. Na alegoria, todas 
as palavras estão transladadas para um plano que não lhes é 
comum e oferecem dois sentidos completos e perfeitos – um 
referencial e outro metafórico.
Exemplo: “A vida é uma ópera, é uma grande ópera. O tenor 
e o barítono lutam pelo soprano, em presença do baixo e dos 
comprimários, quando não são o soprano e o contralto que 
lutam pelo tenor, em presença do mesmo baixo e dos mesmos 
comprimários. Há coros numerosos, muitos bailados, e a 
orquestra é excelente… (Machado de Assis)
2) FIGURAS DE HARMONIA
Chamam-se figuras de som ou de harmonia os efeitos 
produzidos na linguagem quando há repetição de sons ou, ainda, 
quando se procura “imitar”sons produzidos por coisas ou seres.
As figuras de linguagem de harmonia ou de som são:
 a) aliteração c) assonância
 b) paronomásia d) onomatopéiaAliteração: Ocorre aliteração quando há repetição da 
mesma consoante ou de consoantes similares, geralmente em 
posição inicial da palavra.
Exemplo: “Toda gente homenageia Januária na janela.”
Assonância: Ocorre assonância quando há repetição da 
mesma vogal ao longo de um verso ou poema.
Exemplo: “Sou Ana, da cama
da cana, fulana, bacana
Sou Ana de Amsterdam.”
Paronomásia: Ocorre paronomásia quando há reprodução 
de sons semelhantes em palavras de significados diferentes.
Exemplo: “Berro pelo aterro pelo desterro
berro por seu berro pelo seu erro
quero que você ganhe que você me apanhe
sou o seu bezerro gritando mamãe.”
Onomatopeia: Ocorre quando uma palavra ou conjunto de 
palavras imita um ruído ou som.
Exemplo: “O silêncio fresco despenca das árvores.
 Veio de longe, das planícies altas,
 Dos cerrados onde o guaxe passe rápido…
 Vvvvvvvv… passou.”
3) FIGURAS DE PENSAMENTO
As figuras de pensamento são recursos de linguagem que se 
referem ao significado das palavras, ao seu aspecto semântico.
São figuras de linguagem de pensamento:
 a) antítese d) apóstrofe g) paradoxo
 b) eufemismo e) gradação h) hipérbole
 c) ironia f) prosopopéia i) perífrase
Antítese: Ocorre antítese quando há aproximação de 
palavras ou expressões de sentidos opostos.
Exemplo: “Amigos ou inimigos estão, amiúde, em posições 
trocadas. Uns nos querem mal, e fazem-nos bem. Outros nos 
almejam o bem, e nos trazem o mal.” (Rui Barbosa)
Apóstrofe: Ocorre apóstrofe quando há invocação de uma 
pessoa ou algo, real ou imaginário, que pode estar presente 
ou ausente. Corresponde ao vocativo na análise sintática e é 
utilizada para dar ênfase à expressão.
Exemplo: “Deus! ó Deus! onde estás, que não respondes?” 
(Castro Alves)
Paradoxo: Ocorre paradoxo não apenas na aproximação 
de palavras de sentido oposto, mas também na de idéias que 
se contradizem referindo-se ao mesmo termo. É uma verdade 
enunciada com aparência de mentira. Oxímoro (ou oximoron) é 
outra designação para paradoxo.
Exemplo: “Amor é fogo que arde sem se ver;
 É ferida que dói e não se sente;
 É um contentamento descontente;
 É dor que desatina sem doer;” (Camões)
Eufemismo: Ocorre eufemismo quando uma palavra ou 
expressão é empregada para atenuar uma verdade tida como 
penosa, desagradável ou chocante.
Ex:“E pela paz derradeira(1) que enfim vai nos redimir 
 Deus lhe pague” (Chico Buarque)
 *1 paz derradeira: morte
Gradação: Ocorre gradação quando há uma seqüência de 
palavras que intensificam uma mesma idéia.
Exemplo: “Aqui… além… mais longe por onde eu movo o 
passo.” (Castro Alves)
Hipérbole: Ocorre hipérbole quando há exagero de uma 
idéia, a fim de proporcionar uma imagem emocionante e de 
impacto.
Exemplo: “Rios te correrão dos olhos, se chorares!” (Olavo 
Bilac)
Ironia: Ocorre ironia quando, pelo contexto, pela entonação, 
pela contradição de termos, sugere-se o contrário do que as 
palavras ou orações parecem exprimir. A intenção é depreciativa 
ou sarcástica.
Exemplo: “Moça linda, bem tratada,
 três séculos de família,
 burra como uma porta:
 um amor.” (Mário de Andrade)
Prosopopéia: Ocorre prosopopéia (ou animização ou 
personificação) quando se atribui movimento, ação, fala, 
sentimento, enfim, caracteres próprios de seres animados a 
seres inanimados ou imaginários.
Também a atribuição de características humanas a seres 
animados constitui prosopopéia o que é comum nas fábulas 
e nos apólogos, como este exemplo de Mário de Quintana: “O 
peixinho (…) silencioso e levemente melancólico…”
Exemplos: “… os rios vão carregando as queixas do caminho.” 
