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Livro Texto - Unidade I Vídeo Princípios e Técnicas / Unip

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Prévia do material em texto

Autoras: Profa. Nancely Huminhick Vieira
 Profa. Maria Aparecida Atum 
Colaboradores: Prof. Alexandre Ponzetto
 Prof. Adilson Silva Oliveira
Vídeo: Princípios e Técnicas
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Professoras conteudistas: Nancely Huminhick Vieira / Maria Aparecida Atum
Nancely Huminhick Vieira
Nascida em São Paulo, a autora possui graduação em Artes Plásticas pela Unesp e é mestre e doutora em 
Educação, sendo a fotografia o objeto de pesquisa em ambas as titulações. Atuou durante dois anos como professora 
da pós‑graduação EaD em Artes pelo projeto Redefor em parceria com a Secretaria da Educação e a Unesp. Atualmente 
é professora da UNIP e da Universidade Mackenzie em diversas disciplinas da área fotográfica. Atuou como fotógrafa 
durante vários anos nas seguintes áreas: book, cult, still e eventos. Atualmente, desenvolve pesquisa com o tema: 
Fotografia Cultural. Coordenadora da pós‑graduação em Fotografia da UNIP. 
Maria Aparecida Atum
Na área da informatização desde 1987, é graduada em Sistemas de Informação e especialista em Comunicação 
e Mídia, campo em que desenvolve projetos de pesquisa tendo como foco a animação dentro das novas mídias da 
área digital. De 1990 a 1992, desenvolveu projetos‑murais em Londres e Bari, na Itália. Exerceu ainda a função de 
coordenadora auxiliar no curso de Comunicação Digital da UNIP. Atua como webdesigner e professora universitária. 
Desenvolve trabalhos na área gráfica e como webconsulting.
© Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou 
quaisquer meios (eletrônico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem 
permissão escrita da Universidade Paulista.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
V658v Vieira, Nancely Huminhick.
Vídeo: princípios e técnicas. / Nancely Huminhick Vieira, Maria 
Aparecida Atum. – São Paulo: Editora Sol, 2015.
180 p., il.
Nota: este volume está publicado nos Cadernos de Estudos e 
Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XVII, n. 2‑060/15, ISSN 1517‑9230.
1. Vídeo Digital. 2. Vídeo analógico. 3. Obras audiovisuais. I. 
Atum, Maria Aparecida. Título.
CDU 621.397.42
XIX
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Prof. Dr. João Carlos Di Genio
Reitor
Prof. Fábio Romeu de Carvalho
Vice-Reitor de Planejamento, Administração e Finanças
Profa. Melânia Dalla Torre
Vice-Reitora de Unidades Universitárias
Prof. Dr. Yugo Okida
Vice-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
Profa. Dra. Marília Ancona‑Lopez
Vice-Reitora de Graduação
Unip Interativa – EaD
Profa. Elisabete Brihy 
Prof. Marcelo Souza
Prof. Dr. Luiz Felipe Scabar
Prof. Ivan Daliberto Frugoli
 Material Didático – EaD
 Comissão editorial: 
 Dra. Angélica L. Carlini (UNIP)
 Dra. Divane Alves da Silva (UNIP)
 Dr. Ivan Dias da Motta (CESUMAR)
 Dra. Kátia Mosorov Alonso (UFMT)
 Dra. Valéria de Carvalho (UNIP)
 Apoio:
 Profa. Cláudia Regina Baptista – EaD
 Profa. Betisa Malaman – Comissão de Qualificação e Avaliação de Cursos
 Projeto gráfico:
 Prof. Alexandre Ponzetto
 Revisão:
 Marina Bueno
 Lucas Ricardi
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Sumário
Vídeo: Princípios e Técnicas
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................................9
INTRODUÇÃO ...........................................................................................................................................................9
Unidade I
1 INTRODUÇÃO AO VÍDEO ............................................................................................................................... 11
1.1 Breve história do vídeo ...................................................................................................................... 11
1.2 Gravadores de vídeo e videocassetes ........................................................................................... 12
2 OS CAMINHOS DO VÍDEO DIGITAL .......................................................................................................... 17
2.1 Fontes de materiais ............................................................................................................................. 17
2.2 Câmera de vídeo digital ..................................................................................................................... 17
2.3 Câmera digital ....................................................................................................................................... 18
2.4 Vídeo analógico ................................................................................................................................... 18
2.5 Som ............................................................................................................................................................ 19
2.6 Tecnologia analógica e digital ....................................................................................................... 19
2.7 Processo de edição e finalização de vídeoclipes ...................................................................... 19
2.8 Equipamentos utilizados ................................................................................................................... 20
2.9 TV doméstica .......................................................................................................................................... 20
2.10 Computador ........................................................................................................................................ 21
2.11 Internet ................................................................................................................................................... 21
2.12 Impressora ............................................................................................................................................ 22
2.13 As mídias de vídeo ............................................................................................................................. 22
2.14 MiniDV .................................................................................................................................................... 23
2.15 MicroMV ................................................................................................................................................ 23
2.16 Digital 8 ................................................................................................................................................. 23
2.17 Hi8 ............................................................................................................................................................ 24
3 EQUIPAMENTO E TECNOLOGIA DIGITAL ................................................................................................. 25
3.1 O digital é melhor? Por quê? ........................................................................................................... 25
3.2 Como funciona o vídeo digital ....................................................................................................... 25
3.2.1 Princípios de entrelaçamento ............................................................................................................ 27
3.2.2 Linhas ímpares ......................................................................................................................................... 27
3.2.3 Linhas pares ...............................................................................................................................................28
3.2.4 Resultado do entrelaçamento ........................................................................................................... 28
3.2.5 Vídeo com varredura progressiva ..................................................................................................... 28
4 EQUIPAMENTOS: PARTES DE UMA CÂMERA ...................................................................................... 29
4.1 Câmeras entry‑level ............................................................................................................................ 33
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4.1.1 Modelos de câmeras entry‑level ...................................................................................................... 34
4.1.2 Câmeras intermediárias ...................................................................................................................... 35
4.1.3 Modelo intermediário ........................................................................................................................... 36
4.1.4 Desenho convencional ........................................................................................................................ 37
4.1.5 Direto para DVD ....................................................................................................................................... 37
4.1.6 Função dual ............................................................................................................................................... 37
4.1.7 Chip triplo ................................................................................................................................................. 38
4.1.8 Câmeras prosumer ................................................................................................................................. 38
4.1.9 Acessórios .................................................................................................................................................. 39
Unidade II
5 ELEMENTOS DA OBRA AUDIOVISUAL – PRÉ‑PRODUÇÃO ............................................................... 45
5.1 Fases da pré‑produção ....................................................................................................................... 45
5.1.1 Ideia e estrutura ...................................................................................................................................... 45
5.1.2 Personagem ............................................................................................................................................... 48
5.1.3 Elaboração do roteiro ............................................................................................................................ 51
5.2 Linguagem de direção ........................................................................................................................ 58
5.2.1 Decupagem técnica ............................................................................................................................... 61
