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Composição de Alimentos Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Esp. Fernanda Penna Revisão Textual: Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin Recomendações Nutricionais: Valor Energético e Macronutrientes • Introdução; • Determinação do Valor Energético Total (VET); • Determinação dos Macronutrientes. • Entender como se aplicam os cálculos energéticos e qual utilizar; • Identifi car as diferentes recomendações de macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e suas aplicações no planejamento alimentar. OBJETIVOS DE APRENDIZADO Recomendações Nutricionais: Valor Energético e Macronutrientes Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam- bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Recomendações Nutricionais: Valor Energético e Macronutrientes Introdução Como vimos anteriormente, o planejamento de cardápio segue uma sequência lógica, na qual uma decisão leva a outra, e assim por diante. Sendo assim, após o diagnóstico nutricional, damos início ao planejamento de cardápio propriamente dito e o primeiro passo é a determinação das necessidades energéticas do indivíduo expressas em quilocalorias (kcal). Alguns países utilizam como unidade de medida o quilojoule (Kj), sendo 1kcal = 4.184Kj. Como nos ensina a Bioquímica, é por meio dos nutrientes provenientes dos alimentos que nosso corpo consegue gerar a energia necessária para a manuten- ção de seus processos vitais – respiração, crescimento, cicatrização etc. Resumida- mente, por meio da digestão, o corpo consegue extrair as menores partículas dos carboidratos, proteínas e lipídeos, gerando a energia necessária. Para mantermos um peso adequado, é necessário ocorrer equilíbrio entre o que comemos e o que gastamos. Basicamente, se consumirmos mais do que gastamos, geramos um balanço energético positivo com deposição de energia no tecido adi- poso. Se gastarmos mais do que consumimos, geramos um balanço energético ne- gativo: o corpo utiliza a energia armazenada no tecido adiposo para gerar energia. Caso ocorra em demasia, o balanço energético positivo leva à obesidade e o nega- tivo à desnutrição. Nisso reside a importância de um balanço energético adequado. O gasto energético do organismo se divide em categorias: gasto energético de repouso, gasto energético para realização de atividades e efeito térmico do alimento. O gasto energético de repouso se refere ao consumo de energia pelo corpo em estado de descanso físico e mental. É o gasto de energia que seu corpo sofre todos os dias apenas para fazer seus órgãos funcionarem juntamente com suas funções fisiológicas. Esse gasto é influenciado pela idade, gênero, composição corporal etc. O gasto energético para a realização de atividades irá depender do nível da ati- vidade. Atividades leves adicionam cerca de 30% ao gasto basal, as moderadas po- dem aumentar entre 40 e 80% o gasto basal e as atividades superintensas podem elevar em até 100% o valor basal. Já o efeito térmico do alimento pode ser o mais difícil de mensurar, leva em consideração o tamanho das refeições, a situação nutricional do indivíduo e a ge- nética, dentre outros. Esse efeito se refere ao esforço que o corpo faz para digerir e absorver os nutrientes dos alimentos. Para descobrir a quantidade de energia que um indivíduo necessita, foram de- senvolvidas algumas técnicas e alguns equipamentos; porém é de difícil utilização 8 9 devido ao alto custo. Por isso, na prática clínica, utilizamos equações para realizar essa mensuração. Para entender melhor os métodos de mensuração energética, acesse: http://bit.ly/2NqHXVy e http://bit.ly/2Nttet2 Ex pl or Determinação do Valor Energético Total (VET) Damos início aos cálculos do cardápio com a determinação do valor energético diário. Existem