(Raul Bopp)
Um frio inteligente (…) percorria o jardim…” (Clarice 
Lispector)
Perífrase: Ocorre perífrase quando se cria um torneio de 
palavras para expressar algum objeto, acidente geográfico ou 
situação que não se quer nomear.
Exemplo: “Cidade maravilhosa
 Cheia de encantos mil
 Cidade maravilhosa
 Coração do meu Brasil.” (André Filho)
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7Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
4) FIGURAS DE SINTAXE
As figuras de sintaxe ou de construção dizem respeito a 
desvios em relação à concordância entre os termos da oração, 
sua ordem, possíveis repetições ou omissões.
Elas podem ser construídas por:
a) omissão: assíndeto, elipse e zeugma;
b) repetição: anáfora, pleonasmo e polissíndeto;
c) inversão: anástrofe, hipérbato, sínquise e hipálage;
d) ruptura: anacoluto;
e) concordância ideológica: silepse.
Portanto, são figuras de linguagem de construção ou sintaxe:
 a) assíndeto e) elipse i) zeugma
 b) anáfora f) pleonasmo j) polissíndeto
 c) anástrofe g) hiperbato l) sínquise
 d) hipálage h) anacoluto m) silepse
Assíndeto: Ocorre assíndeto quando orações ou palavras 
deveriam vir ligadas por conjunções coordenativas, aparecem 
justapostas ou separadas por vírgulas.
Exigem do leitor atenção maior no exame de cada fato, por 
exigência das pausas rítmicas (vírgulas).
Exemplo: “Não nos movemos, as mãos é que se estenderam 
pouco a pouco, todas quatro, pegando-se, apertando-se, 
fundindo-se.” (Machado de Assis)
Elipse: Ocorre elipse quando omitimos um termo ou 
oração que facilmente podemos identificar ou subentender no 
contexto. Pode ocorrer na supressão de pronomes, conjunções, 
preposições ou verbos. É um poderoso recurso de concisão e 
dinamismo.
Exemplo: “Veio sem pinturas, em vestido leve, sandálias 
coloridas.” 
1 Elipse do pronome ela (Ela veio) e da preposição de (de 
sandálias…)
Zeugma: Ocorre zeugma quando um termo já expresso na 
frase é suprimido, ficando subentendida sua repetição.
Exemplo: “Foi saqueada a vida, e assassinados os partidários 
dos Felipes.” 1
 1 Zeugma do verbo: “e foram assassinados…”
Anáfora: Ocorre anáfora quando há repetição intencional de 
palavras no início de um período, frase ou verso.
Exemplo: “Depois o areal extenso…
 Depois o oceano de pó…
 Depois no horizonte imenso
 Desertos… desertos só…” (Castro Alves)
Pleonasmo: Ocorre pleonasmo quando há repetição da 
mesma ideia, isto é, redundância de significado.
a) Pleonasmo literário: É o uso de palavras redundantes para 
reforçar uma ideia, tanto do ponto de vista semântico quanto 
do ponto de vista sintático. Usado como um recurso estilístico, 
enriquece a expressão, dando ênfase à mensagem.
Exemplo: “Iam vinte anos desde aquele dia
 Quando com os olhos eu quis ver de perto
 Quando em visão com os da saudade via.” (Alberto 
de Oliveira)
“Ó mar salgado, quando do teu sal
São lágrimas de Portugal” (Fernando Pessoa)
b) Pleonasmo vicioso: É o desdobramento de ideias que 
já estavam implícitas em palavras anteriormente expressas. 
Pleonasmos viciosos devem ser evitados, pois não têm valor de 
reforço de uma idéia, sendo apenas fruto do descobrimento do 
sentido real das palavras.
Exemplos: subir para cima, entrar para dentro, repetir de 
novo, ouvir com os ouvidos, hemorragia de sangue, monopólio 
exclusivo, breve alocução, principal protagonista
Polissíndeto: Ocorre polissíndeto quando há repetição 
enfática de uma conjunção coordenativa mais vezes do que exige 
a norma gramatical ( geralmente a conjunção e). É um recurso 
que sugere movimentos ininterruptos ou vertiginosos.
Exemplo: “Vão chegando as burguesinhas pobres,
e as criadas das burguesinhas ricas
e as mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.” 
(Manuel Bandeira)
Anástrofe: Ocorre anástrofe quando há uma simples 
inversão de palavrasvizinhas (determinante / determinado).
Exemplo: “Tão leve estou (1) que nem sombra tenho.” (Mário 
Quintana)
*1 Estou tão leve…
Hipérbato: Ocorre hipérbato quando há uma inversão 
completa de membros da frase.
Exemplo: “Passeiam à tarde, as belas na Avenida. ” 1 (Carlos 
Drummond de Andrade)
*1 As belas passeiam na Avenida à tarde.
Sínquise: Ocorre sínquise quando há uma inversão violenta 
de distantes partes da frase. É um hipérbato exagerado.
