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Curso: Agente Comunitário de Saúde (ACS) AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE 400 horas Curso: Agente Comunitário de Saúde (ACS) MÓDULO:II DISCIPLINA: Atenção Básica e Estratégia de Saúde da Família CARGA HORÁ RIA: 60h Curso: Agente Comunitário de Saúde (ACS) Rafaela Cristina Bandeira Maia Enfermeira Especialista em Gestão e Logística Hospitalar CONTATO EMAIL: rafaela_maia.2012@hotmail.com Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/6930481370913109 ID Lattes: 6930481370913109 RO mailto:rafaela_maia.2012@hotmail.com Curso: Agente Comunitário de Saúde (ACS) Para quem faz da SOCIEDADE o seu trabalho e da COMUNIDADE, sua FAMÍLIA! Curso: Agente Comunitário de Saúde (ACS) Palavras da Docente Olá Pessoal!! Espero que todo conhecImento acumulado até aquI tenha sIdo proveItoso e sIrva de arcaboUÇo teórIco-cIentifico para InIcIarmos maIs uma etapa. AquI abordaremos a dIscIplIna de “ATENÇÃO BÁSICA E ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA”, tenteI deixar o conteúdo leve e dIdátIco, a fim de aguçar o seu desejo pelo conhecImento dessa temátIca. Nessa apostIla também deIxo sugestões de alguns autores para estarem complementando e agregando ao conhecImento de vocês. Aproveitem...pois tudo foi construído com muita dedicação e carInho, pensando justamente em você!!! AtencIosamente, Curso: Agente Comunitário de Saúde (ACS) SUMÁRIO CAPÍTULO I - ATENÇÃO BÁSICA ....................................................................................... 5 CAPÍTULO II - ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA......................................................15 5 A Política Nacional da Atenção Básica (PNAB) é basicamente uma portaria, que visa a organização da Atenção Básica em Saúde (ABS) e/ou Atenção Primária à Saúde (APS), estabelecendo assim, as normas e diretrizes para o funcionamento da mesma em âmbito nacional. Surgiu como resultado dos conhecimentos e experiências acumuladas pelos mais diferentes atores da história do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, pode ser vista, portanto, como uma conquista neste cenário. Essa política ainda é alvo de muitas discussões em nossa atualidade, e vem ao longo do tempo passando por diferentes processos de revisão, com vistas a torná-la o mais completa e resolutiva possível. Nesse sentido, a primeira edição oficial aconteceu no ano de 2006 (Portaria nº. 648, de 28 de março de 2006), a segunda edição em 2011 (Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011) e a terceira em 2017 (Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017). Antes de estarmos dando seguimento, é importante estabelecermos que os termos abaixo destacados, são equivalentes, ou seja, tem igual significado, e podem ser igualmente utilizados dentro do que abarca a PNAB: Figura 01: Equivalência de termos dentro da PNAB. Fonte: (ENFRENTE ENFERMAGEM CONTINUADA, 2017). Diante do exposto a ABS, pode definir-se como um conjunto de ações em saúde, considerando tanto o contexto individual e/ou familiar como coletivo, com finalidade de: Figura 02: Finalidades da ABS. Fonte: (BRASIL, 2012). 6 Tais atividades são desenvolvidas por com conjunto de recursos humanos (equipe multiprofissional), físicos e tecnológicos, com fins de abarcar o indivíduo ou sociedade em sua totalidade, indo de encontro, justamente, com o que diz o conceito mais aceito (Organização Mundial da Saúde (OMS), 1947) sobre o que vem a ser saúde: Figura 03: Conceito de saúde. Fonte: (BRASIL, 1947). Nessa perspectiva percebe- se que, existe para tanto, a necessidade da descentralização do cuidado, do conhecer a população, suas necessidades, principais problemas e agravos, cultura e todos os demais recursos que favoreçam o planejamento, execução e sucesso dessas atividades, pensando nisso, a PNAB, trabalha com a formação de equipes para atuação dentro territórios específicos, a qual, assume sobre este território, uma responsabilidade sanitária. A isto damos o nome de TERRITORIALIZAÇÃO. A ABS é considerada por muitos pesquisadores, a porta de entrada do serviço de saúde, justamente por manter características que permitem o atendimento do cliente de maneira integral, considerando que do primeiro atendimento, partem os demais direcionamentos caso seja necessário. Figura 04: Organização do fluxo de atendimento dentro da rede de atenção à Saúde. Fonte: (ENFRENTE ENFERMAGEM CONTINUADA, 2017). Ou seja, organiza o sistema, mantendo um fluxo dentro da rede, de maneira que vá diretamente de encontro à necessidade do cliente. Fazem parte integrante da equipe multidisciplinar de atendimento ao cliente na AB, os seguintes profissionais: 7 Figura 05: Composição da equipe de AB. Fonte: (BRASIL,2012). Bom... Depois de falarmos de todo essa preocupação com a saúde e manutenção dela, surge então a pergunta: O que pode intervir no processo de saúde? Em resposta a esta pergunta, temos o que chamamos DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE (DSS), conceito este que vem sendo incorporado ao arcabouço científico, teórico