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Particularidades da Pesquisa no Serviço Social

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- -1
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL
UNIDADE 2 - PARTICULARIDADES DA 
PESQUISA NO SERVIÇO SOCIAL
Flavia Cristina de Paula Gomes Pires
- -2
Introdução
Vamos começar esta unidade compreendendo a pesquisa social e a produção de conhecimento no Serviço Social.
O primeiro ponto a reconhecer é que assistentes sociais produzem conhecimento e, mais do que isso,
conhecimento científico, fundamental para a atuação profissional.
Para isso, é interessante refletir sobre alguns pontos: qual é o conhecimento produzido por assistentes sociais? O
que faz um bom pesquisador? Para a pesquisa, quais são as consequências da maturidade intelectual do Serviço
Social?
É comum que pensemos no bom pesquisador como aquele que alcançou sucesso, reconhecimento e grandes
descobertas. Aqui, no entanto, vamos discutir, que há decisões tomadas pelo pesquisador que são no início de
elaboração da pesquisa e determinantes para os resultados e para o reconhecimento de um bom pesquisador.
Identificar as qualidades de um bom pesquisador é essencial para que possamos compreender como a pesquisa
se realiza no âmbito do Serviço Social e de que modo ela permeia a ação profissional de assistentes sociais,
revelando a indissociabilidade entre investigação e intervenção.
Seguindo esses quesitos, vamos conceituar as particularidades da pesquisa no Serviço Social. Nossos estudos
abordarão o enfrentamento das expressões da questão social e vamos entrar em contato com as considerações
sobre a dimensão investigativa e a dimensão ética da pesquisa no Serviço Social.
Vamos lá? Acompanhe esta unidade com atenção!
2.1 A pesquisa social e a produção de conhecimento no 
Serviço Social
Ao iniciarmos uma abordagem sobre a produção de conhecimento no Serviço Social, cabe, antes, perguntar: qual
é o conhecimento produzido por assistentes sociais? De que modo esse conhecimento está conectado ao
exercício profissional? E de onde parte a produção do conhecimento por assistentes sociais?
2.1.1 O que faz um bom pesquisador?
Inicialmente, podemos afirmar que o caráter científico das Ciências Humanas e Sociais é reconhecido de modo
diferente da cientificidade das Ciências Naturais, pois nas Ciências Sociais a cientificidade necessariamente
carrega a historicidade (o caráter historicamente determinado) e a ideia de devir (o vir a ser).
Clique a seguir e conheça mais sobre as Ciências Sociais:
Objeto
O objeto das Ciências Sociais é a realidade, um objeto histórico e qualitativo, que estabelece uma relação com o
sujeito, já que o objeto de qualquer pesquisa social é sempre o sujeito, por trabalharmos com seres humanos.
Minayo (2014) chama a atenção para o fato de que, por suas características particulares, a pesquisa social se
revela como um processo infinito e atravessado por posicionamentos, interesses e decisões.
Metodologia
Além disso, a metodologia utilizada nas pesquisas sociais envolve três esferas: método (necessariamente
ancorado em determinada teoria social); instrumentos e técnicas; e criatividade do pesquisador. E, portanto,
cada estudo deve adotar método e técnicas adequados à compreensão do objeto e coerente com a teoria que o
fundamenta.
Isso nos mostra que o conhecimento não se realiza no vazio: nem no vazio teórico nem no vazio prático. Por isso,
podemos perguntar: o que faz um bom pesquisador?
- -3
podemos perguntar: o que faz um bom pesquisador?
Ao responder a essa questão, Minayo (1999, p. 18) afirmou que a pesquisa envolve leitura e estudo com
aprofundamento em obras de diferentes autores: “ o bom pesquisador é o que indaga muito, lê com
profundidade para entender o pensamento dos autores, que é crítico frente ao que lê, e que elabora sua proposta
de pesquisa, informado pelas teorias (não escravo delas), mas de forma pessoal e criativa”. Portanto, podemos
concluir que a habilidade de leitura e interpretação de texto é essencial a todo pesquisador.