Exemplo: “A grita se alevanta ao Céu, da gente. ” 1 (Camões)
*1 A grita da gente se alevanta ao Céu.
Hipálage: Ocorre hipálage quando há inversão da posição do 
adjetivo: uma qualidade que pertence a uma objeto é atribuída a 
outro, na mesma frase.
Exemplo: “… as lojas loquazes dos barbeiros.” 2 (Eça de 
Queiros)
*2 … as lojas dos barbeiros loquazes.
Anacoluto: Ocorre anacoluto quando há interrupção 
do plano sintático com que se inicia a frase, alterando-lhe a 
seqüência lógica. A construção do período deixa um ou mais 
termos – que não apresentam função sintática definida – 
desprendidos dos demais, geralmente depois de uma pausa 
sensível.
Exemplo: “Essas empregadas de hoje, não se pode confiar 
nelas.” (Alcântara Machado)
Silepse: Ocorre silepse quando a concordância não é feita 
com as palavras, mas com a ideia a elas associada.
a) Silepse de gênero: Ocorre quando há discordância entre 
os gêneros gramaticais (feminino ou masculino).
Exemplo: “Quando a gente é novo, gosta de fazer bonito.” 
(Guimarães Rosa)
b) Silepse de número: Ocorre quando há discordância 
envolvendo o número gramatical (singular ou plural).
Exemplo: Corria gente de todos lados, e gritavam.” (Mário 
Barreto)
c) Silepse de pessoa: Ocorre quando há discordância entre o 
sujeito expresso e a pessoa verbal: o sujeito que fala ou escreve 
se inclui no sujeito enunciado.
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8Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Exemplo: “Na noite seguinte estávamos reunidas algumas 
pessoas.” (Machado de Assis)
Questões
01. (DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE 
JANEIRO – TÉCNICO SUPERIOR ESPECIALIZADO EM 
BIBLIOTECONOMIA – FGV/2014 - adaptada). Ao dizer que os 
shoppings são “cidades”, o autor do texto faz uso de um tipo de 
linguagem figurada denominada
(A) metonímia.
(B) eufemismo.
(C) hipérbole.
(D) metáfora.
(E) catacrese.
02. (PREFEITURA DE ARCOVERDE/PE - ADMINISTRADOR 
DE RECURSOS HUMANOS – CONPASS/2014) Identifique a 
figura de linguagem presente na tira seguinte:
(A) metonímia 
(B) prosopopeia 
(C) hipérbole 
(D) eufemismo 
(E) onomatopeia
03. (CASAL/AL - ADMINISTRADOR DE REDE - COPEVE/
UFAL/2014)
Está tão quente que dá para fritar um ovo no asfalto.
O dito popular é, na maioria das vezes, uma figura de 
linguagem. Entre as 14h30min e às 15h desta terça-feira, 
horário do dia em que o calor é mais intenso, a temperatura 
do asfalto, medida com um termômetro de contato, chegou a 
65ºC. Para fritar um ovo, seria preciso que o local alcançasse 
aproximadamente 90 ºC. 
Disponível em: http://zerohora.clicrbs.com.br. Acesso em: 
22 jan. 2014.
O texto cita que o dito popular “está tão quente que dá para 
fritar um ovo no asfalto” expressa uma figura de linguagem. O 
autor do texto refere-se a qual figura de linguagem? 
(A) Eufemismo.
(B) Hipérbole.
(C) Paradoxo.
(D) Metonímia.
(E) Hipérbato.
04. (SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/PI – 
ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL – UESPI/2014). A linguagem 
por meio da qual interagimos no nosso dia a dia pode revestir-
se de nuances as mais diversas: pode apresentar-se em sentido 
literal, figurado, metafórico. A opção em cujo trecho utilizou-se 
linguagem metafórica é 
(A) O equilíbrio ou desequilíbrio depende do ambiente 
familiar. 
(B) Temos medo de sair às ruas. 
(C) Nestes dias começamos a ter medo também dentro dos 
shoppings. 
(D) Somos esse novelo de dons. 
(E) As notícias da imprensa nos dão medo em geral.
05. (SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL/MG – 
AGENTE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO – IBFC/2014) No 
verso “Essa dor doeu mais forte”, pode-se perceber a presença 
de uma figura de linguagem denominada: 
(A) ironia 
(B) pleonasmo 
(C) comparação 
(D) metonímia
Respostas
01. Resposta D
A metáfora consiste em retirar uma palavra de seu contexto 
convencional (denotativo) e transportá-la para um novo campo de 
significação (conotativa), por meio de uma comparação implícita, 
de uma similaridade existente entre as duas.
(Fonte:http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/
metafora-figura-de-palavra-variacoes-e-exemplos.htm)
02. Resposta D
“Eufemismo = é o emprego de uma expressão mais suave, 
mais nobre ou menos agressiva, para comunicar alguma coisa 
áspera, desagradável ou chocante”. No caso da tirinha, é utilizada 
a expressão “deram suas vidas por nós” no lugar de “que 
morreram por nós”.