5.2.2 Planos e movimentos de câmera ..................................................................................................... 63
5.2.3 O storyboard ............................................................................................................................................. 70
5.2.4 O elenco ...................................................................................................................................................... 71
5.2.5 A gravação ................................................................................................................................................. 72
6 PRODUÇÃO DA OBRA AUDIOVISUAL ...................................................................................................... 81
6.1 Projeto audiovisual .............................................................................................................................. 82
6.1.1 Sinopse ........................................................................................................................................................ 82
6.1.2 Proposta ...................................................................................................................................................... 83
6.1.3 Justificativa ............................................................................................................................................... 84
6.1.4 Contrapartida ........................................................................................................................................... 84
6.1.5 Concepção de criação ........................................................................................................................... 84
6.1.6 Elenco e ficha técnica ........................................................................................................................... 84
6.1.7 Orçamento de produção ...................................................................................................................... 85
6.1.8 Cronograma de realização .................................................................................................................. 87
6.1.9 Currículos ................................................................................................................................................... 88
6.2 A gravação .............................................................................................................................................. 88
6.2.1 Planilha de produção ............................................................................................................................ 88
6.2.2 Gravação em local público .................................................................................................................. 89
6.2.3 Making of ................................................................................................................................................... 91
6.3 Montagem e finalização da obra audiovisual – pós‑produção ......................................... 91
6.3.1 Linguagem de edição ............................................................................................................................ 91
6.3.2 Edição de corte ........................................................................................................................................ 94
6.3.3 Sonoplastia ................................................................................................................................................ 95
6.3.4 Créditos ....................................................................................................................................................... 97
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Unidade III
7 DIREÇÃO DE ARTE E O CINEMA NACIONAL ........................................................................................103
7.1 Direção e diretor de arte .................................................................................................................103
7.2 Cenografia .............................................................................................................................................109
7.3 Figurino ..................................................................................................................................................114
7.4 Maquiagem ...........................................................................................................................................118
7.5 Efeitos especiais ..................................................................................................................................1217.6 Case do Castelo Rá‑Tim‑Bum .......................................................................................................125
7.6.1 Programa infantil de TV, filme e exposição ............................................................................... 125
8 O VÍDEO E SUAS TRANSFORMAÇÕES MIDIÁTICAS ..........................................................................138
8.1 Internet e produção colaborativa ................................................................................................138
8.2 YouTube e a evolução do vídeo ....................................................................................................141
8.3 O vídeo como recurso pedagógico ..............................................................................................144
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APRESENTAÇÃO
A disciplina Vídeo Princípios e Técnicas tem como base a compreensão das técnicas de equipamentos 
de vídeo e a leitura interpretativa das várias fases da produção audiovisual, habilitando o estudante a 
compreender os princípios e técnicas de vídeo e a sua aplicação no mercado profissional.
Nessa obra, serão introduzidas ao estudante a base dos mecanismos das câmeras de vídeo e a 
compreensão dos diferentes procedimentos para captação de registro cinematográfico, além de 
entender os procedimentos de direção no que concernem as fases de produção de um filme. Serão 
transmitidas a base de elaboração de um projeto audiovisual, a importância da direção de arte em uma 
obra cinematográfica e o vídeo como nova e importante prática pedagógica de ensino a distância.
Espera‑se que o estudante seja capaz de desenvolver a percepção cinematográfica, a reflexão e o 
potencial criativo na produção de uma obra audiovisual. Espera‑se ainda que o estudante seja capaz 
de perceber o valor das novas tendências midiáticas no campo pedagógico e seja levado a interrogar o 
modo como o vídeo se articula com as nossas representações do mundo, crenças, experiências, práticas 
e com os nossos discursos. 
INTRODUÇÃO
Inicialmente, a partir das especificações técnicas dos equipamentos analógicos e digitais, buscaremos 
na história do vídeo um breve relato sobre a evolução e as possibilidades que atingiram a produção 
audiovisual, principalmente aquela alavancada pela internet e pelo barateamento tecnológico.
Em seguida, estudaremos os principais conceitos da linguagem cinematográfica, 
extremamente importante para o desenvolvimento da expressão audiovisual. Dividida em pré‑
produção, produção e pós‑produção, veremos todo o trajeto de uma obra do ponto de vista 
técnico, sem antes buscar conhecimento sobre o processo de criação de um roteiro e a estrutura 
que compõem a construção de uma história. Daremos ênfase à linguagem de direção e aos 
principais agentes responsáveis pela elaboração de um projeto audiovisual, que, bem elaborado, 
distinguindo claramente seus aspectos artísticos e técnicos, servirá ao aspirante de diretor 
conhecimentos para buscar patrocínio cultural. Após esse trabalho, definiremos algumas técnicas 
relativas à linguagem de edição de corte de imagem, focando todo o processo que envolve a fase 
de finalização de um projeto audiovisual.
Posteriormente, introduziremos conceitos essenciais sobre direção de arte e a atuação profissional 
no contexto do cinema nacional. Discutiremos a coreografia cinematográfica, suas características 
próprias e subjetivas e como a técnica é essencial ao contexto da narrativa. Veremos ainda como o 
figurino, a maquiagem e os efeitos especiais cinematográficos contribuem de forma significativa para 
o desenvolvimento do projeto, sugerindo os aspectos emocionais e psicológicos dos personagens. 
Enriqueceremos a base didática desse estudo com exemplos de desenhos, plantas de cenários, figurinos 
e personagens importantes do cinema nacional, apresentado ainda um case da sétima arte produzida 
no Brasil.
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Para finalizar, observaremos o vídeo como agente transformador da sociedade midiática, 
esclarecendo inicialmente como o advento da Internet e suas evoluções correlatas criaram novas 
práticas de sociabilidade e comunicação, gerando novos modelos socioeconômicos, sendo o site de 
compartilhamento YouTube o principal exemplo. Veremos ainda que outra prática surgiu com a evolução 
tecnológica: a produção e o compartilhamento de conteúdo audiovisual como material instrucional 
de ensino a distância. A partir daí, apontaremos as dificuldades da concepção técnica do material 
pedagógico e quais as vias necessárias para que um curso a distância venha a se tornar uma estratégia 
de ensino na prática docente. 
Bons estudos!
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VÍDEO: PRINCÍPIOS E TÉCNICAS
Unidade I
1 INTRODUÇÃO AO VÍDEO
1.1 Breve história do vídeo
Existem muitas maneiras de denominar um vídeo e várias outras de definir suas características 
e formatos diferentes. Quanto ao seu aspecto técnico, pode‑se simplesmente dizer que um vídeo 
é um conjunto de imagens em movimento; em relação ao seu conteúdo, pode ser um filme ou um 
documentário; e em relação à sua produção, pode ser profissional ou caseiro.
Um vídeo é formado por imagens estáticas e dinâmicas, cenas de uma ou mais câmeras, que podem, 
por sua vez, serem fixas ou em movimento. Um vídeo pode ser formado por personagens movendo‑se 
ou parados, imagens gravadas ou, ainda, geradas pelo computador. Há uma infinidade de informações 
que podem ser exploradas das mais diversas maneiras (MORAN, 2009, p. 28).
Quanto ao seu aspecto linguístico, pode‑se dizer que um vídeo é uma mídia eletrônica que se utiliza 
de outras linguagens, como a do cinema, do rádio, da literatura e até da computação gráfica.
Foi essa gama de possibilidades que tornou o vídeo tão popular em nosso cotidiano, mas se voltarmos 
há pouco tempo atrás, veremos que nem sempre foi dessa forma.
As primeiras câmeras de vídeo foram fabricadas no Japão e disponibilizadas no mercado em 1965. 