Figura 1 - A leitura revela-se como uma habilidade fundamental ao pesquisador.
Fonte: Pressmaster, Shutterstock, 2019.
Por isso, por um lado, a pesquisa parte da realidade e a ela retorna como um esforço dirigido para a aquisição de
determinado conhecimento que propicia o atendimento às necessidades humanas teóricas e práticas. Por outro
lado, a pesquisa é a forma de estudo sistemático e intensivo de um determinado objeto, uma investigação
mediante a utilização de procedimentos científicos. Daí a importante afirmação de que teoria e realidade devem
pautar a pesquisa de modo equilibrado.
A capacidade de realizar esse balanço flexível entre a teoria e a realidade é a medida do êxito dos
cientistas sociais. Ou seja, teorias e conceitos não são camisa de força, são camisa sim, produzida de
um tecido que adequa o corpo ao ambiente e protege o pesquisador das intempéries de seus
julgamentos solitários, valorizando sua contribuição (MINAYO, 1999, p. 20).
Ao refletirmos sobre a prática da pesquisa no Serviço Social, precisamos reconhecer algumas características
VOCÊ QUER VER?
O filme (2014) aborda a vida e as criações de um dos maiores pesquisadoresA Teoria de Tudo 
de nossos tempos: o astrofísico Stephen Hawking. Mesmo com uma grave doença, Hawking
tornou-se um exemplo de dedicação e empenho ao desenvolver pesquisas científicas que
mudaram nossa compreensão sobre o universo.
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Ao refletirmos sobre a prática da pesquisa no Serviço Social, precisamos reconhecer algumas características
específicas e alguns desafios.
2.1.2 A maturidade intelectual e a pesquisa no Serviço Social
Embora até a década de 1960 a pesquisa não compusesse o perfil profissional do assistente social, as mudanças
na formação em Serviço Social – como a laicização da formação; a implementação de cursos de pós-graduação; e
a reforma universitária de 1968 – que possibilitaram à profissão alcançar sua “maturidade intelectual”, fizeram
com que a pesquisa passasse a ser reconhecida como dimensão integrante tanto da formação de assistentes
sociais em graduação e pós-graduação como no exercício profissional de assistentes sociais.
Para isso, retomamos a importante afirmação de Iamamoto (2008, p. 442): “a pesquisa é uma condição para se
formular respostas capazes de impulsionar a elaboração de propostas profissionais que tenham efetividade e
permitam atribuir materialidade aos princípios ético-políticos norteadores do projeto profissional”.
A pesquisa no Serviço Social é constitutiva e, ao mesmo tempo, constituinte, tanto da formação como na prática
profissional. Nesse sentido, assistentes sociais produzem conhecimento, o que significa que as pesquisas em
Serviço Social contribuem para avanços em diferentes espaços de atuação profissional, o que inclui a
implementação de políticas públicas, o enfrentamento das expressões da questão social e a consolidação do
projeto ético-político profissional.
2.1.3 Os indicadores sociais e o enfrentamento da questão social
Ao buscar apresentar as características da pesquisa no Serviço Social, é necessário buscarmos compreender a
importância dos indicadores sociais para o trabalho de assistentes sociais.
Inicialmente, podemos afirmar que indicadores sociais são dados quantitativos expressos em estatísticas
capazes de fornecer informações sociais e demográficas que indiquem determinados aspectos da vida social,
como expectativa de vida, renda e escolaridade.
VOCÊ SABIA?
Segundo o Dicionário Michaelis (2019), “laicização” é o ato de laicizar, isto é, tornar laico,
retirar a influência religiosa. A laicização do Serviço Social significou uma importante mudança
na história da profissão: a ruptura com as formas caritativas de atuação de assistentes sociais e
a tentativa de se afastar do Serviço Social tradicional. Isso teve repercussão diretamente na
formação de assistentes sociais, com cursos que passaram a se afastar da perspectiva cristã.