e prático das políticas públicas de saúde nos últimos anos. Embora a muito tempo se saiba da influência direta de inúmeros fatores sobre a saúde em geral, apenas nas últimas décadas, começou-se a explorar mais as relações entre a forma como se organiza e se desenvolve uma sociedade em relação a situação de saúde desta população, com vistas a possíveis impactos inter-relacionados. Os DSS possuem atualmente diferentes conceitos, e ainda são bases de muitas discursões, porém, mencionaremos aqui os conceitos mais bem aceitos a ele relacionado, como por exemplo, o adotado pela OMS, que coloca os DSS como “as condições sociais com a qual as pessoas vivem e trabalham”, para melhor entendermos essa colocação podemos mencionar também, o conceito adotado pela Comissão Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS), a qual cita de maneira mais detalhada quais seriam estes fatores, os quais interveem diretamente sobre a ocorrência dos problemas de saúde. Abaixo os citamos: 8 Figura 06: Discrimição dos DSS de acordo com a CNDSS. Fonte: (BUSS; FILHO, 2017). Um outro conceito que se faz relevante aqui mencionar, é o de Dahlgren e Whitehead, o qual, coloca uma visão ainda mais abrangente desses determinantes, apoiando o indivíduo na base de sua teoria, somando a aspectos particulares da pessoa, tanto ao falar-se em idade, genética, como também, os relacionados a escolhas, sendo que estas ultimas, podem ser fortemente influenciadas pelo meio, seja grupo de amigos, mídia e outros. Figura 07: DSS de acordo com ideologias de Dahlgren e Whitehead. Fonte: (DAHLGREN;WHITEHEAD,1992). Diante do exposto, mesmo com as diferentes maneiras de enxergar os DSS, todas elas, reconhecem 01 único fato: Figura 08: Ideia comum transmitida pelas diferentes teorias de DSS. Fonte: (CARVALHO, 2013, p.21). O último modelo mencionado, foi mais tarde adotado por Diderichsen, Evans e Whitehead, como base para demonstrar a “estratificação social gerada pelo contexto social”. Ou seja, utilizou as camadas desenhadas nesse modelo, para mostrar a vulnerabilidade gerada sobre as classes sociais menos favorecidas, conseguindo trazer a ideia de que a depender do nível social que o indivíduo ocupa dentro da sociedade, serão diferentes os processos de adoecimento, considerando sobre tudo, a exposição aos fatores de adoecimento, uma vez que quantomenor o nível social elencado, maior o de exposição a fatores de adoecimento. 9 Figura 09: Concorrencia desleal resultante da estratificação social. Fonte: (BARATONTA, 2015). Figura 10: Desigualdade social relacionada à impactos nutricionais. Fonte: (GRUPO VIOLES, 2011). Figura 11: Heterogenicidade social. Fonte: (RODRIGUES, 2017). Meditando sobretudo nesta perspectiva, atualmente dispomos de diversas intervenções e estudos para operações furas, com foco em sanar justamente, problemas oriundos a essa desigualdade social, essas medidas têm como foco principal pessoas com: Figura 12: Principais focos de intervenções à estratificação social. Fonte: (CARVALHO, 2013). Embora muito tenha sido feito, esse ainda é um longo caminho a ser percorrido. Uma vez, que envolve aspectos que vão além do que se vê em uma visão macroscópica, envolve todavia, questões de conhecimento e cultura. E aqui, frente a esse inimigo invisível, faz- se indispensável o trabalho multiprofissional da equipe AB, em especial, os integrantes da equipe a qual este curso está direcionado, o 10 Agente Comunitário de Saúde (ACS), o qual tem papel fundamental ao que refere-se sobretudo, ao acolhimento e proximidade com o cliente, uma vez que este profissional é um membro da equipe de saúde, que está inserido na comunidade, o que facilita a aceitação desse, bem como a transmissão de informações, saberes e práticas. Figura 13: Vínculo estabelecido entre o profissional de saúde ACS e comunidade de sua área de atuação. Fonte: (BRASIL, 2009). Em consequência da exploração do que abarca a temática de DSS, principalmente ao que tange a identificação de riscos para melhora do planejamento das ações em saúde, surge a necessidade de uma certa modernização/aprimoramento em relação a elaboração e execução das estratégias em saúde, incorporando assim novas táticas e tecnologias. Nesse contexto, a Vigilância em Saúde, vem a contribuir de maneira significativa, ao agregar a esse processo justamente ao que tange o “vigiar em saúde”, ou seja, fornece justamente a informação do problema e/ou identificação dos riscos, favorecendo a elaboração de propostas mais completas e eficazes para a proteção e manutenção da saúde, prevenção e controle de riscos, doenças e agravos, para a promoção da saúde para população. De acordo com uma publicação do Ministério da Saúde (MS), em 2017, na primeira página o serviço de vigilância em saúde constitui um: “Processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, disseminação de dados sobre eventos relacionados à saúde”. O que a torna uma ferramenta indispensável para as práticas em saúde. A vigilância traz 11 consigo a integração de várias áreas de conhecimento, o que a faz distribuir-se em: epidemiológica, ambiental, sanitária