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Exercício 1_Cocos Gram positivos de importância médica_bia

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TEMA: PONTOS IMPORTANTES SOBRE OS COCOS GRAM POSITIVOS 
Questionário - Microbiologia clínica 
Área: Bacteriologia 
TEMA: PONTOS IMPORTANTES SOBRE OS COCOS GRAM POSITIVOS 
Questionário - Microbiologia clínica 
Área: Bacteriologia 
TEMA: PONTOS IMPORTANTES SOBRE OS COCOS GRAM POSITIVOS 
Questionário - Microbiologia clínica 
Área: Bacteriologia 
 
	ATIVIDADE ACADÊMICA INDIVIDUAL
	DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA CLINICA
	ENSINO :SUPERIOR
	TÍTULO: COCOS GRAM POSITIVOS
	PROFESSORA: BIANCA
	PERIODO: 5º
	TURMA: Farmácia
	DATA: 19/04/2021
	ALUNO
	Daiane silva de Paulo 
	
Texto Introdutório 	 
O gênero Streptococcus, assim como outras bactérias, tem experimentado mudanças na taxonomia nos últimos 20 anos. Estas mudanças são resultados da aplicação de técnicas de biologia moleculares como experimentos de reassociação do DNA-DNA, sequenciamento do gene 16S rRNA e outras técnicas que ajudam delinear diferenças no gênero e nas espécies bacterianas. Até 1984 eram listados 7 gêneros de cocos gram-positivos aeróbios facultativos (CGP): Aerococcus, Leuconostoc, Micrococcus, Pediococcus, Staphylococcus, Streptococcus e Stomatococcus. Até o presente são 17 gêneros de CGP. Em 1986, o gênero Streptococcus foi dividido em 3 gêneros: Enterococcus, Lactococcus e Streptococcus. No gênero Streptococcus foram incluídos 6 novos gêneros Abiotrophia, Granulicatella, Dolosicoccus, Facklamia, Globicatella e Ignavigranum. Para facilitar a atividade dos microbiologistas clínicos os estreptococos são agrupados pelas características fenotípicas, em hemolíticos e não hemolíticos, apesar destes grupos fenotípicos não necessariamente correlacionarem aos grupos apresentados na árvore filogenética. 
O S. pneumoniae é o patógeno respiratório mais prevalente nas pneumonias comunitária, também a maior causa de meningites, tornando-se responsável pela alta morbidade e mortalidade em crianças e adultos. Ele pode colonizar a mucosa do trato respiratório, principalmente nas crianças. É de grande relevância o fato de o pneumococo apresentar resistência intermediária e alta à penicilina, sendo que no Brasil chega a 27,6%. 
O primeiro enterococo resistente à vancomicina (VRE) foi reportado no final dos anos 80, aproximadamente 30 anos após a introdução da Vancomicina, e rapidamente se tornou um importante patógeno responsável por infecções hospitalares. Sendo cada vez mais prevalentes em várias regiões do mundo, chegando a ser responsável por > 20% das infecções por este agente. Há muitos genes envolvidos na aquisição desta resistência. Três fenótipos de resistência à vancomicina estão bem estabelecidos, são os VanA, VanB e VanC, mas outros são descritos VanD, VanE e VanG. Alguns enterococos, como E. gallinarum e E. casseliflavus, que têm resistência intermediária à vancomicina conhecida como fenótipo VanC, raramente causam infecções humanas, por este motivo, o isolamento destes VREs não tem a mesma importância epidemiológica que a detecção desta resistência nos E. faecalis e E. faecium. O Enterococcus spp. tem merecido maior atenção porque, além da resistência à vancomicina tem apresentado resistência a múltiplos antimicrobianos, o que em grande parte explica sua prevalência nas infecções hospitalares. A mais comum entre estas infecções é a do trato urinário, seguida pela infecção cirúrgica e bacteremias. 
