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CASO CONCRETO 5

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CASO CONCRETO 5 
Questão discursiva 1: (OAB – XXI Exame Unificado) O prefeito do Município 
Sigma envia projeto de lei ao Poder Legislativo municipal, que fixa o valor do 
subsídio do chefe do Poder Executivo em idêntico valor ao subsídio mensal dos 
ministros do Supremo Tribunal Federal. Tal projeto é aprovado pela Câmara de 
Vereadores e sancionado pelo Chefe do Poder Executivo. No dia seguinte ao 
da publicação da referida norma municipal, o vereador José, do município 
Sigma, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade, perante o Supremo 
Tribunal Federal, a fim de que fosse tal lei declarada inconstitucional. Diante do 
exposto, responda aos itens a seguir. 
a) Há vício de inconstitucionalidade na norma municipal? Justifique. 
RESPOSTA: Sim. Uma vez que a norma é inconstitucional, pois o projeto de lei 
deveria ter sido iniciado na Câmara. 
b) A medida judicial adotada pelo Vereador está correta? Justifique. 
RESPOSTA: Segundo o art.102, I, “a’, compete somente e ao Supremo 
Tribunal Federal processar e julgar a ADI, dessa forma a medida adotada pelo 
Vereador está incorreta. 
Questão discursiva 2: A Constituição de determinado estado da federação, 
promulgada em 1989, ao dispor sobre a administração pública estadual, 
estabelece que a investi dura em cargo ou emprego público é assegurada aos 
cidadãos naturais daquele estado e depende de aprovação prévia em concurso 
público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a 
complexidade do cargo ou emprego, ressalvadas as nomeações para cargo em 
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Em 2009 foi 
promulgada pela Assembleia Legislativa daquele estado (após a derrubada de 
veto do Governador), uma lei que permite o ingresso em determinada carreira 
por meio de livre nomeação, assegurada a estabilidade do servidor nomeado 
após 3 (três) anos de efetivo exercício. Considerando-se que a Constituição 
estadual arrola o Governador como um dos legitimados para a propositura da 
ação direta de inconstitucionalidade em âmbito estadual (art. 125, §2° da 
CRFB), e considerando-se que o Governador pretende obter a declaração de 
inconstitucionalidade da referida lei estadual, responda: 
a) O que ocorreria se logo após o ajuizamento da ação direta de 
inconstitucionalidade de âmbito estadual, ajuizada pelo Governador do Estado 
junto ao Tribunal de Justiça (nos termos do art. 125, §2° da CRFB) e antes do 
julgamento, fosse ajuizada pelo Conselho Federal da OAB uma ação direta de 
inconstitucionalidade junto ao STF, tendo por objeto esta mesma lei? Explique. 
RESPOSTA: Suspensão do processo Ação direta de inconstitucionalidade 
contra lei estadual perante o Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal. 
b) Poderia o Presidente da República ajuizar ação direta de 
inconstitucionalidade junto ao STF contra o dispositivo da Constituição 
estadual? Explique. 
RESPOSTA: Sim, de acordo com o artigo 103, I, CF/88, poderá o Presidente 
da República propor ação direta de inconstitucionalidade, um a vez que há 
violação á Constituição Federal. 
Questão objetiva: Com respeito ao modelo constitucional brasileiro, é correto 
afirmar: 
a) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto torna inaplicável a 
legislação anterior revogada pela norma impugnada. 
b) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto não possui efeito 
vinculante para os órgãos do Poder Judiciário. 
c) O controle em tese da constitucionalidade de leis opera pela via difusa. 
d) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto de lei, no modelo 
brasileiro, possui caráter retroativo. 
e) O Supremo Tribunal Federal não pode apreciar pedido de medida cautelar 
nas ações diretas de inconstitucionalidade.

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