03. Resposta B
A expressão é um exagero! Ela serve apenas para representar 
o calor excessivo que está fazendo. A figura que é utilizada “mil 
vezes” (!) para atingir tal objetivo é a hipérbole.
04. Resposta D
A alternativa que apresenta uma linguagem metafórica 
(figurada) é a que emprega o termo “novelo” fora de seu contexto 
habitual (novelo de lã, por exemplo), representando, aqui, um 
emaranhado, um monte, vários dons.
05. Resposta B
Repetição de ideia = pleonasmo (essa dor doeu).
Intertextualidade
Diálogo entre dois ou mais textos, que não precisam ser 
necessariamente de um mesmo gênero, a intertextualidade é 
um fenômeno que pode manifestar-se de diferentes maneiras.
Essa ocorrência pode ser implícita ou explícita, feita por meio 
de paródia ou por meio da paráfrase. O que esses variados tipos 
têm em comum? Todos eles resgatam referências nos chamados 
textos-fonte, que são aqueles textos considerados fundamentais 
em uma cultura.
Para que você entenda melhor o conceito de intertextualidade, 
basta analisar a estrutura da palavra: inter é um sufixo de origem 
latina e faz referência à noção de relação. Por isso, é correto 
afirmar que a intertextualidade refere-se às relações entre os 
textos, assim como é correto afirmar que todo texto, em maior 
ou menor grau, é um intertexto, e isso acontece em virtude das 
relações dialógicas firmadas. Veja só um exemplo:
Bom conselho
Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança
Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar
Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
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9Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio o vento
Na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade.
Chico Buarque
Ao ler a letra da música composta por Chico Buarque, 
você notou algo familiar? Provavelmente sim! Isso aconteceu 
porque o cantor e compositor apropriou-se de alguns ditados 
populares, mas em vez de citá-los, isto é, empregá-los como eles 
exatamente são, Chico optou por parodiá-los, invertendo seus 
significados e atribuindo-lhes novos sentidos, o que confere à 
música o efeito de humor. Esse tipo de estratégia textual é muito 
comum na literatura brasileira, recorrente principalmente no 
gênero poema. Veja outro exemplo de intertextualidade:
Canção do Exílio
(Gonçalves Dias)
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde cantao Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Canto de regresso à pátria
(Oswald de Andrade)
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo.
No exemplo acima, o texto-fonte é o poema de Gonçalves 
Dias, um dos principais representantes da primeira fase do 
Romantismo brasileiro. A partir dele, Oswald de Andrade, que 
integrou o movimento modernista, construiu uma paródia, 
transportando o poema escrito no século XIX para a então 
realidade da segunda década do século XX, dando-lhe assim um 
ar de modernidade.
Como você pôde perceber, a intertextualidade pode 
acontecer com textos dos variados gêneros: pode surgir em 
uma letra de música, em um poema, nos textos em prosa e até 
mesmo nos textos publicitários. Só é capaz de reconhecê-la o 
leitor habilidoso, aquele que já entrou em contato com diversos 
textos-fonte ao longo da vida. Isso significa que a interpretação 
de texto não depende apenas do conhecimento do código (nossa 
língua portuguesa), mas também das relações intertextuais que 
influenciam de maneira decisiva o processo de compreensão e 
de produção de textos.
Nas nossas conversas do dia a dia, muitas vezes fazemos 
referência ao modo de dizer, aos gestos, às palavras ditas, 
manifestados por uma determinada pessoa, seja aquele 
personagem da televisão, aquele amigo de quem gostamos muito, 
alguém da família, enfim, várias são as pessoas às quais podemos 
nos referir. Quando escrevemos, também podemos proceder da 
mesma forma, fazendo alusão (referência) às palavras ditas por 
aquele escritor que admiramos, àquela canção de que gostamos, 
entre outros casos. Saiba que todas essas situações representam 
casos de intertextualidade. No entanto, ela pode estar presente 
em muitas outras circunstâncias, como é o caso dos anúncios 
publicitários. Veja alguns exemplos:
 A intertextualidade se encontra presente nos anúncios 
publicitários: esse da ilustração se trata de uma marca de um 
produto de limpeza (Bombril)
A intextualidade presente nos anúncios publicitários
Nesse exemplo temos um anúncio publicitário de um 
produto alimentício (Leite Moça) que faz referência à música de 
Rita Lee, Mania de você.
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10Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
A intertextualidade fazendo alusão à pintura 
Aqui temos a intertextualidade realizada entre a criação de 
Matt Groening, criador dos Simpsons, e a obra A persistência da 
memória, de Salvador Dalí. 
Ao analisarmos todos esses exemplos, chegamos à conclusão 
de que intertextualidade se conceitua como o diálogo que se 
estabelece entre os textos verbais e não verbais.