- -5
Figura 2 - Os indicadores sociais expressos, muitas vezes, em gráficos, contribuem para a identificação de perfil e 
de demandas profissionais de assistentes sociais.
Fonte: Nazarii M, Shutterstock, 2019.
Jannuzzi (2002) aponta as grandespossibilidades de contribuição dos indicadores sociais para qualificar a
criação e implementação de políticas públicas:
se bem empregados, os indicadores sociais podem enriquecer a interpretação empírica da realidade
social e orientar de forma mais competente a análise, formulação e implementação de políticas
sociais. Na negociação das prioridades sociais, esses indicadores podem contribuir no
dimensionamento das carências a atender nas diversas áreas de intervenção (JANNUZZI, 2002, p.
53).
Conhecer os indicadores sociais do território em que atuam é, portanto, fundamental a assistentes sociais, pois
tais indicadores são capazes de revelar o perfil das pessoas atendidas em determinado serviço, as principais
demandas desse território e como esses indicadores particulares àquele território se relacionam ao conjunto das
relações sociais.
A partir dessa discussão, podemos concluir que no Serviço Social a pesquisa é um meio de construção de
conhecimento comprometido tanto com as demandas da profissão como com as possibilidades de seu
enfrentamento.
Nesse sentido, assistentes sociais têm como objeto de intervenção as múltiplas expressões da questão social.
Assim, o objeto de intervenção de assistentes sociais – as expressões da questão social – é também o objeto de
investigação (objeto de pesquisa) de assistentes sociais.
2.2 A pesquisa no Serviço Social: particularidades
Diante do entendimento da produção de conhecimento no Serviço Social, cabe perguntar: o que caracteriza a
pesquisa no Serviço Social? Quais são suas particularidades? Há uma dimensão investigativa no fazer
profissional de assistentes sociais? E quais são os parâmetros éticos da pesquisa no Serviço Social?
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2.2.1 As características da pesquisa no Serviço Social
Ao pensar sobre a pesquisa como um exercício sistemático de indagação da realidade, podemos reconhecer que
esse exercício de pesquisar confere aos assistentes sociais instrumentos para desenvolver práticas
comprometidas com as mudanças.
Segundo Bourguignon (2007), a pesquisa em Serviço Social tem duas particularidades fundamentais: a
centralidade dos sujeitos e o retorno e alcance social.
Nas pesquisas em Serviço Social os sujeitos da intervenção profissional, isto é, os sujeitos usuários dos serviços
sociais, os beneficiários das políticas públicas, aqueles que demandam o trabalho de assistentes sociais, são
também os sujeitos de pesquisa em Serviço Social.
No Serviço Social é importante reconhecer que esses sujeitos devem ser considerados como protagonistas de
suas próprias histórias e não meramente entendidos e abordados como fonte de informação.
Isso porque, se em qualquer pesquisa social não se pode esquecer da identidade entre sujeito e objeto (porque
somos seres humanos), nas pesquisas em Serviço Social esse compromisso é ainda mais profundo, o que significa
realizar pesquisas que se preocupam com a centralidade do sujeito.
VOCÊ O CONHECE?
Jussara Ayres Bourguignon é assistente social e em sua Tese de Doutorado estudou as
características particulares da pesquisa no Serviço Social, produzindo diversos materiais sobre
a temática da pesquisa, entre eles os livros: “A Particularidade Histórica da Pesquisa no Serviço
Social” (2008) e “Pesquisa Social: reflexões teóricas e metodológicas” (2009).
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Figura 3 - As pesquisas em Serviço Social têm um compromisso com a centralidade do sujeito.
Fonte: 3D_creation, Shutterstock, 2019.