e saúde do trabalhador. Tendo em mente essa forma de organização da assistência, centrada na Vigilância em Saúde, você não começa a indagar sobre a possibilidade de existência de outras formas de organização? Bom... Se você pensou sobre isso, parabéns!!! Existem sim outras formas de organização da assistência à saúde, e a forma que a saúde está organizada na atualidade é justamente resultado da união de vários desses modelos, os quais são denominados Modelos de Assistência. Ao longo dos anos, muitos modelos assistenciais surgiram, alguns tiveram acessão outros declínio, porém, todos contribuíram de maneira ímpar para o que tempos construído hoje. Para conhecer e entender de maneira mais vasta esta evolução histórica que teve tanto significado para evolução do sistema de saúde, convido você a assistir o vídeo: “Políticas de Saúde no Brasil”. Após essa viagem nessa contextualização histórica que sofreram os modelos assistências, você deve ter percebido que para uma forma de organização existir, não tem que necessariamente outra deixar de existir, elas podem surgir em consonância, e é justamente isto que vemos na 12 atualidade, uma mescla de vários modelos assistenciais coexistentes, e não imutável, pois estão indo sempre ao encontro do que determinada população necessita. Abaixo cito alguns dos Modelos Assistenciais existentes: Figura 14: Exemplos de modelos assitenciais que existem ou já existiram. Fonte: (TEIXEIRA; PAIM; LISBOAS, 1988). 13 BIBLIOGRAFIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília, 2006. _______. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria Nº 2.436, de 21 de Setembro de 2017. Brasil, 2017. _______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional da Atenção Básica. Brasil, 2012. _______. Departamento de Atenção Básica. Secretaria de Políticas de Saúde. Programa Saúde da Família. Rev. De Saúde Pública. Brasil, 2000. _______. Mistério da Saúde. Vigilancia em Saúde. Brasil, 2017. _______. Ministério da Saúde. Secretária de Assistência à Saúde. Coordenação de Saúde da Comunidade. Saúde da Família: uma Estratégia para a Reorientação do Modelo Assistencial. Brasília. 1997. _______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da família no Brasil: uma análise de indicadores selecionados. Brasil, 1998-2004. _______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea: queixas mais comuns na Atenção básica. Brasil, 2012. BUSS, P. M.; FILHO, A. P. A Saúde e Seus Determinantes Sociais. Rev. Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, 2007. CARVALHO, A. I. Determinantes Sociais, Econômicos e Ambientais da Saúde. In Fundação Oswaldo Cruz. A saúde no Brasil em 2030 - Prospecção Estratégica do Sistema de Saúde Brasileiro: População e Perfil Sanitário. Rio de Janeiro, 2013. FERTONANI, H. P. et al. Modelo Assistencial em Saúde: Conceitos e Desafios para a Atenção Básica Brasileira. Rev. Ciencia e Saude Coletiva. Brasil, 2015. GIL, CRR. Atenção Primária, atenção básica e saúde da família: sinergias e singularidades do contexto brasileiro. Cad. Saúde Pública. 2006. 22(6): 1117-1181. JUNQUEIRA, S. R. UNIFESP. UNASUS. Módulo Político Gestor. Especialização Saúide da Família. Competências Profissionais na Estratégia Saúde da Família e o Trabalho em Equipe. Brasil, 20--. MELO, A. E. et al. Mudanças na Política Nacional de Atenção Básica: Entre Retrocessos e Desafios. Rev. Saúde Debate. Rio de Janeiro, 2018. TEIXEIRA, C. F.; PAIM, J. S.; VILASBOAS, A. L. SUS, Modelos Assistenciais e Vigilância da Saúde. Texto elaborado para a Oficina de Vigilância em Saúde do IV Congresso Brasileiro de Epidemiologia. Bahia, 1988. Pessoal… Encerramos por aqui uma pequena parte da nossa jornada intelectual em busca de conhecimento. Agora chegou o momento de avançarmos um pouco mais! Preparados? A seguir, entraremos na unidade 02, a proposta é aprofundar um pouco mais o conhecimento sobre “Estratégia e Saúde da Família”. Vamos lá? 15 A Estratégia e Saúde da Família (ESF), constitui uma estratégia assistencial que tem como foco a família/indivíduo de forma integral, não apenas a doença. Figura 15: Contextos de um indivíduo, tido como foco da AB. Fonte: (BRASIL, 2000). Age com pressuposto da realidade da população sob sua responsabilidade, abrangendo situações de saúde, moradia, escolaridade, exposição a riscos e outros [...], o que permite a atuação especialmente maneira preventiva e protetora. Esse modelo também permite uma interaçãolonga e favorável (vínculo) não apenas entre a equipe multidisciplinar abscrita, mas também entre: Figura 16: Interação entre comunidade de equipe de saúde. Fonte: (BRASIL, 2009). Historicamente, a ESF surge logo após a Constituição Federal de 1988 e a Lei 8.080/90, sendo criada em 1.994, inicialmente como Programa de Saúde da Família Acredita-se que uma ESF bem resolutiva, é capaz de resolver cerca de 85% dos problemas da população de sua área de abrangência, conseguindo dessa maneira prevenir doenças, agravos e/ou internações desnecessárias, favorecendo a proteção da saúde e melhora da qualidade de vida desses. Nota: 16 (PSF) e só