Porém, a indústria japonesa imaginou que o produto seria utilizado somente para fins de treinamento 
de funcionários em empresas e não acreditava que cairia no gosto popular.
Quanto à reprodução das gravações, eram utilizados gravadores de vídeo e videocassetes. Os 
aparelhos para exibir filmes, os antigos videocassetes, são utilizados até hoje, só que agora na 
versão digital: são os aparelhos de DVD e o mais atual é o aparelho de blu‑ray 3D – um sistema 
de alta definição.
Entre meados da década de 1960 e 1970, eram utilizados aparelhos nacionais e importados, porém 
as empresas fiscais, na época, só concediam incentivos fiscais àquelas que utilizassem os modelos 
nacionais.
Os modelos importados eram muitas vezes mais sofisticados e de ótima qualidade, mas além do que 
já citamos, tinham também o inconveniente da falta de assistência técnica.
A seguir, apresentaremos os modelos e especificidades dos aparelhos mais antigos.
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Unidade I
1.2 Gravadores de vídeo e videocassetes
Vamos a eles:
Especificações técnicas do videocassete 4140 B
 Gravação: PAL‑M
 Reprodução: duplo, PAL‑M/NTSC (automático ou manual)
Velocidade da fita: SP 33,35 mm/seg LP 16,67 mm/s EP 11,12 mm/s
 Largura da fita: 12,7mm (nominal)
 Formato: VHS
 Recepção de Canais: VHF (2 ao 13) e UHF (14 ao 83)
 Resolução horizontal: 240 linhas
∙Relação sinal/ruído: sinal de vídeo: 45 dB (SP)
∙Resposta de frequência: (áudio):70 Hz ~ 10kHz
 Relação sinal/ruído (áudio): 42 dB (SP)
Flutuação (wow and futter): com fita T‑120: 
SP‑0,3% máx. (pico) – EP‑0,5% máx. (pico)
Relógio Quartz com proteção de memória: 00:00 a 23:59 h
 Timer (programa): 1 min. a 9h59’
 Tempo para avanço/retrocesso rápido: 4 min. para fita T‑120
 Alimentação: 120/220 V ac 60/50Hz 
 Consumo de potência: 29W
 Dimensões LAP: 430x117x368 mm
 Peso: 9,5 kg
 Saída para câmera: conector universal 10 pinos 12V/1A (máx)
Figura 1 – O videocassete 4140 B da Sharp
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VÍDEO: PRINCÍPIOS E TÉCNICAS
Especificações técnicas do videocassete 4290 B
Gravação: ...................................................................
Reprodução: .............................................................
Sinal de vídeo: ........................................................
Velocidade da fita: ................................................
Largura da fita: ......................................................
Formato: ....................................................................
Tempo de grav./repr: .............................................
Recepção de canais: .............................................
Antena: .......................................................................
Sinal de vídeo:
‑ Entrada: .........................................................
‑ Saída: ..............................................................
Resolução horizontal: ..........................................
Relação sinal/ruído
Sinal de Vídeo: .......................................................
Entrada de áudio: ...................................................
Saída de áudio: ........................................................
Resposta de frequência (áudio): ......................
Relação sinal/ruído (áudio): ...............................
Flutuação (wow and flutter)
Com fita T‑120: .......................................................
Relógio a Quartz: ..................................................
Timer (programa): ...................................................
Tempo para avanço/retrocesso rápido: ........
Temperatura ambiente permissível:
Posição de operação: ............................................
Umidade permissível: ...........................................
Rede elétrica: ...........................................................
Consumo de potência: .........................................
Dimensões: L/P/A: ..................................................
Peso (sem embalagem): .......................................
Peso (com embalagem): .......................................
PAL‑M
2 cabeçotes giratórios, sistema de varredura 
helicoidal. Sinal de luminância gravado 
em FM. Sinal de croma gravado em AM e 
convertido para baixa frequência.
Duplo, PAL‑M/NTSC
PAL‑M
S.P. 33,35 mm/seg./L.P. 16.67 mm/seg./E.P. 
11,12 mm/seg.
12,7 mm (nominal)
VHS
Máx. 480 min. com fita T‑160
VHS (2 a 13) e UHF (14 a 83)
VHF 75 ohms/UHF 300 ohms
0,5‑2,0 Vpp; 75 ohms desbalanceado.
1,0 Vpp; 75 ohms desbalanceado.
240 linhas.
45 dB (SP)
‑20 dBm
‑5 dBm
70 Hz ~ 10KHz
75 dB (SP)
SP‑0,3% máx. (pico)
EP‑0,5% máx. (pico)
00:00 a 23:59 horas
1 min. a 9H e 59 minutos
4 min. para fita T‑120
5 ~ 40°C
Horizontal
Abaixo de 80%
120/220 V AC 60/50 Hz
29 W
430x368x117 mm
9,5 kg
11,0 kg
Figura 2 – O videocassete‑4290 B (Sharp)
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Unidade I
Especificações técnicas do videocassete VCP 9000
Formato _______________________
Sistema de televisão ______________
Audio track _____________________
Largura da fita __________________
Tempo de reprodução_____________
Modulação RF ___________________
Alimentação ____________________
Peso __________________________
Dimensão ______________________
VHS standard
NTSC/PAL‑M
1 track
SP – 33,35 mm/s
LP – 16,67 mm/s
SLP – 11,12 mm/s
480 min. com fita T‑160, usada em SLP. 
Canais 3 ou 4
110/220 Volts AC, 60 Hz
6,8 kg
300(L)x120(A)x350(P)mm
Características
• Full logic operation
• Reprodução automática em três velocidades
• Front load
• Seleção manual de reprodução de fitas NTSC e PAL‑M
• Tempo máximo de reprodução: 8 horas com fita T‑160
• Led indicador de presença de umidade no aparelho – DEW
Figura 3 – Videocassete Player VCP‑9000 – CCE 
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VÍDEO: PRINCÍPIOS E TÉCNICAS
Especificações técnicas do VHR 1300 MB
• Sistema de cor: NTSC/PAL‑M
• Sistema de gravação: VHS com três velocidades SP, EP, LP
• Velocidade da fita: SP‑33,35 mm/s.
 LP‑16,67 mm/s.
 EP‑11,12 mm/s.
• Tempo máximo de gravação: 480 min. (velocidade EP, fita T‑160)
• Sistema de colocação de fita: frontal
• Sistema do seletor de canais: 16 canais
• Sintonizador de canal: VHF: 2 a 13
 UHF: 14 a 83
• Conversor RF: interno
• Conversor de saída: canais 3 e 4 com chaveamento
• Relógio: 12 horas AM/PM
• Gravação com timer”: 1 – qualquer horário do dia durante 14 dias
 2 – a mesma hora do dia, todo dia.