Fontes: brasilescola.uol.com.br/redacao/intertextualidade-.
htm
escolakids.uol.com.br/intertextualidade.htm
http://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br/
exercicios-redacao/exercicios-sobre-intertextualidade-
explicita-implicita.htm
Questões
01. (UERJ)
Ideologia
Meu partido
É um coração partido
E as ilusões estão todas perdidas
Os meus sonhos foram todos vendidos
Tão barato que eu nem acredito
Eu nem acredito
Que aquele garoto que ia mudar o mundo
(Mudar o mundo)
Frequenta agora as festas do “Grand Monde”
Meus heróis morreram de overdose
Meus inimigos estão no poder
Ideologia
Eu quero uma pra viver
Ideologia
Eu quero uma pra viver
O meu prazer
Agora é risco de vida
Meu sex and drugs não tem nenhum rock ‘n’ roll
Eu vou pagar a conta do analista
Pra nunca mais ter que saber quem eu sou
Pois aquele garoto que ia mudar o mundo
(Mudar o mundo)
Agora assiste a tudo em cima do muro
Meus heróis morreram de overdose
Meus inimigos estão no poder
Ideologia
Eu quero uma pra viver
Ideologia
Eu quero uma pra viver
(Cazuza e Roberto Frejat)
E as ilusões estão todas perdidas (v. 3)
Este verso pode ser lido como uma alusão a um livro intitulado 
Ilusões perdidas, de Honoré de Balzac. Tal procedimento 
constitui o que se chama de:
a) intertextualidade
b) pertinência
c) pressuposição
d) metáfora
e) anáfora.
02. 
Hora do mergulho
Feche a porta, esqueça o barulho
feche os olhos, tome ar: é hora do mergulho
eu sou moço, seu moço, e o poço não é tão fundo
super-homem não supera a superfície
nós mortais viemos do fundo
eu sou velho, meu velho, tão velho quanto o mundo
eu quero paz:
uma trégua do lilás-neon-Las Vegas
profundidade: 20.000 léguas
“se queres paz, te prepara para a guerra”
“se não queres nada, descansa em paz”
“luz” - pediu o poeta
(últimas palavras, lucidez completa)
depois: silêncio
esqueça a luz... respire o fundo
eu sou um déspota esclarecido
nessa escura e profunda mediocracia.
(Engenheiros do Hawaii, composição de Humberto 
Gessinger)
Na letra da canção, Humberto Gessinger faz referência a 
um famoso provérbio latino: si uis pacem, para bellum, cuja 
tradução é Se queres paz, te prepara para a guerra. Nesse tipo de 
citação, encontramos o seguinte recurso:
a) intertextualidade explícita.
b) intertextualidade implícita.
c) intertextualidade implícita e explícita.
d) tradução.
e) referência e alusão. 
03. (UEL)
Disponível em Super Interessante. Acesso em 10 out. 2014
O gordo é o novo fumante
Nunca houve tanta gente acima do peso – nem tanto 
preconceito contra gordos.
De um lado, o que há por trás é uma positiva discussão sobre 
saúde. Por outro, algo de podre: o nascimento de uma nova 
eugenia.
(Adaptado de: Super Interessante. Editora Abril. 306.ed. jul. 
2012. p.21.)
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11Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Em relação ao texto, considere as afirmativas a seguir:
I. O código não verbal, principalmente no que se refere 
ao segundo desenho, revela o discurso preconceituoso e, 
consequentemente, um aspecto ideológico.
II. O sentido de proibição é captado por meio da 
intertextualidade estabelecida entre os códigos não verbais a 
qual, por sua vez, revela aspectos ligados ao gênero do humor.
III. O conteúdo expresso na placa revela que, futuramente, 
indivíduos obesos sofrerão ainda mais discriminação social.
IV. O efeito de sentido expresso pelo conteúdo não verbal 
serve para reforçar o caráter polissêmico da placa.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
04. Sobre a intertextualidade, assinale a alternativa 
incorreta:
a) A intertextualidade implícita não se encontra na superfície 
textual, visto que não fornece para o leitor elementos que 
possam ser imediatamente relacionados com algum outro tipo 
de texto-fonte.
b) Todo texto, em maior ou menor grau, é um intertexto, pois 
é normal que durante o processo da escrita aconteçam relações 
dialógicas entre o que estamos escrevendo e outros textos 
previamente lidos por nós.
c) Na intertextualidade explícita, ficam claras as fontes 
nas quais o texto baseou-se e acontece, obrigatoriamente, de 
maneira intencional. Pode ser encontrada em textos do tipo 
resumo, resenhas, citações e traduções.
d) A intertextualidade sempre acontece de maneira 
proposital. É um recurso que deve ser evitado, pois privilegia 
o plágio dos textos-fonte em detrimento de elementos que 
confiram originalidade à escrita.
05. 
 A intertextualidade pode ser encontrada nos diversos 
gêneros textuais, inclusive nas histórias em quadrinhos
O cartum Vida de Passarinho,do cartunista Caulos, 
estabelece um interessante diálogo com um famoso texto-fonte 
de nossa literatura. Assinale a alternativa que cita esse texto-
fonte:
a) Canção do exílio, de Gonçalves Dias.
b) Erro de português, de Oswald de Andrade.
c) No meio do caminho, de Carlos Drummond de Andrade.
e) Não há vagas, de Ferreira Gullar.
d) José, de Carlos Drummond de Andrade.