mais tarde sendo reconhecida como estratégia. Atualmente é eleita como estratégia prioritária para organização do que chamamos de ABS, e visa a modificação do modelo assistencial médico- hegemônico, modelo este, que tinha a organização assistencial centralizada na doença-médico- hospital. De acordo com Brasil, 1997, na pag. 10, os objetivos da ESF são: Diversos autores apontam os princípios da ESF para os mesmos que norteiam a ABS e o SUS: • Universalidade; • Acessibilidade; • Coordenação do cuidado; • Vínculo e Continuidade; • Integralidade; • Responsabilização; • Humanização; • Equidade; • Participação social. Já as diretrizes da ESF, são basicamente de carater operacional, as quais são: • Caráter substitutivo; • Cadastramento; • Complementaridade; • Instalação das unidades de Saúde da Família; • Hierarquização; • Composição das equipes; • Adscrição da clientela; • Atribuições das equipes. A ESF funciona com uso de um território definido, onde cada equipe fica com responsabilidade sob uma aréa especifica, essa área territoral deve estar ocupada residencialmente por cerca de 600 Objetivo geral: Contribuir para a reorientação do modelo assistencial a partir da atenção básica, em conformidade com os princípios do Sistema Único de Saúde, imprimindo uma nova dinâmica de atuação nas unidades básicas de saúde, com definição de responsabilidades entre os serviços de saúde e a população. Objetivos específicos: I. Prestar, na unidade de saúde e no domicílio, assistência integral, contínua, com resolubilidade e boa qualidade às necessidades de saúde da população adstrita; II. Intervir sobre os fatores de risco aos quais a população está exposta; III. Eleger a família e o seu espaço social como núcleo básico de abordagem no atendimento à saúde; IV. Humanizar as práticas de saúde através do estabelecimento de um vínculo entre os profissionais de saúde e a população. V. Proporcionar o estabelecimento de parcerias através do desenvolvimento de ações intersetoriais; VI. Contribuir para a democratização do conhecimento do processo saúde/doença, da organização dos serviços e da produção social da saúde; VII. Fazer com que a saúde seja reconhecida como um direito de cidadania e, portanto, expressão da qualidade de vida. Estimular a organização da comunidade para o efetivo exercício do controle social. 17 a 1000 pessoas, não ultrapassando o limite de 4mil habitantes, por meio de visitas domiciliares é feito o resgistro/cadastramento desses usuários em seu contexto familiar, junto Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB), essa primeira etapa, gera subisidios para o conhecimento da realidade da população abscrita e consequente ferramentas de suporte para uso dos gestores, ao que diz respeito a elaboração de estratégias de assitências. Para aclarar, SIAB, nada mais é que um sistema de informação sistematizado, o qual permite não apenas o registro das informações, como também a geração de relatórios e avaliações, o que favorece ou facilita justamente a elaboração do planejamento estratégico assistencial. As atividades da ESF vão além de um atendimento médico ou de enfermagem centrado na doença, se expandem para atividades grupais de educação em saúde, visitas domiciliares, reconhecimento e eliminação de riscos, acolhimento e encaminhamento para setores especializados ou de urgência e emergência se assim for necessário. Em fim, abarca um contexto geral da população sob a responsabilidade dessa equipe multidiciplinar, com vistas a favorecer o processo de saúde e bem estar. A ESF tem sua atuação estreitamente relacionada, ou melhor, interligada ao Programa de Agente Comunitário de Saúde (PACS), programa este que teve origem também com a Constituição Federal de 1988 e a Lei 8.080/90, este por sua vez, sendo criado pelo Ministério da Saúde em 1.991, e compreendendo uma série de ações que vão de encontro a melhoria da qualidade de vida da população. O programa foi inspirado por ações que trouxeram como experiência a prevenção de doenças e agravos por meio de informações e orientações. As principais atividades do PACS, contam com a participação de profissionais que estão inseridos em meio a população abscrita, pois residem no mesmo território no qual trabalham, estão familiarizados com a cultura desta, possuindo também vínculo com esses usuários. Trabalha de maneira a realizar a identificação de problemas e riscos, que possam subsidiar a elaboração de estratégias de enfrentamento 18 eficazes/resolutivas. São conhecidos como agentes de mudanças, uma vez que são portadores e transmissores de saberes e práticas que necessitam estar ao acesso da população. Constituem também, o elo entre, população e sistema de saúde. Figura 17: Agente Comunitário de Saúde (ACS). Fonte: (BRASIL, 2009). Hoje, esse grupo de trabalhadores denominados, por hora Agentes Comunitários de Saúde (ACS), estão com suas atividades inseridas dentro da ESF, e como visto no capítulo anterior, fazendo parte integrante dessa equipe multidisciplinar. As atividades do ACS tem ganho grande notoriedade, a partir da compreenção da importância da atuação