diversas fórmulas disponíveis em Livros Didáticos e Artigos Cientí- ficos para que o profissional escolha a melhor para o seu público. Aqui, iremos mostrar algumas opções. Existem três etapas para a determinação do VET: • Avaliação nutricional: Precisamos conhecer nosso paciente fisiologicamente e seus hábitos de vida. Somente assim podemos estimar as calorias necessárias para a manutenção do corpo; • Determinação da Taxa Metabólica Basal (TMB): É o mínimo de energia que o corpo precisa para realizar suas funções (respiração, por exemplo) em repouso; • Determinação do Valor Energético Total (VET): É a quantidade de energia que o corpo precisa para realizar nossas tarefas diárias (trabalhar e realizar atividade física, por exemplo) mais a TMB. Harris Bennedict Talvez uma das fórmulas mais conhecidas e mais aplicada em indivíduos enfermos. Leva em consideração, além do fator de atividade, a lesão e a temperatura corporal. • Taxa Metabólica Basal (TMB): » Homem: TMB = 66 + (13,7 × P) + (5 × E) – (6,8 × I); » Mulher: TMB = 655 + (9,6 × P) + (1,7 × E) – (4,7 × I); » Onde: P – peso em kg; E – estatura em cm; I – idade em anos; TMB em kcal/dia (Fonte: AVESANI; SANTOS; CUPPARI, 2005). • Gasto Energético Diário (GED): » GED = TMB × FA × FL × FT; » Onde: TMB e GED em kcal/dia. 9 UNIDADE Recomendações Nutricionais: Valor Energético e Macronutrientes Tabela 1 Fator atividade (FA) Fator lesão (FL) Fator térmico (FT) Acamado 1,2 Paciente não complicado 1,0 38° 1,1 Acamado + móvel 1,25 Pós-operatório 1,1 39° 1,2 Ambulante 1,3 Fratura 1,2 40° 1,3 Sepse 1,3 41° 1,4 Multitrauma 1,5 – 1,6 Queimados 1,7 – 2,0 Fonte: Long, 1979; Wilmore, 1990; Kinney, 1991 apud AVESANI; SANTOS; CUPPARI, 2005 Organização Mundial da Saúde (OMS) Vem sendo amplamente utilizada para indivíduos saudáveis. Tabela 2 – Taxa Metabólica Basal (TMB) Idade Masculino Feminino 10 – 18 anos TMB = (16,6 × P) + (777 × A) + 572 TMB = (7,4 × P) + (482 × A) + 217 18 – 30 anos TMB = (15,4 × P) – (27 × A) + 717 TMB = (13,3 × P) + (334 × A) + 35 30 – 60 anos TMB = (11,3 × P) + (16 × A) + 901 TMB = (8,7 × P) – (25 × A) + 865 > 60 anos TMB = (8,8 × P) + (1128 × A) – 1071 TMB = (9,2 × P) + (637 × A) – 302 Onde: P – peso em kg; A – altura em m; TMB em kcal/dia. Fonte: OMS, 1998 apud BENETTI; ZOLLAR, 2013 • Gasto Energético Total (GET): » GET = TMB × FA; » Onde: GET em kcal/dia. Tabela 3 Fator de atividade (FA) segundo sexo Sexo Sedentário Leve Moderado Intenso Masculino 1,41,55 1,78 2,1 Feminino 1,4 1,56 1,64 1,82 Fonte: OMS, 1998 apud BENETTI; ZOLLAR, 2013 Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN) Tabela 4 – Taxa Metabólica Basal (TMB) Idade Masculino Feminino 18,1 a 30 anos TMB = (15,3 × P) + 679 TMB = (14,7 × P) + 496 30,1 a 60 anos TMB = (11,6 × P) + 879 TMB = (8,7 × P) + 829 > 60 anos TMB = (13,5 × P) + 487 TMB = (10,5 × P) + 596 Onde: P – peso em kg; TMB em kcal/dia. Fonte: SBAN, 1990 apud BENETTI; ZOLLAR, 2013 10 11 • Gasto Energético Total (GET): » GET = TMB × FA; » Onde: GET em kcal/dia. Tabela 5 Fator de atividade (FA) segundo idade e sexo Tipo de atividade Masculino Feminino 18,1 a 65 anos > 65,1 anos 18,1 a 65 anos > 65,1 anos Leve 1,55 1,4 1,55 1,4 Moderada 1,8 1,6 1,65 1,6 Intensa 2,1 1,9 1,8 1,8 Fonte: SBAN, 1990 apud BENETTI; ZOLLAR, 2013 Nível de atividade física (NAF) segundo a descrição das atividades A Tabela a seguir classifica os níveis de atividade física em sedentário, leve, mo- derado e intenso, o que pode ajudar na tomada de decisão ao realizar os cálculos de gasto energético. Tabela 6 Sedentário Atividades sentadas, em pé, dirigir, trabalhar em laboratório, digitar, cozinhar, costurar etc. Leve Caminhada leve em superfície plana, exercer serviços como: eletricidade, carpintaria, babá, passar roupa etc. Moderado Caminhada rápida, trabalhar com jardinagem, carregar