Respostas
01. (A)
Entende-se por intertextualidade a criação de um texto a 
partir de outro preexistente, do qual são retirados elementos, 
como no caso da música Ideologia, em que Cazuza utiliza o título 
do livro de Honoré de Balzac para ilustrar seu pessimismo.
02. (B)
Na letra da canção há uma referência a um famoso provérbio 
latino: si uis pacem, para bellum, cuja tradução é Se queres paz, 
te prepara para a guerra, exemplificando, assim, aquilo que 
chamamos de intertextualidade implícita, pois não foi feita a 
citação do texto-fonte.
03. (D)
A alternativa IV está incorreta porque não há efeito 
polissêmico no conteúdo não verbal, uma vez que as placas 
devem ter um único sentido para não confundir pedestres e 
motoristas.
04. (D)
A intertextualidade pode acontecer de maneira proposital 
ou não, mas é certo que cada texto faz parte de uma corrente 
de produções verbais e, conscientemente ou não, retomamos, 
ou contestamos, os chamados textos-fonte, fundamentais na 
memória coletiva de uma sociedade.
05. (C)
Leia o poema e observe sua influência para a criação da 
história em quadrinhos de Caulos:
No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
Carlos Drummond de Andrade
Linguagem 
O que é linguagem? É o uso da língua como forma de 
expressão e comunicação entre as pessoas. Agora, a linguagem 
não é somente um conjunto de palavras faladas ou escritas, 
mas também de gestos e imagens. Afinal, não nos comunicamos 
apenas pela fala ou escrita, não é verdade?
No cotidiano, sem percebermos usamos frequentemente a 
linguagem verbal, quando por algum motivo em especial não a 
utilizamos, então poderemos usar a linguagem não verbal.
Linguagem verbal é uso da escrita ou da fala como meio de 
comunicação.
Linguagem não-verbal é o uso de imagens, figuras, 
desenhos, símbolos, dança, tom de voz, postura corporal, pintura, 
música, mímica, escultura e gestos como meio de comunicação. 
A linguagem não-verbal pode ser até percebida nos animais, 
quando um cachorro balança a cauda quer dizer que está feliz 
ou coloca a cauda entre as pernas medo, tristeza.
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12Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Dentro do contexto temos a simbologia que é uma forma 
de comunicação não-verbal. Exemplos: sinalização de trânsito, 
semáforo, logotipos, bandeiras, uso de cores para chamar a 
atenção ou exprimir uma mensagem.
É muito interessante observar que para manter uma 
comunicação não é preciso usar a fala e sim utilizar uma 
linguagem, seja, verbal ou não-verbal.
Linguagem mista é o uso simultâneo da linguagem verbal e 
da linguagem não-verbal, usando palavras escritas e figuras ao 
mesmo tempo.
Então, a linguagem pode ser verbalizada, e daí vem a analogia 
ao verbo. Você já tentou se pronunciar sem utilizar o verbo? Se 
não, tente, e verá que é impossível se ter algo fundamentado e 
coerente! Assim, a linguagem verbal é que se utiliza de palavras 
quando se fala ou quando se escreve.
A linguagem pode ser não verbal, ao contrário da verbal, 
não se utiliza do vocábulo, das palavras para se comunicar. O 
objetivo, neste caso, não é de expor verbalmente o que se quer 
dizer ou o que se está pensando, mas se utilizar de outros meios 
comunicativos, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou 
seja, dos signos visuais.
Vejamos: um texto narrativo, uma carta, o diálogo, uma 
entrevista, uma reportagem no jornal escrito ou televisionado, 
um bilhete? Linguagem verbal!
Agora: o semáforo, o apito do juiz numa partida de futebol, 
o cartão vermelho, o cartão amarelo, uma dança, o aviso de “não 
fume” ou de “silêncio”, o bocejo, a identificação de “feminino” e 
“masculino” através de figuras na porta do banheiro, as placas de 
trânsito? Linguagem não verbal!
A linguagem pode ser ainda verbal e não verbal ao mesmo 
tempo, como nos casos das charges, cartoons e anúncios 
publicitários.
Observe alguns exemplos:
Cartão vermelho – denúncia de falta grave no futebol.
 Charge do autor Tacho – exemplo de linguagem verbal 
(óxente, polo norte 2100) e não verbal (imagem: sol, cactus, 
pinguim).
 Placas de trânsito – à frente “proibido andar de bicicleta”, 
atrás “quebra-molas”.
 Símbolo que se coloca na porta para indicar “sanitário 
masculino”.
 Imagem indicativa de “silêncio”.
 Semáforo com sinal amarelo advertindo “atenção”.