• Número máximo de programações: 4
• Contagiro: display eletrônico de 4 dígitos com memória
• Sistema de retrocesso automático: ativado ao final da fita
• Edição simples: utilizando o botão pause/still
Terminais
• Entrada de áudio (audio in): tomada RCA, 245 mV (‑10dB), mais de 47kohms
• Saída de áudio (audio out): tomada RCA, 308 mV (‑8dB), mais de 3,3kohms
• Entrada de vídeo (video in): tomada RCA, 1Vpp, 75 ohms
• Saída de vídeo (video out): tomada RCA, 1Vpp, 75 ohms
• VHF entrada/saída: tipo F (2)
• UHF entrada/saída pause/remoto: tipo paralelo (2) diâmetro da tomada 2,5mm
Especificações elétricas
• Relação sinal/ruído de vídeo: 45 dB
• Resolução horizontal: mais de 220 linhas
• Relação sinal/ruído de áudio: 42dB
Geral
• Fonte de alimentação: 120 V AC, 60Hz
• Consumo: 33 W
• Dimensões: 420x99x367 mm (LxAxP)
• Peso: 8 kg aproximadamente
• Acessórios: manual de instruções, cabo paralelo 300 ohms, cabo coaxial 75 ohms, controle remoto, sem fio, 
transformador‑casador de impedância 300‑75 ohms, transformador‑casador de impedância 75‑300 ohms.
Figura 4 – O videocassete VHR1300 MB da Sanyo
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Recursos adicionais do PVC 3000
• Gravação e reprodução em três velocidades.
• Conta‑fita eletrônico com memória.
• Tempo máximo de gravação e reprodução: 8 horas com fita T‑160
Especificações técnicas
Gravação: gravação azimutal de varredura helicoidal com dupla cabeça giratória
Vídeo: gravação PAL‑M
Reprodução: PAL‑M e NTSC
Fita cassete: tipo VHS = T‑30/T‑60‑90/T‑160
Velocidade da fita: gravação: 33,35 mm/s (SP), 16,67 mm/s (LP) e 11,12 mm/s (EP), seleção 
manual. Reprodução: 33,5 mm/s (SP), 16,67 mm/s (LP) e 11,12 mm/s (EP), seleção automática
Largura da fita: 12,7mm
Saída de RF: canal 3 ou 4 (sistema PAL‑M)
Entrada de RF: VHF 75 ohms – UHF 300 ohms
Entrada de vídeo: 0,5‑2 Vp‑p, 75 ohms – desbalanceada (sistema PAL‑M)
Entrada de áudio: 316 mV RMS (‑7,8 dB), 100k ohms
Saída de áudio: 316 mV RMS (‑7,8 dB), 600 ohms
Relação sinal/ruído na gravação de vídeo: melhor do que 46 dB (SP), melhor do que 43 dB (EP).
Resolução horizontal: 240 linhas (SP), 230 linhas (LP), 230 linhas (EP).
Respostas de áudio: 50 Hz – 10 kHz(SP), 50 Hz – 7kHz (LP), 100 Hz – 6 kHz (EP)
Voltagem e frequência da rede elétrica: 110 ou 220 Volts 50/60 Hz
Consumo de energia: 39 W (nominal)
Dimensões do gabinete: 43,5 cm (larg.) x 13,3 cm (alt.) x 29,9 cm (prof.)
Peso: 8 kg
Acessórios: 1 cabo coaxial de 75 ohms com conectores, 1 fio paralelo de 300 ohms, 1 
transformador casador de impedância 300‑75 ohms, 1 transformador casador de impedância 
75‑300 ohms, 1 controle remoto
Figura 5 – O PVC‑3000, da Philco
Um inconveniente dos modelos nacionais em VHS é o fato de serem de mesa, modelos que dificultam 
o transporte para tomadas externas, o que se torna muito mais fácil quando se utiliza um equipamento 
portátil. 
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Entretanto, esse inconveniente não é fator determinante e impeditivo, pois existiam empresas que 
os utilizavam em tomada externas, usando um carrinho para transportar e locomover esses modelos de 
mesa durante a gravação.
 Lembrete
Hoje, com o avanço da tecnologia e o surgimento do vídeo digital, tudo 
mudou.
2 OS CAMINHOS DO VÍDEO DIGITAL 
As possibilidades de se trabalhar com vídeo avançaram muito com o aumento das tecnologias, antes 
restritas somente aos estúdios de vídeo e cinema. A parceria entre os computadores pessoais e o vídeo 
digital possibilitou esse aumento significativo da tecnologia, encontrado hoje em dia nos celulares, 
câmeras compactas, câmeras fotográficas semi e profissionais e diversas filmadoras existentes. O custo 
de produção ficou muito mais barato e o ponto primordial que alavancou ainda mais essa parceria foi 
a internet. Unindo criatividade a todo esse processo, pode‑se colocar som e efeitos ao trabalho final. 
2.1 Fontes de materiais
Para criar um vídeo digital, pode‑se utilizar imagens de diferentes fontes. A imagem principal pode 
ser estática ou em movimento. A imagem principal pode ser estática ou em movimento – dependendo 
do caso, utiliza‑se fotografias novas ou antigas e/ou vídeos. Caso queira‑se utilizar um vídeo analógico 
de fitas VHS antigas, pode‑se fazer a conversão para mídia digital. O som utilizado pode ser captado 
junto com a imagem ou inserido depois a partir de CDs de músicas ou efeitos sonoros.
2.2 Câmera de vídeo digital
Existem vários modelos de câmeras de vídeo digitais que têm opções de zoom e MP e oferecem 
facilidades quase profissionais em formatos cada vez melhores e mais compactos.
Figura 6 
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Unidade I
2.3 Câmera digital
As câmeras fotográficas digitais oferecem também a possibilidade de filmar. Essas câmeras gravam 
vídeos curtos de 30 segundos ou mais. Em alguns casos, nem sempre é possível usar o zoom ou ajustar 
o foco durante o clipe.
Figura 7 
2.4 Vídeo analógico 
O vídeo analógico ficou obsoleto, raras vezes é utilizado. O que normalmente acontece é a conversão 
do material analógico para o digital. Assim, cria‑se a possibilidade do uso dessas imagens gravadas e da 
conservação do material.
Figura 8 – Vídeo Analógico Super Drive
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2.5 Som
O som pode ser captado com microfone externo, microfone das próprias câmeras ou produzido com 
efeitos sonoros.
Figura 9 – Microfone externo
2.6 Tecnologia analógica e digital 
O desenvolvimento da tecnologia digital deu‑se a partir do avanço das fitas magnéticas. Tom Ang, 
especialista nessa área, nos auxilia nesse entendimento:
As imagens são gravadas variando‑se a força magnética de diminutas 
porções da fita. O princípio é exatamente o mesmo usado em fitas cassetes 
de música. Para reconstruir o sinal no vídeo playback, as variações de força 
magnética são lidas, amplificadas e usadas para alterar a voltagem dos 
canhões de elétrons do aparelho de tevê. Ainda se usa fitas magnéticas 
com vídeo digital (algumas câmeras gravam diretamente no DVD), mas 
a informação magnética fica limitada a positivo ou negativo apenas. É 
mais fácil e mais preciso ler informação do que a fita analógica. Daí por 
que a compactação é um elemento chave do processo do vídeo digital 
(ANG, 2007, p. 11).
Dessa maneira, o autor nos traz a relevância do pontapé inicial que se deu a partir do avanço das 
fitas magnéticas e a importância da compactação no processo. 
2.7 Processo de edição e finalização de vídeoclipes
Para realizar a montagem de um videoclipe a partir das imagens captadas, sendo elas estáticas 
ou em movimento, é necessário um computador com softwares específicos. Para fazer um trabalho 
completo, esse computador deve ter acesso à internet e para finalização da capa do DVD é necessária 
uma impressora.
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Unidade I
2.8 Equipamentos utilizados
DVD – Utilizado tanto para fornecer o software utilizado pelo computador como para imagens, 
trilhas musicais, efeitos sonoros ou outros dados.