O gênero Staphylococcus tem grande relevância clínica e epidemiológica principalmente nas infecções hospitalares. O papel do S. aureus como patógeno nestas infecções está muito bem documentada, assim como sua responsabilidade pela alta morbidade e mortalidade. Em 1975, o S. aureus Meticilina Resistente (MRSA) surgiu como um grande problema clínico e epidemiológico nos hospitais. Sua incidência está aumentando significativamente, sendo que em 1995 foi responsável por 22% das infecções e atualmente chegado a 63%, dependendo do hospital. Hoje o problema relacionado ao MRSA se apresenta mais complexo, pois ele não está restrito aos hospitais e são descritos como responsáveis por infecções graves na comunidade, são os CA-MRSA. 
Questão 1. A taxonomia dos estreptococos experimentou grandes mudanças durante os últimos 20 anos, principalmente devido a estudos moleculares. Uma das classificações universalmente utilizadas é a de Lancefield, que demonstrou grupos específicos de antígenos de superfícies associados aos estreptococos beta-hemolíticos. Quando utilizamos este recurso para identificação dos estreptococos é incorreto afirmarmos: 
1. S. pyogenes é também conhecido como estreptococos beta-hemolítico do grupo A e é o único que possui o antígeno do Grupo A; 
2. S. agalactiae é a única espécie de estreptococo que tem o antígeno do Grupo B; 
3. Grupo de antígenos de Lancefield tem um papel importante na identificação dos estreptococos beta hemolíticos, mas não deve ser utilizado como único recurso; 
4. A detecção de antígenos dos Grupos Lancefield é uma das provas que diferenciam o S. pyogenes do S. agalactiae. 
Questão 2. Os estreptococos têm características que ajudam seu isolamento e sua identificação presuntiva. Assinale a característica que não pertence ao gênero. 
1. Anaeróbios facultativos; 
2. Aeróbios estritos; 
3. Oxidase negativa; 
4. Catalase negativa. 
 Questão 3. Diferentes animais, incluindo mamíferos e peixes, são suscetíveis às infecções pelos estreptococos. Mas, eles frequentemente estão presentes na microbiota de mucosas e ocasionalmente na microbiota transitória da pele. Portanto, é incorreto afirmar que: 
1. Estreptococos que apresentam fatores de virulência não fazem parte da microbiota permanente ou transitória do ser humano; 
2. S. pneumoniae pode fazer parte da microbiota da mucosa de orofaringe; 
3. Existem várias formas de transmissão da infecção pelo Streptococcus spp; 
4. A colonização da mucosa vaginal pelo S. agalactiae tem grande valor epidemiológico. 
Questão 4. O S. pneumoniae é o patógeno respiratório mais frequentemente isolado nas pneumonias comunitárias, podendo em até 30% dos casos ser isolado através da hemocultura. Em relação a este patógeno é incorreto afirmar: 
1. S. pneumoniae é membro do Grupo de Streptococcus mitis; 
2. A detecção de antígeno do S. pneumoniae na urina é realizada através de teste imunocromatográfico, tem alta sensibilidade e especificidade e é de grande utilidade no diagnóstico etiológicos das pneumonias, recomendado para pacientes adultos; 
3. Teste da optoquina é utilizado para diferenciar S. pneumoniae de outros estreptococos β-hemolíticos e a recomendação é que o teste seja feito em agar sangue de carneiro incubada a 35º a 36ºC em atmosfera ambiente e sua especificidade é 100%; 
 
 
 