desses profissionais. De maneira geral, no capítulo 01 já conhecemos os integrantes da equipe de ESF, lá citamos que essa equipe deve está formada por: • Médico • Enfermeiro • Técnico em enfermagem • ACS • Equipe de saúde bucal (composta pelo cirurgião dentiste e o técnico em saúde bucal). Os 04 primeiros integrandes citados formam a composição mínima exigida para este modelo assistencial. Dentro dessa multidiciplinaridade, temos atribuições distribuídas, as quais vamos tentar mostrar de maneira resumida e ilustada no quadro abaixo, o mesmo foi extraído do 19 texto ”O Trabalho do Agente Comunitário de Saúde”, publicado pelo ministério da saúde em 2009, logo na página 38: Utilizamos esse quadro na íntegra, não apenas no intuito de trazer as funções exercida por cada membro da equipe, como também, maximizar a visão do trabalho em equipe, uma vez, que, ao tempo em que possuem funções privativas ou comuns, tem todavia uma interdependência, para que seja uma equipe resolutiva como se espera. Todo trabalho em equipe traz consigo dificuldades e inimigos ocultos, uma vez que demanda não apenas e isoladamente o exercicio de uma atividade, mas também, o manejo de um relacionamento. E nesse âmbito da ESF, temos uma característica necessária e importante, porém, caso não manejada de maneira cuidadosa e assertiva, pode comprometer o que chamos de “Trabalho em Equipe”, que é justamente a multidiciplinaridade. Tabela 01: Distribuição das atividades realizadas por cada membro da equipe multidisciplinar da ESF Fonte: (BRASIL, 2009). 20 Aqui, os envolvidos contam além das dificuldades comuns inerentes a um grupo de HUMANOS que precisam conviver e trabalhar em equipe, com a heterogeneidade de conhecimentos específicos. Olhandopela perspectiva grupal, é necessário que todos entendam claramente o seu valor e o valor do outro enquanto integrantes de um serviço, e assim, consigam CONSTRUIR uma equipe que vise em meio a tudo, o CUIDAR DA POPULAÇÃO sob sua responsabilidade sanitária. E assim, unindo esforços, saberes e práticas, alcançarem o êxito da resolutividade do serviço ofertado. Agora que conhecemos de maneira geral as atuações dos integrantes da equipe de ESF, vamos agora centrar nos afazeres e práticas específicos do ACS. Entre as atividades desenvolvidas por este profissional elencamos algumas para estarmos discutindo, as quais são: • Cadastramento das Famílias; • Mapeamento da Área de Atuação; • Visitas Domiciliares. O cadastramento das familias, constitui a primeira etapa do trabalho do ACS, bem como, o ponto de partida das atividades da ESF, essa fase constitui o momento de coleta de dados e registro desses no SIAP, como aqui já mencionado. É nesse momento onde são coletadas informações como idade, genero, identificação da população, bem como identificação de riscos tanto em ambito familiar como social. A seguir, temos o mapeamento de área de atuação, esta atividade consiste basicamente em desenhar o que foi evidenciado, ou seja, o resgistro gráfico dos dados coletados, dando atenção especial a áreas que oferecem riscos à sociedade. Figura 18: Mapa territorial ilustrando áreas de atuação de diferentes equipes de AB. Fonte: (E-DISCIPLINAS, 2018). 21 Agora falaremos sobre a visita domiciliar, esta por sua vez, é vista por muitos autores e até mesmo atores da sociedade em geral, como a atividade que mais caracteriza o serviço do ACS, uma vez que o PACS surgiu justamente com a ideia de fazer uma reorganização da assistência hospitalar, voltando olhares para o tratamento e acompanhamento a domicílio. Dentro do programa que rege as atividades do ACS, está previsto a necessidade de pelo menos 01 visita domiciliar mensal a cada familia cadastrata dentro do seu mini território de atuação (com o máximo de 750 pessoas), porém esse número de visitas é adequado a números maiores de acordo com a demanda de atenção desse usuário do serviço de saúde. A assertividade da escolha desse profissional para realização dessa atividade, é vista com bons olhos pela população, justamente pelo vínculo que existe entre as partes, que gera uma sensação de segurança e bem estar entre as partes. É claro que a visita domiciliar não é privativa dessa categoria profissional, mas a realização feita por ele, é de extrema valia para o funcionamento da ABS como um todo. Existem várias outras funções direcionadas a este servidor, que tem igual valor para o desenvolvimento da estratégia. Porém aqui, ficaremos com essas em especial. Leitura complementar: “O Trabalho do Agente Comunitário de Saúde” Publicado pelo MS, 2009. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes /geral/manual_acs.pdf Figura 19: Visita domiciliar de um ACS. Fonte: (HUMANIZAMULHER, 2011). http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/manual_acs.