Um compromisso de possibilitar, por meio da pesquisa, maior visibilidade ao sujeito, com práticas cada vez mais
comprometidas com a realidade. Tal preocupação com a centralidade dos sujeitos nas pesquisas em Serviço
Social se explica porque a profissão tem suas ações e suas preocupações pautadas nas demandas dos usuários.
Se esse princípio falha e a pesquisa não coloca sua centralidade no sujeito, o pesquisador acaba por transformar
o sujeito em objeto e, então, a pesquisa torna-se vazia e sem sentido. Desse modo, a centralidade do sujeito nas
pesquisas em Serviço Social resulta no compromisso do Serviço Social em produzir conhecimento e práticas
capazes de romper com a condição de subalternidade e, ao mesmo tempo, capaz de defender esse sujeito como
sujeito de direitos. Decorre daí a outra particularidade das pesquisas em Serviço Social: o retorno e o alcance
social.
- -8
Figura 4 - Toda pesquisa em Serviço Social deve considerar seu retorno social.
Fonte: mStudioVector, Shutterstock, 2019.
Devido a seu compromisso ético-político profissional, o conhecimento construído por assistentes sociais precisa
ser capaz, por meio de uma prática criativa, intervir nas condições de vida dos sujeitos (ao mesmo tempo
sujeitos de pesquisa e sujeitos de intervenção).
Como defende Bourguignon (2007, p. 52):
[...] o conhecimento construído pelos profissionais precisa ganhar força social e romper com os
muros da academia e do próprio Serviço Social, para ser capaz de, através de uma prática crítica e
propositiva, interferir nas condições de vida do cidadão. A preocupação com o retorno e o alcance
social de nossas produções refere-se a uma intenção de fazer o caminho de volta [...].
Por isso, as pesquisas em Serviço Social devem ter uma preocupação com o retorno e o alcance dos
conhecimentos produzidos. Isso significa a necessidade de, após discutir teoricamente as questões e investigá-
las empiricamente, é imprescindível a assistentes sociais pesquisadores retornar à realidade e mobilizar ações
que transformem tal realidade e, desse modo, seus sujeitos e a profissão de assistente social.
Com isso, cabe destacar que além das características da pesquisa social que se relacionam diretamente às
pesquisas em Serviço Social, como historicidade e identidade entre sujeito e objeto, nas pesquisas em Serviço
Social há um compromisso com a centralidade dos sujeitos de pesquisa e com o retorno e alcance social que está
diretamente relacionado ao compromisso ético-político assumido pela categoria profissional.
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2.2.2 A dimensão investigativa do Serviço Social
As dimensões interventiva e investigativa do Serviço Social, inscritas no projeto profissional, são princípio
formativo e condição central da formação profissional, estabelecendo, desse modo, a relação entre teoria e
realidade.
Por esse motivo, cabe lembrar o perfil profissional crítico do assistente social como definido por Netto (1996, p.
125: “[...] intelectual que habilitado para operar numa área particular, compreende o sentido social da operação
e a significância da área no conjunto da problemática social”.
Podemos observar que o perfil profissional crítico faz algumas exigências aos assistentes sociais e àqueles em
formação. Tais exigências foram sintetizadas por Yolanda Guerra (2009) em “A dimensão investigativa no
exercício profissional”.
As exigências para assistentes sociais com perfil profissional crítico estão profundamente relacionadas à prática
da pesquisa. Clique nas abas a seguir para conhecê-las:
A necessidade de referencial teórico-metodológico.
Um conjunto de valores e princípios centrados na perspectiva social.
Um acervo técnico-instrumental.
A partir dessas exigências forma-se um profissional capaz de desvendar a questão social e suas expressões,
justamente por meio da pesquisa, possibilitando criar estratégias (novamente a característica de alcance social)
que instrumentalizem a prática profissional.
Cabe observar que esse profissional crítico não somente é capaz de atender às demandas imediatas
apresentadas em seu exercício profissional, mas também é capaz de reconstruir criticamente tais demandas.