Figura 10 
2.9 TV doméstica
A TV, nesse caso, serve para apresentação dos vídeos, sendo eles fornecidos de um DVD player, 
computador, a própria câmera de vídeo ou um pen drive a partir da entrada USB. Tudo dependerá da 
versão do televisor e suas entradas de conexão.
Figura 11 
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2.10 Computador 
No computador serão feitas a montagem e edição do vídeo. As imagens podem ser fornecidas 
através de um CD ou DVD ou ainda captadas via internet. No software utilizado, você também poderá 
inserir títulos e editar imagens ou sons dando ao seu trabalho uma cara mais profissional.
Figura 12 
2.11 Internet
A internet traz inúmeras possibilidades no trabalho com vídeos:
Você pode:
• Captar vídeos.
• Disponibilizar vídeos.
• Baixar imagens estáticas ou em movimento.
• Criar um site para mostrar seu trabalho.
 Saiba mais
Atualmente, existem várias plataformas que disponibilizam espaços na 
internet para postagem de vídeos, o mais conhecido é o YouTube: <https://
www.youtube.com/>. Porém, também existe o WIX: <http://pt.wix.com/>, 
que é uma plataforma online de criação e edição de sites. Ele possibilita 
também a inserção de vídeos. 
Esta é uma boa dica, para você mostrar seus vídeos a amigos, familiares 
ou em trabalhos acadêmicos. 
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2.12 Impressora
Na impressora você pode imprimir a capa do seu CD ou DVD diagramada com as informações 
necessárias. Também é possível imprimir quadros individuais do seu vídeo, captando os frames escolhidos. 
Aqui é necessário atentar‑se em relação ao tipo de papel a ser utilizado e ao nível da tinta. Ambos 
podem influenciar no acabamento desejado.
Figura 13 
2.13 As mídias de vídeo
Existem inúmeros formatos de mídias. Com o passar do tempo, elas vão ficando cada vez 
menores e com maiores capacidades. Esse é o reflexo do desenvolvimento tecnológico e da 
competição existente entre os fabricantes. O que difere as mídias é elas devem ser compatíveis 
ao formato digital que, por sua vez, têm que seguir os padrões de TV, estabelecidos numa época 
bem diferente da atual. 
Segundo Tom Ang: 
[...] o vídeo digital tem que se submeter aos padrões da transmissão da TV, 
que foram adotados quando a base de tempo mais estável eraa corrente 
alternada no fornecimento de energia. Esses padrões resultaram em 
esquisitices como a taxa de exibição de 30qps (quadros por segundo; na 
verdade, 29,97 qps) no sistema NTSC norte americano. Embora ultrapassado, 
o padrão ainda vigora (ANG, 2007, p. 14).
Como serviu de base por muito tempo, esse padrão ainda vigora entre muitos profissionais da área.
Veja a seguir alguns tipos de mídia.
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2.14 MiniDV
Essa mídia, também conhecida como DV, tem duração de 60 minutos utilizando o modo padrão. Seu 
tamanho é semelhante ao formato profissional DV. 
Figura 14 – Fita cassete Mini DV 
2.15 MicroMV
Esse formato possibilita gravar 1 hora completa, comprimindo no formato MPEG‑2, que é o formato 
que se usa nos filmes em DVD. A MicroMV é a mídia que possui o menor tamanho disponível no mercado, 
pode ser utilizada em alguns modelos de câmeras compactas. Esse tipo de cassete tem 70% do tamanho 
da fita MiniDV.
Figura 15 – Fita de vídeo Micro MV 
2.16 Digital 8
Podemos dizer que essa mídia é a versão digital da fita que acabamos de ver, a HI8. Ela oferece uma 
qualidade boa, mas como ela é maior que o DV acaba sendo menos popular. Combina compressão de 
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vídeo digital com fitas HI8. Vejamos algumas comparações: no sistema PAL, uma fita de 90 minutos dura 
apenas 60 minutos de vídeo; já nos sistemas NTSC, a duração é ainda mais curta, somente 45 minutos. 
Figura 16 – Fita de vídeo digital
2.17 Hi8
O HI8 é um formato analógico relativamente moderno. Ele é capaz de gravar até 90 minutos num 
mesmo cassete. 
Essa mídia é analógica e é um formato superior ao VHS. Ela utiliza uma fita bem menor e sua 
qualidade é inferior à do DV.
 Observação
Vantagens: custa menos que os da mesma categoria, só que digitais; 
permite transições suaves; possui qualidade de som aceitável. 
Desvantagem: possui qualidade inferior à do DV.
Figura 17 – Fita de vídeo analógica HI8 
Assim, vimos que são inúmeros os formatos de mídias existentes, cada vez menores e melhores, 
comprovando o desenvolvimento tecnológico. 
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3 EQUIPAMENTO E TECNOLOGIA DIGITAL
3.1 O digital é melhor? Por quê?
Segundo Ang (2007, p. 15), o vídeo digital é preferível ao analógico para a grande maioria dos 
objetivos da gravação. As principais razões disso são:
• A resolução do vídeo digital é aproximadamente o dobro do VHS ou da fita mm – ou seja, 500 
linhas em vez de 250.
• O digital não apresenta borrado de cor ou ruído com a mesma frequência que a fita analógica, 
bastante suscetível a esses erros porque os dados podem se espalhar (cross‑talk) na fita. O sistema 
digital também produz cores mais definidas.
• O som no vídeo digital pode se igualar ao dos CDs, que é muito superior ao som do VHS.
3.2 Como funciona o vídeo digital
Durante a gravação e exibição, as imagens de vídeo são desenhadas e/ou construídas num processo 
chamado de varredura. O processo de construção de imagem de um quadro acontece linha a linha. 
Iniciando pelo canto superior, a varredura perpassa toda a imagem do sentido horizontal até o lado 
oposto. Na sequência, a varredura retorna à outra ponta fazendo um pequeno ângulo de maneira que a 
imagem inteira seja varrida. A cada novo quadro, o processo se repete. 
Dispositivo em estado sólido
Dispositivos como esses são o futuro. Os novos sistemas profissionais digitais não utilizam fitas e já 
descartam a fita de vídeo. Mesmo as pequenas fitas mini DVD já se tornaram grandes demais. Muitas 
câmeras só utilizam esses dispositivos de estados sólidos.
 Observação
Vantagens: não tem partes móveis e, por isso, consomem pouca energia 
e podem ser utilizadas muitas vezes. 
Desvantagens: está na capacidade limitada e no custo alto.
Existem algumas soluções de cartões mais acessíveis: 
• Memory Stick.
• SecureDigital.
• xD.
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Unidade I
Essas mídias são usadas quando você necessita usar uma câmera portátil, porém completa para 
espaços restritos. 
MemoryStick
SecureDigital
Figura 18 – Cartões de memória Sony Memory Stick Pro e Panasonic SD
DVD
Algumas câmeras gravam diretamente no DVD. Avantagem desse método é que você pode localizar 
alguns trechos do filme sem ter que usar a busca, avançar ou retroceder. 
Figura 19 
Vídeo entrelaçado
No vídeo entrelaçado, o quadro é desenhado em duas etapas. A cada linha desenhada, pula‑se 
uma e assim progressivamente. Na sequência, as linhas pares são então desenhadas entre as linhas já 
existentes. O que ocorria é que as primeiras linhas de varreduras sempre começavam a se enfraquecer, 
causando um escurecimento no alto da tela. Dessa maneira, fazendo a alternância entre elas, só as 
linhas impares enfraquecem, de maneira que as linhas intermediárias ainda aparecem brilhantes.