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/manual_acs.pdf 22 A ESF indiscutivelmente, evidencia um grande avanço no contexto do SUS, e segue atendendo o compromisso feito em relação a oferta de atendimento de maneira integralizada a saúde da população. Nessa perspectiva, a ESF tem alcançado resultados valiosos no âmbito da saúde coletiva, sendo considerada como o núcleo da ABS. Vale lembrar que durante a trajetória da ABS, foram utilizados vários programas de atenção à saúde, dos quais, hoje, ainda alguns mantém- se em execução por meio da ESF, entre eles podemos mencionar: Figura 20: Programas de saúde executados pela ESF. Fonte: (BRASIL, 2008). 23 Programa de Saúde da Criança e do Adolescente: A execução desse programa elege como objetivos primordiais a redução da morbimortalidade infantil e juvenil, compreende a atenção integral desde o início da vida até os 19 anos de idade, possui como responsabilidades específicas voltadas a vigilância nutricional, imunização, assistência a doenças prevalentes na infância, assistência, prevenção de patologias bucais infantis, ações de abrangência biopsicossocial, bem como atenção à saúde sexual e reprodutiva. Entre as atividades realizadas, vamos aqui mencionar alguns exemplos: - Acompanhamento de crescimento e desenvolvimento; - Promoção ao aleitamento materno e combate a carências nutricionais; - Realização de esquema de vacinação completo, incluindo busca dos faltosos; - Abordagem sobre o uso abusivo de álcool e outras drogas lícitas e ilícitas; - Atividades educativas sobre saúde sexual Atividades educativas quando a prevenção de doenças e agravos; - Garantia do acesso a saúde e atendimento nos diferentes níveis de assistência; Outros [...] Dentro desse programa, ou melhor, em apoio a esse programa surgiram várias outras políticas, visando atender ou melhorar algumas atividades específicas, entre os quais temos como exemplo: Hospital Amigo da Criança; Carteiro Amigo; Rede Nacional de Bancos de Leite; Mãe Canguru; Atenção Integral às Doenças Prevalentes na Infância; Campanha Nacional de Registro de Nascimento; Saúde na Adolescência; Saúde do Adolescente e do Jovem, entre outros. Saúde da Mulher: O Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher (PAISM), foi fundado no ano de 1984 e ganhou força de grandes movimentos da época, tinha como objetivo primordial assegurar os direitos da mulher, atendê-la de maneira integral, reduzir a morbimortalidade e prevenir enfermidades preveníveis. O “ser mulher” vem vencendo grandes desafios ao longo da história, e no contexto de saúde não é diferente, o gênero feminino hoje corresponde a maioria da população 24 global, e possui características específicas relacionadas ao cuidado que resultam em que seja também a parcela da população que mais faz uso do sistema de saúde. Esse programa adota como responsabilidades: Pré-Natal; Prevenção do Câncer de Colo Uterino; Planejamento Familiar e Prevenção dos Problemas Odontológicos da Gestante. São exemplos das atividades realizadas por este: - Diagnóstico de Gravidez; - Cadastramento de Gestantes no Primeiro Trimestre; - Suplementação Alimentar a Gestantes de Baixo Peso; - Rastreamento de Câncer de Colo de Útero; - Realização de Exames Citopatológicos; - Consultas Médicas e de Enfermagem; - Fornecimentos de medicamentos específicos bem como de métodos anticoncepcionais; - Realização de grupos de educação em saúde; - Levantamento e Tratamento de Enfermidades Bucais Outros [...] Saúde do Idoso: A população brasileira vem envelhecendo de maneira rápida e contínua, processo esse que traz consigo um contexto social bastante heterogêneo. Em senso realizado em 2010, contava-se com 11,8% desse público em específico, mais tarde, no censo realizado em 2016, já totalizavam cerca de 14% da população total. Esses números demonstram duas vertentes, por um lado, reflete que as estratégias de saúde vigente tem alçando resultados positivos, uma vez que a expectativa da população em geral tem aumentado de forma significativa, por outro, essa mudança no perfil demográfico e epidemiológico, bem como, as demandas de assistência específicas, proteção e asseguração de direitos desse público, denota a necessidade de intervenção de políticas sociais, assim, começaram a surgir alguns programas voltados a esse contexto, a citar como exemplo: 1994/1996 Política Nacional do Idoso; 1999(Com revisão e fortalecimento em 2006) Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI). Mais tarde surgiram outros programas de apoio e estratégia, 25 como o Estatuto do Idoso em 2003, o qual visava assegurar direitos sociais dessa parcela populacional, e mais tarde o Plano de Ação sobre a Saúde dos Idosos e Envelhecimento Ativo e Saudável, divulgado pela OMS em 2009, o qual colocava como responsabilidade dos serviços de saúde a manutenção da funcionalidade do idoso, no mesmo ano, surgiu o Programa de Atenção Integral a Saúde do Idoso (PAISI), o qual adota como responsabilidades a promoção do envelhecimento ativo e saldável bem como a manutenção e reabilitação da capacidade funcional, abarcando sobretudo, a busca pela ampliação da qualidade de vida desse usuário do serviço de saúde. Realiza atividades como: - Visitas domiciliares; - Orientações voltadas a doenças relacionadas a idade como por exemplo Diabetes Mellitos (DM) e Hipertensão Arterial (HAS); - Fornecimento de medicações de uso contínuo; - Identificação