BABESIA E THEILERIA

Prévia do material em texto

PAULA COBO MEDVET
BABESIA e THEILERIA 
Formas evolutivas: Esporozoíto, merozoíto, taquizoíto e bradizoíto
Hospedeiros Definitivos: Carrapatos 
Hospedeiros Intermediários: Cães, bovinos, equinos
Parasitismo: Hemácias, ocasiona a lise por multiplicação do parasita no interior dos eritrócitos causando rompimento
Ciclo 
Infectante: Esporozoíto
Esporozoíto infecta linfócitos, se reproduz por merogonia e os merozoítos invadem hemácias
· Hiperaguda: acidose metabólica, síndrome inflamatória sistêmica, estase vascular
· Aguda: Anemia hemolítica, febre, trombocitopenia, esplenomegalia, emese, icterícia
· Crônica: Febre intermitente, hiporexia, anorexia, perda de peso, linfoadenopatia, esplenomegalia
Infecções secundárias: grave anemia normocítica pela lise de eritrócitos maduros com impedimento da eritropoiese
Transmissão
	Transestadial
Babesia vogeli, Babesia bovis, Babesia bigemina, Theileria equi, Babesia caballi
	Ocorre de um estágio do carrapato para outro
	Transovariana
Babesia vogeli, Babesia caballi
	Fêmeas para seus ovos
	Intraestadial
Babesia caballi
	Estágio que adquiri de um animal infectado e transmite para outro
Sinais Clínicos
· Anemia, Febre, Apatia, Dispneia
Exames laboratoriais
· Trombocitopenia
· Anemia arregenerativa discreta inicial, evoluindo para macrocítica e hipocrômica
· Leucocitose, leucopenia, neutrofilia, neutropenia, linfocitose, eosinofilia
· Hepatopatia
Diagnóstico
· Esfregaço sanguíneo em lâmina
· Coleta de sangue de extremidades da orelha
· Sorológico com a RIFI (reação cruzada com B. canis e B. ginsoni) - sorologia em fase aguda pode dar negativo
· ELIS não disponível
· PCR é o método mais sensível e específico para infecção aguda
· Imunofluorescência indireta
Sensibilidade
Resultados negativos não excluem uma infecção devido á ausência do material genético do microrganismo na amostra, exclusivo na fase crônica.
PCR para babesia é ideal para identificação da infecção de ambas as espécies.
Tratamento
Dipropionato de imidocarb (5-6,6 mg/kg/IM ou SC, 2 doses com intervalo de 14 dias), com pouca eficácia para B. gibdoni.
Atropina 0,022-0,05mg/kg/sc, 15min antes, reduzindo efeito colateral agudos devido á estímulo colinérgico por vômitos, tremores, salivação, lacrimejamento, diarreia, agitação, letargia, hipertermia e edema periocular.
Aceturato de diminazene é boa escolha de tratamento tendo ação contra ambas as Babesias, usando 3,5-5mg/kg IM
Profilaxia
Controle de carrapatos, na Babesia bovina terá imunização e quimioprofilaxia