O papel da pesquisa é, portanto, decisivo no Serviço Social e o próprio cumprimento das atribuições e
competências previstas na Lei nº 8662/1993, Lei de Regulamentação da Profissão (BRASIL, 2012b), exige que o
assistente social torne a pesquisa um elemento constitutivo de seu trabalho profissional, uma precondição da
prática profissional crítica, competente e qualificada.
Com isso, reconhece-se a natureza investigativa das competências profissionais de assistentes sociais,assumindo que pesquisar, no Serviço Social, é mais do que apenas ter uma postura investigativa, de indagação ou
de curiosidade.
VOCÊ QUER LER?
Yolanda Guerra é assistente social e professora universitária. Pesquisadora dos fundamentos
do Serviço Social, ela desvendou as relações entre intervenção profissional e dimensão
investigativa e reuniu seus conhecimentos em livros como “A Instrumentalidade do Serviço
Social” (2018) e “A dimensão técnico-operativa no Serviço Social” (2017).
- -10
Figura 5 - A atitude investigativa do pesquisador é mais do que ser curioso, é desenvolver uma busca 
permanente de compreensão da realidade.
Fonte: igorstevanovic, Shutterstock, 2019.
Nesse sentido, destacamos que a dimensão investigativa é constitutiva de grande parte das atribuições
profissionais. Como explica Guerra (2009, p. 703):
assim é que, no cumprimento das atribuições e competências profissionais, há que se realizar
permanentemente a pesquisa das condições e relações sob as quais o exercício profissional se
realiza, dos objetos de intervenção, das condições e relações de vida, trabalho e resistência dos
sujeitos sociais que recebem os serviços.
Diante da identificação da dimensão investigativa como constitutiva do fazer profissional, podemos pensar sobre
as possibilidades de pesquisa diretamente relacionadas às competências e atribuições profissionais, entre elas:
as condições de trabalho dos assistentes sociais e a apreensão sobre os objetos de intervenção do Serviço Social.
Desse modo, apreender as reais condições de trabalho de assistentes sociais por meio de pesquisas que discutam
a atuação em diferentes espaços sócio-ocupacionais é fundamental para um exercício profissional qualificado.
Além disso, apreender os objetos de intervenção, isto é, as expressões da questão social e as condições de vida da
classe trabalhadora, é necessário porque tais expressões se particularizam nos espaços ocupacionais de
assistentes sociais e se constituem, por fim, em demandas para assistentes sociais.
Para compreendermos o quanto a pesquisa pode contribuir no trabalho de assistentes sociais no sentido de, por
VOCÊ SABIA?
As Diretrizes da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS)
estabelecem as Linhas de pesquisa em Serviço Social: 1. Trabalho, Questão Social e Serviço
Social; 2. Política Social e Serviço Social; 3. Serviço Social: Fundamentos, Formação e Trabalho
Profissional; 4. Movimentos Sociais e Serviço Social; 5. Questões Agrária, Urbana, Ambiental e
Serviço Social; 6. Classe Social, Gênero, Raça/Etnia, Geração, Diversidade Sexual e Serviço
Social; e 7. Ética, Direitos Humanos e Serviço Social.
- -11
Para compreendermos o quanto a pesquisa pode contribuir no trabalho de assistentes sociais no sentido de, por
meio da pesquisa, construir um conhecimento que tenha como finalidade elucidar a realidade, faz-se necessário
identificar que existem diferentes níveis de conhecimento (GUERRA, 2009).
Conheça cada nível clicando nas abas abaixo:
Primeiro nível
O primeiro nível de conhecimento é o que vem da intuição, ou seja, é um nível inicial de conhecimento. A
pesquisa pode partir desse nível, mas tem, necessariamente, que ir além dele.
Segundo nível
O segundo nível de conhecimento é o que vem do entendimento. Esse conhecimento não atinge a profundidade,
está localizado na superfície dos fenômenos e reproduz, portanto, a aparência dos fenômenos, sem investigar sua
essência.