peso, praticar ciclismo, dançar, realizar limpeza doméstica etc. Intenso Corrida, caminhar carregando peso, jogar futebol etc. Fonte: Cuppari, 2005 apud BENETTI; ZOLLAR, 2013 Gasto Energético Total (GET) pela fórmula de bolso A fórmula de bolso é bem interessante, por ser de rápida aplicação. GET = peso × kcal/kg peso Obesidade: 20-25Kcal/Kg peso Eutrofia: 25-35Kcal/Kg peso Baixo peso: > 35Kcal/Kg peso Fonte: Consenso Brasileiro de Conceitos e Condutas para Diabetes Mellitus. Recomendações da Sociedade Brasileira de Diabetes para prática Clínica, 2000 Em nossa Biblioteca Virtual, temos disponível o livro Nutrição: Curso Prático (MUSSOI, 2017 ) com um Capítulo (4) dedicado à estimativa do gasto energético, na qual poderá encontrar mais fórmulas e informações. Ex pl or 11 UNIDADE Recomendações Nutricionais: Valor Energético e Macronutrientes Aplicação das fórmulas Para aplicar essas fórmulas precisamos de algumas informações básicas: gênero, idade, peso, estatura, diagnóstico nutricional, profissão e prática de exercícios físi- cos. Lembrando-se de que ainda não estamos focando a parte qualitativa da dieta. Importante! Atenção às unidades de medidas. Existe uma diferença enorme entre peso em quilos e em gramas, entre estatura em metros e em centímetros. Se utilizarmos a unidade de medida errada no momento da aplicação da fórmula, podemos causar graves danos à saúde de nossos pacientes. Importante! Vamos supor que já realizamos a avaliação nutricional do paciente e obtivemos as seguintes informações: homem, 32 anos, solteiro, bancário, iniciou atividade física recentemente com musculação 4 vezes por semana. Objetiva redução de gordura corporal e aumento de massa magra. Peso: 105kg. Estatura: 1,79m. IMC: 32,8kg/m² (obesidade grau I). Peso ideal (considerando IMC de 24kg/m²): 76,9kg. Peso ajustado: 98kg. Indivíduo apresenta colesterol aumentado, cristais na urina devido à baixa ingestão hídrica e acúmulo de gordura na região abdo- minal. Gosta de frutas, legumes e verduras, porém, não consome diariamente alegando falta de tempo para organizar a alimentação. Frequentemente, substitui o almoço por lanche (salgado assado ou frito e refrigerante). Sabemos que a perda de peso precisa ser gradual para que o indivíduo consiga seguir a dieta e efetivamente mude seus hábitos alimentares. Por isso, vamos con- siderar em nossos cálculos o peso ajustado. Para servir como exemplo, vamos utilizar a fórmula proposta pela OMS e fator de atividade leve. • TMB = (11,3 × P) + (16 × A) + 901; • TMB = (11,3 × 98) + (16 × 1,79) + 901; • TMB = 1107,40 + 28,64 + 901; • TMB = 2.037,04kcal/dia; • GET = TMB × FA; • GET = 2037,04 × 1,55; • GET = 3.157,41kcal/dia. No momento de calcular o cardápio, iremos trabalhar com cerca de 3.100,00kcal/ dia para esse paciente. Importante! Fique atento ao uso de pontos e vírgulas no momento de calcular, pois isso pode in- terferir no resultado final. Além disso, as regras para arredondamento podem variar dependendo da sua calculadora, sendo assim, se os resultados de suas contas variarem ligeiramente, considere-as corretas. Importante! 12 13 Determinação dos Macronutrientes Além de fornecer energia para o organismo, os macronutrientes possuem fun- ções específicas de extrema importância. Já estudamos calmamente trais funções, mas vamos resumir: • Carboidratos: Principal função de energia para o organismo, principalmente, para o cérebro. Além disso, as fibras contribuem para o bom funcionamento do intestino; • Proteínas: Possuem função construtora, ou seja, faz a manutenção e a produ- ção de tecidos no corpo; • Lipídeos: Ajuda na proteção de órgãos vitais, armazenamento e utilização de vitaminas lipossolúveis, manutenção da temperatura corporal. Após determinar a quantidade de energia que o indivíduo precisa consumir, chegou a hora distribuir