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Relatório de Lab Clínico

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2
UNIVERDIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CAMPUS – PETRÓPOLIS/RJ
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO CLÍNICO E CONTROLE DE QUALIDADE
PROFESSOR(A): GIULIA SOUZA
RELATÓRIO SOBRE ATIVIDADE TÉCNICA PARA COLETA DE SANGUE
ALUNO(A):
SHIRLEI MILITÃO DA SILVA – Matrícula: 202204483051
RIO DE JANEIRO – 2024
SUMÁRIO:
I. INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------03
II. OBJETIVO--------------------------------------------------------------------------04
III. MATERIAL ------------------------------------------------------------------------04
IV. MÉTODO ---------------------------------------------------------------------------04
V. RESULTADOS E DISCUSSÕES -----------------------------------------------08
VI. CONCLUSÃO ----------------------------------------------------------------------09
VII. BIBLIOGRAFIA------------------------------------------------------------------09
1. INTRODUÇÃO: 
 	Os exames de sangue fazem parte da rotina médica e são fundamentais para acompanhamento da condição de saúde. Por meio de investigações no sangue é possível diagnosticar desde problemas comum até doenças mais graves. Por isso a coleta de sangue é um procedimento comum realizado com bastante frequência em laboratórios de análises clínicas, hospitais e outros ambientes médicos.
 	Uma boa coleta significa: rapidez, eficiência, qualidade de atendimento e menor sofrimento ao paciente, por isso o responsável tem que ser capaz de resolver qualquer problema que eventualmente poderá encontrar no seu dia a dia. O conhecimento teórico das técnicas de coleta de sangue pode ser obtido em cursos teórico-científico. Porém, os conhecimentos práticos sobre coleta e as reações que poderão ocorrer durante este procedimento são adquiridos, geralmente, através de experiências pessoais ou de informações prestadas por outros profissionais. 
 	A coleta da amostra é parte fundamental na determinação de uma variável analítica, pois, sendo o único contato entre o paciente e o laboratório, a não observância da correta preparação deste paciente, conduzirá a erros significativos. O controle de qualidade no laboratório clínico tem seu início antes da coleta da amostra. A exatidão da análise começa a ser obtida através da obtenção adequada da amostra, da utilização de material apropriado e do respeito às variáveis pertinentes à coleta. Uma vez que a amostra é obtida e enviada ao laboratório os erros podem originar-se durante o período anterior à análise
	A coleta de sangue é um procedimento feito por profissionais qualificados para tal função, pois além da questão técnica da forma como se faz a punção venosa, a pessoa deve saber como funciona o processo de análise do sangue para colher as amostras de maneira adequada. Existem diferentes tipos de exames de sangue e para cada um exige-se uma amostra de sangue diferente. A amostra colhida pelo profissional deve ter em vista o tipo de análise solicitada pelo médico e deve-se usar os materiais para coleta de sangue certos. 
2. OBJETIVO	
A atividade tinha como objetivo:
1. Compreender qualidade no fornecimento de cuidados ao paciente em um ambiente de laboratório que seja seguro para todos, desde os procedimentos adequados na coleta até o transporte e armazenamento das amostras.
3. MATERIAIS:
 	Para a aula prática sobre coleta de sangue foram utilizados os seguintes materiais:
- Cadeira reta com braçadeira regulável 
- Garrote 
- Algodão hidrófilo 
 - Álcool etílico a 70% 
- Agulha descartável 
- Seringa descartável 
- Sistema a vácuo: suporte, tubo e agulha descartável 
- Tubos de ensaio com tampa 
- Etiquetas para identificação de amostras 
- Estantes para tubos
- Luvas descartáveis 
4. MÉTODO:
 	Para a realização da coleta chamou-se o paciente pelo nome completo e o colocou sentado na cadeira. 
Preparou-se todo o material de coleta na frente do paciente e mostrou que a agulha era descartável. 
Usou-se uma agulha descartável e acoplou a na seringa descartável.
 Em seguida pediu-se ao paciente que deixasse o braço bem estendido garroteando próximo ao local escolhido. Selecionou-se a melhor veia. 
Fez-se assepsia do local a ser puncionado com álcool a 70%. 
Após ter escolhido a veia a ser puncionada, não se tocou mais no local. 
Retirou-se o protetor da agulha. Para puncionar a veia, esticou-se a pele do braço com o polegar o que facilitou a penetração da agulha. 
Com o bisel voltado para cima puncionou-se o local escolhido. 
Figura 1 – Passo a passo da coleta
Soltou-se o garrote assim que o sangue começou a entrar na seringa. Foi orientado a colher em média 5ml de sangue 