Terceiro nível
O terceiro nível de conhecimento é o que vem da razão crítica. Trata-se do conhecimento que investiga os
fenômenos em profundidade, em suas raízes, e, por isso, é capaz de identificar o objeto e seus fundamentos.
Com isso, podemos concluir que toda investigação se coloca na relação entre teoria e realidade, pois a pesquisa
parte de um dado concreto da realidade e do reconhecimento de que o pesquisador detém, no início da pesquisa,
um conhecimento superficial sobre aquela realidade. É como se o pesquisador, no início da pesquisa, estivesse
ainda na base de uma montanha a ser escalada e, conforme avança, com dificuldades, adquire mais
conhecimento sobre o seu objeto de pesquisa.
Figura 6 - A pesquisa é como uma escalada, com desafios ao longo do percurso, mas com descobertas 
recompensadoras.
Fonte: d1sk, Shutterstock, 2019.
- -12
Por isso, antes mesmo de começar qualquer pesquisa, devemos ter a convicção de que existe algo a mais a ser
conhecido, que não pode ser descoberto facilmente na superfície do fenômeno.
Para Guerra (2009), na atuação de assistentes sociais, a prática da pesquisa propicia o desenvolvimento de
competências profissionais em três importantes níveis, que você conhece clicando a seguir:
Competências
teórico-
metodológicas
A capacidade de o assistente social compreender seu papel profissional inserido no
âmbito das relações sociais.
Competências
políticas
A capacidade de apreender a sociedade como um espaço de contradições.
Competências
técnico-
operativas
A capacidade de investigar e preparar respostas qualificadas às demandas e não apenas
responder mecanicamente a demandas imediatas.
Guerra (2009, p. 715) ressalta, ainda, a importância da pesquisa para os nossos tempos:
se o conhecimento crítico é um dos caminhos para a liberdade, autonomia, competência e
compromisso, não se compreende novos cenários, não se enfrenta a barbárie social, não se combate
a ofensiva neoliberal, não se estabelece alianças com a sociedade civil organizada, não se alcança
novas legitimidades profissionais, não se efetiva os princípios e valores do projeto profissional, não
forma profissionais críticos e competentes, sem a pesquisa científica.
Portanto, o conhecimento nasce de necessidades concretas e exige do pesquisador a capacidade de adquirir
condições de compreender o objeto e, mais do isso, no âmbito específico do Serviço Social, ser capaz de, a partir
do conhecimento produzido por meio da pesquisa, intervir no objeto pesquisado, principalmente em tempos de
agravamento da questão social.
2.2.3 A dimensão ética da pesquisa no Serviço Social
Ao aprender sobre a ética na pesquisa em Serviço Social, podemos observar as profundas relações entre o
conhecimento, a ética e a política, compreendendo, consequentemente, a ética como componente da práxis.
Inicialmente, cabe afirmar que a luta pela ética na pesquisa é em defesa dos Direitos Humanos. Isso fica nítido ao
observarmos que as conquistas que se consolidaram com os anos no âmbito da Bioética são decorrentes da
defesa de pessoas que, sujeitos de experimentos científicos, tiveram seus direitos violados.
Essas violações impuseram a necessidade de estabelecer princípios éticos de normatização das pesquisas
envolvendo seres humanos. A esse respeito, deve-se notar que a primeira tentativa de criação de parâmetros
éticos de pesquisa ocorreu no contexto de pós-Segunda Guerra Mundial, em 1947, com o Código de Nuremberg,
criado a partir das denúncias quanto aos experimentos científicos realizados em campos de concentração
nazistas.
VOCÊ SABIA?