de vulnerabilidade social; - Atendimento médico e de enfermagem; - Atividades de educação e saúde. Outros [...] Hiperdia: A HAS tem sido alvo de muita atenção no âmbito da saúde, não apenas no Brasil como no mundo, é atualmente considerada como um problema de saúde pública, em virtude do grande e indiscriminado acometimento populacional. Atribui-se o elevado índice de ocorrência dessa enfermidade não apenas ao envelhecimento populacional, mas também aos novos hábitos de vida inseridos na sociedade. O homem contemporâneo tem adotado cada vez mais medidas práticas que se encaixe em seu cotidiano “corrido”, tais como alimentos industrializados, embutidos, enlatados, pré- preparados ou até mesmo a realização de alimentações principais em restaurantes, distanciando-se cada vez mais da consciência do que tem ingerido ou mesmo dos resultados dessa ingestão. O sedentarismo também é um tema que tem contribuído significativamente para esse contexto de adoecimento. Atualmente essa doença tem sido evidenciada até mesmo em crianças jovens considerados na 26 melhor idade, fator esse também atribuído por muitos autores pela influência da mídia e indústria alimentícia. Figura 21: Influência da mídia nos diferentes contextos. Fonte: (CARVALHO, 2016). Vale destacar que o panorama acima citado, não resulta apenas em HAS, mas também impacta fortemente em outros problemas de saúde, como por exemplo a DM, a qual também já possui políticas sociais e de saúde voltadas para a mesma. Porém, nesse momento nos atentaremos ao tema proposto, que seria o HIPERDIA, o qual surge justamente como um dos programas de enfrentamento a HAS executado dentro da ESF. O mesmo visa prioritariamente o cadastramento e fornecimento de tratamento e acompanhamento médico, bem como oferta de medicações a pessoas com o diagnóstico da doença, no intuito não apenas de controle da doença como também de prevenção a agravos a ela relacionada. Dentro da ESF, são executados concomitantemente outros programas de atenção ao hipertenso, e diante do cenário global, também de prevenção e enfrentamento da hipertensão. As responsabilidades elegidas são de prevenção, diagnóstico precoce de casos, cadastramento e acompanhamento de casos. Atividades desenvolvidas dentro dessa vertente são: - Diagnostico clínico; - Alimentação de Sistemas de Informação; - Fornecimento de medicamentos aos usuários; - Vistas domiciliares; - Busca ativa; - Ações educativas para controle de situações de risco. Outros [...] Controle da Tuberculose (TB) e Eliminação da Hanseníase: Ambas doenças infectocontagiosas aqui mencionadas, são consideradas importante problema de saúde 27 pública, embora sejam problemas milenares e já com informações bem difundidas em meio social, ainda possuem incidência e prevalência significativas, aliadas sobretudo a impactos diversos gerados na sociedade, a primeira mata cerca de 6 milhões de pessoas anualmente no mundo, e a segunda, é considerada sobretudo uma das mais descapacitastes. Considerando a importância dos temas elencados o Ministério da Saúde (MS), interviu com a elaboração de políticas públicas voltadas a temáticas que identificam e priorizam a detecção de casos ocultos, bem como controle ou eliminação dessas. Algumas atividades desenvolvidas pela ESF adotando essa perspectiva são: - Identificação de sintomáticos respiratórios (TB) e dermatológicos (hanseníase); - Apanhamento ambulatorial e domiciliar; - Alimentação de sistemas de informação; - Tratamento específico; - Fornecimento de medicamentos (quando necessário, uso também, de tratamento assistidos); - Elaboração e aplicação de médicas profiláticas, como palestras, elaboração de materiais informativos, vacinação [...] Outros [...] Saúde do Homem: É evidenciado em vários estudos científicos a baixa adesão do homem em relação ao sistema de saúde de atenção primária. A maioria da população masculina tem adentrado o sistema de saúde já por meio da atenção especializada, o que tem aumentado o índice de morbimortalidade desse grupo. A percepção de que grande parte dos óbitos foram outrora causados por enfermidades passiveis de prevenção ao que refere-se a atenção primária a saúde, tem motivado a elaboração de políticas de saúde que consigam não apenas encorajar a busca do homem ao serviço de saúde, como também facilitar o seu acesso a ela. Figura 22: Um dos cartazes utilizados na divulgação do PAISH. Fonte: (COPYRIGHT, 2015). 