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Nas telas mais modernas, esse problema diminuiu; nas telas de cristal líquido e plasma, simplesmente 
desapareceu, devido às altas tecnologias empreendidas.
Vejamos, a seguir, alguns exemplos de como ocorre esse entrelaçamento.
3.2.1 Princípios de entrelaçamento
Um quadro entrelaçado de vídeo é desenhado varrendo‑se primeiro uma série de linhas – vermelhas, 
no caso – e, quando a varredura chega à parte inferior, ela volta novamente ao topo, a fim de desenhar 
a próxima série – no caso, azul. 
Figura 20 
3.2.2 Linhas ímpares
Figura 21 
Neste caso, a primeira, a terceira, a quinta e as demais linhas ímpares foram desenhadas no quadro 
do cachorro descansando. Com o segundo quadro entrelaçado, composto pelas linhas pares, forma‑se 
toda a imagem (no canto, à direita).
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Unidade I
3.2.3 Linhas pares
Figura 22 
A segunda metade do par dos quadros entrelaçados mostra todas as linhas da imagem entre as do 
primeiro quadro entrelaçado (ao lado, à esquerda). Se o desenho ou tema se mover entre esses dois 
quadros, isso poderá gerar artefatos na imagem.
3.2.4 Resultado do entrelaçamento
Figura 23 
Com um motivo em still (estático), não há diferença entre um par entrelaço de quadros e um quadro 
de varredura progressiva; já com motivos em movimento, um quadro de varredura progressiva se parece 
mais com um filme, razão por que vem se tornando o modo cada vez mais adotado.
3.2.5 Vídeo com varredura progressiva
Existe uma tendência muito crescente no sentido da imagem com varredura progressiva, na qual 
não existe o entrelaçamento e cada quadro é desenhado de uma só vez. Isso funciona muito bem 
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no sistema NTSC que opera com 30 quadros por segundo, porém, como o padrão cinematográfico, 
funciona com 24 quadros por segundos. Quando se utilizam os sistemas PAL e SECAM ocorrem 
movimentos descontínuos e irregulares. Assim, a preferência é pelo entrelaçamento, que dá 
aparência de filme mesmo.
 Observação
A respeito do modo Helican de varredurada fita, quando se coloca 
uma fita de vídeo em uma câmera, o chiado e o clique que se ouvem 
correspondem a um mecanismo do equipamento que puxa um trecho 
da fita e o envolve parcialmente em torno de um tambor que gira em 
alta velocidade. O tambor se inclina em certo ângulo e grava uma trilha 
oblíqua na fita à medida que esta corre. Esse método de gravação significa 
que mais informação pode ser acomodada do que se a trilha estivesse em 
ângulo reto, ao longo da largura. No sistema NTSC, por exemplo, dez trilhas 
cobrem um quadro de vídeo, com partes diferentes usadas para o registro 
de áudio e outros dados. 
Direção da fita Dez trilhas por quadro (NTSC)
Subcódigo
Vídeo
Áudio
Informação adicional 
e de trilha (Insert and 
Track Information – ITI)
Figura 24 – Imagem de vídeo com varredura progressiva
4 EQUIPAMENTOS: PARTES DE UMA CÂMERA 
As câmeras modernas de vídeo são muito fáceis de usar. Apesar de sua complexidade, o fato de 
existir uma gama grande de botões e de estarem separados de forma funcional pela câmera toda faz 
com que eles sejam muito acessíveis e de fácil compreensão. Já os controles menos utilizados estão 
alojados em botões abaixo do painel LCD ou em menus que podem ser acessados na tela LCD. 
Vejamos, a seguir, parte a parte de uma câmera de vídeo:
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Unidade I
Lado esquerdo
Sapata para acessório
Tampa da tela LCD
Tampa
Trava de 
bateria
Botões de 
modo dual
Anel para 
encaixe 
de filtro
Figura 25 
Lado direito
Controle 
de zoom
Chave de 
fita/cartão
Lâmpada 
de auxílio à 
focalização
Microfone
Controle 
de modo
Empunhadura
Figura 26 
Partes da câmera:
• lente óptica;
• sapata;
• controle no dedo e entrada da bateria;
• microfone;
• tela LCD.
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Figura 27 – Óptica
Figura 28 – Controle no dedo e entrada da bateria
Figura 29 – Microfone
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Unidade I
Figura 30 – Tela LCD
Acessórios
Quando você adquire uma câmera digital, junto com ela já vem um kit de acessórios que acompanham 
a câmera e são necessários para seu funcionamento. São eles: adaptador, alça de ombro, bateria, 
carregador e cabos. 
Bateria
Carregador Cabo de força
Alça de ombro
Cabos conectores para áudio e vídeo
Adaptador Scart
Figura 31 
Zoom digital
Câmeras que possuem 300x de zoom digital têm mais alcance. O que ocorre é que quando o alcance 
do zoom da objetiva se esgota, o efeito pode se estender ampliando o centro da imagem através do 
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recurso digital, porém à medida que se aumenta o zoom, perde‑se qualidade da imagem. Veja o exemplo 
a seguir:
Figura 32 
Ao fechar o enquadramento para capturar uma figura em movimento, a qualidade se mantém com 
mudanças ópticas (imagem da esquerda e do centro); um enquadramento muito fechado (imagem da 
direita) ocasiona perda de qualidade.
4.1 Câmeras entry-level
Até pouco tempo atrás, muitas pessoas ficariam maravilhadas com os avanços das câmeras portáteis, 
chamadas agora de entry‑level. Elas são pequenas e compactas. Além do seu custo baixo, são fáceis de 
operar e estão disponíveis no mercado em diversos modelos. Além disso, algumas gravam com uma 
qualidade que seria aceita em TV até bem pouco tempo atrás.
Como essas câmeras são pequenas, pequenos também serão os formatos para gravação. Muitas 
usam flash memory – um pequeno cartão de memória sem partes móveis. Suas objetivas também são 
pequenas com abertura limitada e alcance restrito de zoom, mas como a finalidade não é profissional, 
atende muito bem ao necessitado.
Antes de comprar uma câmera desse porte, é importante verificar seu manuseio. Por serem 
pequenas, algumas câmeras exigem habilidade e delicadeza. Em alguns casos, o melhor é optar por 
um modelo maior. Esses modelos, por serem leves e delicados, requerem cuidados e não podem sofrer 
colisões ou quedas. 
Objetiva
Luz de 
enchimento
Microfone
Visor
Para reduzir o preço, as objetivas 
têm um alcance limitado de zoom, 
limite esse que é complementado 
por zoom digital
Microfones embutidos gravam a 
partir da posição da câmera, daí 
seu uso ser limitado
Figura 33 
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Unidade I
4.1.1 Modelos de câmeras entry-level
• Ultracompacta.
• Compacta.
• Dispensa fitas.
• Entry‑level versátil.
• Entry‑level avançado.
• Imagem estabilizada.
 Saiba mais
Sugestão de leitura:
DUBOIS, P. Cinema, vídeo, Godard. São Paulo: Cosac Naify, 2004.