Fontes: http://brasilescola.uol.com.br/redacao/linguagem.htm
http://www.infoescola.com/comunicacao/linguagem-verbal-e-
nao-verbal/
Questões
01. (ENEM 2013)
Através da linguagem não verbal, o artista gráfico polonês Pawla 
Kuczynskiego aborda a triste realidade do trabalho infantil
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13Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
O artista gráfico polonês Pawla Kuczynskiego nasceu em 
1976 e recebeu diversos prêmios por suas ilustrações. Nessa 
obra, ao abordar o trabalho infantil, Kuczynskiego usa sua arte 
para
a) difundir a origem de marcantes diferenças sociais.
b) estabelecer uma postura proativa da sociedade.
c) provocar a reflexão sobre essa realidade.
d) propor alternativas para solucionar esse problema.
e) retratar como a questão é enfrentada em vários países do 
mundo.
02. (ENEM 2013)
A linguagem não verbal pode produzir efeitos interessantes, 
dispensando assim o uso da palavra. Cartum de Caulos, disponível em 
www.caulos.com
O cartum faz uma crítica social. A figura destacada está em 
oposição às outras e representa a
a) opressão das minorias sociais.
b) carência de recursos tecnológicos.
c) falta de liberdade de expressão.
d) defesa da qualificação profissional.
e) reação ao controle do pensamento coletivo.
03. 
Ao aliar linguagem verbal e não verbal, o cartunista constrói um 
interessante texto com elementos da intertextualidade
Sobre o cartum de Caulos, assinale a proposição correta:
I. A linguagem verbal é desnecessária para o entendimento 
do texto;
II. Linguagem verbal e não verbal são necessárias para a 
construção dos sentidos pretendidos pelo cartunista;
III. O cartunista estabelece uma relação de intertextualidade 
com o poema “No meio do caminho”, de Carlos Drummond de 
Andrade;
IV. O cartum é uma crítica ao poema de Carlos Drummond 
de Andrade, já que o cartunista considera o poeta pouco prático.
a) Apenas I está correta.
b) II e III estão corretas.
c) I e IV estão corretas.
d) II e IV estão corretas.
04. Sobre as linguagens verbal e não verbal, estão corretas, 
exceto:
a) a linguagem não verbal é composta por signos sonoros ou 
visuais, como placas, imagens, vídeos etc.
b) a linguagem verbal diz respeito aos signos que são 
formados por palavras. Eles podem ser sinais visuais e sonoros.
c) a linguagem verbal, por dispor de elementos linguísticos 
concretos, pode ser considerada superior à linguagem não 
verbal.
d) linguagem verbal e não verbal são importantes, e o sucesso 
na comunicação depende delas, ou seja, quando um interlocutor 
recebe e compreende uma mensagem adequadamente.
Respostas
01. (C)
A imagem tem como objetivo, através do uso da linguagem 
não verbal, provocar uma reflexão sobre a realidade do trabalho 
infantil, que submete crianças pobres a uma dura rotina. 
Enquanto algumas crianças trabalham,outras, mais protegidas, 
brincam.
02. (E)
No cartum, os homens são representados por bonecos 
de corda que andam para uma mesma direção, uma metáfora 
que critica o comportamento subserviente adotado por muitas 
pessoas. Há apenas um boneco que representa o pensamento 
contrário, que não é movido por corda e que caminha rumo à 
outra direção: esse seria responsável pela escolha de seu próprio 
caminho, aquele que reage ao controle do pensamento coletivo.
03. (B)
04. (C)
Ambas as linguagens, verbal e não verbal, são importantes 
para a construção de sentidos de uma mensagem.
2. Modos de organização do 
texto: descrição, narração, 
exposição, argumentação, 
diálogo e esquemas retóricos 
(enumeração de ideias, relações 
de causa e consequência etc.)
Texto Literário: expressa a opinião pessoal do autor 
que também é transmitida através de figuras, impregnado 
de subjetivismo. Ex: um romance, um conto, uma poesia... 
(Conotação, Figurado, Subjetivo, Pessoal).
Texto Não-Literário: preocupa-se em transmitir uma 
mensagem da forma mais clara e objetiva possível. Ex: uma 
notícia de jornal, uma bula de medicamento. (Denotação, Claro, 
Objetivo, Informativo).
Tipologia Textual
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14Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
O objetivo do texto é passar conhecimento para o leitor. Nesse 
tipo textual, não se faz a defesa de uma ideia. Exemplos de textos 
explicativos são os encontrados em manuais de instruções.
Informativo: Tem a função de informar o leitor a respeito 
de algo ou alguém, é o texto de uma notícia de jornal, de revista, 
folhetos informativos, propagandas. Uso da função referencial 
da linguagem, 3ª pessoa do singular.
Descrição: Um texto em que se faz um retrato por escrito 
de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de 
palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua 
função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-
se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de 
anterioridade e posterioridade. Significa “criar” com palavras a 
imagem do objeto descrito. É fazer uma descrição minuciosa do 
objeto ou da personagem a que o texto se refere.
Narração: Modalidade em que se conta um fato, fictício ou 
não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo 
certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há 
uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal 
predominante é o passado. Estamos cercados de narrações 
desde as que nos contam histórias infantis, como o “Chapeuzinho 
Vermelho” ou a “Bela Adormecida”, até as picantes piadas do 
cotidiano.
