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A Significação da Infância
Aula 1 
Professora Roberta Oliveira
roberta@fgf.edu.br 
Educação Física na Infância
 Objetivo da Aula
 Contextualizar a evolução Histórica e a significação da Infância.
Concepções De Infância
Infância
Infante (origem latina) ausência de fala
“Por não falar, a infância não se fala e não se falando, não ocupa a primeira pessoa nos discursos que dela se ocupam. [...] Por isso é sempre definida por fora” (LAJOLO, 1997,P. 226).
Concepções de Infância
 
	INFÂNCIA : 
	Categoria histórica que possui vários significados, os quais dependem das relações sociais, econômicas, políticas, históricas, culturais entre outras.
 
Concepções De Infância
 
	
	CRIANÇAS: 
	Nas leis brasileiras são consideradas crianças os indivíduos com até 12 anos de idade incompletos. 
 
A infância, na História da humanidade, nem sempre foi concebida como a entendermos hoje. 
Histórico de 
Ser Criança
Histórico de
Ser Criança
A Infância passa a se constituir enquanto tal, a partir de um momento onde os personagens de nossa história – homens, mulheres e crianças – mudam de maneira fundamental seus papéis.
 
 Criança: indivíduo adulto.
Acessório supérfluo.
A estrutura familiar antiga não permite o conceito infância. 
 
 
Família Medieval
Família Medieval
 
Dentro desse conceito de criança-empecilho, situa-se a questão da amamentação mercenária. 
Família Medieval
 
 O aluguel de amas de leite é pratica comum, com relatos das primeiras agências de amas em Paris, no século XIII, estendendo-se como atividade generalizada até o século XVIII.
Família Medieval
 
A arte medieval também nos serve para visualizarmos a infância dessa época. Até por volta do século XII, a arte medieval desconhecia a infância ou/e não tentava representá-la. 
 Família Medieval
Quando ela passa a ser retratada, a criança se assemelha ao homem jovem, homem em escala reduzida, sem diferença de traços ou expressão; o vestiário das crianças.
Família Medieval
 
Visão catastrófica da infância, sustentada pela teologia cristão.
A consequência dessa posição teológica é a educação repressiva e totalmente contrária aos desejos da criança. 
 Família Medieval
O corpo infantil deve ser castigado, para que a alma não fique entregue ao pecado original. 
O alto índice de mortalidade infantil pode ser, neste contexto, fundamentado e compreendido.
O corpo infantil deve ser castigado, para que a alma não fique entregue ao pecado original. 
 
Família Medieval
 Criança era PARVULO, termo que se origina do latim PARVULU, que possui dois sentidos: criança, pequenino e parvo, idiota. 
Família Medieval
Do “párvulo”, encaminhemos-nos para “sua majestade”, o bebê.
 
Família Moderna 
Século XVII, momento de transição da família antiga para a contemporânea. 
Família Moderna 
Família Moderna 
A valorização da vida infantil como meio de expansão, através de medidas para diminuição da mortalidade, será uma preocupação no Estado moderno. 
A criança se torna insubstituível. Sua morte, que anteriormente era da ordem do esperado e até desejado, louvado, transforma-se em drama.
Família Moderna 
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 Família Moderna 
Nesse contexto surge o amor familiar como o conhecemos hoje. 
 
 Família Moderna 
Os pais dedicam-se às crianças com um desvelo inconcebível anteriormente. Amar e cuidar dos filhos se torna a base da relação familiar. 
A preservação infantil se coloca acima de todos os valores. 
Família Moderna 
Instaura-se definitivamente o reinado da criança. Assistimos ao nascimento de sua majestade, o bebê.
Família Moderna 
O conceito de criança tem evoluído através dos séculos, e oscilado entre pólos em que ora a consideram um “bibelot” ou um “bichinho de estimação”, ora um “adulto em miniatura”, passível de encargos e abusos como os da negligência, do trabalho precoce e da exploração sexual. 
Infância, Família e Escola: Fundamentos Políticos Econômico e Social
Avaliação
Família
Escola
Justiça
Ou encaminhamentos
 
De Quem é a Criança?
MATTOS, Mauro Gomes de; NEIRA, Marcos Garcia.Educação Física Infantil.São Paulo. Phorte. 2006.
ANTUNES, Celso. Educação Infantil Prioridades imprescindível.Petrópolis, Rio de Janeiro.Editora vozes.2004.
 
Referencial Teórico
 FIM!

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