Retirou-se a agulha do braço do paciente com o auxílio de uma mecha de algodão seco e fez-se uma leve pressão por alguns minutos. 
Finalizou-se a coleta pedindo ao paciente que mantivesse o braço em posição horizontal sem dobrá-lo e em seguida identificou-se o tubo colocando o nome do paciente.
· Procedimento pós -coleta:
 	Imediatamente após a coleta de sangue homogeneíza-se o sangue no tubo de coleta de 5 a 8 vezes, conforme a indicação do fabricante, por meio da inversão (uma inversão equivale a virar o tubo todo para baixo e após retornar à posição inicial), não chacoalhar o tubo. Não deixar o sangue em contato direto com o gelo quando a amostra exige refrigeração. Evitar sempre a transferência de um tubo para outro.
 	Em ambos os casos, tanto na coleta de sangue a vácuo como na coleta com seringa e agulha, após a retirada da agulha da veia realizar compressão com algodão ou gaze seca por um a dois minutos e realizar curativo oclusivo no local da punção; orientar ao paciente que não dobre o braço, não carregue peso ou bolsa no braço que foi puncionado por pelo menos uma hora e não manter a manga da roupa dobrada. Certificar-se das condições do paciente para locomover-se sozinho e entregar comprovante para retirada do resultado. 
 	Colocar as amostras em local conforme a rotina ou encaminhá-las para processamento imediato. Após a coleta do sangue e dependendo da requisição do solicitante a amostra pode ser analisada mediante o sangue total, o plasma ou o soro. Segundo a SBPC/ML (2009), para obtenção do soro para análise é necessário que após a coleta o sangue colhido seja colocado em tubo de coleta sem anticoagulante e deixado coagular em temperatura ambiente num período de 30 a 60 minutos. Nos casos em que o tubo contenha gel separador com ativador de coagulação a espera vai de 30 a 45 minutos, sendo que após este período a amostra é centrifugada e há a separação do soro (parte líquida) para análise. No caso do hemograma, a amostra para análise é do sangue total e o tubo deve conter anticoagulante EDTA. Para dosagem de glicose utiliza-se o plasma no tubo de coleta, além do que ao EDTA estará acrescido o fluoreto de sódio. O profissional que realiza a coleta do sangue deve estar atento para os tubos de coleta que estão identificados e são específicos para cada análise requerida, contendo inclusive a quantidade específica de sangue a ser coletado. Os tubos de coleta de sangue possuem em sua extremidade uma tampa diferenciada pelas cores, estas cores indicam qual o anticoagulante que está dentro do tubo e se há anticoagulante. Na coleta, quando o profissional verifica a requisição, já deve estar ciente dos tubos que deverá utilizar para a colocação da amostra (sangue). Além das cores das tampas dos frascos de coleta a vácuo, as respectivas substâncias em seu interior existem os tubos com tampa preta, que contêm citrato trissódico, utilizados para coleta e transporte de sangue venoso para testes de hemossedimentação (VHS). Os tubos com tampa amarela com solução de ácido citrato dextrose (ACD), utilizados para teste de tipagem sanguínea ou preservação celular, tubos com tampa rosa para provas de compatibilidade cruzada em duas versões, com ativador de coágulo (com soro) ou com EDAT (sangue total) e tubo com tampa royal em três versões (sem aditivo, com heparina ou ativador de coágulo), utilizados para testar traços de elementos metálicos.Outra questão importante que deve ser observada pelo profissional que realiza a coleta é a sequência de uso dos tubos de coleta nos casos de coleta de sangue a vácuo. Como este sistema de coleta de sangue é fechado, após a realização da punção o sangue vai fluindo para dentro dos tubos e o profissional deverá realizar as trocas dos tubos de coleta conforme a solicitação dos exames, observando qual será o tubo adequado segundo a presença do anticoagulante.
· Diante disso a SBPC/ML (2009) instrui a seguinte sequência para coleta de sangue com tubos plásticos:
 1. Frasco para Hemocultura; 
2. Tubos com tubos para Citrato (tampa azul-claro);
3. Tubos para soro com ativador de coágulo, com ou sem gel separador (tampa vermelha ou amarela); 
4. Tubos com Heparina com ou sem Gel Separador de Plasma (tampa verde); 
5. Tubos de EDTA (tampa roxa);
6. Tubos com Fluoreto (tampa cinza). 
 	Além da sequência citada acima, a SBPC/ML (2009) instrui que na coleta com escalpe em que o primeiro tubo for o de citrato (tampa azul claro) ou de demais tubos menores com volumes de aspiração, é importante que se tenha um tubo de descarte, uma vez que é necessário desprezar o sangue que vem do espaço do escalpe, assegurando assim a proporção correta de sangue que irá para o tubo de coleta.
 	