Dissertação: Dissertar é o mesmo que desenvolver ou 
explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto 
dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, 
juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, 
o texto didático, o artigo enciclopédico. Em princípio, o texto 
dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com 
a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto 
informativo.
Argumentativo: Os textos argumentativos, ao contrário, têm 
por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista 
do autor a respeito do assunto. Quando o texto, além de explicar, 
também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, 
temos um texto dissertativo-argumentativo.
Exemplos: texto de opinião, carta do leitor, carta de 
solicitação, deliberação informal, discurso de defesa e acusação 
(advocacia), resenha crítica, artigos de opinião ou assinados, 
editorial. 
Exposição: Apresenta informações sobre assuntos, expõe 
ideias, explica, avalia, reflete. Estrutura básica; ideia principal; 
desenvolvimento; conclusão. Uso de linguagem clara. Ex: 
ensaios, artigos científicos, exposições,etc.
Injunção: Indica como realizar uma ação. É também 
utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos. 
Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua 
maioria, empregados no modo imperativo. Há também o uso do 
futuro do presente. Ex: Receita de um bolo e manuais.
Diálogo: é uma conversação estabelecida entre duas ou mais 
pessoas. Pode conter marcas da linguagem oral, como pausas e 
retomadas.
Entrevista: é uma conversação entre duas ou mais pessoas 
(o entrevistador e o entrevistado), na qual perguntas são feitas 
pelo entrevistador para obter informação do entrevistado. Os 
repórteres entrevistam as suas fontes para obter declarações 
que validem as informações apuradas ou que relatem situações 
vividas por personagens. Antes de ir para a rua, o repórter recebe 
uma pauta que contém informações que o ajudarão a construir 
a matéria. Além das informações, a pauta sugere o enfoque a ser 
trabalhado assim como as fontes a serem entrevistadas. Antes da 
entrevista o repórter costuma reunir o máximo de informações 
disponíveis sobre o assunto a ser abordado e sobre a pessoa que 
será entrevistada. Munido deste material, ele formula perguntas 
que levem o entrevistado a fornecer informações novas e 
relevantes. O repórter também deve ser perspicaz para perceber 
se o entrevistado mente ou manipula dados nas suas respostas, 
fato que costuma acontecer principalmente com as fontes 
oficiais do tema. Por exemplo, quando o repórter vai entrevistar 
o presidente de uma instituição pública sobre um problema que 
está afetando o fornecimento de serviços à população, ele tende 
a evitar as perguntas e a querer reverter a resposta para o que 
considera positivo na instituição. É importante que o repórter 
seja insistente. O entrevistador deve conquistar a confiança 
do entrevistado, mas não tentar dominá-lo, nem ser por ele 
dominado. Caso contrário, acabará induzindo as respostas ou 
perdendo a objetividade.
As entrevistas apresentam com frequência alguns sinais de 
pontuação como o ponto de interrogação, o travessão, aspas, 
reticências, parêntese e às vezes colchetes, que servem para dar 
ao leitor maior informações que ele supostamente desconhece. 
O título da entrevista é um enunciado curto que chama a atenção 
do leitor e resume a ideia básica da entrevista. Pode estar todo em 
letra maiúscula e recebe maior destaque da página. Na maioria 
dos casos, apenas as preposições ficam com a letra minúscula. O 
subtítulo introduz o objetivo principal da entrevista e não vem 
seguido de ponto final. É um pequeno texto e vem em destaque 
também. A fotografia do entrevistado aparece normalmente 
na primeira página da entrevista e pode estar acompanhada 
por uma frase dita por ele. As frases importantes ditas pelo 
entrevistado e que aparecem em destaque nas outras páginas da 
entrevista são chamadas de “olho”.
Crônica: Assim como a fábula e o enigma, a crônica é um 
gênero narrativo. Como diz a origem da palavra (Cronos é o deus 
grego do tempo), narra fatos históricos em ordem cronológica, 
ou trata de temas da atualidade. Mas não é só isso. Lendo esse 
texto, você conhecerá as principais características da crônica, 
técnicas de sua redação e terá exemplos.
Uma das mais famosas crônicas da história da literatura luso-
brasileira corresponde à definição de crônica como “narração 
histórica”. É a “Carta de Achamento do Brasil”, de Pero Vaz de 
Caminha, na qual são narrados ao rei português, D. Manuel, o 
descobrimento do Brasil e como foram os primeiros dias que 
os marinheiros portugueses passaram aqui. Mas trataremos, 
sobretudo, da crônica como gênero que comenta assuntos do dia 
a dia. Para começar, uma crônica sobre a crônica, de Machado 
de Assis: 
O nascimento da crônica
“Há um meio certo de começar a crônica por uma trivialidade. 
É dizer: Que calor! Que desenfreado calor! Diz-se isto, agitando 
as pontas do lenço, bufando como um touro, ou simplesmente 
sacudindo a sobrecasaca. Resvala-se do calor aos fenômenos 
atmosféricos, fazem-se algumas conjeturas acerca do sol e 
da lua, outras sobre a febre amarela, manda-se um suspiro a 
Petrópolis, e la glace est rompue está começada a crônica.

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