4. O teste da bile solubilidade é utilizado na identificação do S. pneumoniae e pode ser realizado em tubo ou direto na placa com a cepa isolada. O teste tem como princípio básico a lise celular, resultado da diminuição da tensão entre o meio e a membrana celular, e do desarranjo da membrana celular bacteriana, causados pelos sais biliares. 
Questão 5. Nos últimos anos o Leuconostoc spp. têm sido isolado de infecções humanas, principalmente em pacientes imunocomprometidos. Ele pode ser confundido com pneumococos, alguns estreptococos viridans ou lactobacilus. Assinale a afirmativa que descreve uma característica do gênero. 
1. Leuconostoc se apresenta como hemolíticos em agar sangue; 
2. A produção de gás de glicose e hidrólise da arginina são provas fundamentais na identificação do Leuconostoc, cujos resultados dos testes são negativos e positivos, respectivamente; 
3. É catalase negativa, móveis e esporulados; 
4. O Leuconostoc spp é intrinsecamente resistente à vancomicina. 
Questão 6. Vários testes são utilizados na identificação dos estreptococos. Assinale a afirmativa correta em relação a estas provas. 
1. A suscetibilidade dos S. pyogenes e S. agalactiae à associação sulfamethoxazol/trimetoprim (SXT) é útil na sua distinção de outros estreptococos; 
2. Teste de CAMP é baseado no antagonismo da lise dos eritrócitos pela beta-hemolisina do S. aureus e a proteína, o CAMP Fator, extracelulardo S. agalactiae; 
3. Teste da PYR é utilizado na identificação presuntiva dos estreptococos hemolítico 	do Grupo B e dos enterococos; 
4. Os S. pyogenes sempre se apresentam suscetíveis ao teste com bacitracina. 
Questão 7. Assinale a alternativa correta. 
1. Teste para a detecção de antígeno urinário do S. pneumoniae não pode ser realizado em pacientes em uso de antibióticos; 
2. A detecção de antígenos dos S. agalactie e S. pneumoniae no líquor tem alta sensibilidade; 
3. A adição de sulfametoxazol /trimetoprim ao meio ágar sangue aumenta a recuperação do S. pyogenes da secreção de orofaringe; 
4. A característica da colônia não ajuda a diferenciar o S. pneumoniae de outros estreptococos do grupo viridans. 
Questão 8. Considerando o gênero Enterococcus, assinale a afirmativa incorreta: 
1. Catalase negativa, cocos que podem se apresentar isolados, aos pares ou em pequenas cadeias; 
2. Quando realizamos a coloração de Gram a partir de isolados de meio sólidos os enterococos podem apresentar-se como cocobacilos; 
3. Eles são α hemolítico e não hemolítico; 
 
 
4. 1/3 dos E. faecalis podem se apresentarem hemolíticos em ágar sangue de carneiro. 
Questão 9. A identificação dos enterococos é fundamental, pois além da orientação terapêutica, apenas os S. faecium e E. faecalis são epidemiologicamente significantes. Assinale os fatores que não são utilizados na identificação destes agentes. 
1. A motilidade e a capacidade de produzir pigmentação; 
2. A tolerância ao NaCl a 6,5%; 
3. Os enterococos não apresentam similaridade fenotípica com os Pediococcus e Leuconostoc; 
4. Sua capacidade de hidrolizar a bile esculina na presença de sais biliares. 
 
Questão 10. Em relação aos enterococos resistentes à vancomicina (VRE) é incorreto afirmar: 
1. Sua disseminação é de pessoa para pessoa e sofre pressão seletiva de antibióticos; 
2. Severidade da doença, terapia com antimicrobianos por tempo prolongado, condições ou doença de base como doenças hematológicas malígnas, diabetes, procedimentos invasivos, paciente idoso, internações por tempo prolongado ou freqüentes, pacientes em UTIs e transplantados são fatores de riscos para aquisição do VRE; 
3. Fenótipo de resistência Van A está relacionado com alta resistência a vancomicina e moderada a teicoplanina; 
4. O fenótipo de resistência Van C está relacionado baixa resistência a vancomicina e alta resistência a teicoplanina. 
 