Figura 2 – Tubos para coleta de sangue
 	 Todos os objetos perfurocortantes foram descartados na lixeira descarpack. O algodão, a seringa e as luvas foram colocadas em sacos plásticos e identificados como material potencialmente infectante. Todo esse material foi encaminhado ao lixo hospitalar.	
Figura 3 – Orientações de descarte
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES.
 	 
 	O resultado da aula prática de coleta de sangue foi bastante satisfatório com a participação de todos os alunos. A realização da coleta foi feita entre alunos que seguiram as normas obrigatórias de segurança dentro do laboratório, onde alguns se saíram muito bem e outros tiveram um pouco mais de dificuldade, talvez pelo nervosismo, e pelo fato de ter participado de uma coleta pela primeira vez. Mas apesar da experiência ter sido pequena, a aula trouxe conhecimentos importantes para uma boa e segura realização de como se deve proceder corretamente em uma coleta de sangue. 
 	Diante da pratica realizada constatou-se que a punção venosa é um procedimento simples, porém como qualquer outro exige atenção e cuidado. A lavagem de mãos é indispensável em todos os procedimentos relacionados a terapia intravenosa, bem como o uso das luvas que devem ser calçadas antes da punção venosa e mantidas até que o risco de exposição ao sangue tenha sido eliminado. Quanto a escolha do local onde será realizada a punção deve-se levar em conta alguns critérios importantes. Segundo Phillips (2001) ao selecionar o local deve-se evitar as veias lesadas, avermelhadas e inchadas, veias próximas de áreas previamente infectada, região de articulação e veia muito pequena para tamanho do cateter. Verificou-se que durante o procedimento é necessária uma atenção especial na separação do material a ser utilizado, bem como no momento de sua aplicação, como no caso do garrote que deve ser aplicado com cuidado evitando-se as áreas onde já foram realizadas punções recentes. Constatou-se que os procedimentos a serem realizados como a identificação do material e o descarte do material devem ser realizados com critérios e de acordo com os padrões estabelecidos.
	
	
6. CONCLUSÃO:
 	Conclui-se que a aprendizagem da técnica de punção venosa é fundamental para a atividade das análises clínicas, pois para o profissional de farmácia reconhecer a sequência dos procedimentos a serem tomados muito contribui para sua qualificação profissional o que, consequentemente, resultará na melhoria do atendimento aos pacientes. Desta forma, é possível afirmar que a realização da técnica contribuiu para uma efetiva aprendizagem, pois a mesma oportunizou a aplicação dos conhecimentos teóricos obtidos em sala de aula, bem como ofereceu condições ao desenvolvimento de habilidades e competências Considerando-se que a aula transcorreu dentro do previsto e diante dos resultados apresentados conclui-se que o objetivo proposto fora alcançado
7. BIBIOGRAFIA
1. POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 7º. Ed, 2014.
2. BORTOLOZO, N. M. et al. Técnicas em enfermagem: passo a passo. Botucatu: EPUB, 2007. 
3. CARMAGNANI, M. I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 
4. PRADO, M.L., GELBCKE, F.L. Fundamentos para o cuidado profissional de enfermagem. Florianópolis-SC, 2013. 
5. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA. Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial para coleta de sangue venoso. 2. ed. Barueri, SP: Minha Editora, 2010. Disponível em: http://www. Sbpc.org.br/upload/conteudo/320090814145042.pdf. Acesso em 26/03/2024. 
6. COSTA, M.F., 1996, Segurança Química em Biotecnologia e Ambientes Hospitalares, Editora Santos, São Paulo, 99 p. 
7. CURA, E. & WENDEL, S. Manual de Procedimentos de Controle de Calidad para los Laboratorios de Serologia de los Bancos de Sangre, Organización de la Salud (OPS), Washington, DC, 61 p. 
8. Diretoria de Vigilância e Pesquisa e Diretoria do Laboratório Central de Saúde Pública do Paraná, 1996, Manual de Coleta de Amostras Biológicas, 1° edição, Curitiba e Manual de Biossegurança, 1° edição, Curitiba. 
9. Manual de Segurança para Laboratório, Editora Santos, São Paulo, 133 p. 
10. Ministério da Saúde/Fundação Nacional de Saúde, 1996, Manual de Dengue/Vigilância Epidemiológica e Atenção ao Doente, 2° edição, Brasília. 
11. Ministério da Saúde, 1994, Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimento de Saúde, 2° edição, Brasília, 49 p. 
12. Ministério da Saúde, 1995, Segurança no Ambiente Hospitalar, Brasília, 196 p.

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