isso de acordo com os macronutrientes. Novamente, temos diversas faixas de percentuais disponíveis e cabe ao nutricionis- ta escolher qual a melhor estratégia de acordo com as necessidades de seus pacientes. Tabela 7 Nutriente OMS, 2003 DRI, 2001 PHILIPPI, 1999 SBAN, 1990 MS, 2005 Carboidratos 55-75% 45-65% 50-60% 60-70% 50-60% Proteínas 10-15% 10-35% 10-15% 10-12% 10-15% Lipídeos 15-30% 20-35% 20-30% 20-25% 20-30% Legenda: OMS: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE; DRI: Recommended Dietary Allowances; PHILIPPI – Artigo: Pirâmide Alimentar Adaptada para a População Brasi- leira (PHILIPPI et al., 1999); SBAN: Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição; MS: Ministério da Saúde (Guia Alimentar para a População Brasileira). Aplicação dos percentuais Vamos continuar utilizando o exemplo anterior. Iremos empregar as faixas per- centuais propostas pela OMS. Considerando o perfil do paciente, ofertaremos: 60% de carboidratos, 15% de proteínas e 25% de lipídeos ao dia. Para chegar ao resulta- do, basta utilizar regra de três. Lembrando-se de que o GET é de 3.100,00kcal/dia. • Carboidratos: » 3100 – 100%; 13 UNIDADE Recomendações Nutricionais: Valor Energético e Macronutrientes » X – 60%; » X = 3100 × 60 / 100; » X = 186000 / 100; » X = 1860kcal. • Proteínas: » 3100 – 100%; » X – 15%; » X = 3100 × 15 / 100; » X = 46500 / 100; » X = 465kcal. • Lipídeos: » 3100 – 100%; » X – 25%; » X = 3100 × 25 / 100; » X = 77500 / 100; » X = 775kcal. Dessa forma, temos o valor energético distribuído entre os macronutrientes. Porém quando consultamos as Tabelas de composição de alimentos encontramos esses nutrientes expressos em gramas e não em calorias, por isso, iremos fazer a conversão. Lembrando-se de que cada grama de carboidrato possui 4kcal, cada grama de proteína possui 4kcal e cada grama de lipídeo possui 9kcal. Sendo assim: • Carboidratos: 1860 / 4 = 465g; • Proteínas: 465 / 4 = 116g; • Lipídeos: 775 / 9 = 86g. Vamos treinar mais um pouco? Esse paciente é um pouco mais simples: mulher, 35 anos. Peso: 63kg. Estatura: 1,67m. IMC: 22,6kg/m² (eutrofia). Fator de atividade física: leve. Calcule o GET e a distribuição de macronutrientes (mínimo e máximo) de acordo com a OMS e com a SBAN. Você deve chegar aos resultados a seguir. 14 15 • OMS » TMB = 1.371,35kcal/dia; » GET = 2.139,30kcal/dia. Tabela 8 Nutriente Mínimo Máximo Carboidratos 294,15g 401,12g Proteínas 53,50g 80,22g Lipídeos 35,65g 71,31g • SBAN » TMB = 1.377,10kcal/dia; » GET = 2.134,50kcal/dia. Tabela 9 Nutriente Mínimo Máximo Carboidratos 320,17g 373,53g Proteínas 53,36g 64,03g Lipídeos 47,43g 59,29g Caso não tenha chegado aos mesmos resultados, segue o passo a passo das contas para que você possa conferir.• OMS: Começamos com o cálculo energético. Primeiro TMB e depois GET: » TMB = (8,7 × P) – (25 × A) + 865; » TMB = (8,7 × 63) – (25 × 1,67) + 865; » TMB = 548,1 – 41,75 + 865; » TMB = 1.371,35kcal/dia; » GET = 1371,35 × 1,56; » GET = 2.139,30kcal/dia. Logo em seguida, fazemos as divisões dos macronutrientes. Primeiro, descobri- mos a quantidade dos macronutrientes em quilocalorias e depois em gramas: • Carboidratos » 2139,30kcal – 100%; » X – 55%; » X = (2139,30 × 55) / 100; » X = 117661,5 / 100; » X = 1.176,61kcal; » 1176,61kcal / 4; 15 UNIDADE Recomendações Nutricionais: Valor Energético e Macronutrientes » Total de carboidratos em gramas = 294,15g; » 2139,30kcal – 100%; » X – 75%; » X = (2139,30 × 75) / 100; » X = 160447,5 / 100; » X = 1.604,47kcal; » 1604,47kcal / 4; » Total de carboidratos em gramas = 401,12g. • Proteínas » 2139,30kcal – 100%; » X – 10%; » X = (2139,30 × 10) / 100; » X = 21393 / 100; » X = 213,93kcal; » 213,93kcal / 4; » Total de proteínas em gramas = 53,48g; » 2139,30kcal – 100%; » X – 15%; » X = (2139,30 × 15) / 100; » X = 32089,5 / 100; » X = 