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INTRODUÇÃO AS BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS Prof ª Gabrielly Sbano AVALIAÇÕES • AV1 - 26.04 • AV2 – 14.06 • AV3 – 28.06 • NOVIDADE: AVD Laboratórios de análises clínicas Regulamentos aplicáveis • Lei federal nº 6437/77 – Lei das infrações sanitárias; • Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de 11/09/90) • Leis estaduais e municipais • Regulamentações do Ministério da Saúde, da ANVISA, da ANS, dos estados e municípios (Decretos, portarias, resoluções, instruções normativas). • Regulamentos dos Conselhos de classe profissional. Laboratórios de análises clínicas Resolução RDC nº 302, de 13 de outubro de 2005 Ementa: Dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos REGULAMENTO ESPECÍFICO Laboratórios de análises clínicas •Área física RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. (está em revisão pela ANVISA) http://www.anvisa.gov.br/institucional/editora/index.htm#3 Laboratórios de análises clínicas Área física Resolução ANVISA RDC Nº 189/03, Dispõe sobre a regulamentação dos procedimentos de análise, avaliação e aprovação dos projetos físicos de estabelecimentos de saúde no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária; Laboratórios de análises clínicas • Área física Há laboratórios e postos de coleta sem projeto básico de arquitetura aprovado ou estão inadequados frente a RDC 50/02 por terem sido instalados antes de 2002. Os estabelecimentos instalados após 2002, sem projeto básico de arquitetura aprovado, podem ser considerados irregulares. INADEQUADO X IRREGULAR - avaliar medidas a tomar! Laboratórios de análises clínicas Área física e instalações O fiscal sanitário deve verificar se a área física é condizente com a capacidade instalada (equipamentos, box de coleta na razão de 15 pacientes/hora, laboratórios de acordo com as especialidades realizadas, bancadas com espaçamento suficiente entre os equipamentos (± 60 cm), áreas administrativas e utilidades (copa, vestiário, sanitários inclusive deficiente, área de limpeza e lavação de vidraria e utensílios), laboratório de bacteriologia, depósito int./ext. para resíduos, rede de frio. Laboratórios de análises clínicas Área física e instalações Laboratórios de pequeno porte – é admitido laboratório único para realizar exames de hematologia, soro/imunologia, bioquímica. Conforme RDC 50/02 – mínimo de 20 m2. Verificar ventilação/exaustão nas salas de preparo de urina e parasitológico de fezes. Microbiologia – laboratório separado; conforme demanda, capela de fluxo laminar (TB). Laboratórios intra-hospitalares : • Contrato formal entre as partes com definição da assistência e das responsabilidades (terceirizados). • PAB – projeto básico de arquitetura aprovado; • Integra-se às normas de gestão de resíduos do hospital; • Deve ter funcionamento garantido através de gerador na falta de energia; obter confirmação através de setor de manutenção. • Coleta de materiais: hospital x laboratório, transporte interno . Responsabilidades. • Liberação de resultados no ambiente hospitalar: utiliza ou integra o sistema informatizado do hospital ? Acesso aos dados? • Exames de urgência, em UTI (gasometria) e beira de leito (HGT); Laboratórios de análises clínicas Portaria GM/MS nº 3523/98 – Regulamento Técnico Qualidade do ar de Interiores e RE nº 09, de 16/01/2003 Padrões de Qualidade do ar em ambientes climatizados. Portaria GM/MS 2914/11 - Qualidade da água para consumo humano. Água reagente – verificar o tipo (deionizada, destilada, osmose reversa) – laudos de controle. Condutividade – registros diários. Laboratórios de análises clínicas •Área física Decreto presidencial nº 5296, de 02 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis n°s 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade. Laboratórios de análises clínicas públicos •Normas legais aplicáveis: Norma técnica do Ministério da Saúde Apoio aos gestores do SUS para a Organização da Rede de Laboratórios Clínicos Laboratórios de análises clínicas públicos • Normas legais aplicáveis: • Portaria nº 788, de 23 de outubro de 2002 Ementa : Institui, na forma do Anexo desta Portaria, o Manual de Apoio aos Gestores do Sistema Único de Saúde - SUS para a Organização dos Postos de Coleta da Rede de Laboratórios Clínicos “Biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização oueliminaçãoderiscosinerentes àsatividadesde: • Pesquisa • Produção • Ensino • Desenvolvimento Tecnológico • Prestação de serviços (laboratório clínico) capazes de comprometer a saúde do homem, dos animais, das plantas, do ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos” (CTBio-FIOCRUZ, 2003). O nível de segurança biológica atribuída a um determinado trabalho deve depender de uma avaliação profissional baseada numa estimação dos riscos, em vez da atribuição automática de um nível laboratorial de segurança biológica, de acordo com a designação do grupo de risco atribuído ao agente patogênicoa utilizar. # Nível de Biossegurança 1 (NB1) # Nível de Biossegurança 2 (NB2) # Nível de Biossegurança 3 (NB3) # Nível de Biossegurança4 (NB4) # Contenção Primária -Proteção da equipe do laboratório e do meio de trabalho - conduta - uso EPI e EPcoletiva local onde são # Contenção Secundária -Proteção do meio externo ao manuseados os agentesinfecciosos - conduta - instalaçõesfísicas • Lactobacilos • Algumas bactérias anaeróbias • Microorganismos não patogênicos • OGM 1 • Nível de contenção laboratorial que se aplica aos laboratórios de ensino básico e pesquisa, onde são manipulados os microrganismos pertencentes a classede risco 1. • Não é requerida nenhuma característica de desenho estrutural, além de um bom planejamento espacial e funcional e a adoção de BoasPráticasLaboratoriais. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1(NB1) http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/classificacao_de_riscos.html - Reduzir derramamentos e aerossóis/borrifos. - Descontaminação diária da superfície de trabalho. - Descontaminação do lixo. - Manter programa controle de insetos/roedores. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1(NB1) óculos sapatos jaleco luvas Equipameto de Proteção Individual (EPI) Proteção da saúde e integridade física do trabalhador NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1(NB1) Barreiras Secundárias • Laboratório com porta (não isolado) • Pias para lavar as mãos • Superfícies fáceis de limpar/ bancadas • Mobiliário resistente a desinfetantes, ácidos, solventes orgânicos e calor moderado • Janelas fechadas Câmaras de segurança biológica - proteger o operador, o ambiente laboratorial e o material de trabalho da exposição a aerossóis e salpicos resultantes do manuseamento de materiais que contêm agentes infecciosos, tais como culturas primárias, estoques e amostras para diagnóstico. Câmaras de segurança biológica – ClasseI Filtro HEPA - High Efficiency ParticulateAir - Alta eficiência na retenção de particulados do ar - Capazes de reter até 99,97% de todos os particulados de até 0,3 microns (µm) de diâmetro. bancadas. Roupas e objetos pessoais fora da área do laboratório. Piso antiderrapante Amplo, arrumado, facilitar limpeza. Paredes, tetos lisos, impermeáveis e resistentes aos produtos químicos e desinfetantes. Bancadas impermeáveis e resistentes Armários- evita amontoamento nas NÍVEL DEBIOSSEGURANÇA 1(NB1) geral em • Supervisão – Pesquisador com treinamento microbiologia ou ciências afins • Pessoal de Laboratório – Com treinamento específico em procedimentos laboratoriais NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1(NB1)NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA # Nível de Biossegurança 1 (NB1) # Nível de Biossegurança 2 (NB2) # Nível de Biossegurança 3 (NB3) # Nível de Biossegurança 4 (NB4) • Diz respeito ao laboratório em contenção, onde são manipulados microrganismosdaclassede risco 2. • Se aplica aos laboratórios clínicos, de pesquisa ou hospitalares de níveis primários de diagnóstico, sendo necessário, além da adoção das boas práticas, o uso de barreiras físicas primárias (cabine de segurança biológica e equipamentos de proteção individual) e secundárias (desenho estrutural e organizaçãodo laboratório). NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2(NB2) http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/epc.html http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/csb.html http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/epi.html • Chlamydia pneumoniae, C. trachomatis • Helicobacterpylori • Staphylococcusaureus • Leptospira • Treponemapallidum • Helmintos e protozoários intestinais • Diversosfungos • HVA, HVB, HVC, Herpes, Rubéola NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2(NB2) • Janelas fixas • Construção e estruturas normais • Localização separada de área pública • Antecâmeras para paramentação • Acesso restrito durante otrabalho • Disponibilidade de autoclave NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2(NB2) Equipamento de segurança (Barreiras Primárias) • NB1MAIS: • Uso de Cabines de biossegurança (classe II) para trabalhar com agentes infecciosos envolvendo: – Aerossóis e derramamentos (abre e fecha tubos) NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2(NB2) Câmaras de segurança biológica – ClasseII - A CSB da Classe II protege os materiais na superfície de trabalho doar contaminadoda sala. -As CSB da Classe II, da qual existem 4 tipos (A1, A2, B1 e B2), sópermite o fluxo de ar esterilizado (filtro HEPA)sobre a superfíciede trabalho. -A CSB da Classe II pode ser utilizada para trabalhar com agentes infecciososdosGruposde Risco2 e 3 Câmaras de segurança biológica – Classe II –A1 1- ventoinha interna suga o ar da sala pela abertura da frente e envia- o para a câmera pela grelha de entrada. 2– ar passa pelo filtro HEPA e depois é injetado sobre a superfície de trabalho. Captura qq aerossol na sup. e envia para as grelhas. 3– parte do ar é reenviado para a superfície de trabalho e o resto vai para a sala após passar por outro filtro. • Laboratório com portas trancadas • Pia para lavagem das mãos • Superfícies de trabalho de fácil manutenção • Bancos impermeáveis e mobiliárioresistente • Cabine de segurança • Iluminação adequada e lava-olhos disponível • Ar do laboratório não deve circular em outras áreas NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2(NB2) Barreiras Secundárias NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2(NB2) NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2(NB2) NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2(NB2) PráticasEspeciais • Supervisor – Cientista especializado, com mais responsabilidades do que para o NB-1 • Acesso limitado aosimunocomprometidos • Acesso restrito anão-imunizados • Pessoal de Laboratório – Deve estar ciente do perigo em potencial – Deve ter habilidade e prática nas técnicas NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2(NB2) # Nível de Biossegurança 1 (NB1) # Nível de Biossegurança 2 (NB2) # Nível de Biossegurança 3 (NB3) # Nível de Biossegurança 4 (NB4) • Indicado infecciosos para trabalho que possam graves, potencialmente com causar letais, agente s doenças comoresultado da exposição por via de inalação NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3(NB3) • Bacillus anthracis • Clostridium botulinum • M. bovis (todas as cepas, exceto a BCG), M.tuberculosis • Fungos: Histoplasma capsulatum • HIV, HTLV (vírus T-linfotrópicos humanos tipo I) NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3(NB3) • Destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco 3 ou para manipulação de grandes volumes e altas concentraçõesde organismosdaclassede risco 2. • Para este nível de contenção são requeridos além dos itens referidos no nível 2, desenho e construção laboratoriais especiais. • Deve ser mantido controle rígido quanto a operação, inspeção e manutenção das instalações e técnico deve receber equipamentos e o pessoal treinamento específico sobre procedimentos de segurança para a manipulação destes microrganismos. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3(NB3) Barreiras Secundárias • NB1 e NB2, Mais: – Prédio separado ou em zona isolada – Dupla porta de entrada – Escoamento do ar interno direcionado – 10 a 12 trocas de ar/ hora – Sistema de alarme NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3(NB3) Barreiras Secundárias • Paredes, pisos e tetos resistentes à água e ser de fácil descontaminação • Todo material de trabalho colocado dentro da capela de segurança • Tubos de aspiração a vácuo protegidos com desinfetante líquido ou filtro Hepa. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3(NB3) Barreiras Primárias • Práticas especiais para NB2 mais: – Utilização de capela de fluxo laminar Classe II ou III para manipular material infeccioso. Longedascorrentes dear. proteção–Uso de equipamentos para respiratória (máscaras com filtro) NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3(NB3) Câmaras de segurança biológica – ClasseIII Perfurações seladas Entra ar filtrado Ar sai por filtro duplo Interior P neg Acesso a sup por luvas borracha Cx passagem pode ser esterilizada NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3(NB3) • Práticas especiais para NB2 mais: – Trabalhar em capela BS certificada –Manuseamento de todo material infeccioso- dentro CBS –Descontaminar imediatamente áreas onde ocorreram derrame de material contaminado NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3(NB3) NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3(NB3) Práticas Especiais • Supervisão – Supervisor:cientista competente/experiente no trabalho com estes agentes que: • Estabelece critérios para entrada da amostra • Restringe o acesso • Controla procedimentos e regulamentos • Treina pessoal antecipadamente. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3(NB3) PráticasEspeciais • Pessoal de Laboratório – Seguir as normas de forma estrita – Demonstrar habilidade – Receber treinamento apropriado – Relatar acidentes – Participar da vigilância médica NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3(NB3) NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA # Nível de Biossegurança 1 (NB1) # Nível de Biossegurança 2 (NB2) # Nível de Biossegurança 3 (NB3) # Nível de Biossegurança 4 (NB4) • Laboratório de contenção máxima, destina-se a manipulação de microrganismos da classe de risco4 e 5. • Onde há o mais alto nível de contenção, além de representar uma unidade geográfica e funcionalmente independente de outras áreas. • Esses laboratórios requerem, além dos requisitos físicos e operacionais dos níveis de contenção 1, 2 e 3, barreiras de contenção e procedimentos especiais desenho e equipamentos de de (instalações , proteção) segurança. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4(NB4) • Somente Vírus • Agentes de febres hemorrágicas • Vírus da aftosa • Vírus Ébola • Vírus da Gripe aviáriaH5N1 NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4(NB4) Barreiras Secundárias • Mesmas condutas de Classe 1,2,3mais: • Prédio separado ou em zona isolada • Dupla porta de entrada • Escoamento interno do ar unidirecional • Sistemas altamente aperfeiçoados para suprimento, exaustão de ar, formação de vácuo e descontaminação NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4(NB4) Barreiras Secundárias • Obrigatório utilizar autoclave de dupla porta fechada, com pisos, de forma a seobter • Ante-Sala de entrada paredes e teto vedados espaçolacrado. • Abertura e fechamento de portas eletronicamente programado de forma a não permitir aberturassimultâneas. • Regra de trabalho a dois. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4(NB4) Barreiras Secundárias • Eliminação de líquidos - deve passar por um método de descontaminação aprovado e antesdodescartedeve haver a certificação. • Instalação de sistema seguro de comunicação daparte interna comexterna do Laboratório. • Manter ligados a geradores, osequipamentos responsáveis pelo insuflamento de ar e abertura de portas. Monitoramento da Pressão. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4(NB4) Barreiras Primárias • As já utilizadas nas Classes 1, 2e 3mais: • Cabinede Segurança II ou III para manipulação de agentes patogênicos ou macacão• Utilização de máscara facial pressurizado • Descontaminação, por produtos químicos ou vapor em temperaturas elevadas, de todo líquido eliminado (até água de banho) e resíduos sólidos NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4(NB4) NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4(NB4) NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4(NB4) PráticasEspeciais • SUPERVISOR treinado e é cientista competente, com larga experiência para NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4(NB4) • trabalhos com agentes infecciosos que: • Fiscaliza critérios rigorosos de acessorestrito • Exige o cumprimento de regulamentos e procedimentos • Treina com rigor o pessoal do Laboratório PráticasEspeciais • Pessoal de Laboratório: • Deve seguir rigorosamente as normatizações • Receber treinamento altamente especializado • Relatar todo e qualquer tipo de acidente • Receber imunizações • Participar de vigilância médica NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4(NB4) OBRIGADA!!!
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