Figura 34 – Ultracompacta 
 
Esse tipo de câmera pode ser tão compacta porque grava 
diretamente em um cartão de memória. A objetiva é fixa 
e o zoom, digital. Este modelo utiliza quatro baterias AA, 
conecta‑se diretamente na TV e permite que a gravação 
seja baseada em um PC
Figura 35 – Compacta 
 
Pouco maior e bem mais espessa do que um cartão 
de credito, este aparelho incorpora MP3, camcorder 
e máquina fotográfica digital. O vídeo é gravado no 
formato MPEG‑4, em cartões 5D (Secure‑Digital)
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VÍDEO: PRINCÍPIOS E TÉCNICAS
Figura 36 – Câmera MiniDV sem fitas 
 
Um numero cada vez maior de câmeras MiniDV grava 
em chip de memória; este modelo tem objetiva, zoom de 
10x e tela LCD de dimensões razoáveis. Contudo, câmeras 
eficientes como esta testam os limites de seu formato 
MPEG‑4
 
Figura 37 – Entry‑level versátil 
 
Até mesmo algumas camcorders DV modernas e 
menos caras oferecem recursos como enquadramento 
no formato 16:9 (letter box). Com zoom de 10x, 
tela brilhante de cristal líquido (LCD) e bateria com 
capacidade para 2 horas, modelos como este são ideais 
para um iniciante ambicioso
Figura 38 – Entry‑level avançado 
 
Câmeras como esta são um excelente investimento pelos 
recursos que oferecem. O modelo tem zoom de 24x, 
facilidade para webcam, microfones remoto e de mão e 
saída DV
Figura 39 – Imagem estabilizada 
 
É possível encontrar câmeras com muitos recursos 
mesmo nesta categoria; este modelo compacto oferece 
uma objetiva zoom veloz de 10x com estabilização da 
imagem, um chip de 800 mil pixels, um bom numero de 
controles e uma grande tela LCD
4.1.2 Câmeras intermediárias 
Essas câmeras oferecem mais recursos e controles e os resultados têm ótima qualidade. Possuem 
objetivas com zoom de boa amplitude, visor colorido e conexões de entrada e saída para vídeo digital. 
Essa câmera é um ótimo investimento.
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Unidade I
4.1.3 Modelo intermediário
Designs verticais semicompactos oferecem meio‑termo entre alta qualidade – chip de 3 megapixels 
– e tamanho reduzido. Como a maioria dos ajustes é feita por toque de dedo diretamente na tela LCD, 
isso ajuda a deixar a câmera mais compacta.
Figura 40 
Figura 41 
Figura 42 
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5VÍDEO: PRINCÍPIOS E TÉCNICAS
4.1.4 Desenho convencional 
Com este tipo de câmera, a resolução do sensor chega a 2 megapixels – como no modelo mostrado 
na foto – ou até mais, com uma objetiva veloz, estabilizador de imagem e efeitos de vídeo. Estas câmeras 
pequenas não são compactas, mas são muito fáceis de usar.
Figura 43 
4.1.5 Direto para DVD
Na categoria das intermediárias, existem câmeras que gravam diretamente em DVD. Todas as 
funções comuns ao vídeo digital são oferecidas, mas os principais atrativos de compra são a capacidade 
de reprodução dessas máquinas e o fato de gravarem em DVDs.
Figura 44 – Câmera intermediária: gravação em DVD
4.1.6 Função dual
Designs inovadores costumam aparecer nesta faixa intermediária do mercado: o exemplo da foto 
grava vídeo digital e fotos sem comprometer nenhum deles. Também suporta quatro tipos de cartão de 
memória com uma gama de opções.
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Unidade I
Figura 45 – Câmera intermediária: função dual
4.1.7 Chip triplo 
Nesta categoria, é possível encontrar as mais baratas câmeras de três chips, com boa 
qualidade de imagem em movimento, especialmente se equipadas com estabilizador de imagem 
e objetivas de alta qualidade. A captura de still não gera bom resultado por causa dos chips de 
baixa resolução.
Figura 46 
4.1.8 Câmeras prosumer
Câmeras leves e compactas como esta – usando três sensores e equipadas com objetiva de alta 
qualidade – são perfeitas para o usuário não profissional que exige imagens de qualidade superior.
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VÍDEO: PRINCÍPIOS E TÉCNICAS
Figura 47 – Câmera intermediária: prosumer
4.1.9 Acessórios
Figura 48 – Bolsa de câmera 
Bolsas macias e forradas oferecem ao mesmo tempo 
leveza e alguma proteção ao equipamento, mas não 
protegem contra poeira
Figura 49 – Carregador de bateria 
Carregadores portáteis são uma ótima reserva em 
trabalhos externos, mas podem custar caro
Figura 50 – Estojo a prova d´água 
São bolsas de plástico robusto e constituem uma 
excelente proteção contra infiltração de água e areia. 
Apesar de caras, compensam o investimento
Figura 51 – Bateria alternativa 
Existem baterias alternativas àquela fornecida pelo 
fabricante da câmera de vídeo, como as profissionais de 
lítio‑íon fabricadas pela empresa especializada SWIT
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Unidade I
Figura 52 – Estojo de material rijo 
Apesar de volumosos, estojos à prova d’água e de poeira, 
de fabricantes como a Peli Products, são a melhor 
maneira de proteger o equipamento
Figura 53 – Pára‑sol 
Este caixilho colocado sobre a objetiva protege de 
choques e luz difusa
Atualmente, o cenário foi modificado não só por causa da digitalização, mas também pela 
conectividade e pela popularização em preço e tamanho. A qualidade dos equipamentos de gravação 
evoluiu substancialmente e, hoje, com a capacidade dos computadores e os programas de edição ao 
alcance de todos, a produção de um vídeo se tornou muito mais simples e barata.
Porém, como veremos adiante, não bastam somente equipamentos certos e de última geração para 
tornar um vídeo uma obra audiovisual de qualidade, seja qual for a sua finalidade.
 Lembrete
Assim, dentre os inúmeros recursos disponíveis atualmente, temos que 
levar em conta a capacitação técnica e teórica, além de explorar todas as 
possíveis técnicas de tratamento estético do vídeo por parte do seu criador.
 Resumo
Na primeira parte desta unidade, demonstrou‑se que há muitas maneiras 
de denominar um vídeo e várias ainda de definir suas características e 
diferentes formatos. Apresentamos as diferenças entre o vídeo analógico e 
o vídeo digital. Iniciamos por uma breve apresentação da história do vídeo. 
Inicialmente, vimos brevemente a história do vídeo, seu início e, na 
sequência, apresentamos modelos de gravadores de vídeo e vídeocassetes. 
Falamos sobre as funções de cada um deles e sua funcionalidade. 
Acreditamos que é de suma importância apresentar aqui os modelos e 
especificidades dos aparelhos mais antigos. 
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VÍDEO: PRINCÍPIOS E TÉCNICAS
Em seguida, adentramos o caminho que o vídeo digital percorreu ao sair 
dos vícios do vídeo analógico. Apresentamos as vantagens e desvantagens 
de vários equipamentos digitais. Questionamos se o “digital” é melhor e 
por quê? Posteriormente, mostramos o funcionamento do vídeo digital e 
os avanços tecnológicos que teve.
As possibilidades de se trabalhar com vídeo aumentaram muito 
com o aumento das tecnologias, antes restritas aos estúdios de vídeo e 
cinema. A parceria que possibilitou esse aumento significativo foi entre 
os computadores pessoais e o vídeo digital, encontrado hoje em dia nos 
celulares, câmeras compactas, câmeras fotográficas semi e profissionais e 
nas diversas filmadoras existentes.