28 Sabemos que em torno do “ser homem”, existe todo um arcabouço psicossocial que dificulta a adesão do mesmo ao sistema de ABS e é justamente partindo desse princípio que surgiu em 2.009 a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), o qual desenvolve atividades de: - Oferta de assistência médica e de enfermagem; - Flexibilidade em oferta do atendimento; - Estímulo ao uso de preservativo bem como de realização de exames de diagnóstico precoce como por exemplo, ao câncer de próstata; - Ampliação do acesso do homem a informação e a assistência em saúde. Outros [...] Saúde do Trabalhador: Figura 23: Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Fonte: (TAGOUT, 2017). As ações de trabalho podem gerar inúmeros tipos de acidentes com danos para a saúde do trabalhador, no entanto, o trabalhador na maioria das situações não conhece os riscos aos quais está exposto e tão pouco, conhece a forma como deve agir para prevenir tais situações ou mesmo tratar no caso de ocorrência destas. Nesse sentido, foi criado o conceito Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT), o qual constitui um componente do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde, que desenvolve suas atividades basicamente direcionadas para a promoção de saúde e redução de indicadores de morbimortalidade envolvendo a classe de trabalhadores e acidentes ocupacionais. Desde a década de 80, começaram a surgir diferentes programas voltados a saúde do trabalhador, tendo seu marco filosófico na história do SUS em 1986, durante a VIII Conferência Nacional de Saúde. Assim, o termo Saúde do Trabalhador, refere-se ao campo da ciência que dedica - se a estudar a relação existente entre o trabalho do homem e/ou mulher e o processo de saúde/doença. A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNST), dentro da ESF são desenvolvidas atividades como: 29 - Horários de atendimentos diferenciados, muitas vezes com ações noturnas, visando atender o público que trabalha em período diurno; - Encaminhamentoa serviços específicos, como por exemplo, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou Referência Técnica Municipal em Saúde do Trabalhador (RTMST); - Atividades voltadas a educação e saúde; Outros [...] Infelizmente, essa é uma área da ABS que ainda conta com muitas dificuldades para estabelecimento efetivo, ainda a muito o que se quer pensar e desenvolver. Saúde Bucal Atualmente já temos inserido dentro da formação da equipe de ESF, os profissionais de saúde bucal (cirurgião dentista e técnico em saúde bucal), e dentro dessa vertente assumem a responsabilidade de realizar cadastramento de usuários, planejamento, execução e acompanhamento das ações no âmbito da saúde bucal. Núcleo de Apoio a Saúde da Família – NASF Esse programa foi criado em 2008 pelo MS, na busca de auxiliar na consolidação da ESF e conta com uma equipe multiprofissional mais ampla (como: Assistentes Sociais, Farmacêuticos, Fisioterapeutas, Fonoaudiólogos e etc...) que atua em áreas específicas, como por exemplo populações indígenas e ribeirinhas. A união de atuação desses programas, permite assegurar a integralidade da assistência a saúde nos mais diferentes contextos, além de permitir a elaboração de estratégias mais especificas e eficientes com a inter atuação deles. 30 BIBLIOGRAFIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Ministro da Saúde. Governo Federal. Programa de Saúde da Família. Guia Prático do Programa de Saúde da Família. Brasil, 2000. ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. O trabalho do agente comunitário de saúde. Brasília, 2009. ______. Ministério da Saúde. Secretaria da Assistência à Saúde. Coordenação de Saúde da Comunidade. Saúde da Família: Uma Estratégia para a Reorientação do Modelo Assistencial. Brasília: Ministério da Saúde, 1997. ______. Ministério da Saúde. Secretaria da Assistência à Saúde. Programa de Agente Comunitário de Saúde (PACS). Brasília, 2001. ______. XXX Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Coordenação Saúde da Pessoa Idosa / COSAPIDiretrizes para o Cuidado das Pessoas Idosas no SUS: Proposta de Modelo de Atenção Integral. Brasil, 2014. ______. Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral À Saúde do Homem (Princípios e Diretrizes). Brasília, 2008. ______. Ministério da Saúde. Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). Brasil, 20--. ______. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Para entender a gestão do SUS / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília : CONASS, 2003. 248 p DALPIAZ, A. K.; STEDILE, N. L. R. V Jornada Internacional de Politicas Públicas. Estratégia Saúde da Família: Reflexão sobre Algumas de suas Premissas. Caxias do Sul, 2011. FERREIRA, V. S. C. et al. Processo de trabalho do Agente Comunitário de Saúde e a reestruturação produtiva. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, 2009. FIGUEIRAS, A. S.; SILVA, A. L. A. Agente Comunitário de Saúde: um novo ator no cenário da saúde do Brasil. Rev. Saúde Coletiva. Brasil, 2009-2010. FRIAS, J.; SILVA, C. A. A Saúde do Trabalhador no Maranhão: uma visão atual e proposta de atuação. [Mestrado] Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública; 1999. 135 p. SILVA, T. L. et al. Saúde do trabalhador na Atenção Primária: Percepções e Práticas de Equipes de Saúde da Família. Interface, Comunicação, Saúde e Educação. Brasil, 2013. Palavras do Docente Bom galerInha... [...] TermInamos por aquI a nossa dIscIplIna de ATENÇÃO BÁSICA E ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, espero ter contrIbuído para o crescimento e desenvolvimento Intelectual de cada um de vocês. Fico à dIsposIção. Atenciosamente. [...]VOCÊ É UM AGENTE DE MUDANÇAS [...]
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