Questão 11. O laboratório de microbiologia clínico tem um papel fundamental no controle da disseminação do VRE, portanto deverá estar preparado para exercer seu papel com qualidade e segurança. Em relação à vigilância do VRE é incorreto afirmar: 
1. Triagem do Portador fecal é feita BHIA com 6 g/mL de vancomicina; 
2. Culturas de vigilância para a detecção de pacientes colonizados deverão ser feitas em áreas de risco, pacientes em internação prolongada e paciente novo em UTI vindo de outros hospitais; 
3. É fundamental aguardar a identificação e confirmação do VRE antes da comunicação à CCIH; 
4. Existe diferença na prevalência do VRE entre os grandes hospitais. 
 
Questão 12. Os estafilococos são bactérias de grande relevância clínica e epidemiológica, tanto nas infecções hospitalares quanto nas comunitárias. Em relação aos MRSA é incorreto afirmar. 
1. S.aureus pode sobreviver por meses em amostras clínicas, mesmo quando já estão secas; 
2. indivíduo pode ser colonizado por S. aureus, principalmente na pele e mucosa vaginal e ocasionalmente na mucosa das narinas; 
3. A resistência à Meticilina é devido à presença da PBP 2a, mediada pelo gene mec A e confere aos estafilococos resistência aos lactâmicos; 
4. A resistência à Meticilina é realizada através do teste de sensibilidade aos antimicrobianos, detecção de PBP 2a ou detecção do gene mecA. 
 
 
Questão 13. A forma mais simples para a identificação do S.aureus é a prova da coagulase que pode ser realizada em tubo ou em lâmina. Considerando o teste, assinale a alternativa correta. 
1. A maioria das cepas de S. aureus possui o fator aglutinante na superfície da membrana celular, que reage com o fibrinogênio do soro; 
2. Teste de coagulase em tubo detecta apenas a presença do “clumping factor”; 
3. Teste em lâmina é apenas presuntivo, se for negativo deverá ser realizada confirmação com o teste em tubo; 
4. Mesmo sendo um S. aureus, a coagulação do plasma não ocorre se inativado pelo EDTA, obtendo-se um resultado falso negativo. 
 
Questão 14. Quanto aos S.aureus é correto afirmar: 
1. A resistência do S.aureus à cefoxitina não prediz resistência mediada pelo gene mecA; 
2. A presença de bacteremia por MRSA concomitante à colonização intestinal pelo VRE é um fator de risco para a aquisição de S.aureus resistente à vancomicina; 
3. O método para a detecção de resistência do S.aureus à vancomicina é o método difusão em disco; 
4. Os métodos automatizados são eficazes na detecção da resistência à vancomicina no S.aureus. 
 
Questão 15. Assinale a afirmativa incorreta: 
1. É bem documentada a importância clínica do Staphylococcus saprophyticus como patógeno urinário, principalmente em mulheres jovens; 
2. S. saprophyticus é resistente à novabiocina, prova que o diferencia de outros estafilococos coagulase negativos de importância clínica; 
3. S. saprophyticus podem ser responsáveis por bacteremias nas infecções urinárias, possibilitando assim seu isolamento em hemoculturas; 
4. As provas de DNAse, PYR e Uréia são utilizadas para diferenciar o S. saprophyticus do S. 
epidermidis. 
 
Referências Bibliográficas: 
1. Clinical and Laboratory Standarts Institute. Normas de Desempenho para Testes de Sensibilidade Antimicrobiana: 15º Suplemento informativo M100-S15. Vol 25 N º1. Disponível no endereço eletrônico: 
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/clsi.asp 
2. Manual of Clinical Microbiology. Patrick R Murray et al. 8th edition. ASM Washinton, DC 2003. 
3. Mandell,L et al. Update of pratice guidelines for the management of comunity-acquired pneumonia in immunocompetent adults. Clin.Infect.Dis. 37(1 Dez):1405, 2003. 
4. Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde. Disponível no endereço eletrônico: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/clsi.asp 
5. Microbiologia. 6ª edição. Editores: Tortora, G.J; Funke,B.R e Case,C.L. Editora Artmed.2000 
6. Endereço eletrônico para pesquisa sobre MRSA. www.cdc.gov/ncidod/dhqp/ar_mrsa.html

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