Nos campos de concentração nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), foram
realizados experimentos científicos bastante cruéis, como: testes que procuravam identificar
os efeitos do venenoso Gás Mostarda e, para isso, usavam o gás em prisioneiros; experiências
- -13
Outros documentos importantes marcaram os avanços na garantia de direitos dos sujeitos envolvidos em
pesquisas científicas, com destaque para a Declaração de Helsinque, de 1964, que garantiu que o sujeito da
pesquisa consinta voluntariamente na sua participação e que seja esclarecido sobre todos os procedimentos e
riscos a que será exposto ao longo da pesquisa.
No Brasil, o marco legal para os princípios éticos na pesquisa são as Diretrizes e Normas Regulamentadoras de
Pesquisas Envolvendo Seres Humanos, a Resolução nº 196/1996, atualizada pela Resolução nº 466, de 12 de
dezembro de 2012 (BRASIL, 2012a). Navegue no recurso a seguir e conheça o que essa Resolução determina,
entre suas diretrizes:
A elaboraçãode Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; a indicação de riscos de pesquisa.
O esclarecimento quanto às formas de recrutamento dos sujeitos; o ressarcimento de gastos pessoais e a
indenização por danos.
O estabelecimento de critérios para a quebra de sigilo.
A avaliação da relevância da pesquisa.
A confiabilidade das informações.
Leia mais sobre essa Resolução a seguir:
No âmbito do Serviço Social, Barroco (2005) afirma que a ética em pesquisa deve estar pautada nos valores e
princípios fundamentais do Código de Ética Profissional de Assistentes Sociais. Sendo eles:
[...] a liberdade, valor ético central, as demandas políticas a ela inerentes – autonomia, emancipação e
plena expansão dos indivíduos sociais; a defesa intransigente dos direitos humanos e a recusa do
arbítrio e do autoritarismo; a defesa e aprofundamento da democracia; o posicionamento em favor
da equidade e da justiça social (BRASIL, 2012, p. 23).
Desse modo, os valores e princípios fundamentais de liberdade, autonomia, emancipação humana, defesa dos
direitos humanos e aprofundamento da democracia devem estar presentes em todos os momentos da pesquisa,
desde a construção do projeto de pesquisa e em cada escolha teórica e metodológica do pesquisador.
Os parâmetros éticos da pesquisa em Serviço Social são, portanto, os estabelecidos pelo Código de Ética e
os efeitos do venenoso Gás Mostarda e, para isso, usavam o gás em prisioneiros; experiências
que injetavam Malária em pessoas para depois pesquisar como tratar a doença; pesquisas que,
buscando descobrir mecanismos para tratar a hipotermia, mergulhavam pessoas em um
tanque com água congelada por mais de três horas; e experimentos que pretendiam tornar a
água do mar potável, misturando-a com outras substâncias, matando por desidratação as
pessoas que testavam a água.
VOCÊ QUER LER?
A Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde (CNS)
estabelece as normas brasileiras para pesquisas envolvendo seres humanos, regulamentando
o consentimento dos sujeitos de pesquisa, o esclarecimento de riscos e procedimentos, os
protocolos de pesquisa e a aprovação em Comitê de Ética. Leia a resolução disponível em
(BRASIL, 2012a): https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013
/res0466_12_12_2012.html.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html.
- -14
desde a construção do projeto de pesquisa e em cada escolha teórica e metodológica do pesquisador.
Os parâmetros éticos da pesquisa em Serviço Social são, portanto, os estabelecidos pelo Código de Ética e
revelam-se na pesquisa em diferentes momentos de seu desenvolvimento, contrapondo-se a uma lógica
utilitarista que dá suporte a condutas antiéticas. Como explica Barroco (2005, p. 8):
a ética na pesquisa, envolvendo relações humanas valorizadoras da reciprocidade, do respeito, da
autonomia e do acesso à informação por parte dos seus sujeitos, expressa uma ética que se opõe a
mercantilização das relações humanas; pertence a uma concepção de mundo que tem como suporte
um projeto societário emancipador.