Apresentamos aqui um leque bem amplo de modelos de câmeras 
e acessórios do vídeo digital. Mostramos ainda as possibilidades de se 
trabalhar com o analógico nos dias atuais e as possibilidades de conversão 
para o digital.
Por fim, apresentamos diversos modelos de câmeras entry‑level e suas 
funcionalidades. As câmeras portáteis, chamadas agora de entry‑level, são 
pequenas e compactas. Além do seu custo baixo, são fáceis de operar e 
estão disponíveis no mercado em diversos modelos. Essas características 
dão, portanto, a oportunidade a um número cada vez maior de pessoas 
terem acesso ao mundo fascinante do vídeo digital.
 Exercícios
Questão 1. Observe a imagem a seguir, de uma lente óptica de uma câmera fotográfica: 
Figura
Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/‑D9jLQtyl4sY/TeaD4lt0gnI/AAAAAAAAACI/o8lwAMoiqZM/s1600/lente%2Bcamera.jpg>. 
Acesso em: 10 set. 2018.
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Unidade I
Agora, leia as afirmativas a seguir.
I – A lente é um dispositivo importante da câmera fotográfica, composto por um conjunto de lentes. 
Esse conjunto é utilizado no processo de focalização ou ajuste do foco da cena a ser fotografada.
II – Angulação do enquadramento e qualidade óptica da imagem são de responsabilidade da lente. 
III – As lentes das câmeras de fotografia dividem‑se em sete grupos, caracterizados, essencialmente, 
pelo poder de distanciamento focal. 
Está correto o que se afirma apenas em: 
A) I e III.
B) I e II.
C) II e III.
D) I, II e III.
E) I.
Alternativa correta: D.
Análise das afirmativas
I – Afirmativa correta.
Justificativa: uma lente fotográfica é uma lente óptica ou um conjunto de lentes usadas com um 
corpo de câmera, sendo uma peça de grande importância para a máquina fotográfica. 
II – Afirmativa correta.
Justificativa: a lente é constituída por um mecanismo de reprodução de imagens em um filme 
fotográfico. Ela é um elemento óptico que foca a luz da imagem no material sensível de uma câmera. 
III – Afirmativa correta.
Justificativa: as lentes dividem‑se em sete grupos: micro, macro, olho de peixe, grande angular, 
normal, teleobjetiva e zoom.
Questão 2. Considerando que o vídeo digital é preferível ao vídeo analógico para a maioria dos 
objetivos da gravação, leia o texto: 
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VÍDEO: PRINCÍPIOSE TÉCNICAS
O registro digital e o registro analógico
Marcos Aurélio
O registro digital é uma forma de ARMAZENAR a informação e não uma forma de CAPTAR. Toda a 
imagem de vídeo é e será capturada de maneira analógica, uma vez que seu princípio é converter a luz 
em outra frequência de energia. Então, quando nos referimos à imagem digital, nos referimos sempre à 
maneira como esta imagem foi gravada, e disso decorrem todas as implicações que as novas tecnologias 
têm a oferecer. A informação digital é mais rápida, ágil e prática sob muitos aspectos.
Como funciona o vídeo digital
Toda a captação da imagem é feita exatamente como descrita acima. A única mudança é que, 
entre a formação da imagem pelo CCD e o registro do impulso elétrico num suporte magnético, há um 
A/D Converter, ou Conversor Analógico‑Digital. Este conversor nada mais faz que ler um pequeníssimo 
trecho do sinal analógico num certo intervalo de tempo, tirar uma média das variações de voltagem 
registradas e atribuir um valor numérico a esta média.
Este valor numérico é, então, “traduzido” em números binários, ou seja, uma onda de frequência 
elétrica passa a ser escrita e lida como um número. Daí o termo Digital, de dígito, número (a tradução 
correta arcaica seria dedos, que se usavam para contar). Quanto menor for o trecho lido do sinal 
analógico, mais fiel será sua tradução digital, uma vez que uma onda analógica é composta por sutis 
variações de frequência e intensidade que podem passar despercebidas pelo conversor.
O uso de uma base binária (0 e 1) para compor os números digitais não é aleatório: qualquer número 
pode ser convertido e escrito em base binária. Para um sistema baseado em fluxo de energia, a leitura 
de um 0 e 1 significa o mesmo que ‘sim’ e ‘não’, ou ‘passar energia’ e ‘não passar energia’, como um 
interruptor que acende ou apaga uma lâmpada. Portanto, na simples passagem ou não de uma carga 
elétrica, é possível inscrever uma informação qualquer.
Este processo de leitura e conversão em base binária é feito sobre a quantidade de informação pelo 
tempo, já que se trata de um sinal contínuo. Então por que há tanto entusiasmo em relação ao digital? 
É claro, há muitas vantagens neste processo, em relação ao armazenamento do sinal analógico. São elas:
• O sinal analógico sofre perdas cada vez que é lido por uma cabeça reprodutora, como a de uma 
câmera ou de um vídeo. Como se trata de eletroímãs, os grãos de ferro imantados que registram 
o sinal na fita tendem a se modificar frente a um outro sinal elétrico ou mesmo naturalmente. 
No digital isso não acontece, porque a cabeça, apesar de também estar lendo sinal elétrico, na 
verdade está lendo ‘sim’ e ‘não’, ou algo como sinal e não sinal. Ou seja, só duas possibilidades 
para traduzir uma informação. Então, não há como se ler um ‘talvez’ ou ‘meio a meio’.
• O sinal digital, por ser um número, é passível de ser comprimido, ou seja, no lugar de uma repetida 
sequência (uma mesma informação seguida, por exemplo), é possível reduzi‑la com um algoritmo 
determinado a apenas uma sequência com uma indicação de quanto ela deve ser repetida. Isso 
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Unidade I
acarreta uma enorme economia de espaço, além da escolha de uma taxa de compressão específica 
de acordo com a necessidade do suporte. 
• A informação digital possibilita o acesso e modificação muito mais rápidos: para modificar uma 
onda analógica é necessário mexer na senoide. O mesmo se pode dizer do acesso: numa fita 
magnética analógica, é preciso corrê‑la para frente ou para trás procurando uma informação. 
Já no digital, o acesso pode ser indexado, ou seja, uma outra informação que registre onde 
cada trecho definido está. Seu acesso é imediato. E também na modificação, basta mudar uma 
sequência numérica digital que a onda também se modifica.
Adaptado de: <http://tecmidia.wikidot.com/marcos‑aurelio‑video‑ad>. Acesso em: 11 mar. 2015.
Agora, veja as afirmativas a seguir:
I – De acordo com o texto, a informação digital, em relação à analógica, é mais rápida, ágil e prática.
II – Qualquer número, segundo o texto, pode ser convertido e escrito em base binária. A leitura de 0 
e 1 significa, por exemplo, que entre o sim e não pode haver um talvez.
III – O sinal analógico sofre perdas cada vez que é lido por uma cabeça reprodutora. Para se buscar 
uma informação em uma fita magnética analógica, é preciso corrê‑la para frente ou para trás.
Está correto o que se afirma em:
A) I e II.
B) I e III.
C) I, II e III.
D) II e III.
E) III.
Resolução desta questão na plataforma.

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