320,89kcal; » 320,89kcal / 4; » Total de proteínas em gramas = 80,22g. • Lipídeos » 2139,30kcal – 100%; » X – 15%; » X = (2139,30 × 15) / 100; » X = 32089,5 / 100; » X = 320,89kcal; » 320,89kcal / 9; » Total de lipídeos em gramas = 35,65g; » 2139,30kcal – 100%; » X – 30%; 16 17 » X = (2139,30 × 30) / 100; » X = 64179 / 100; » X = 641,79kcal; » 641,79kcal / 9; » Total de lipídeos em gramas = 71,31g. Depois, é só realizar o mesmo processo com os cálculos propostos pela SBAN: » TMB = (8,7 × P) + 829; » TMB = (8,7 × 63) + 829; » TMB = 548,1 + 829; » TMB = 1.377,10kcal/dia; » GET = 1377,10 × 1,55; » GET = 2.134,50kcal/dia. • Carboidratos » 2134,50 – 100%; » X – 60%; » X = (2134,50 × 60) / 100; » X = 128070 / 100; » X = 1.280,70kcal; » 1280,70 / 4; » Total de carboidratos em gramas = 320,17g; » 2134,50 – 100%; » X – 70%; » X = (2134,50 × 70) / 100; » X = 149415 / 100; » X = 1.494,15kcal; » 1494,15 / 4; » Total de carboidratos em gramas = 373,53g. • Proteínas » 2134,50 – 100%; » X – 10%; » X = (2134,50 × 10) / 100; » X = 21345 / 100; » X = 213,45kcal; 17 UNIDADE Recomendações Nutricionais: Valor Energético e Macronutrientes » 213,45 / 4; » Total de proteínas em gramas = 53,36g; » 2134,50 – 100%; » X – 12%; » X = (2134,50 × 12) / 100; » X = 25614 / 100; » X = 256,14kcal; » 256,14 / 4; » Total de proteínas em gramas = 64,03g; • Lipídeos » 2134,50 – 100%; » X – 20%; » X = (2134,50 × 20) / 100; » X = 42690 / 100; » X = 426,90kcal; » 426,9 / 9; » Total de lipídeos em gramas = 47,43g; » 2134,50 – 100%; » X – 25%; » X = (2134,50 × 25) / 100; » X = 53362,5 / 100; » X = 533,62kcal; » 533,62 / 9; » Total de lipídeos em gramas = 59,29g. Então, é isso pessoal! Esperamos que tenham conseguido chegar aos mesmos resultados. Na próxima Unidade, iremos falar sobre micronutriente e água. Até lá! 18 19 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Guia de nutrição clínica no adulto CUPPARI, L. Guia de nutrição clínica no adulto. 3.ed. Barueri: Manole, 2014; Manual de sobrevivência para nutrição clínica WIDTH, M.; REINHARD, T. Manual de sobrevivência para nutrição clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018; Nutrição: curso prático MUSSOI, T. D. Nutrição: curso prático. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. Vídeos Regra de Três Simples Para relembrar como calcular regra de três. Vivendo a Matemática – Professora Angela. https://youtu.be/7gK3-QG363o Regra de 3 e Porcentagem para Cálculos de Composição de Alimentos Para mais exemplos sobre a regra de três. UFF. https://youtu.be/fs52kzT8H4E Leitura Elaboração de cardápios Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN) comenta sobre elaboração de cardápios. http://bit.ly/2Np0zFC 19 UNIDADE Recomendações Nutricionais: Valor Energético e Macronutrientes Referências AVESANI, C. M.; SANTOS, N. S. J.; CUPPARI, L. Necessidades e recomendações de energia. In: CUPPARI, L. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2.ed. Barueri: Manole, 2005. BENETTI, G. B.; ZOLLAR, V. Cálculo de cardápios. In: BENETTI, G. B. Curso didático de nutrição. São Paulo: Yendis, 2013. ________. Necessidades energéticas. In: ________. Curso didático de nutrição. São Paulo: Yendis, 2013. FRANCESCHINI, S. C. C. et al. Nutrição na fase adulta. In: SILVA, S. M. C. S.; MURA, J. D. A. P. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Roca, 2007. KAMIMURA, M. A. et al. Avaliação nutricional. In: CUPPARI, L. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2.ed. Barueri: Manole, 2005. MUSSOI, T. D. Nutrição: curso prático. 1.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. SUEN, V. M. M. et al. Balanço energético no homem. In: DUTRA-DE-OLIVEIRA, J. E.; MARCHINI, J. S. Ciências nutricionais: aprendendo a aprender. 2.ed. São Paulo: Sarvier, 2008. 20
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