Ao considerar a ética nas pesquisas em Serviço Social, é importante identificar os sujeitos dessas pesquisas como
sujeitos também da intervenção profissional de assistentes sociais e, portanto, sujeitos em situação de
vulnerabilidade. Essa identificação, própria das pesquisas em Serviço Social, impõe aos pesquisadores um
compromisso com a superação das relações de subalternidade e com a construção da autonomia do sujeito de
pesquisa.
Trata-se, assim, de um compromisso nas pesquisas em Serviço Social que, centrado no sujeito (de investigação e
de intervenção), garante o acesso do sujeito às informações (quanto a sua participação, às etapas, aos
resultados); respeita os valores, hábitos e costumes do sujeito; e estabelece relações democráticas, não
discriminatórias e não autoritárias.
CASO
David trabalha como assistente social em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos.
Há um ano, ele iniciou os estudos de pós-graduação e desenvolve uma pesquisa de Mestrado
sobre a trajetória de vida de idosos que residem em Instituições de Longa Permanência.
Interessado em conhecer o modo como esses idosos descrevem e elaboram sua trajetória de
vida (o trabalho, as relações familiares, as condições de vida, as mudanças sociais), David
considera essencial realizar entrevistas com esses idosos.
Por trabalhar em uma ILPI, David considerou que teria fácil acesso aos idosos e, portanto,
poderia facilmente entrevistar os idosos que atendia em seu trabalho. David não considerou as
normas éticas de pesquisa que exigem, com a Resolução 466/2012, a aprovação em Comitê de
Ética de toda pesquisa que envolva a participação de seres humanos.
Além disso, David não problematizou o fato de que os idosos que são atendidos por ele talvez
não se sintam confortáveis em conceder ou negar a entrevista, o que poderia ferir a autonomia
desses sujeitos.
David percebe a tempo que toda a elaboração de sua pesquisa precisa ser repensada. Começa
por buscar uma Instituição a que se vincule somente como pesquisador, submete seu projeto
de pesquisa ao Comitê de Ética e, depois de autorizada a realização da pesquisa, inicia as
entrevistas seguindo as normas éticas para pesquisa, desde a elaboração do projeto até a
divulgação dos resultados.
- -15
Conclusão
Concluímos a unidade relativa às particularidades da pesquisa em Serviço Social. Agora, você já conhece as
características que particularizam a prática da pesquisa realizada no âmbito do Serviço Social, e sabe que a
prática da pesquisa sustenta um compromisso com a centralidade do sujeito e com o retorno e o alcance social
do conhecimento produzido.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• conhecer as qualidades de um bom pesquisador;
• aprender sobre o modo de produção de conhecimento no Serviço Social;
• identificar as contribuições dos indicadores sociais para a prática de assistentes sociais;
• identificar como a pesquisa pode contribuir para o enfrentamento da questão social;
• acompanhar as particularidades da pesquisa no Serviço Social;
• compreender a dimensão investigativa do Serviço Social como condição central para a atuação 
profissional;
• reconhecer os valores e princípios do Código de Ética Profissional como parâmetros éticos para as 
pesquisas no Serviço Social.
Bibliografia
ABEPSS. Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social. Diretrizes Gerais para o Curso de
 com base no Currículo Mínimo aprovado em Assembleia Geral Extraordinária de 8 de novembroServiço Social:
de 1996. Rio de Janeiro, 1996. Disponível em: http://www.abepss.org.br/arquivos/textos
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	Introdução
	2.1 A pesquisa social e a produção de conhecimento no Serviço Social
	2.1.1 O que faz um bom pesquisador?
	2.1.2 A maturidade intelectual e a pesquisa no Serviço Social
	2.1.3 Os indicadores sociais e o enfrentamento da questão social
	2.2 A pesquisa no Serviço Social: particularidades
	2.2.1 As características da pesquisa no Serviço Social
	2.2.2 A dimensão investigativa do Serviço Social
	2.2.3 A dimensão ética da pesquisa no Serviço Social
	Conclusão
	Bibliografia

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